21 resultados para Educação formal
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
Este estudo examina o modo como se encontram distribudos os recursos humanos e materiais, destinados ao ensino formal de 1o e 2o Graus, em amostras de escolas de cinco pases da Amrica do Sul (Argentina, Bolvia, Brasil, Paraguai e Peru). Mediante o emprego de uma metodologia quantitativa, a distribuio dos recursos estudada segundo a localizaao geogrfica, a dependncia administrativa, o nvel de ensino e a origem social da clientela das escolas. A anlise dos dados indica a existncia de flagrantes disparidades na dotao de recursos as escolas, cujas causas devem ser buscadas no sistema social mais amplo, e no apenas no contexto interno do sistema de ensino de cada pas.
Resumo:
Este trabalho - As imagens do povo e o espao vazio da arte - educação - o desenvolvimento de uma reflexos sobre a arte, suas condies de produo e o seu conteudo, na busca de subsdio para o desenvolvimento da educação artstica no contexto da Educação Formal. Esta refleo se fundamenta no pressuposto de que a arte no um momento separado da praxis humana, mas que se constitui num objeto de apropriao do real, que ao express-lo cria uma realidade humano-social e a ela se integra, estabelecendo uma rede de interaes. A metodologia empregada para as verificaes concernentes aos pressupostos tericos, situa-se no que se convencionou denominar "estudo de caso". Analisa-se a produo do artista plstico, Antnio Poteiro, ceramista e pintor, de origem popular, procurando nela instncias de crtica e renovao social. Do ponto de vista da apresentao, este estudo se constitui de quatro partes. Na primeira parte, introdutria, sao abordados aspectos tericos da arte em sua relao com a realidade social. Enfatiza-se o problema da fruio nas artes figurativas.A segunda dedicada vida do artista. Faz-se transcrio da histria de vida, segue-se um comentrio evidenciando aspectos da capacidade criadora do artista. A terceira dedicada a sua obra, pintura e escultura. Procede-se o deciframento de um conjunto de obras, a partir de um tema recorrente. Numa fase final, reunem-se as questes concernentes a produo do artista, para que venham contribuir para a educação, supondo-se que a arte ocupe nos processos educacionais, um espao que leve ao desenvolvimento da sensibilidade humana.
Resumo:
A concepo de educação que o artesanato em geral tem bastante ampla; entende-se por educação muito mais que a mera prtica da educação formal. Para o arteso torna-se extremamente claro que a interao entre as pessoas e os grupos so fatos educacionais que so orientados em benefcio de diversos objetivos, podendo ser a produo e o trabalho. A capacita artesanal tomada como uma expressa da educação. E uma totalidade que compreende objetivos, procdessos e dimenses que devem ser trabalhados no interior do setor e de acordo com as suas necessidades. A capacitao artesanal deve ser um instrumento que apoie toda e cada uma das dimenses e aspectos do progresso e desenvolvimento dos artesos e suas organizaes. Consequentemente, o componente educacional denominado capacitao, ser um elemnto de apoio e acompanhamento a todas e cada uma das tarefas e processos vinculados com o trabalho artesanal. As dimenses da capacitao artesanal tero que aspirar a uma integralidade tcnico-humanista na ao educativa; estas dimenses no podem limitar-se a aspectos tcnicos-operativos, financeiros, logsticos e adminisrativos, pelo contrrio, devem-se observar tambm aspectos de conscientizao e prtica participativa, alcanando com eles dimenses sociais e polticas dentro da prtica do trbalho artesanal. Estas dimenses tm como condio prvia a universalizao da escola bsica na perspectiva dos seus interesses, necessidades e lutas.
Resumo:
Este trabalho prope-se a pesquisa~ os critrios que impelem os legi~ ladores a determinar a adoo ou a supresso da lngua estrangeira nos currculos escolare~; identificar as ideologias que servem de suporte a estes critrios; analisar os objetivos da educação formal e determinar o grau de importncia do aprendizado da lngua estrangeira na consecuao destes objetivos. Considerando-se os valores que definiram ,os tipos de educação privil~ giados pela sociedade brasileira nas diferentes fases da sua evoluo, le vantou-se a seguinte hiptese: o ensino da lngua estrangeira tem sido vinculado ao modelo poltico-econmico em vigor. Sua adoo ou supresso articula-se com as ideologias que legitimam e sustentam a hegemonia das classes dominantes. Para comprovar esta hiptese, fez-se um levantamento histrico da edu cao no Brasil olonial, Imperial e Republicano e sua diviso em pero - dos. Procedeu~se' a uma caracterizao poltico~econmica e scio-cultural de cada perodo, identificando-se as ideologias dominantes e suas articulaes com a educação. Definiram-se os saberes dominantes superiores e i!!, feri ores , os critrios estabelecidos pelas classes hegemnicas para a transmisso dos mesmos e suas vinculaes com o aprendizado da lngua estrangeira. Tratou-se da omisso de educação, a partir da impostura do discurso dos detentores do poder decisrio, proclamando valores que nao correspondiam ao seu pensamento e sua ao reais; e do caminho percorrido do "humanismo" "tecnologia", no ensino das lnguas estrangeiras, do seu papel de divulgadoras de idias transmisso de ideologias. Procurou-se estabelecer de que modo a herana histrica plasmou nosso presente, no d~ IDnio da educação, desde o colonialismo at construo da identidade n~ cional. Identificaram-se razes que recomendam a diversidade de oferta e aprendizado de varias lnguas estrangeiras, como componentes, entre outras disciplinas consideradas "suprfluas", da formao do patrimnio intelectual e cultural de cada indivduo e da corrn.midade como um todo. Conclui-se denunciando os mecanismos adotados pelas classes hegeIDnicas para impedir o crescimento educacional do povo, a fim de que este no se torne uma ameaa a esta hegemonia. Como propostas de soluo,sero publicadas duas pesquisas j realizadas: problema quantidade de efetivos 2Lqualidade de ensino da lngua estrangeira e o domnio da lngua materna x a organizao do pensamento x as possibilidades de produo na lngua estrangeira.
Resumo:
A educação como categoria basilar modernidade das empresas uma das temticas mais debatidas na academia e no cotidiano organizacional. Os programas de educação corporativa so adotados pelas organizaes como sustentculo competitividade ao gerar maior valor aos ativos intangveis. Discutir, no entanto, se a concepo desses programas perpassa pelo sentido valorativo e conceitual daquilo que prope a educação formal um dos propsitos centrais desenvolvidos nessa pesquisa. Argumenta-se de que forma as foras contraditrias existentes nos programas de educação corporativa garantem, de um lado, maiores oportunidades de crescimento profissional e, de outro, inibem a competncia crtica e reflexiva na empresa MARCA S/A (nome fictcio). Essa relao dualista e permeada de variabilidade permitiu estud-lo a partir da razo dialtica. Tal vertente metodolgica possibilitou a construo sinttica e compreenso de seus fatores contributivos por meio da justaposio de tese e anttese que situam-se em condies opostas. Os resultados obtidos na pesquisa de campo foram classificados em trs categorias prprias ao mtodo escolhido: totalidade, sistema de contradio e negao da negao. Em sua anlise, optou-se por realizar uma analogia obra de Goethe, Fausto, para retratar a realidade vivida tanto pelo seu personagem principal como pelos empregados entrevistados: seu esforo confuso na busca por um ideal incognoscvel j que, ao ser encontrado, nunca o satisfaz. Dentro deste contexto essencialmente faustiano, compreende-se o sentido dialtico que os movimenta, acomete e surpreende a cada dia nas relaes com a empresa pesquisada: da mesma forma que ela os sufoca e limita utilizando-se dos programas de educação corporativa como instrumentos doutrinrios; ao mesmo tempo, assegura-lhes, por meio dos mesmos programas, segurana e melhores condies de vida. Dimenses que apresentam-se como contraponto a uma literatura epistemolgica funcionalista dominante e consideram um complexo multifacetado que, ao modelo do dramtico Fausto, sugerem provocaes muito alm do bem e do mal.
Resumo:
O objetivo deste trabalho entender, pela tica da educação, a divergncia da renda per capita e a convergncia dos anos de escolaridade entre os pases da frica Subsaariana e os pases europeus entre 1960 e 2010. Para tanto, o presente trabalho utiliza um ferramental de equilbrio geral, no qual existem dois setores na economia e consumidores homogneos que escolhem consumo, educação formal e educação infantil. De acordo com os resultados do trabalho, apesar da educação infantil para os pases subsaarianos ter evoludo entre 1960 e 2010 os pases subsaarianos em 2010 no alcanaram a educação infantil que os europeus tinham em 1960. Alm disso, a produtividade total dos fatores e a expectativa de vida foram fatores importantes para compreender esse aumento da distncia da renda per capita entre os pases subsaarianos e os europeus. Por fim, o principal resultado em termos de poltica educacional que polticas de incentivo educação infantil so mais eficazes em impactar a renda per capita do que polticas de incentivo educação formal.
Resumo:
Este artigo incorpora educação infantil a um modelo de equilbrio geral dinmico para estudar a reduo acelerada dos diferenciais educacionais entre pases da frica Subsaariana e pases europeus em um perodo - 1960 e 2010 em que as diferenas de renda per capita entre os dois grupos aumentaram. Nesta economia existem dois setores (o setor educacional e o setor de bens ) e consumidores homogneos que escolhem consumo, educação formal e educação infantil. O modelo calibrado para diversas economias e utilizado para medir, em equilbrio, educação infantil e custos educacionais. Mostramos que as distores educacionais caram no perodo e que pr-escola aumentou sensivelmente, embora os pases subsaarianos em 2010 no alcanassem a educação infantil que os europeus tinham em 1960. O principal resultado em termos de poltica educacional que polticas de incentivo educação infantil so mais eficazes em impactar a renda per capita do que polticas de incentivo educação formal, de forma que o desincentivo para a educação infantil dos pases subsaarianos ajuda a entender a parte da divergncia da renda entre os dois grupos de pases. Da mesma forma, produtividade total dos fatores e expectativa de vida explicam boa parte desta divergncia de renda.
Resumo:
O estudo das novas tecnologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes em Administrao no cotidiano da sala de aula uma das temticas mais debatidas na academia. Essas tecnologias so apreendidas e utilizadas por discentes e docentes incorporando-as, ou no, nas suas prticas educacionais. Sua descrio e compreenso so fundamentais para o desenvolvimento do campo organizacional. Descrever, no entanto, essas tecnologias utilizando as palavras do professor na conduo da sua classe um dos propsitos centrais desenvolvidos nessa pesquisa. Discutir, se as concepes pedaggicas dos cursos de Administrao perpassam pelo sentido valorativo e conceitual daquilo que prope a educação formal tornou-se evidente no decurso dissertativo. Problematizar o pensamento metafsico, a epistemologia dialtica e o paradigma funcionalista com a episteme de Michel Foucault foi um ponto de chegada: Arqueologia. Argumenta-se de que forma as foras contraditrias e paradoxais existentes na educação garantem, de um lado, maiores possibilidades de subjetividades com atitudes crticas e, de outro, inibem a abordagem crtica e reflexiva com pedagogias instrumentais e utilitaristas. Essa relao multifacetada e permeada de variabilidade levou-nos a estud-lo a partir da razo dialtica. Tal vertente metodolgica que possibilita a construo sinttica e compreenso de seus fatores contributivos por meio da justaposio de tese e anttese que situam-se em condies opostas. Entretanto, no h interpretao. Os resultados obtidos na pesquisa de campo foram classificados em trs categorias prprias ao mtodo escolhido: totalidade, sistema de contradio e negao da negao. Em sua anlise, optamos no explicar, mas sim, problematizar o paradigma dominante nos cursos de Administrao. Sugerindo a sempre renovada possibilidade de atitude crtica nas prticas cotidianas dos docentes entrevistados. Dentro deste contexto essencialmente paradoxal, compreendemos o sentido dialtico que os movimenta, acomete e surpreende a cada dia na sala de aula: da mesma forma que as prticas os limitam devido a conformao prpria da educação, com seus instrumentos doutrinrios; ao mesmo tempo, assegura-lhes, a possibilidade da construo ensino/aprendizagem com seus inditos viveis. Dimenses que apresentam-se como contraponto a uma literatura epistemolgica funcionalista dominante e consideram um complexo multifacetado que, ao modelo da episteme de Michel Foucault, sugerem provocaes muito alm do bem e do mal.
Resumo:
Este trabalho pretende mostrar que o setor educação inserido no "Projeto de Desenvolvimento Rural Integrado da Ibiapaba" (Cear) - que se constitui em um sub-projeto do POLONORDESTE - serve quase apenas para justificar a caE tao de recursos financeiros. A educação formal alI transmi tida pelo "aparelho e~. colar", assim o como os demais segmentos que compoem o social, como a safid~ as vrias modalidades de cultura, saneamento bsico, etc, sao pouco relevantes, no sendo considerados em si, mas enquanto meio para que o setor econmico cresa cada vez mais. A "educação" que a "filosofia" daquele projeto prJ:. vilegia aquela que inserida no seu conjunto como um todo, est voltada para a formao Ode novos hbitos de consumo e uma nova mentalidade onde o.capitalismo possa ter o seu res peIdo e conseqentemente se acumular. of; uma educação que visa urbanisar o homem, "moder nis-Io". Esta educação objetiva formar o homem no para o meio rural e sim para a cidade em coerncia com o capitali~ mo brasileiro onde o setor industrial-urbano tem sido o ele menta propulsor de seu desenvolvimento.
Resumo:
Atualmente o mundo do trabalho passa por profundas transformaes na sua base tcnica provocadas pela Terceira Revoluo Industrial. um perodo marcado pela crescente destruio de postos de trabalho e pela certeza de que profisses desaparecero, apesar de no se saber quais e em que setores e com que velocidade isso ocorrer Contraditoriamente, a flexibilidade das novas tecnologias vem exigindo flexibilidade educacional e elevao dos patamares da educação formal da populao. Historicamente, as tecnologias socialmente produzidas pelos homens, sob a forma material ou imaterial, tanto destruiu postos de trabalho, como prescindiu da escola para os imperativos da valorizao do capital. Isto o que podemos verificar nesse estudo, com a anlise da aplicao tecnolgica do saber socialmente produzido na "era dos micrbios". Saber determinado por essas relaes, determina novas prticas sanitrias e o deslocamento dos desinfectadores como categoria profissional, criando uma nova especialidade para uma recente categoria de trabalhadores: a das enfermeiras profissionais. Sob a gide do paradigma taylorista, "frmula moderna" encontrada pelo capital para objetivar a trabalho de base manual, este reduzido tarefa no processo de mecanizao do prprio homem. A partir dessas referncias histricas e do pressuposto de que a produo do conhecimento tem sua gnese nas relaes sociais do trabalho, nas relaes sociais de produo, destacamos o desafio de pensar a construo de uma nova baSe de qualificao dos trabalhadores, numa sociedade que ainda mantm o estigma de uma cultura escravocrata.Estas bases que tem no trabalho dos homens o seu norte, apontam na direo de uma fonnao ampla para os trabalhadores e no do reducionismo profissionalizante da teoria do Capital Humano.
Resumo:
As teorias de formao de equipes visam, em linhas gerais, melhorar os diferentes aspectos do funcionamento dos grupos de trabalho. Literaturas prvias mostram que a presena de relaes de confiana no ambiente organizacional est diretamente ligada a aumento de produtividade e eficincia. Sendo assim, o presente estudo busca analisar como o nvel de confiana interpessoal dentro das hierarquias organizacionais afetado pelas variveis idade e nvel educacional. Espera-se que o resultado desta pesquisa seja meio para a contnua instrumentalizao dos atores envolvidos, agregamdo conhecimento e contribuindo para aumentar o nvel de confiana intra-organizacional, aumentando por decorrncia a produtividade das equipes. Atravs de uma base de dados resultante de pesquisa previamente realizada por Marco Tulio Zanini por meio do questionrio desenvolvido por Nicole Gillespie chamado Behavioral Trust Inventory, utilizou-se do mtodo estatstico de regresso linear mltipla para anlise das relaes aqui estudadas. Os resultados revelam que idade fator relevante para definio de nvel de confiana quando tratamos de relao entre subordinado e superior, e do funcionrio em sua equipe de trabalho. Nesses casos, vimos que quanto maior a idade, maior o grau de confiana nas relaes estabelecidas. Com relao grau de educação formal, temos que este no significativo para definir nveis de confiana entre subordinados e superiores. No entanto,nas relaes intraorganizacionais entre parceiros de trabalho de mesmo nvel hierrquico e do funcionrio em sua equipe, os resultados mostram que quanto menor a escolaridade, maior o grau de confiana estabelecido.
Resumo:
A emerso do reconhecimento de oportunidade como uma matria relevante no processo empreendedor vem deslocando o sujeito e a unidade de anlise das pesquisas nessa rea temtica. Em especial, a literatura tem tentado responder ao questionamento de por que algumas pessoas reconhecem oportunidades empreendedoras enquanto outras no. A fim de encontrar uma resposta para essa pergunta, os estudos apresentam uma srie de caractersticas e interaes. Diante disso, o conhecimento prvio e as experincias passadas tm se configurado como um dos fatores fundamentais dentro do horizonte das variveis no psicolgicas. Basicamente, roga-se que o acmulo de conhecimento e vivncias favorece a criao de estruturas cognitivas que condicionam, de alguma forma, o escopo das oportunidades e a intensidade do seu processo de reconhecimento. Ademais, a literatura apresenta trs vertentes acerca da origem do conhecimento prvio: o conhecimento oriundo das atividades de especial interesse do empreendedor, como os hobbies; as experincias profissionais; e a educação formal do empreendedor. Assim sendo, este trabalho buscou entender o papel do conhecimento prvio, discriminado em suas trs dimenses, no reconhecimento de oportunidades. Especificamente, identificar como as atividades que fascinam o empreendedor, o seu histrico profissional e os estudos influenciam o escopo dos negcios e a intensidade do processo. Por meio de entrevistas em profundidade, com 10 empreendedores, chegou-se concluso de que aqueles que possuem uma limitada experincia profissional delegam maior relevncia no processo s atividades educacionais. Esses mesmos empreendedores possuem um escopo mais amplo e uma maior intensidade no reconhecimento de oportunidades. Por outro lado, os empreendedores com quadros mentais mais bem delimitados, resultado de vastas experincias profissionais, tendem a direcionar as oportunidades para a indstria de atuao e fazem brotar um menor nmero de potenciais negcios.
Resumo:
Resgate histrico do Movimento Organizado dos trabalhadores tcnico administrativos da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. O presente estudo tem como objetivo central, descrever, de que forma a ascenso da ao organizada dos funcionrios da UFRJ - traduzida, inicialmente, na figura da Associao - desencadeou na transformao de sua entidade representativa em Sindicato da categoria. Os sujeitos da pesquisa referem-se dirigentes sindicais, que tiveram uma insero significativa nesse processo. Os principais protagonistas dessa histria, relatam fatos marcantes, os quais, muitos deles, no se encontram registrados nos acervos da organizao estudada. A anlise de documentos que identificam essa histria, tambm foi utilizada como apoio ao estudo. A nfase do trabalho est voltada pesquisa descritiva e analtica. A pesquisa de campo ocorre no Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ, situado na llha do Fundo. A anlise do material emprico indica que o processo de transformao - de associativismo para sindicalismo - no se d na passagem formal, ocorrida em 93. Mas, a partir da dcada de 80, quando um grupo de servidores pertencentes Unidades diversas, com posturas ideolgicas e polticas semelhantes, se insere, gradativamente, no rgo. Passa a impetrar uma prtica poltico-reivindicatria, diferenciada das atuaes recreativa e assistencialista que permearam as gestes anteriores. Contudo, em relao descrio dessa histria, a pretenso no foi a de pontuar uma evoluo linear, mas a de tambm identificar questes que determinaram momentos de instabilidade, bem como de reavaliao, por parte dos sujeitos envolvidos. Constitui, portanto, um vlido instrumento para avaliao das prticas, objetivos, polticas e culturas que permearam a atuao desse movimento, elaborando questes que possam contribuir para a superao de eventuais equvocos ou entraves no momento presente.
Resumo:
A presente dissertao discute a participao cidad na gesto pblica, em trs reas do governo municipal de So Gonalo: sade , educação e a implantao do oramento participativo. So apresentados os fundamentos tericos para se tentar o fenmeno: a noo de participao, os limites da democracia representativa e as potencialidades de uma maior participao poltica na gesto local. Confrontam-se a teoria com os casos empricos e conclui-se que mais que uma participao na gesto o que se observa construo de formas de gesto desta participao. Ainda que haja algum nvel de interferncia de ao dos representantes da sociedade civil nas aes do governo local, e sempre h, esta crescentemente gerida pelo prprio governo.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo descrever e avaliar a competncia dos orientadores de aprendizagem do Centro de Estudos Supletivos do Instituto ce Educação do Rio de Janeiro (CES-IERJ)i compar~-la'com o modelo conceptual adota do para efeito de estudo e subsidiar programas de reciclagem e treinamento para educadores de adultos. A hiptese que norteou essa comparaao foi que a extenso de um possvel hiato entre a competncia verificada e o referido modelo poderiam estar comprometendo o desempenho dos orientadores de aprendizagem, cujas funes contm uma proposta libertadora em termos de educação de adolescentes e adultos. o mtodo adotado foi a auto-avaliao atravs da qual os orientadores de aprendizagem indicaram sua carencia em aspectos consi~erados relevantes para a competncia necessria ~ funo. Os resultados obtidos indicam expressiva insuficincia de fundamentao terica no que se refere aos conhe cimentes sobre educação permanente, educação de adultos, educação no-formal e que constituem a base filosfica e metodolgica dos centros de estudos supletivos. Alm disso, verficou-se que os problemas de ordem estrutural de educação brasileira tambm interferem de forma decisiva no funcionamento do CES-IERJ, impedindo-o de atender plenamente aos objetivos propostos por uma metodologia que pretende adequar a forma de ensino s reais necessidades e disponibilidades de adolescentes e adultos. Finalmente, indica-se a necessidade e a cia de mais ateno educação de adultos no Brasil, urge~ - atravs de maior reconhecimento de sua importncia, tanto pela sociedade civil quanto pelos diversos niveis da administrao pblica brasileira.