5 resultados para CANTARES DE GESTA

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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A Constituição da República, em seu artigo 215 determina que o Estado garanta a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, além de apoiar e incentivar a valorização e a difusão das manifestações culturais. Este trabalho tem como objetivo analisar como a festa oficial é utilizada para fins políticos-eleitoreiros. A pesquisa de campo contou com a observação não participante nas festas juninas de Mossoró, Patos, Campina Grande, Caruaru e São Luis. A partir dos resultados da fase de observação, a coleta dos dados primários ocorreu nos municípios de São Luis e Campina Grande, sem a intenção de comparação entre os respondentes. As informações obtidas com as entrevistas foram alvo de uma análise de conteúdo, momento em que se revelaram percepções, valores e novos elementos a serem analisados a partir da categorização das falas dos informantes. Sob a alegação do apoio e incentivo às manifestações, o governo vem consolidando um processo de apropriação da cultura tradicional e popular, criando nos atores e grupos culturais uma dependência que leva à sujeição. Como resultado, o governo passa a dominar a cena cultural classificando e comandando a reprodução das manifestações da cultura tradicional e popular, com favorecimentos e discriminações, na constante campanha que se desenrola de forma explícita, em discursos e na própria atuação dos atores políticos. O governo deve agir no campo cultural, de modo que permita o pleno exercício dos direitos culturais de todos, conforme mandamento constitucional. Entretanto, sua atuação como produtor cultural prescinde da participação social, e a festa oficial, mais do que atender às necessidades e demandas culturais, vem justificando uma intervenção indevida e direcionada a questões de interesse político, principalmente para vincular a imagem do governo à cultura, na qualidade de seu protetor. Essa comprovação ajuda a responder o problema formulado e confirma a tese de que a festa oficial é o meio de apropriação da cultura tradicional e popular para fins de uso político-eleitoreiro.

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Since some years, mobile technologies in healthcare (mHealth) stand for the transformational force to improve health issues in low- and middle-income countries (LMICs). Although several studies have identified the prevailing issue of inconsistent evidence and new evaluation frameworks have been proposed, few have explored the role of entrepreneurship to create disruptive change in a traditionally conservative sector. I argue that improving the effectiveness of mHealth entrepreneurs might increase the adoption of mHealth solutions. Thus, this study aims at proposing a managerial model for the analysis of mHealth solutions from the entrepreneurial perspective in the context of LMICs. I identified the Khoja–Durrani–Scott (KDS) framework as theoretical basis for the managerial model, due to its explicit focus on the context of LMICs. In the subsequent exploratory research I, first, used semi-structured interviews with five specialists in mHealth, local healthcare systems and investment to identify necessary adaptations to the model. The findings of the interviews proposed that especially the economic theme had to be clarified and an additional entrepreneurial theme was necessary. Additionally, an evaluation questionnaire was proposed. In the second phase, I applied the questionnaire to five start-ups, operating in Brazil and Tanzania, and conducted semi-structured interviews with the entrepreneurs to gain practical insights for the theoretical development. Three of five entrepreneurs perceived that the results correlated with the entrepreneurs' expectations of the strengths and weaknesses of the start-ups. Main shortcomings of the model related to the ambiguity of some questions. In addition to the findings for the model, the results of the scores were analyzed. The analysis suggested that across the participating mHealth start-ups the ‘behavioral and socio-technical’ outcomes were the strongest and the ‘policy’ outcomes were the weakest themes. The managerial model integrates several perspectives, structured around the entrepreneur. In order to validate the model, future research may link the development of a start-up with the evolution of the scores in longitudinal case studies or large-scale tests.

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As Parcerias Público-Privadas (PPP) de infraestrutura escolar são cada vez mais utilizadas no mundo, entretanto as avaliações de impacto desse modelo ainda são escassas. O presente estudo contribui para essa área do conhecimento ao avaliar o impacto da utilização de PPP tanto na construção como na operação das Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEIs) de Belo Horizonte (BH). A metodologia de pesquisa foi baseada na comparação de 46 UMEIs, sendo 27 unidades de PPP e 19 unidades construídas e operadas no modelo tradicional de contratação pública. Em relação ao impacto na construção, os principais resultados são que o tempo de obra das unidades de PPP foi 45% menor e que 79% das unidades tradicionais foram entregues fora do prazo contratado de 13 meses, enquanto que nenhuma PPP foi entregue acima deste prazo. Além disso, a PPP permitiu aumentar a escala na construção das UMEIs, superando as limitações do modelo tradicional. Dentre as principais evidências encontradas quanto ao impacto na operação, pode-se citar que os diretores de unidades de PPP afirmam ter 25% mais tempo para focar nas atividades pedagógicas, pois gastam menos tempo na gestão dos serviços não pedagógicos, e que o grau de satisfação com os serviços de manutenção das instalações físicas é substancialmente maior nessas unidades. Os resultados positivos para PPP só não apareceram em relação aos serviços de manutenção de TI. Uma limitação deste trabalho foi não conseguir realizar a comparação de custos das duas modalidades. O estudo pretende contribuir para o aprimoramento dos modelos regulatórios de PPPs em educação e para a discussão sobre o papel que pode ser desempenhado pelas PPPs na redução do déficit de infraestrutura escolar.

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Nessa tese, é buscado um maior entendimento sobre a importância das funções operacionais nas startups francesas. Uma grande flexibilidade das tarefas a ser coberta e uma gestão horizontal caracterizam as startups. Desse jeito, não é muito comum para as empresas recentemente criadas como as startups ter uma politica clara de recursos humanos. Na verdade, cada participante na start-up pode ser levado a pensar de forma diferente em termos de vendas desenvolvimento de negócios, comercialização, marketing, tecnologia ou desenvolvimento de produto. Essa tese não vai explorar cada uma dessas tarefas. Mas vai procurar para identifcar a percepção sobre a alocação ótima de recursos para cada função chave da nova empresa. Qualquer seja o setor de mercado em consideração ou o estágio de amadurecimento da startup, funções chaves que são percebidas como sendo a base para start-ups bem sucedidas são pesquisa & desenvolvimento e comercialização. Funções de liderança não são tão importantes. Somente a startup focada na tecnologia tem uma "função de chefe executivo" com maior importância do que as startups médias. Além disso, empreendedores em série, bem sucedidos ou não, focam predominantemente aspectos relacionados ao marketing e à captação de recursos em detrimento de aspectos ligados à gestão do negócio. No final, os empresários, muitas vezes tem um preconceito ao respeito da sua formação acadêmica porque ele sobrestimam funções que eles pensam poder fazer em comparação das funções que eles são capazes de fazer. Nessa tese, intent-se demonstrar a relação entre as funções ocupadas por um sócio e as ações que ele possui na startup. Essa relação depende do número de sócios (conhecido como acionistas), o tipo de sócios (acionistas principais ou acionistas segundarias) e o impacto na administração corporativa a respeito da distribuição do capital próprio.

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A crescente expectativa dos vários stakeholders, bem como as diferentes partes interessadas nas áreas de atuação de várias empresas, recentemente tem levado diversas corporações a se envolverem em iniciativas que visam o desenvolvimento social e a erradicação da pobreza. Porém, apesar das inúmeras tentativas, resultados convincentes ainda não foram produzidos, mantendo a separação entre os indivíduos que vivem na base da pirâmide económica e aqueles pertencentes às camadas mais elevadas quase inalterada. Consequentemente alguns estudiosos criticaram a falta de contextualização das práticas de gestão existentes, atribuindo o mesmo à forte influência das ideologias ocidentais, que impedem que as iniciativas sociais se adaptem às necessidades dos diferentes contextos geopolíticos. Por meio da análise de um conjunto de iniciativas sociais da Coca-Cola Brasil ("Projetos Coletivo") implementadas em várias comunidades brasileiras, o presente estudo mostra como Coca-Cola Brasil tentou produzir, em colaboração com os ONG locais, um tipo de "tecnologia social" universal, que poderia ser facilmente adaptada a diferentes contextos, acelerando o processo de implementação das iniciativas sociais e ampliando o seu impacto.