3 resultados para Altitudinal gradiente

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Esta dissertação enfoca as implicações práticas da trajetória de acumulação de competências tecnológicas para o aprimoramento de indicadores de performance operacional. Esse relacionamento é examinado na Gradiente Eletrônica S/A durante período de 1970 a 2000. Baseada em um estudo de caso individual, esta dissertação fundamenta-se em evidências empíricas, qualitativas e quantitativas, coletadas por meio de entrevistas, observação direta e documentos internos da empresa em estudo. O exame da acumulação de competências tecnológicas é feito através de uma estrutura descritiva existente na literatura, porém adaptada especificamente para a indústria de eletroeletrônicos de consumo. O exame do aprimoramento de performance é baseado num conjunto de indicadores operacionais, típicos da indústria de eletroeletrônicos. A aplicação de estruturas descritivas, para examinar as implicações da acumulação de competências tecnológicas sobre o aprimoramento de performance operacional, em empresas de eletro-eletrônicos, ainda é escassa, principalmente no nível intra firma e em economias de industrialização recente, como no Brasil. Em termos de evidência empírica, a dissertação mostra que a acumulação de competências tecnológicas evoluiu de maneira irregular, lenta, não linear e, alguns níveis, foram acumulados de forma incompleta. As evidências sugerem, ainda, que a acumulação de competências tecnológicas influenciou positivamente o aprimoramento de onze indicadores de desempenho. Contudo, os níveis desenvolvidos não foram suficientes para aprimorar, ou mesmo sustentar, outros dois indicadores de performance. Alinhando-se a recentes estudos na literatura de empresas de economias emergentes (ex.: Figueiredo, 2001), as evidências desta dissertação sugerem que a maneira e a velocidade com que a empresa acumula suas competências tecnológicas, joga um papel chave no aprimoramento de seus indicadores de performance técnica. Por conseguinte, isto pode gerar beneficios para a performance financeira, como por exemplo, a margem operacional líquida. Não obstante, a experiência da Gradiente sugere que, outros fatores, internos e externos à empresa, podem obscurecer ou mesmo minar as contribuições da acumulação de competências tecnológicas.

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Em quais das reestruturações pelas quais passou o seu grupo, houve troca da alta direção de suas principais empresas? Foram utilizadas pessoas da própria organização ou contratados executivos de fora? Qual a opinião da atual direção considerando a eficiência e a eficácia organizacional num ou noutro caso?

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Este estudo visa contribuir para um maior entendimento de um fenômeno atual que atinge a indústria de aparelhos celulares. Ao que se percebe, as forças que regem a indústria têm se modificado nos últimos anos, favorecendo estruturas desverticalizadas. Tal fenômeno pode vir a mudar toda cadeia de valor num futuro próximo, favorecendo a entrada de novas empresas, ao mesmo tempo que criando desafios aos tradicionais participantes desse mercado. O trabalho procura identificar as relações causais entre verticalização e competitividade para a indústria de aparelhos celulares no Brasil. Para tanto, foram analisados dois casos contrastantes: o de modelo tradicional (Motorola); e outro de modelo inovador em sua concepção da cadeia de valor (Gradiente). Através do estabelecimento de pressupostos teóricos, foi adotada a técnica de adequação ao padrão de variáveis dependentes. A coleta de dados foi extensa, incluindo entrevistas com representantes-chave da indústria, questionários estruturados, análise de documentos e observação participante. Em função da análise das variáveis externas, criaram-se os fundamentos para se perceber como as forças podem favorecer, ou não, a verticalização. Tal análise foi feita utilizando-se as teorias de amadurecimento da indústria, verticalização e cinco forças da indústria. Em seguida, foi feito um mapeamento da cadeia de valor do setor no Brasil, utilizando os conceitos de cadeia de valor, para se definir o modelo de negócio de cada um dos casos analisados. Por fim, foram analisadas as estratégias de cada um dos modelos de negócio para se perceber qual das estratégias seria mais adequada ao momento que a indústria vive, bem como das restrições criadas pela indústria no momento, no mercado brasileiro. Nesse ponto, foram utilizadas como referência as teorias de estratégias genéricas, RBV, cadeia de fornecedores, disruptura e objetivos de desempenho em operações. O setor passa por mudanças significativas que podem alterar completamente as regras anteriormente estabelecidas. Algumas das evidências encontradas foram o amadurecimento do mercado que se aproxima, a difusão de tecnologia proprietária, a modularização das arquiteturas de produto, a baixa especificidade dos ativos, a possibilidade de compra de escala de terceiros, a diminuição dos custos de coordenação - promovida pela massificação dos meios de comunicação modernos -, surgimento de players de nicho, comoditização de uma grande parte dos segmentos de mercado, barreiras de entrada baixas para novos competidores e poderosos compradores que têm interesse no fomento de novos fornecedores.