157 resultados para Capacidade geral de combinação


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Uma ferramenta importante na avaliao de polticas econmicas a estimao do efeito mdio de um programa ou tratamento sobre uma varivel de interesse. Em geral, a atribuio do tratamento aos potenciais participantes no aleatria, o que pode causar vis de seleo quando desconsiderada. Uma maneira de resolver esse problema supor que o econometrista observa um conjunto de caractersticas determinantes, a menos de um componente estritamente aleatrio, da participao. Sob esta hiptese, existem na literatura estimadores semiparamtricos do efeito mdio do tratamento que so consistentes e capazes de atingir, assintoticamente, o limite de e cincia semiparamtrico. Entretanto, nas amostras freqentemente disponveis, o desempenho desses mtodos nem sempre satisfatrio. O objetivo deste trabalho estudar como a combinação das duas estratgias pode produzir estimadores com melhores propriedades em amostras pequenas. Para isto, consideramos duas formas de integrar essas abordagens, tendo como referencial terico a literatura de estimao duplamente robusta desenvolvida por James Robins e co-autores. Analisamos suas propriedades e discutimos por que podem superar o uso isolado de cada uma das tcnicas que os compem. Finalmente, comparamos, num exerccio de Monte Carlo, o desempenho desses estimadores com os de imputao e reponderao. Os resultados mostram que a combinação de estratgias pode reduzir o vis e a varincia, mas isso depende da forma como implementada. Conclumos que a escolha dos parmetros de suavizao decisiva para o desempenho da estimao em amostras de tamanho moderado.

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O Brasil possui excelentes condies para o desenvolvimento da agroenergia. Programas como o do etanol atraem a ateno do mundo por apresentar uma alternativa econmica e ecolgica substituio dos combustveis fsseis. Novas tecnologias de produo de biocombustveis comeam a se mostrar viveis e a produo de etanol de segunda gerao, a partir da utilizao do bagao de cana-de-acar, surge como um uma importante opo na matriz energtica do pas. Tambm a gerao de energia eltrica a partir do bagao uma realidade em usinas de lcool e acar, tendo ainda grande possibilidade de expanso no setor sucroenergtico. Com isso, h duas importantes tecnologias economicamente viveis e com capacidade de crescimento que necessitaro do mesmo insumo para suas continuidades. Porm, ainda no se sabe se haver bagao suficiente para atender ao crescimento de ambas ou se elas iro concorrer pela biomassa no futuro e, neste caso, como se dar tal concorrncia. Nos ltimos anos foram desenvolvidos diversos trabalhos que investigaram aspectos relacionados aos biocombustveis de primeira e de segunda gerao, ao etanol de milho, aos mercados internacionais desses produtos, aos potenciais dos coprodutos dos biocombustveis, entre outros. Contudo, no foram consideradas em nenhum deles a tecnologia do etanol de segunda gerao e a produo de energia eltrica ao mesmo tempo, ambos a partir do bagao da cana-de-acar. O presente trabalho investiga a competio entre o etanol de segunda gerao e a produo de bioeletricidade (cogerao) pelo recurso comum s duas tecnologias no Brasil, que o bagao da cana-de-acar. Para tal, utiliza-se um modelo computvel de equilbrio geral, conhecido como Emissions Prediction and Policy Analysis - EPPA, capaz de projetar cenrios de crescimento da economia brasileira e mundial, considerando a produo, consumo e comrcio internacional dos diferentes setores econmicos, em particular, nos setores agropecurios e energticos. Na modelagem, so introduzidas variveis agroindustriais dos setores de bioenergia da cana-de-acar, tais como a cogerao das usinas utilizando como fonte de energia o bagao e a tecnologia de produo do etanol de segunda gerao. Considera-se ainda a possvel evoluo da demanda de etanol nos mercados mundiais, e os mandatos de utilizao de biocombustveis.Os resultados indicam que haver considervel competio entre as duas tecnologias pelo uso do bagao, com predomnio do uso desse recurso, antes abundante, para o uso de combustveis lquidos. Quanto mais eficiente se tornar a produo do etanol de segunda gerao, maior a competio pelo recurso e menor o volume de bagao disponvel para a cogerao, podendo haver a falta do insumo para a produo de energia eltrica em um cenrio mais favorvel nova tecnologia. O desenvolvimento do etanol de segunda gerao permite uma maior disponibilidade de terras para outros usos, uma vez que a maior produtividade dessa tecnologia, bem como os ganhos de produtividade da primeira gerao, permite suprir a demanda pelo produto com menor necessidade de rea agricultvel. O etanol de segunda gerao no contribui para incrementar significativamente a demanda brasileira pelo produto, porm, uma liberalizao no comrcio internacional traria elevado aumento na produo tanto do etanol de primeira gerao quanto do etanol de segunda gerao, gerando maior necessidade de reas de cultivo para este fim e com crescimento tambm da gerao de energia eltrica pela cogerao, por conta da maior disponibilidade de bagao.

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A finalidade especfica da dissertao a de rever a teoria normativa de Administrao Financeira, no que diz respeito a combinaes de empresas, em face da sistemtica proposta pela COFIE. Como se sabe, esta sistematica situa aquele problema como algo que merea ou no a concesso de favores fiscais e creditcios tendo em vista o interesse econmico nacional. Assim, em termos gerais, o problema que se coloca o de avaliar se, efetivamente, a operao de combinação o meio melhor de satisfazer quele interesse, deixando-se de lado a realizao direta de investimentos.

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O trabalho dimensiona a concentrao da produo tanto a destinada ao autoconsumo quanto a vendida, do ponto de vista dos estabelecimentos. Verificou-se que 423.689 estabelecimentos (8,19% dos 5.175.489 estabelecimentos reportados pelo Censo Agropecurio de 2006) foram responsveis por 84,89% da produo declarada. Cada estabelecimento desse estrato produziu por ms, em mdia, R$ 24.012,55 equivalentes a 80,04 salrios mnimos. Desses, apenas 22.188 (0,43%) estabelecimentos produziram 51,34% do valor da produo. Em seguida, esto os 975.974 estabelecimentos da classe [7.200,00, 36.000,00), em R$/ano, que correspondem a 18,86% do nmero total de estabelecimentos e geraram 11,08% do valor da produo declarada. Os estabelecimentos desse estrato geraram por ms, em mdia, R$ 1.360,38, ou seja, 4,53 salrios mnimos. Finalmente, seguem-se os estabelecimentos da classe [0, 7.200,00), em nmero de 3.775.826 (72,96% do total). Geraram valor de produo correspondente a 4,04% do total, sendo R$ 128,13, em mdia, por estabelecimento/ms, ou 0,43 salrio mnimo (de 2006). Portanto, estamos diante de grande concentrao da produo e, ressalte-se, no estamos falando de concentrao de renda, e nem fazendo comparaes com outros setores da economia, a qual, para ser estabelecida, exigiria conhecimento da renda lquida. O primeiro grupo de estabelecimentos pode ser atendido por polticas de alcance geral, que em geral se somam s tendncias predominantes no mercado, e tem condies de resolver o seu problema de renda dentro da agricultura comercial na qual j se insere. O mesmo se d com o segundo grupo, desde que bem assistido por polticas especficas. J a soluo agrcola para a pobreza do terceiro grupo bem mais complexa e desafiadora da capacidade dos governantes e dirigentes pblicos de conceber e implementar polticas consistentes com a extenso e a profundidade do desafio. Engloba 11,3 milhes de pessoas (admitindo a mdia de trs por estabelecimento), fortes candidatas a optarem pelo endereo urbano, visto terem plena conscincia do custo de oportunidade da opo de vida rural comparada da urbana. Em princpio, nada h, filosoficamente, que recomende evitar tal migrao, dado que a est em jogo o direito de ir e vir, um dos mais fundamentais na sociedade contempornea. Contudo, torna-se recomendvel examinar alternativas de polticas capazes de tornar a opo de residncia no campo mais atrativa s famlias do que a urbana, oferecendo-lhes perspectivas de progresso pessoal. Para tanto, necessria forte dose de poltica assistencialista. No Nordeste, residem 47,09% de toda a populao rural. De acordo com o Censo Agropecurio 2006, conforme dados fornecidos pelo IBGE, 47,42% de todos os estabelecimentos esto l. A produo por estabelecimento, naquele ano, correspondeu a R$ 11.578,44 contra R$ 27.789,50 para o Brasil. V-se ento que reside no Nordeste grande parte do desafio da pobreza rural brasileira, e l que se deve concentrar a maior parte das polticas assistencialistas.

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Os caros ectoparasitas Varroa destructor, que parasitam as abelhas tornaram-se um problema global. Embora seja pouco provvel que estes caros, por si s, provoquem a mortalidade das colmeias, eles desempenham um importante papel como vetor de muitas doenas virais. E estas doenas so identificados como algumas das mais importantes razes para a Desordem do Colapso das Colnias. Os efeitos da infestao do V.destructor so distintas em diferentes partes do mundo. Maiores mortalidades de colnias tm sido relatadas em colnias de abelhas europias (AE) em pases da Europa, sia e Amrica do Norte. No entanto, este caro est presente no Brasil j por muitos anos e no existem relatos de perdas em colnias das abelhas africanizadas (AA). Estudos realizados no Mxico mostraram que alguns comportamentos de resistncia ao caro Varroa - especialmente o grooming e o comportamento higinico - so diferentes em cada uma das subespcie. Poderiam ento esses mecanismos explicar por que as abelhas africanizadas so menos suscetveis Desordem do Colapso das Colnias? A fim de responder a esta pergunta, propomos um modelo matemtico baseado em equaes diferenciais, com o objetivo de analisar o papel desses mecanismos de resistncia na sade geral da colnia e na capacidade da colnia para enfrentar desafios ambientais.

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Traduo do 1. e 2. captulos do livro Introduccion a la administracion publica

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A coleta e o armazenamento de dados em larga escala, combinados capacidade de processamento de dados que no necessariamente tenham relao entre si de forma a gerar novos dados e informaes, uma tecnologia amplamente usada na atualidade, conhecida de forma geral como Big Data. Ao mesmo tempo em que possibilita a criao de novos produtos e servios inovadores, os quais atendem a demandas e solucionam problemas de diversos setores da sociedade, o Big Data levanta uma srie de questionamentos relacionados aos direitos privacidade e proteo dos dados pessoais. Esse artigo visa proporcionar um debate sobre o alcance da atual proteo jurdica aos direitos privacidade e aos dados pessoais nesse contexto, e consequentemente fomentar novos estudos sobre a compatibilizao dos mesmos com a liberdade de inovao. Para tanto, abordar, em um primeiro momento, pontos positivos e negativos do Big Data, identificando como o mesmo afeta a sociedade e a economia de forma ampla, incluindo, mas no se limitando, a questes de consumo, sade, organizao social, administrao governamental, etc. Em seguida, sero identificados os efeitos dessa tecnologia sobre os direitos privacidade e proteo dos dados pessoais, tendo em vista que o Big Data gera grandes mudanas no que diz respeito ao armazenamento e tratamento de dados. Por fim, ser feito um mapeamento do atual quadro regulatrio brasileiro de proteo a tais direitos, observando se o mesmo realmente responde aos desafios atuais de compatibilizao entre inovao e privacidade.

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A utilizao de modelos de equilbrio geral computvel, nos ltimos anos, tem sido um dos principais instrumentos utilizado por economistas para melhor entender as consequncias macroeconmicas da privatizao dos sistemas de seguridade social. Algumas aplicaes j tm sido realizadas para a economia americana, chilena e colombiana. A natureza desses modelos tratada em regimes de repartio ou sistemas de capitalizao. O objetivo deste artigo verificar, atravs da aplicao de um modelo de equilbrio geral com 55 geraes superpostas, as conseqncias macroeconmicas e sobre o bem-estar social da privatizao da seguridade social no Brasil, considerando diversos nveis de capitalizao. Os resultados nos indicam que, de forma geral, a transio para sistemas mais capitalizados Parelo-Superior. Outro resultado encontrado o de que dependendo da forma que se fmancie a transio ou do grau de capitalizao considerado pode no existir equilbrio nesta economia.

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O estudo da capacidade fiscal dos municpios indispensvel para urna avaliao de polticas pblicas e resolues de problemas fiscais dos municpios, dado que, por exemplo, no Rio Grande do Sul, 2/3 deles esto com dficit oramentrio. proposto um modelo de arrecadao dos municpios gachos, usando um modelo estrutural, para os anos de 1990-1994. Destacamos como caractersticas bsicas do modelo a medio de um indice de esforo fiscal e a considerao do papel das transferncias intergovernarnentais (FPM em particular) no esforo fiscal. Identificamos que muitos municpios gachos podem melhorar sua arrecadao de IPTU, inclusive municpios grandes, e que as transferncias, em mdia, no podem ser responsabilizados pelo baixo esforo fiscal destes municpios, ao contrrio da opinio de vrios autores.