165 resultados para Brasil História Domínio Holandês, 1624-1654


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O desenvolvimento da história oral na Alemanha pouco conhecido entre ns, principalmente em razo da barreira lingustica. Em outubro de 1995, a vinda do professor Lutz Niethammer, da Universidade de Jena, para o encontro tica e História Oral, realizado na PUC de So Paulo e no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio, constituiu um passo no sentido da diminuio desse hiato. O presente trabalho pretende caminhar na mesma direo, dando conta de algumas experincias no campo da história oral na Alemanha e discutindo questes-chaves na constituio desse campo, como o estatuto da fonte oral, a noo de história democrtica e a idia da elaborao do passado. Sero discutidas basicamente trs experincias no campo da história oral: a do projeto Lusir, que constituiu um conjunto de entrevistas com trabalhadores do vale do Ruhr e do qual o professor Niethammer participou; as de Gabriele Rosenthal, sobre as geraes que tiveram diferentes tipos de participao na Segunda Guerra Mundial, e o estudo de Hans J. Schrder sobre entrevistas com soldados que participaram da Segunda Guerra. As trs experincias foram desenvolvidas predominantemente em trs disciplinas das cincias humanas respectivamente a história, a sociologia e a literatura, permitindo uma reflexo sobre as diferenas de aplicao da história oral em cada uma delas. As experincias de trabalho com a história oral na Alemanha, bem como as questes-chaves que delas sobressaem, levaro identificao de semelhanas e diferenas com relao ao desenvolvimento da história oral no Brasil provavelmente mais semelhanas do que diferenas, permitindo estabelecer diretrizes importantes na definio do prprio campo da história oral.

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O presente trabalho tem por finalidade examinar essa questo luz das entrevistas com lideranas do movimento negro no Brasil realizadas no contexto do projeto História do movimento negro no Brasil: constituio de acervo de entrevistas de história oral, desenvolvido a partir de setembro de 2003 pelo Centro de Pesquisa e Documentao de História Contempornea do Brasil (CPDOC) da Fundao Getulio Vargas, com apoio do South-South Exchange Programme for Research on the History of Development (Sephis), sediado na Holanda, e do Programa de Apoio aos Ncleos de Excelncia (Pronex) do Ministrio da Cincia e Tecnologia. O acervo constitudo conta atualmente com 70 horas de entrevistas gravadas com 25 lideranas de diferentes estados do pas, as quais sero objeto da anlise. O objetivo verificar, luz das entrevistas gravadas at o momento, como se constituiu o que hoje se chama o movimento negro contemporneo, quais foram suas estratgias e suas formas de atuao, na dcada de 1970 e no comeo dos anos 80. Que influncias e acontecimentos so considerados, hoje, decisivos pelas lideranas? Para isso, estaremos nos voltando principalmente para a anlise das entrevistas daqueles(as) que tiveram atuao nesse perodo inicial poderamos dizer, daqueles(as) que fundaram propriamente o movimento negro contemporneo. Como nossa pesquisa est em andamento, o resultado desta anlise preliminar, principalmente porque ainda no conseguimos ouvir todas as lideranas que atuavam na virada dos anos 70 e 80, no Brasil. Apesar dessas limitaes, o escopo que serve de base para o presente texto bastante representativo, pois inclui pessoas de diferentes regies, como Rio de Janeiro, So Paulo, Maranho e Sergipe, por exemplo.

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O Centro de Pesquisa e Documentao de História Contempornea do Brasil (CPDOC) da Fundao Getulio Vargas foi criado em 1973 e tem como principais atividades a pesquisa histrica e a constituio, preservao e divulgao de um expressivo patrimnio de arquivos pessoais e de depoimentos orais de pessoas que atuaram na história brasileira posterior a 1930.

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Este texto tem como objetivo bsico realizar o arriscado exerccio de pensar como, no Brasil das ltimas dcadas, desenvolveram-se o que se ir chamar de "estudos polticos". Tal designao, passvel de muitas crticas e desconfianas, reveladora da grande dificuldade em delinear o campo dos trabalhos cobertos pela reflexo, uma vez que trata-se, fundamentalmente, de situar as questes e relaes, ao mesmo tempo competitivas e complementares, de uma produo que, tendo como objeto "temas polticos", pode assumir contornos terico-metodolgicos mais prximos ou distantes da história, da cincia poltica ou, tambm, de outras cincias sociais.

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Ao longo da história da humanidade, vrios esforos foram feitos na tentativa de prever o futuro. Isto ocorreu como uma forma de antever possveis situaes e tambm de estabelecer mudanas de objetivos devido s alternativas apresentadas. Inmeros questionamentos surgiram diante deste processo e inegavelmente estavam centrados no quesito incerteza dos eventos. E exatamente neste contexto que surge a tcnica prospectiva, que tem o propsito de analisar as incertezas e refletir sobre as suas alternativas de ao no presente e trata de aprimorar o entendimento de como o futuro pode acontecer. As opes de futuro se materializam atravs da sua descrio ordenada e consistente, ou seja, atravs de um cenrio que a delimitao de uma situao futura e da seqncia dos acontecimentos que permitem passar da situao de origem a essa situao futura. Assim, o objetivo desse trabalho realizar um estudo prospectivo e longo prazo sobre a demanda de aos planos no Brasil, tendo em vista a importncia da indstria siderrgica brasileira e s incertezas a ela relacionadas e utiliza a anlise prospectiva na elaborao de cenrios passveis de ocorrncia. Portanto, trata, inicialmente, de aspectos conceituais da viso prospectiva e sua evoluo histrica, abordando e focalizando a tcnica proposta por Michel Godet, porm utilizando o mtodo PROSPEX de Eduardo Marques para a elaborao de cenrios da demanda de aos planos no Brasil. Diante disso, foram identificados dois cenrios qualitativos contrastantes e posteriormente submetidos a um modelo macroeconmico de projeo, o Projetar_e, que, devidamente calibrado, indicou quantitativamente o nvel de diversas variveis econmicas e o desempenho futuro do Produto Interno Bruto (PIB). Como resultado, conclumos que h uma forte relao de causalidade entre o PIB e o consumo de aos planos e identificamos uma equao de regresso linear que permite a projeo da referida demanda. As concluses ainda demonstram que os resultados dos cenrios quantitativos identificados neste trabalho apresentam diferenas significativas em relao s estimativas efetuadas pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), cabendo, portanto uma reflexo sobre a plausibilidade da utilizao de cenrios de carter projetivos para estudos de longo vii prazo, baseados em dados histricos que simplesmente extrapolam para o futuro a imagem do passado. Finalmente, recomendamos pesquisas adicionais para a formalizao da integrao de mtodos qualitativos com mtodos quantitativos de elaborao de cenrios e a utilizao de estudos prospectivos nas empresas participantes da cadeia de valor que utilizam o ao plano como matria-prima essencial nos seus processos produtivos.

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Os comportamentos polticos representam um domínio singular das relaes interpessoais no ambiente de trabalho, sendo considerado um fenmeno complexo, persuasivo e por vezes ambguo. Embora sejam vrias as condies individuais e situacionais responsveis pela sua existncia, todas elas estimulam e fornecem resultados favorveis tanto para os indivduos quanto para grupos dentro da organizao. Apesar dos resultados serem favorveis para alguns, a percepo de poltica na empresa parece ter um efeito negativo e, assim, desmotivador sobre as pessoas. Nesta pesquisa, abordamos o comportamento poltico a partir de seus fundamentos conceituais o poder e a influncia e mltiplos antecedentes, centrando o estudo nas suas diversas implicaes. Em concreto, o objetivo compreender como algumas atitudes e comportamentos individuais como comprometimento, satisfao, desempenho, negligncia e intenes de sada so influenciados pelos comportamentos polticos percebidos na organizao e quais os impactos para os envolvidos. Teoricamente, discute-se o conceito de Comportamento poltico, apresentando suas caractersticas fundamentais, causas e conseqncias. A seguir, com base no modelo terico para estudo da poltica proposto por Ferris et al (1996), as hipteses de pesquisa foram formuladas. Para testar a validade emprica, trs estudos de campo foram realizados 2 quantitativos e 1 qualitativo totalizando 461 funcionrios de empresas no Brasil, predominantemente de regies metropolitanas. Os resultados quantitativos revelam que, de uma maneira geral, o comportamento poltico impacta negativamente no comprometimento, satisfao e desempenho. Ainda, que influencia diretamente as intenes de sada e comportamentos negligentes. Os resultados tambm revelam que tais respostas possuem variaes significativas quando analisados por perfil pessoal e profissional, investigado e validado pela dimenso qualitativa da pesquisa. Por fim, implicaes tericas e prticas dos resultados obtidos so explicitadas, alm de sugestes de aes focais para a evoluo da gesto empresarial.

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O carvo vegetal tem um papel de destaque entre as biomassas consumidas no Brasil. Seu uso em larga escala na indstria siderrgica para a produo de ferro gusa fez do pas um dos maiores produtores e consumidores mundiais de carvo vegetal. A matria-prima abundante, bem como a falta de preocupao com fatores ambientais e sociais, permitiu no passado que se atentasse apenas ao fator econmico; e a tecnologia de produo deste combustvel/insumo se desenvolveu muito pouco ao longo de quase toda a sua história no Brasil at os anos mais recentes. Nas duas ltimas dcadas, quando se intensificou a preocupao social e ambiental e esses fatores ganharam relevncia na anlise da viabilidade de projetos tanto a serem implantados, quanto j existentes, a produo de carvo vegetal passou a ser identificada como extremamente rudimentar e impactante ao meio ambiente e sociedade onde se localiza. Neste trabalho buscou-se analisar a viabilidade econmica de quatro sistemas de produo de carvo existentes no Brasil. O sistema mais rudimentar, comumente chamado de rabo quente, um sistema ainda de alvenaria, com um pouco mais desenvolvimento tecnolgico conhecido como forno retangular, e dois sistemas que utilizam fornos metlicos para buscar menor tempo do processo de carbonizao (devido ao mais rpido resfriamento do sistema) e que tm, ambos, uma preocupao ambiental maior e buscam emitir menos poluentes e oferecer uma condio de trabalho mais adequada, refletindo tambm positivamente sob o aspecto scio-ambiental. Percebe-se que em termos de implantao, obviamente, os sistemas que envolvem um pouco mais de tecnologia so bem mais dispendiosos em investimento inicial, porm, h resultados animadores do ponto de vista de retorno do investimento e possibilidades de agregao de valor que tendem a atrair o investimento especialmente dos grandes grupos siderrgicos consumidores, que tm se preocupado cada vez mais em investir tanto na produo de matria-prima, com grandes reas de reflorestamento, quanto na produo sustentvel do carvo vegetal.

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Este trabalho analisa o desenvolvimento de dynamic capabilities em um contexto de turbulncia institucional, diferente das condies em que esta perspectiva terica costuma ser estudada. feito um estudo de caso histrico e processual que analisa o surgimento das Dynamic Capabilities nos bancos brasileiros, a partir do desenvolvimento da tecnologia bancria que se deu entre os anos 1960 e 1990. Baseando-se nas proposies da Estratgia que analisam as vantagens competitivas das empresas atravs de seus recursos, conhecimentos e Dynamic Capabilities, construdo um framework com o qual so analisados diversos depoimentos dados ao livro Tecnologia bancria no Brasil: uma história de conquistas, uma viso de futuro (FONSECA; MEIRELLES; DINIZ, 2010) e em entrevistas feitas para este trabalho. Os depoimentos mostram que os bancos fizeram fortes investimentos em tecnologia a partir da reforma financeira de 1964, poca em que se iniciou uma sequncia de perodos com caractersticas prprias do ponto de vista institucional. Conforme as condies mudavam a cada perodo, os bancos tambm mudavam seu processo de informatizao. No incio, os projetos eram executados ad hoc, sob o comando direto dos lderes dos bancos. Com o tempo, medida que a tecnologia evolua, a infraestrutura tecnolgica crescia e surgiam turbulncias institucionais, os bancos progressivamente desenvolveram parcerias entre si e com fornecedores locais, descentralizaram a rea de tecnologia, tornaram-se mais flexveis, fortaleceram a governana corporativa e adotaram uma srie de rotinas para cuidar da informtica, o que levou ao desenvolvimento gradual das microfundaes das Dynamic Capabilties nesses perodos. Em meados dos anos 1990 ocorreram a estabilizao institucional e a abertura da economia concorrncia estrangeira, e assim o pas colocou-se nas condies que a perspectiva terica adotada considera ideais para que as Dynamic Capabilities sejam fontes de vantagem competitiva. Os bancos brasileiros mostraram-se preparados para enfrentar essa nova fase, o que uma evidncia de que eles haviam desenvolvido Dynamic Capabilities nas dcadas precedentes, sendo que parte desse desenvolvimento podia ser atribudo s turbulncias institucionais que eles haviam enfrentado.

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o presente estudo trata da avaliao da questo legal, expressa pela disposio constitucional que define as competncias concorrentes dos executivos municipais, estaduais e da Unio. Por outro lado, realiza o contraste dessas competncias com a realidade do cooperativismo na Federao da Repblica brasileira. Tem-se muito difundido, que a distribuio de encargos realizada pelo constituinte, contribuiu para um processo de disputa e de pulverizao de recursos entre os entes da Federao, e, conseqentemente, para prticas descoordenadas das polticas sociais. Tal assertiva , com freqncia, destacada por especialistas. Percebendo-se a questo das responsabilidades comuns aos municpios, estados e Unio como inerente Forma de Estado Federativa, acredita-se que possam consistir em estmulo s aes conjuntas dos executivos no campo das polticas sociais. Assim, d-se questo legal a sua real dimenso em face história no cooperativa vivenciada no Brasil e levantam-se problemas correlacionados ao no cooperativismo entre os entes da Federao.

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Exploramos neste trabalho o desenvolvimento e a ascenso da funo de polcia poltica da capital federal do Brasil, aqui compreendida como um mecanismo de proteo e manuteno do poder do Estado. Tomando por base as dcadas de 1920 e 1930, procuramos investigar duas hipteses. Primeiro, que nessa primeira dcada, o exerccio de polcia poltica, a cargo da 4. Delegacia Auxiliar, pode ser tomado como o incio do aperfeioamento da funo. Segundo que o decnio seguinte, ao ser marcado em seus primeiros anos por um processo de democratizao das instituies brasileiras - que culmina com promulgao da Carta Constitucional de 1934, nos instiga indagao sobre a necessidade do Estado contar oficialmente, a partir de 1933, com um rgo para o exerccio exclusivo da funo de polcia poltica. A anlise contempla, a partir da legislao sobre reorganizao dos servios policiais e da represso social e poltica, bem como acerca dos documentos produzidos pela polcia poltica, a relao entre o desenvolvimento desses rgos e os eventos sociais e polticos no contexto nacional e internacional. Os pressupostos que nortearam o desenvolvimento dos rgos de polcia poltica nas dcadas enfocadas, sugerem que a relao de exclusividade entre os mesmos e os regimes autoritrios deve ser problematizada, ainda que, ao longo da história, grande parte dos governos de matriz autoritria ou totalitria tenha desenvolvido rgos de polcia poltica que exerceram um papel proeminente na estrutura de segurana do Estado. Longe, contudo, de esgotar a discusso, buscamos oferecer elementos adicionais para o entendimento sobre a necessidade de o Estado manter uma polcia voltada produo de informaes visando ao acompanhamento de certos eventos sociais e polticos.

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O lugar da famlia e da religio na escola, a obrigatoriedade e a gratuidade da educao escolar, as disciplinas curriculares e os mtodos de ensino adotados colocam-nos diante de confrontos manifestados por um conjunto de conceitos e representaes que permearam a história da LDB. O objetivo desta tese apreender o sentido dessa experincia histrica a partir deles. Portanto, esse estudo no procura reconstituir a história da LDB de 1961, a partir de novos atores e processos, mas se prope a uma interpretao minimamente original pesquisando um conjunto de documentos, em muito j conhecidos, porm, nem sempre vistos em toda a sua potencialidade.

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Objetiva a anlise histrico-genealgica da prtica de Orientao Vocacional, visando apontar as condioes de possibilidade da entrada em cena desta prtica. No funcionamento de "focos locais de poder-saber", a fertilizao de configuraes caleidoscpicas; o acionamento de tcnicas e procedimentos, tendo como alvo o corpo humano. A genealogia articula corpo e história. Inicia pelo delinear o traado do campo de problematizao que serve a essa prtica. No encaminhamento genealgico do problema, com a implicao de reintroduz-lo no devir histrico, segue indicando alguns elementos que se edificaram na história projetando uma nova prtica. A forma "adolescente" se coloca como problema nodal tornando-se como regra metodolgica que relaes de poder a instituiram como objeto possvel no campo do saber. Na afirmao da perspectiva genealgica "agita-se o que se percebia imvel" - como um objeto natural que possusse "em-si" uma "funo essencial" pr-estabelecida, que ento demanda revelar-se. Nos dois ltimos captulos prossegue o riscar em pontilhado do esboo dessa figura histrica que se anunciaria com os sinais de sua emergncia em algum ponto da trajetria da relao credor-devedor. Uma outra relao se fabricaria no Brasil Imprio, sendo investida a famlia como "espao de manobra" ou campo de interveno. Destitui-se, nesta linha metodolgica, um ponto de origem num projeto de evoluo tecnolgica do saber na forma de uma construo lgica. proposta a prtica de uma "analtica do vocacional": o trabalhar no domínio especfico formado pelas relaes de poder, buscando determinar os instrumentos que permitem analis-lo.