Movimento negro e "democracia racial" no Brasil: entrevistas com lideranças do movimento negro


Autoria(s): Alberti, Verena; Pereira, Amilcar Araujo
Data(s)

25/06/2010

25/06/2010

2005

Identificador

ALBERTI, Verena ; PEREIRA, Amilcar Araujo. Movimento negro e " democracia racial " no Brasil: entrevistas com lideranças do movimento negro. Rio de Janeiro : CPDOC, 2005. 15f.

18.440/04

CPDOC-2f

http://hdl.handle.net/10438/6829

Relação

Trabalho apresentado no painel "Movimento negro e democracia racial no Brasil", durante a III Conferência Bienal da Associação para o Estudo da Diáspora Africana Mundial, realizado em 5,6 e 7 de out. de 2005 no Rio de Janeiro,Brasil.

Direitos

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Palavras-Chave #Movimento negro #Racismo #História oral #Conferências internacionais #Congressos e conferências #Movimento Negro Unificado (Brasil) - Entrevistas #Movimentos sociais - Brasil #Socialismo
Tipo

Conference Proceedings

Resumo

O presente trabalho tem por finalidade examinar essa questão à luz das entrevistas com lideranças do movimento negro no Brasil realizadas no contexto do projeto “História do movimento negro no Brasil: constituição de acervo de entrevistas de história oral”, desenvolvido a partir de setembro de 2003 pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getulio Vargas, com apoio do South-South Exchange Programme for Research on the History of Development (Sephis), sediado na Holanda, e do Programa de Apoio aos Núcleos de Excelência (Pronex) do Ministério da Ciência e Tecnologia. O acervo constituído conta atualmente com 70 horas de entrevistas gravadas com 25 lideranças de diferentes estados do país, as quais serão objeto da análise. O objetivo é verificar, à luz das entrevistas gravadas até o momento, como se constituiu o que hoje se chama o “movimento negro contemporâneo”, quais foram suas estratégias e suas formas de atuação, na década de 1970 e no começo dos anos 80. Que influências e acontecimentos são considerados, hoje, decisivos pelas lideranças? Para isso, estaremos nos voltando principalmente para a análise das entrevistas daqueles(as) que tiveram atuação nesse período inicial – poderíamos dizer, daqueles(as) que “fundaram” propriamente o movimento negro contemporâneo. Como nossa pesquisa está em andamento, o resultado desta análise é preliminar, principalmente porque ainda não conseguimos ouvir todas as lideranças que atuavam na virada dos anos 70 e 80, no Brasil. Apesar dessas limitações, o escopo que serve de base para o presente texto é bastante representativo, pois inclui pessoas de diferentes regiões, como Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Sergipe, por exemplo.