155 resultados para Indústria Automobilística Brasileira


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Trata da insero do Brasil no contexto do Comrcio Exterior e tem como principal objetivo analisar o setor automobilstico e explicar a criao do regime automotivo brasileiro para a gerao de moeda de exportao. A escolha do tema decorre do fato de atuarmos profissionalmente na indústria automobilística, particularmente na rea de exportao de uma das fabricantes de veculos, instaladas no Brasil. Em vista disso, em determinado ponto de nosso trabalho, iremos adotar a posio de uma empresa fictcia denominada "Cia A" para podermos ser mais elucidativos em nossa proposta. Apresentamos a seguir a estrutura da Monografia que composta de uma introduo sobre a atual Poltica de Comrcio Externo do Brasil e trs captulos brevemente descritos abaixo:

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Trata de uma nova abordagem proposta para o desenvolvimento de fornecedores da cadeia automobilística fundamentada na deciso por uma base de -fornecedores, integrada vertical.e virtualmente, composta de times de fornecedores liderados .pelas montadoras. A partir da experincia vivenciada pelo autor em diversos projetos; liderando a fuso gradativa das reas tcnicas de uma montadora para gerenciar de forma dinmica.os. fornecedores a cada novo projeto, o trabalho aponta para as dificuldades e os caminhos a serem tomados pela organizao que quer se diferenciar, gerenciando seus projetos com foco nos riscos de fatores externos advindos da cadeia de fornecimento em atual verticalizao na parceria Alm da metodologia desenvolvida, a anlise ser feita luz de modelos de competitividade . conhecidos que foram -resgatados da literatura e de casos vivenciados ou pesquisados pelo autor

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Trata do reposicionamento empresarial de um fornecedor interno de componentes vitais de veculos automotivos, onde existem divergncias entre as maiores montadoras do mundo quanto a sua posio estratgica. A partir de um cenrio global e da identificao do mapa de competncias do processo atual, o objetivo elaborar algumas alternativas estratgicas e/ou tticas para o reposicionamento que permita atender as novas necessidades competitivas

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O objetivo desta pesquisa era identificar se o processo de negociao para a implantao de duas empresas multinacionais no Estado do Paran influenciou a formao dos relacionamentos das empresas. Foram analisados os processos de negociao tendo como base a literatura sobre Investimento Direto Externo, em especial o Modelo do Poder de Barganha. Duas diferenas essenciais foram encontradas nos dois processos. A globalizao e decorrente abertura do mercado brasileiro fez com que o poder de barganha do pas e do Estado do Paran fossem menor na negociao ocorrida na dcada de 90. A mudana de regime poltico e a descentralizao fiscal que tiveram como conseqncia a guerra fiscal fizeram com que o poder de barganha do estado do Paran fosse menor na dcada de 90. O menor poder de barganha da Volvo frente ao pas e ao Estado na dcada de 70 influenciou-a a formar mais relacionamentos com os fornecedores locais. J na dcada de 90 a Renault no foi influenciada a formar relacionamentos com os fornecedores locais. Portanto, ao serem analisados os relacionamentos das duas empresas com as organizaes locais, os dados demonstraram que existia diferena significativa apenas com relao aos relacionamentos com fornecedores nacionais e multinacionais. A Volvo possui maior proporo de fornecedores nacionais que a Renault, especialmente quando utilizada a varivel de controle estar instalado no Paran. Esses resultados evidenciam mais uma das conseqncias da guerra fiscal que uma menor integrao com as organizaes locais. Dentro da perspectiva da imerso social, a menor integrao com as organizaes locais pode levar a uma menor troca de informao entre empresa e organizaes locais, e por conseqncia menor desenvolvimento de competncias dessa subsidiria e a uma menor possibilidade de desenvolvimento econmico da regio.

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Esta dissertao estuda os sistemas de controle de vendas praticados pela indústria txtil brasileira diante das mudanas ambientais ocorridas nas ltimas duas dcadas. O pressuposto bsico para a utilizao de sistemas de controle para a equipe de vendas que atravs deles possvel dirigir e influenciar as atitudes e os comportamentos dos empregados para conseguir atingir seus objetivos, havendo uma estreita relao entre a forma como a gerncia comercial monitora, dirige, avalia e recompensa as atividades dos seus vendedores e a efetividade da rea comercial, sendo diferenciais decisivos para atender a presso por competitividade e as exigncias do mercado quanto ao posicionamento da equipe comercial frente ao novo cenrio de negcios. Da reviso terica foram levantados os oito principais modelos de sistemas de controle e aspectos importantes que devem ser considerados para a composio do sistema de cada empresa. A pesquisa foi conduzida entre os responsveis por equipes de vendas no segmento txtil nos elos onde vendas industriais so realizadas. Empregaram-se tcnicas empricas para o levantamento das freqncias de incidncia dos aspectos estudados e foi possvel constatar que os elos de fibras e filamentos, fiao, tecelagem, malharia e beneficiamento do segmento txtil possuem sistemas de controle pertinentes com as caractersticas de venda industrial. Os controles formais esto ligados a resultados e os controles informais esto relacionados com o acompanhamento das atividades e capacidades do vendedor. Adicionalmente buscou-se captar a percepo dos responsveis por equipes comerciais sobre sua efetividade nos aspectos de volume de vendas, lucratividade, participao de mercado e tambm satisfao do cliente.

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A questo central que buscou-se responder no presente estudo foi: qual o impacto dos veculos flex-fuel sobre a demanda por gasolina no Brasil? Para tentar responder esta questo foi estimada a funo demanda por gasolina no Brasil e suas elasticidades-preo e renda, para o perodo de agosto de 1994 a julho de 2006 (era ps-Plano Real), utilizando-se tcnicas de cointegrao para avaliar a existncia de uma relao de equilbrio de longo prazo entre variveis do modelo. Com a renovao da frota automotiva, centrada cada vez mais nos veculos flex-fuel, cuja participao nas vendas nacionais de veculos novos deve ultrapassar os 70% em 2006, surge a preocupao de que o deslocamento do consumo de gasolina pelo lcool hidratado leve a excedentes crescentes de gasolina no Brasil. Os resultados obtidos neste estudo indicam que a demanda por gasolina no Brasil inelstica no longo prazo, tanto em relao a variaes nos preos deste combustvel, quanto a alteraes na renda dos consumidores. Os valores estimados para as elasticidades-preo e renda de longo prazo foram de -0,197 e 0,685, respectivamente. Tambm foi estimado o coeficiente de uma varivel binria de inclinao associada ao preo da gasolina, includa no modelo com o objetivo de capturar os impactos da entrada do flex-fuel sobre a curva de demanda por gasolina a partir de maro de 2003. Esta varivel binria de inclinao apresentou-se com um coeficiente de aproximadamente -0,137. Isto significa que a partir de maro de 2003 h uma significativa mudana na elasticidade-preo da demanda por gasolina, que se torna mais elstica, saindo de -0,197 para -0,334. Este resultado indica que o mercado nacional de combustveis de ciclo Otto pode estar passando por mudanas estruturais, para as quais a entrada dos veculos flex-fuel a causa mais provvel e que o lcool hidratado tem se tornado um substituto menos imperfeito da gasolina.

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Nos ltimos anos, a indústria eltrica brasileira passou, basicamente, por duas reestruturaes setoriais, implantadas segundo polticas e ideologias divergentes, mas que convergiram para o mesmo objetivo final: a busca por investimentos privados para dar suporte expanso do sistema. Esse o grande desafio do novo modelo institucional de 2004, que surge em um ambiente conturbado, de forte percepo de riscos e incertezas. A prpria instabilidade regulatria a grande responsvel pelo recuo e ponderao na hora de investir. Contudo, a pergunta que se faz na presente pesquisa objetiva identificar os fatores motivadores da nova reestruturao setorial. S assim, pode-se correlacionar os fatos do passado com a recente reforma, identificando possveis deficincias e fatores crticos de sucesso. Para tanto, o presente estudo recorreu literatura existente, assim como a entrevistas semi-estruturadas com especialistas do setor eltrico brasileiro. Os dados foram analisados qualitativamente, por meio de categorias estabelecidas a posteriori, buscando-se aceitar ou refutar suposies. As evidncias sugerem que, apesar de a nova reforma institucional ter realizado avanos, ao introduzir mecanismos absorvidos, principalmente, a partir das experincias regulatrias dos ltimos anos, dificuldades ainda permanecem e devem ser enfrentadas, especialmente no que tange mitigao dos riscos ambientais e regulatrios, este ltimo, percebido com maior intensidade a partir de 2004. Sendo assim, cabe ao governo federal, representado pelo Ministrio de Minas e Energia (MME), conseguir atrair investimentos e proporcionar estabilidade regulatria, a fim de afastar o fantasma do racionamento.

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Ao longo da histria da humanidade, vrios esforos foram feitos na tentativa de prever o futuro. Isto ocorreu como uma forma de antever possveis situaes e tambm de estabelecer mudanas de objetivos devido s alternativas apresentadas. Inmeros questionamentos surgiram diante deste processo e inegavelmente estavam centrados no quesito incerteza dos eventos. E exatamente neste contexto que surge a tcnica prospectiva, que tem o propsito de analisar as incertezas e refletir sobre as suas alternativas de ao no presente e trata de aprimorar o entendimento de como o futuro pode acontecer. As opes de futuro se materializam atravs da sua descrio ordenada e consistente, ou seja, atravs de um cenrio que a delimitao de uma situao futura e da seqncia dos acontecimentos que permitem passar da situao de origem a essa situao futura. Assim, o objetivo desse trabalho realizar um estudo prospectivo e longo prazo sobre a demanda de aos planos no Brasil, tendo em vista a importncia da indústria siderrgica brasileira e s incertezas a ela relacionadas e utiliza a anlise prospectiva na elaborao de cenrios passveis de ocorrncia. Portanto, trata, inicialmente, de aspectos conceituais da viso prospectiva e sua evoluo histrica, abordando e focalizando a tcnica proposta por Michel Godet, porm utilizando o mtodo PROSPEX de Eduardo Marques para a elaborao de cenrios da demanda de aos planos no Brasil. Diante disso, foram identificados dois cenrios qualitativos contrastantes e posteriormente submetidos a um modelo macroeconmico de projeo, o Projetar_e, que, devidamente calibrado, indicou quantitativamente o nvel de diversas variveis econmicas e o desempenho futuro do Produto Interno Bruto (PIB). Como resultado, conclumos que h uma forte relao de causalidade entre o PIB e o consumo de aos planos e identificamos uma equao de regresso linear que permite a projeo da referida demanda. As concluses ainda demonstram que os resultados dos cenrios quantitativos identificados neste trabalho apresentam diferenas significativas em relao s estimativas efetuadas pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), cabendo, portanto uma reflexo sobre a plausibilidade da utilizao de cenrios de carter projetivos para estudos de longo vii prazo, baseados em dados histricos que simplesmente extrapolam para o futuro a imagem do passado. Finalmente, recomendamos pesquisas adicionais para a formalizao da integrao de mtodos qualitativos com mtodos quantitativos de elaborao de cenrios e a utilizao de estudos prospectivos nas empresas participantes da cadeia de valor que utilizam o ao plano como matria-prima essencial nos seus processos produtivos.

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O estudo aqui apresentado tem como objetivo mostrar que a competitividade da indústria qumica brasileira pode ser revista por meio do desenvolvimento da rea qumica a partir dos recursos naturais renovveis e de alto desempenho de produtividade, aqui representado pela cana-de-acar. A base deste estudo analisa a competitividade econmica da produo do acetato de etila, utilizando o etanol como nica matria-prima, sendo o Brasil um grande exportador e, ao mesmo tempo, detentor de um mercado interno forte quando comparado a outros pases desenvolvidos. O acetato de etila exportado representou 52% da capacidade nominal instalada no Brasil no ano de 2008. No Brasil existem trs ofertantes, mas apenas um produtor exportador. Todos usam a esterificao como tecnologia de produo, via reao do cido actico e etanol, sendo o cido actico largamente importado. O estudo tem como premissa que a competitividade do acetato de etila no Brasil seja dada pelo etanol, que aqui produzido pela fermentao do caldo de cana-de-acar. J a tecnologia de esterificao conhecida e de domnio pblico mundial, e o cido actico uma commodity petroqumica com preo referenciado globalmente. Argumenta-se neste trabalho que a competitividade do acetato de etila decorre da linkage com a produo de etanol de cana-de-acar, o que coloca o Brasil como grande potencial exportador desse produto. Utilizando a tecnologia de desidrogenao do etanol, pode-se obter acetato de etila utilizando-se apenas o etanol como matria-prima, reduzindo-se assim a necessidade de importao de cido actico, que representaria reduo anual do dficit da balana comercial petroqumica brasileira em aproximadamente meio bilho de dlares e, ademais, permitindo que o acetato de etila produzido no Brasil seja ainda mais competitivo. A partir deste estudo possvel avaliar, por analogia, a competitividade de outros produtos qumicos produzidos a partir da matriz cana-de-acar, tais como eteno, lubrificantes, plsticos etc. Tal caminho permite criar um novo marco para a indústria qumica brasileira, com consequente reduo da dependncia de petrleo e gs natural.

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O objetivo desta dissertao estudar a relevncia dos gastos em P&D e Inovao no valor de mercado das empresas da indústria qumica brasileira. Este foi um tema de grande debate na reestruturao da indústria petroqumica e que resultou na criao da Braskem, a primeira petroqumica integrada brasileira. As justificativas para a referida integrao vertical foram a maior capacidade para investimentos em P&D e o aumento do valor das empresas para poderem competir conforme os moldes internacionais. Por outro lado, economistas debatiam sobre o poder de monoplio da nova empresa e, consequentemente, o possvel aumento de preos para o consumidor final. Desta forma, foram analisados nesse estudo os dados da indústria qumica brasileira de 1996 a 2008, obtidos no Anurio da Indústria Qumica Brasileira. Os modelos foram estimados utilizando estimadores de efeito fixos e aleatrios para um painel de dados no balanceado. A estimao por efeitos fixos foi escolhida, tanto para a estimao do modelo aditivo,quanto para o modelo multiplicativo. Acredita-se que o modelo multiplicativo, alm de mais geral, seja o mais adequado para a modelagem de interesse, uma vez que ele trata as diferenas entre o porte das empresas consideradas por meio da linearizao, e conseqente suavizao, do modelo. A elasticidade estimada dos gastos em P&D e inovao, com relao aos valores de mercado das empresas, indicou relacionamento positivo entre estes gastos e o aumento de valor das empresas. O coeficiente de 0,26 indica que um aumento de 1% nos gastos com P&D geram, em mdia, um aumento de 0,26% no valor de mercado destas empresas.

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A estratgia de manufatura tem papel fundamental no suporte estratgia corporativa nas empresas, o que explica o crescente interesse pelo estudo das caractersticas da estratgia de manufatura e de seus fatores de relevncia nas organizaes. Apesar de iniciados na dcada de 60, foi somente nos ltimos 20 anos que os estudos se intensificaram. Fundamentado no amplo contedo disponvel na literatura sobre o tema, este estudo pretende demonstrar em que grau de alinhamento encontra-se a estratgia de manufatura da Volkswagen do Brasil em relao estratgia corporativa da companhia. Atravs de sete entrevistas conduzidas com executivos seniores, foram obtidas as informaes para identificao do estgio do papel da estratgia de manufatura da empresa em questo. As reas sob avaliao so o planejamento e gerenciamento de produto, a estratgia corporativa da empresa, a qualidade assegurada, operaes, a engenharia de manufatura e planejamento, finanas e estratgia corporativa. So analisados os principais elementos que caracterizam o alinhamento entre as estratgias consideradas bem como o estgio em que se encontra estratgia de manufatura em relao prtica de comportamentos que desenvolvam vantagem competitiva. As competncias de manufatura como qualidade, confiabilidade, fidelidade de pedidos, flexibilidade, custos e inovao so avaliadas de acordo com cada rea tcnica, realando os vieses dos diferentes pontos de vista quanto relevncia e priorizao dentro da corporao e sua contribuio estratgia de manufatura. A harmonizao entre a estratgia de manufatura e a estratgia corporativa descrita nos estudos requer intensos recursos e dedicao em todos os nveis da empresa. Este estudo de caso identifica as dificuldades e sugere um possvel contexto favorvel intensificao do alinhamento estratgico na empresa.

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This thesis develops and evaluates a business model for connected full electric vehicles (FEV) for the European market. Despite a promoting political environment, various barriers have thus far prevented the FEV from becoming a mass-market vehicle. Besides cost, the most noteworthy of these barriers is represented by range anxiety, a product of FEVs limited range, lacking availability of charging infrastructure, and long recharging times. Connected FEVs, which maintain a constant connection to the surrounding infrastructure, appear to be a promising element to overcome drivers range anxiety. Yet their successful application requires a well functioning FEV ecosystem which can only be created through the collaboration of various stakeholders such as original equipment manufacturers (OEM), first tier suppliers (FTS), charging infrastructure and service providers (CISP), utilities, communication enablers, and governments. This thesis explores and evaluates how a business model, jointly created by these stakeholders, could look like, i.e. how stakeholders could collaborate in the design of products, services, infrastructure, and advanced mobility management, to meet drivers with a sensible value proposition that is at least equivalent to that of internal combustion engine (ICE) cars. It suggests that this value proposition will be an end-2-end package provided by CISPs or OEMs that comprises mobility packages (incl. pay per mile plans, battery leasing, charging and battery swapping (BS) infrastructure) and FEVs equipped with an on-board unit (OBU) combined with additional services targeted at range anxiety reduction. From a theoretical point of view the thesis answers the question which business model framework is suitable for the development of a holistic, i.e. all stakeholder-comprising business model for connected FEVs and defines such a business model. In doing so the thesis provides the first comprehensive business model related research findings on connected FEVs, as prior works focused on the much less complex scenario featuring only offline FEVs.

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Muitas empresas manufatureiras buscam aumentar a participao dos servios em seus negcios. Essa estratgia conhecida como servitizao e significa aumentar a oferta de pacotes combinados de produtos e servios com foco nos clientes e seus negcios. Porm, a servitizao constitui um grande desafio para essas empresas, pois seus modelos de negcio tradicionais tem foco no desenvolvimento, produo e venda de produtos. Esta pesquisa investiga como uma empresa manufatureira modifica seu modelo de negcio para aumentar sua servitizao. A pesquisa tambm analisa quais so as motivaes para que uma empresa busque isso e quais so os desafios que ela enfrenta nessa busca. Com esses objetivos, realizou-se um estudo de caso de uma montadora de veculos pesados com operaes globais e presena consolidada no Brasil. Conduziu-se entrevistas com 8 executivos da empresa, responsveis por Vendas, Servios, Marketing e Produo no Brasil e Amrica Latina. As entrevistas foram combinadas com anlise de documentos da empresa entre os anos de 1996 e 2011. Utilizou-se o conceito de modelo de negcio como unidade bsica de anlise, j que este conceito explica como uma empresa cria, entrega e captura valor. Os resultados mostram que o modelo de negcio da empresa est em transio, de seu foco tradicional em produto, para maior centralidade do cliente e suas operaes. A proposta de valor da empresa passou a enfatizar o desempenho de seus pacotes de produtos e servios nas operaes dos clientes, ao invs do foco tradicional na qualidade dos produtos. A empresa tambm criou novas organizaes, processos e mtricas com foco nos clientes e novos modelos de receitas, baseados em contratos de risco e na venda de desempenho e disponibilidade. Os resultados mostram que a empresa possui motivaes estratgicas, financeiras e de marketing para buscar a servitizao. Eles tambm mostram que o alinhamento das diversas reas da empresa e de sua rede de parceiros, para maior foco nos clientes e em servios, ao invs do seu foco tradicional no produto, ainda representa um importante desafio empresarial.

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Este trabalho buscou analisar o efeito da confiana tanto na criao de valor nas relaes comprador-fornecedor quanto na sua captura. Partiu-se da perspectiva terica da Viso Relacional, em que as relaes colaborativas so capazes de criar um valor nico, que no seria criado por nenhum dos membros da parceria de forma independente, nem mesmo em uma simples troca de mercado. A confiana tem papel central em relaes colaborativas, pois atua como um efetivo mecanismo de governana relacional, que minimiza os custos de transao, como aqueles relacionados a monitoramento e controle, e promove o engajamento das firmas em atividades de criao de valor. Contudo, enquanto que a criao de valor um cenrio ganha-ganha, a captura de valor indica que, se uma fatia maior do bolo fica com uma firma, resta uma fatia menor para o outro parceiro. Se a presena da confiana importante para o bom andamento de relacionamentos colaborativos, seu excesso pode fazer com que a firma se abstenha do uso do poder, o que significa deixar para o parceiro uma parte dos ganhos que seriam apropriveis por ela. O estudo foi desenvolvido em 117 dades da indústria qumica brasileira, a partir dos relacionamentos das firmas desta indústria com compradores de outras indústrias. A modelagem de equaes estruturais e a regresso mltipla compuseram as tcnicas multivariadas de anlise dos dados coletados. Os resultados do trabalho demonstraram a existncia tanto do lado brilhante quanto do lado obscuro da confiana. Embora tenha ficado evidente a sua importncia na criao das rendas relacionais para a dade, foi encontrado um limite para os benefcios crescentes do nvel de confiana, pois seu excesso afetava negativamente a parcela de valor capturada pelo fornecedor. Os resultados do trabalho indicam ainda que o potencial de captura das rendas relacionais pelo fornecedor prejudicado pelo aumento da sua dependncia em relao ao comprador. Estes achados oferecem importantes contribuies tericas e sugerem oportunidades para estudos futuros sobre o tema.

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Este trabalho objetiva analisar e contribuir com o gerenciamento de riscos de preos dentro da indústria sucroenergtica brasileira, mais especificamente da regio Centro-Sul do pas, que a maior processadora de cana-de-acar de todo o mundo. Esta indústria tem caractersticas peculiares, tanto quanto s formas de comercializao de seus produtos finais notadamente o acar e o etanol quanto de sua estrutura de custos, onde a cana-de-acar representa algo da ordem de 70% do custo total de produo destes produtos. Assim, a proposio aqui implcita passa por uma abordagem especfica para o gerenciamento de riscos de preos destas empresas, definindo como principal fator de risco o distanciamento entre os preos das vendas de acar travados em mercado organizado de futuros frente aos preos do acar apurados dentro da metodologia Consecana e que formam os preos do principal insumo produtivo destas empresas, a cana-de-acar. Assim, com uma abordagem emprica feita uma anlise sobre uma amostra de 1.138 aes de fixaes de preos ocorridas durante o ano-safra 2012-13, revelando um comportamento de atuao no mercado futuro por parte destas empresas de maximizao do valor da firma. Alm disso, sero identificados os principais fatores idiossincrticos e sistmicos que influenciam o retorno que estas empresas obtm da comercializao de acar para o exterior, bem como os fatores que influenciam a tomada de deciso por parte destas empresas.