121 resultados para Gestão do conhecimento Organizacional
Resumo:
Trata do problema da retenção do conhecimento acumulado pelas pessoas nas empresas, sugerindo formas de externalizar esse conhecimento de maneira a torná-lo visível e um ativo da empresa.
Resumo:
Discorre sobre a evolução da gestão por competências à luz das transformações no cenário mundial nas décadas de 1980 e 1990. Explora os caminhos para se construir a relação entre mobilização de competências e desempenho. Aborda e analisa a aplicação da gestão por competências no segmento de telecomunicações e seus resultados
Resumo:
Analisa o modelo de criação de conhecimento da Philips Components Display e confronta-o com um modelo teórico. Aborda as diferenças culturais na aplicação do modelo teórico e que impactos essas diferenças representas na aplicalidade desse modelo na cultura da PCD e brasileira
Resumo:
Este estudo foi realizado com o objetivo de investigar os impactos provocados pela implementação de um Programa de Desenvolvimento de Competências Gerenciais (PDCG), na percepção dos gestores, no que concerne ao processo de aprendizagem organizacional. Para isso, foi realizada uma pesquisa na empresa IMERYS - Rio Capim Caulim que implantou e implementou este programa em 2009. Primeiramente, foi apresentada a revisão bibliográfica sobre os principais mecanismos estratégicos utilizados como embasamento teórico para o desenvolvimento da pesquisa, o histórico e o organograma da empresa e posteriormente a estrutura do PDCG. O método utilizado para verificação foi de natureza qualitativa, apresentado sob a estratégia de estudo de caso na empresa anteriormente citada, elaborado através de entrevistas estruturadas à dezenove participantes do referido programa. O que se percebe na pesquisa é que a empresa IMERYS, através da implementação do PDCG, encontra-se inserida no novo paradigma de aprendizagem organizacional e reconhece, assim, que o investimento em conhecimento é um dos pilares de sustentação de qualquer organização – inclusive a própria.
Resumo:
A aprendizagem organizacional tem se apresentado como tema relevante nos estudos organizacionais. Este estudo teve por objetivo identificar, a partir da percepção de gestores responsáveis pela gestão de pessoas ou do conhecimento, de que maneira as organizações judiciárias implementam práticas que possam facilitar o processo de Aprendizagem Organizacional. A base teórica foi desenvolvida a partir das teorias sobre a aprendizagem organizacional, conhecimento e competências. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa e descritiva e os dados foram coletados por meio de pesquisa bibliográfica e de campo. Para a pesquisa de campo, optou-se pela realização de entrevistas semiestruturadas com gestores de quatro diferentes Tribunais, estaduais e regionais federais. A análise dos dados demonstra que as organizações judiciárias vêm implementando ações vinculadas ao aprendizado organizacional, mas, ainda, há um grande desafio em potencializá-las na busca de um crescimento coletivo. Revela, ainda, a importância da coordenação dessas ações e do contexto que facilite o aprendizado, além de indicar que alguns fatores podem inibir esse processo. Nota-se o entusiasmo dos gestores e o esforço na implementação de tecnologias e práticas e a constatação, por parte dos mesmos, de que o Poder Judiciário teve um avanço nos últimos anos.
Resumo:
A emersão do reconhecimento de oportunidade como uma matéria relevante no processo empreendedor vem deslocando o sujeito e a unidade de análise das pesquisas nessa área temática. Em especial, a literatura tem tentado responder ao questionamento de por que algumas pessoas reconhecem oportunidades empreendedoras enquanto outras não. A fim de encontrar uma resposta para essa pergunta, os estudos apresentam uma série de características e interações. Diante disso, o conhecimento prévio e as experiências passadas têm se configurado como um dos fatores fundamentais dentro do horizonte das variáveis não psicológicas. Basicamente, roga-se que o acúmulo de conhecimento e vivências favorece a criação de estruturas cognitivas que condicionam, de alguma forma, o escopo das oportunidades e a intensidade do seu processo de reconhecimento. Ademais, a literatura apresenta três vertentes acerca da origem do conhecimento prévio: o conhecimento oriundo das atividades de especial interesse do empreendedor, como os hobbies; as experiências profissionais; e a educação formal do empreendedor. Assim sendo, este trabalho buscou entender o papel do conhecimento prévio, discriminado em suas três dimensões, no reconhecimento de oportunidades. Especificamente, identificar como as atividades que fascinam o empreendedor, o seu histórico profissional e os estudos influenciam o escopo dos negócios e a intensidade do processo. Por meio de entrevistas em profundidade, com 10 empreendedores, chegou-se à conclusão de que aqueles que possuem uma limitada experiência profissional delegam maior relevância no processo às atividades educacionais. Esses mesmos empreendedores possuem um escopo mais amplo e uma maior intensidade no reconhecimento de oportunidades. Por outro lado, os empreendedores com quadros mentais mais bem delimitados, resultado de vastas experiências profissionais, tendem a direcionar as oportunidades para a indústria de atuação e fazem brotar um menor número de potenciais negócios.
Resumo:
O conhecimento tem sido estudado há bastante tempo dentro da administração. Entretanto, a partir da década de 1990, com as mudanças nos fundamentos das economias industriais dos recursos naturais para os ativos intelectuais, as empresas passaram a preocupar-se com o conhecimento existente em suas organizações e seu gerenciamento. Um dos aspectos mais relevantes para o gerenciamento do conhecimento é a sua transferência. O conhecimento tácito, por não poder ser estruturado e codificado, é difícil de ser transferido pela organização. O gerenciamento de ativos intangíveis como o conhecimento tácito é percebido como importante capacitação para a competição e como fonte de vantagem competitiva sustentável. O objetivo desse trabalho é identificar, através de um estudo de caso, se os fatores relevantes à transferência do conhecimento tácito estão presentes em uma grande empresa petrolífera brasileira. A presente pesquisa analisa parte relevante da bibliografia acerca da transferência do conhecimento tácito em organizações e coleta evidências para propor um modelo heurístico que possa explicar como ocorre essa transferência de conhecimento tácito, baseado em fatores idiossincráticos e nos fatores organizacionais cultura organizacional, estrutura organizacional e estratégia de gestão do conhecimento. Como resultado, o fator idiossincrático e os fatores estrutura organizacional e estratégia de gestão do conhecimento foram corroborados pelas evidências empíricas, entretanto o fator cultura organizacional não foi identificado. A partir dos resultados alcançados, um novo modelo é proposto. Verifica-se que alguns fatores identificados ajudam a transferência do conhecimento tácito enquanto outros criam barreiras a essa transferência. São sugeridos mecanismos para auxiliar as organizações na transferência do conhecimento tácito.
Resumo:
Empresas de negócios, que são constantemente pressionados por inovação, têm na criação de conhecimento organizacional a base para a estratégia de sobrevivência. Muito desse conhecimento acumulado é tácito, encarnado em indivíduos e incorporado pela organização, e que é de difícil articulação. A necessária justificativa de um novo conhecimento torna a sua criação um processo muito frágil. Indivíduos podem sentir-se ameaçados em compartilhar insights, intuição, novas ideias, know-how, habilidades específicas, diante de devastadores mecanismos de controle social como ridículo, difamação e opróbrio, ou pela possibilidade de mau uso de um conhecimento útil e valioso. Por outro lado, com a criança logo ao nascer, e derivado do narcisismo primário, emerge a confiança básica que acompanha o indivíduo ao longo de sua existência, e que, portanto, pode levá-lo a compartilhar seus achados. Esta pesquisa, um ensaio teórico, explorou a relação entre a confiança e compartilhamento de conhecimento tácito nas organizações. Com abordagem multidisciplinar, aderente ao pensamento complexo, incorporou referenciais teóricos advindos de trabalhos de neo-schumpeterianos (Teoria Evolucionária), da sociologia e da psicologia. O percurso metodológico contemplou a busca de artigos em base de dados, leitura de resumos de artigos, busca de autores consagrados na literatura, consulta de autores referenciados nos artigos, leitura e análise de trabalhos selecionados. Mediante análise de conteúdo, que busca identificar o que está sendo dito a respeito do tema, foram criadas as seguintes categorias de análise: inovação, poder, teoria de criação de conhecimento organizacional e confiança humana. Cada uma dessas categorias compôs um capítulo desta dissertação. Embora a escassez de pesquisas empíricas relacionadas ao tema, a análise de conteúdo dos artigos examinados permitiram concluir que a confiança interpessoal mantém relação de poder simétrico entre indivíduos e assim é capaz de acessar o conhecimento tácito enraizado na mente de indivíduos. Dessa forma, com a pesquisa aqui apresentada, espera-se ter contribuído para a literatura e práticas organizacionais relacionadas à gestão de conhecimento. Por fim, foram relatadas limitações no trabalho e sugestões para futuras pesquisas.
Resumo:
Este trabalho tratar sobre estratégia e conhecimento, questionando o porquê das organizações deixarem de aproveitar os ativos de conhecimentos que transcendem aos definidos pela estratégia organizacional e que podem gerar valor adicional para seus stakeholders expressivos. Esses ativos de conhecimentos que estão além dos exigidos pelos cargos e funções, aqui denominados de “excedentes cognitivos”, permitiriam induzir flexibilidade estratégica, criar recursos intangíveis distintivos e gerar valor adicional. Entretanto, a lógica da estratégia tradicional, baseada na eficiência e na racionalidade, define os conhecimentos demandados e cria, via de regra, uma rigidez estratégica que limita o espaço para as contribuições decorrentes dos excedentes cognitivos que poderão não estar relacionados diretamente aos objetivos e metas estabelecidas no plano estratégico. Outra lógica baseada nas culturas da participação, abundância e generosidade é trazida à consideração, na qual as seguintes condições de contorno podem ser observadas: (i) os excedentes cognitivos podem ser identificados como raros, valiosos, não substituíveis, de difícil imitação e decorrentes de longos processos de desenvolvimento, logo, podem distinguir a organização das demais do setor; (ii) os excedentes cognitivos podem induzir novas dinâmicas de funcionamentos para os contextos capacitantes; e, (iii) os contextos capacitantes podem atuar como locais propícios à evidenciação, mobilização e uso desses excedentes. A pesquisa valeu-se, predominantemente, do método, procedimentos e técnicas qualitativas. Foram entrevistados especialistas que atuam como pesquisadores e consultores, com reconhecida projeção nas áreas de Estratégia, Gestão do Conhecimento e Gestão de Pessoas. Os resultados evidenciaram como as organizações lidam com os excedentes cognitivos; o que as organizações poderiam fazer com os excedentes cognitivos; as barreiras que se erguem à evidenciação, mobilização e uso desses excedentes; o que rege a criação dos atuais contextos capacitantes; a existência ou não de espaços de interação construídos intencionalmente pelas organizações; as atitudes dos integrantes das organizações em relação aos excedentes cognitivos; e a percepção dos benefícios que os excedentes cognitivos podem trazer para os stakeholders expressivos da organização.
Resumo:
Frente às mudanças que estão ocorrendo ao longo dos últimos anos, onde a perspectiva da economia passa da industrial para a do conhecimento, nos defrontamos com um novo cenário onde o capital intelectual do individuo é percebido como fator de fundamental importância para o desenvolvimento e crescimento da organização. No entanto, para que esta evolução ocorra, o conhecimento tácito do individuo precisa ser disseminado e compartilhado com os demais integrantes da organização. A preocupação nas empresas se volta, então, para a elaboração de estratégias que corroborem no aperfeiçoamento de seus processos. Além disso, é preciso, também, gerenciar toda esta dinâmica de construção e desenvolvimento do conhecimento, de maneira adequada e eficaz proporcionando, assim, o surgimento de novos valores e de vantagem competitiva. Inumeros modelos para auxiliar no processo de aprendizagem organizacional foram desenvolvidos por diversos autores e estudiosos, dentre eles destacamos o sistema de lições aprendidas, que é construida a partir de experiências, positivas ou negativas, vivenciadas dentro de um contexto, sob ordenação de padrões culturais próprios, com impacto real e significativo. Baseado em processos e procedimentos estabelecidos pela coordenação de um dos produtos ofertados pela FGV e sua rede de distribuição, este trabalho tem como objetivo analisar, à luz da teoria da gestão do conhecimento e, mais especificamente, da gestão das lições aprendidas, como o gereciamento do conhecimento está sendo efetuado no projeto Melhores Práticas, criado pela referida coordenação. Espera-se, também, entender se as fases da aquisição, do desenvolvimento e da disseminação, neste cenário, estão sendo realizados de forma eficaz e, se os resultados alcançados podem servir como uma base para avaliação do efetivo compartilhamento do conhecimento.
Resumo:
O objetivo dessa dissertação é analisar o desafio da transferência de conhecimento no setor de tecnologia de Óleo e Gás, especificamente na empresa FMC Technologies do Brasil, e suas consequências no diferencial competitivo, ao compreender como se dá a transferência de conhecimento tácito dos especialistas para os novos colaboradores, que devido ao enorme crescimento do segmento são a maioria atualmente. O estudo de caso se dará pela observação participante do próprio autor no local de trabalho, abordagem de teoria analítica e consequente pesquisa qualitativa com colaboradores de diferentes áreas e tempos de serviço, a fim de qualificar observações, bem como entender como se estabelece este processo e fundamentalmente, como melhorá-lo e garantir sustentabilidade. Como resultado deste trabalho tivemos a validação dos especialistas como responsáveis pela transferência do conhecimento tácito dentro do ambiente e contexto capacitante criado desde a fundação da empresa CBV, o qual desdobra a estratégia através da inspiração na valorização do trabalho e sentimento de contribuição.
Resumo:
Na indústria farmacêutica (IF) são fundamentais as relações de confiança nas equipes de trabalho em todos os níveis. Há um forte impacto das mudanças, e da consequente incerteza, na confiança entre as equipes e sua motivação. Na produção acadêmica recente, as relações entre confiança e desempenho são exploradas e, particularmente, temos os resultados da primeira pesquisa feita no Brasil para mensurar os níveis de confiança interpessoal, indicadores de confiança e comprometimento dos colaboradores dentro de grandes empresas privadas. As empresas estudadas, e comparadas pelo Prof. Zanini, foram representantes da “nova” e “velha” economia, entre as quais os grandes diferenciadores são a gestão do conhecimento e o nível de incerteza decorrente das frequentes mudanças. Estes são pontos que aproximam as empresas da indústria farmacêutica de pesquisa às da “nova” economia segundo a abordagem proposta na pesquisa do Prof. Zanini. As empresas da indústria farmacêutica estarão implementando mudanças importantes em sua forma de conduzir o negócio, principalmente no que toca à comunicação, promoção e gestão das equipes comerciais nos próximos anos e este parece ser um momento particularmente interessante para uma pesquisa como esta. O objetivo deste trabalho foi determinar o nível de similaridade das equipes de propaganda (comerciais) do segmento de produtos biológicos (vacinas) de uma grande empresa multinacional da indústria farmacêutica de pesquisa, com os as equipes de empresas da nova economia. Pretendemos mensurar os níveis de confiança interpessoal, indicadores de confiança e comprometimento dos componentes das equipes comerciais da empresa, com vistas a examinar os efeitos das incertezas institucionais sobre os mesmos. As ferramentas de pesquisa foram: um formulário previamente validado aplicado aos 56 membros da força de vendas de uma área específica da empresa; dados públicos e privados da empresa (que permanecerá identificada como Empresa “J”) e entrevistas em profundidade com os gestores-chave da equipe sob avaliação: gerentes nacionais e distritais da força de vendas. Foi encontrada alguma similaridade entre os índices das empresas da “velha” economia e os da empresa “J”, para a maioria das avaliações. Entretanto, alguma semelhança entre os índices da Empresa “J” e os das empresas da “nova” economia também foi evidenciada, sobretudo na avaliação dos gerentes desta. Isto poderia indicar o impacto de algumas medidas implementadas pela Empresa “J” mais recentemente, que podem ter colaborado na geração de um ambiente de incerteza institucional e instabilidade. A partir da obtenção e comparação destes índices, são propostas considerações sobre as mudanças ocorridas nos contratos relacionais de trabalho dentro da Empresa “J” nos últimos anos e sobre as dinâmicas aparentes nas relações de sua equipe comercial.
Resumo:
A presente dissertação tem por objetivo identificar - por meio do estudo de caso da implantação do PRC - Programa de Racionalização e Competitividade na Caixa Econômica Federal - se existem padrões de respostas e soluções organizacionais que possam ensejar um modelo básico de inovação e mudança organizacional tipicamente brasileiro. Considerando que o turbulento ambiente empresarial brasileiro desenvolveu empresas altamente adaptáveis às provocações ambientais por meio de diversos modelos de gestão de mudança organizacional, o presente estudo num primeiro momento faz uma revisão da literatura sobre o tema. Em seguida, descreve o contexto e os diversos modelos de gestão experimentados pela CAIXA, no período de 1989 a 1998, visando registrar e sistematizar informações que poderão permitir que se vislumbre, ao longo do tempo, traços comuns que possam caracterizar esse típico modelo de inovação e mudança organizacional brasileiro. Os resultados obtidos da pesquisa de campo, respaldados pelo exame bibliográfico, permitiu concluir que o processo de mudança experimentado pela organização em virtude da implementação do programa foi despertado tanto por variáveis do contexto interno quanto do contexto externo, com semelhante intensidade. Adicionalmente, pode-se concluir que houve mais facilidade da organização em lidar com as perspectivas estratégica, estrutural e humana, e mais dificuldade em lidar com as perspectivas tecnológica, cultural e política. Confirma-se, portanto, que algumas perspectivas do processo de mudança experimentado pela CAIXA denotaram práticas de inovação organizacional e que, entretanto, outras perspectivas não puderam ser reproduzidas de modo confiável, em uma escala significativa a custos razoáveis.
Resumo:
This work analyses the application of the so-called corporative university model in business enterprises in Brazil. What are the impacts observed in the training and development structures in companies that adopt learning systems defined within the corporative university? It aims to offer an analytical basis to those interested in the educational tendency of knowledge management as a strategy for a sustained competitive edge in business nowadays.