203 resultados para Brasil Relações Exteriores


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OLIVEIRA, Elizabete Rodrigues. A Interveno do Estado na Economia Cafeeira na Primeira Repblica: as relações entre o setor pblico e o setor privado. So Paulo, 1995. Dissertao de Mestrado. Escola de Administrao de Empresas de So Paulo. Fundao Getlio Vargas. O Estado brasileiro ampliou sua atuao no domnio econmico durante a Primeira Repblica, colocando em xeque os princpios do liberalismo. O processo de interveno do Estado na economia cafeeira resultou da interpenetrao das esferas pblica e privada. Os fazendeiros de caf reivindicaram a presena do Estado para solucionar os problemas que atingiam a lavoura, pois no acreditavam que o mercado pudesse resolv-los. Aps a primeira interveno, em 1906, novas crises afetaram a economia cafeeira, especialmente a lavoura. Os fazendeiros continuaram reivindicando a interveno do poder pblico. Para isso, eles construram a ideologia de que seus interesses corporativos representavam os interesses de toda a sociedade brasileira, fundamentados na argumentao de que o caf proporcionava o dinamismo na economia nacional. Mas no foi somente o setor privado que contribuiu para o processo de interveno do Estado no domnio econmico, uma vez que o prprio poder pblico passou a ter interesses diretos no processo. As intervenes representavam mais uma fonte de receita, na medida em que propiciaram lucros aos cofres dos governos dos Estados produtores, principalmente So Paulo, e do governo federal. O estudo permitiu concluir que o processo de interveno do Estado na economia foi engendrado pela interpenetrao das esferas pblica e privada e que os fazendeiros de caf atuaram decisivamente

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A presente dissertao se prope analisar as relações desenvolvidas entre o Estado brasileiro e as grandes empreiteiras de obras pblicas ao longo do perodo histrico que coincide com a formatao e consolidao de um determinado modelo de desenvolvimento, a que se tem denominado de nacional-desenvolvimentista, e cuja origem remonta dcada de 3D, perodo este marcado por profundas mudanas na ao do Estado no sentido de sua maior interveno no domnio da economia.

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O objetivo do trabalho analisar de forma crtica e luz das grandes transformaes em curso nas relações econmicas internacionais, a chamada estratgia de integrao competitiva, que vem orientando a formulao da nova poltica industrial brasileira, e em particular as Diretrizes Gerais de Poltica Industrial e de Comrcio Exterior do Governo Collor, divulgaddas em junho de 1990

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This document discusses Brazil and the Free Trade Area of the Americas (FTAA). Since the FTAA is only a proposed agreement and trade apparatus at the moment, NAFTA is used as a working model and its influence on and benefit for Mexico and that countrys economy.

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Esta tese busca investigar de forma exploratria os relacionamentos que se desenvolvem entre os agentes do canal de distribuio de alimentos no Brasil, descrevendo e explicando o estgio atual desses relacionamentos. Na conduo do trabalho, foram examinados os diversos conceitos relacionados ao tema canais de distribuio/marketing, bem como a influncia do macroambiente e as dimenses comportamentais do comportamento em canais, com nfase em conflito e poder. Adicionalmente, foram investigados aspectos sobre o marketing de relacionamento e a evoluo das trocas de transaes para relacionamentos, bem com a reviso de cinco importantes modelos de relacionamento. Foi conduzida uma pesquisa emprica, sendo que a metodologia utilizada foi a Grounded Theory. O estudo conclui que os relacionamentos no canal de distribuio de alimentos no Brasil so conflituosos, predominando um processo constante de negociao entre os diversos agentes. Indica ainda evidncias e que o poder no canal esteja migrando na direo dos consumidores e, portanto, na direo dos intermedirios, sejam eles atacadistas ou varejistas. Oferece algumas indicaes e especulaes que podem contribuir para a explicao dos relacionamentos conflituosos e que estariam ligadas estrutura e organizao dos canais, a aspectos culturais e do ambiente institucional.

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A Tese discute as implicaes e desdobramentos da construo de Parcerias Tri-Setoriais na esfera pblica, de forma a avanar na compreenso de suas perspectivas, impasses e armadilhas para a modernizao da gesto de polticas e projetos sociais e a ampliao da cidadania no cenrio brasileiro. So consideradas Parcerias Tri-Setoriais aquelas que envolvem simultaneamente atores governamentais, da sociedade civil e do mercado. Para tanto, so analisadas trs experincias de interveno em projetos sociais apoiadas pela Fundao AVINA no Brasil nas agendas de interveno de educao, meio ambiente, pobreza e infncia e adolescncia. A discusso terica levanta as principais correntes e tradies tericas que analisam a ao do Estado, das organizaes da sociedade civil e das empresas em direo esfera pblica. Em seguida so discutidas e articuladas propostas tericas de interpretao das interaes colaborativas entre atores sociais, de forma construir um quadro analtico capaz de guiar a pesquisa de campo. A investigao se inscreve no mbito do chamado Estudo de Caso Extendido e recorre abordagem metodolgica qualitativa para coleta, tratamento e anlise dos dados. Os resultados indicam que prticas tradicionais de construo de projetos de interveno social e tambm de parcerias perduram dentro dos processos de interao das Parcerias Tri-Setoriais, apontando que modelos lineares e gerencialistas de explicao e interveno na dinmica desse fenmeno so pouco consistentes em termos de capacidade explicativa da realidade. As interaes entre atores da sociedade civil, do Estado e de mercado so marcadas pela complexidade e pela construo de uma prxis no linear e marcada simultneamente pela ocorrncia de processos de conflito e cooperao, engajamento e distanciamento, e resistncia e adeso. Frente a isso, as melhorias na proviso de polticas e projetos sociais advindas das Parcerias Tri-Setoriais nem sempre se fazem acompanhadas de avanos na construo da cidadania e de uma esfera pblica mais plural e democrtica no cenrio brasileiro. Todo esse quadro informa a necessidade de se problematizar as Parcerias Tri-Setoriais a partir de modelos tericos que incorporem a discusso da esfera pblica e dos encontros e desencontros entre atores nessa dimenso, a fim de se melhor compreender as promessas, desdobramentos e armadilhas que tal perspectiva traz para a gesto social.

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O final do sculo passado foi marcado por um movimento global de grande magnitude, protagonizado por aproximadamente 30 pases que deixaram o autoritarismo e adotaram a democracia como regime de governo. Tal processo Huntington (1991) denominou de Terceira Onda de Democratizao e foi caracterizado pela participao de mltiplos atores e motivado por diferentes fatores. O objetivo desse trabalho analisar a particularidade da atuao dos atores internacionais como uma das causas desse enorme movimento democratizador. Para a realizao dessa empreitada, elegeu-se como objeto de estudo a atuao da Fundao Konrad Adenauer e sua experincia de atuao no Brasil como promotora dos valores democrticos durante a ditadura militar at o incio da redemocratizao. O estudo introduz o conceito de ator hbrido para referir-se s Fundaes Polticas alems. Por este termo, entende-se a natureza tanto social (vinculada a partidos polticos) como estatal (atores da cooperao internacional alem) de tais Fundaes. O hibridismo da Fundao Konrad Adenauer e seu engajamento internacional refletem o contexto geopoltico da Guerra Fria e a histria poltica da Alemanha do ps-guerra, que fez da cooperao internacional, em particular a promoo da democracia, um caminho para sua nova insero no cenrio mundial. Assim, a dissertao percorre as causas internacionais da Terceira Onda e os diferentes modos de difuso dos valores democrticos, com maior destaque para a cooperao internacional. Prepara-se, desse modo, o terreno para analisar a relevncia para a Alemanha da cooperao internacional e da atuao mundial das Fundaes Polticas. Esse arcabouo terico fornece os subsdios necessrios para compreender e apontar as especificidades da atuao da Fundao Konrad Adenauer, ator internacional da Terceira Onda de Democratizao. Tais especificidades so evidenciadas na anlise de seu modus operandi no Brasil, uma vez que a experincia brasileira demonstra como seu carter hbrido foi essencial para contornar os evidentes obstculos inerentes ao contexto poltico autoritrio e promover idias e atores em prol da democracia.

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O presente trabalho busca, atravs da anlise da conjuntura poltica das relações raciais no Brasil no final dos anos 1990 e incio dos anos 2000, apontar para o surgimento de um campo especfico das polticas pblicas: a promoo da igualdade racial. Para obter tal finalidade analiso a trajetria das polticas de ao afirmativa do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), desenvolvidas em vrios Ministrios, tais como Justia, Desenvolvimento Agrrio, Educao, Relações Exteriores e Trabalho e tambm no Supremo Tribunal Federal para determinar qual a contribuio e significado de tais polticas e do discurso poltico-simblico desse governo para o avano do debate sobre as relações raciais no Brasil.

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O objetivo desta pesquisa foi compreender de que modo a emergncia de estilos de gesto pblica baseados em rede pode contribuir para a construo de polticas pblicas relacionadas preveno e represso lavagem de dinheiro. O arcabouo terico fundamentou-se nas teorias de redes interorganizacionais, mais especificamente, nas redes de polticas pblicas. Foram estudadas relações de colaborao e cooperao que, por transcenderem os limites organizacionais, garantem maior flexibilidade e abrangncia ao processo de construo de polticas pblicas. As reflexes sobre estas teorias foram realizadas a partir de um contexto emprico especfico: o da articulao entre instituies brasileiras que atuam na preveno e represso lavagem de dinheiro. Este contexto foi escolhido pela percepo de que a prtica de ilcitos financeiros traz enormes prejuzos a naes que precisam superar desigualdades econmicas e sociais. A escolha metodolgica foi motivada por questes ontolgicas e epistemolgicas que apontaram a metodologia reflexiva como a mais adequada para o alcance dos objetivos propostos na pesquisa. A partir da construo dos dados empricos foi possvel criar construtos que sintetizam os benefcios e desafios da constituio de redes de polticas pblicas. As conexes interpretativas subsequentes reforam a ideia de que os espritos democrtico, republicano e de cooperao devem nortear os valores compartilhados na rede. Assim, se a atuao interna da rede se aprimora, torna-se possvel superar entraves endgenos (foco apenas na boa reputao externa) e exgenos (presso das elites corruptas) rede, o que resulta em uma melhor interao entre os participantes, gerando resultados mais efetivos para a sociedade.

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A tese se dedica discusso da relao de reciprocidade entre federalismo e polticas sociais no Brasil, analisando os sistemas de polticas pblicas nas reas da sade, assistncia social e educao. A tese se apia na literatura internacional sobre federalismo e Estado de Bem-Estar Social para construir um referencial terico que analisa os sistemas de polticas pblicas como uma matriz, que aprofunda o compartilhamento federativo, com base na negociao intergovernamental. Argumenta-se que esse modelo resulta da interao entre o desenho institucional produzido pela Constituio de 1988 e as diretrizes de universalizao de polticas sociais implementadas, por meio de aes federais, a partir da segunda metade da dcada de 1990. Com esse estudo,pretende-se propor uma nova abordagem sobre o federalismo brasileiro, alternativa dicotomia entre centralizao e descentralizao que predomina na literatura nacional; alm de chamar ateno para a figura dos sistemas de polticas pblicas enquanto arranjos institucionais que permitem a combinao de nacionalizao de polticas sociais, com fortalecimento da negociao federativa.

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Com a promulgao da Constituio de 1988 e o advento das polticas de combate pobreza no Brasil, a questo da intersetorialidade passa a estar cada vez mais presente no debate sobre gesto de polticas pblicas. Apesar disso, a intersetorialidade como modelo de gesto dessas polticas ainda no apresenta clareza na sua definio conceitual, assim como na sua aplicao. Em funo de o Bolsa Famlia ser um programa que tem como um dos seus objetivos bsicos promover a intersetorialidade e a sinergia entre as aes pblicas de enfrentamento pobreza, esse trabalho pretende compreender o funcionamento da gesto intersetorial, assim como discutir as dificuldades e problemas advindos da intersetorialidade. Por meio de um estudo de caso e do mapeamento das redes de relações interpessoais entre os atores de diferentes setores na implementao do Programa, procuramos analisar como funciona a intersetorialidade enquanto modelo de gesto, bem como compreender como so estabelecidas e mantidas as relações entre os setores. Conclumos neste trabalho que a intersetorialidade como modelo de gesto do Programa Bolsa Famlia ainda trata-se de um processo em construo, tanto na sua definio conceitual, quanto na sua aplicabilidade e, por isso, seu funcionamento ocorre, em boa medida, sem tomar como referncia a formalidade de regulaes pr-definidas, bem como a estrutura hierrquica dos setores.

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A FGV Projetos em conjunto com Centro de Agronegcios (GVagro) da Escola de Economia de So Paulo da Fundao Getulio Vargas (EESP/FGV) tem liderado importantes avanos nos estudos aplicados do Agronegcio Brasileiro e internacional. No cenrio mundial a FGV tem trabalhado, juntamente com o Ministrio das Relações Exteriores (MRE) e importantes organismos internacionais, em diversos pases do Tropical Belt desenvolvendo projetos de viabilidade econmico-financeira para plantio de alimentos e insumos para agroenergia. Neste contexto, uma srie de acordos de cooperao tcnica foram firmados entre o Brasil e: Estados Unidos, para promoo e desenvolvimento de energia de biomassa na Amrica Central e Caribe; Ministrio das Relações Exteriores e pases da frica, para o desenvolvimento de projetos de biomassa; e Unio Europeia, para estudo de viabilidade para produo de biocombustveis e alimentos em Moambique. Como resultado destas iniciativas 13 pases j receberam estudos de viabilidade de desenvolvimento de projetos de biomassa, totalizando mais de 50 projetos relacionados a etanol, biodiesel, eletricidade, vapor e alimentos. Nesta publicao, a FGV Projetos apresenta um panorama da atual do agronegcio brasileiro e sua contribuio para o mundo. Esperamos que tais estudos contribuam para a difuso do conhecimento, orientao de polticas pblicas e resoluo dos principais problemas enfrentados pelo setor

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Apresentao do Japo de hoje e suas relações econmicas e comerciais com o Brasil. Estudo do mercado japons, condio de acesso, estrutura de comercializao e perspectivas futuras. Uma anlise dos produtos da pauta de exportao brasileira ao Japo, que apesar da sua participao marginal no total da exportao apresentaram uma taxa de crescimento superior mdia nos ltimos cinco anos, possuindo um mercado no convenientemente explorado pelos empresrios brasileiros.

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Nos dias 20 e 21 de setembro, a Fundao Getulio Vargas, em parceria com a Fundacin Foro del Sur, da Argentina, promoveu o I Frum de Jovens Lderes Argentina-Brasil. O frum reuniu um grupo de trinta destacados jovens argentinos e brasileiros lderes em reas diversas, como representantes da sociedade civil, rgos do governo, diplomatas, empresrios, formadores de opinio e acadmicos para debater o futuro da relao entre os dois pases. O encontro tambm tem como meta fomentar as capacidades de liderana desses jovens e proporcionar a criao de uma rede de relacionamento internacional, a fim de que possam utilizar seu potencial para contribuir ativamente com o desenvolvimento de seus pases e da regio.

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O endividamento subnacional brasileiro na dcada de 1990 no pode ser explicado sem o recurso a variveis institucionais. Do ponto de vista terico, a dvida subnacional determinada por variveis macroeconmicas e institucionais. Entre as ltimas, as mais importantes so a natureza das relações fiscais intergovernamentais, que, por sua vez, so determinadas pelas relações federativas, pelo sistema de governo, pelo sistema partidrio-eleitoral e pelo regime fiscal, todos subconjuntos do regime poltico. No caso brasileiro, o quadro de estagflao do incio da dcada de 1990, associado ao nvel elevado dos juros reais, foi um fator influente na expanso da dvida. Entretanto, o papel maior coube existncia, entre 1987 e 1998, de uma restrio institucional fraca ao endividamento. O relaxamento das restries foi uma conseqncia da forma como ocorreu o processo de mudana do regime poltico. A imposio de limites fiscais s comeou a ser feita a partir de 1994, quando a transio poltica j havia se completado e ressurgia um governo federal com fora suficiente para retomar a funo estabilizadora