20 resultados para Soberanía.


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A globalização é uma história antiga, porém irreversível. É errôneo ou simplista relacionar a globalização à influência dos EUA nas relações internacionais. Importa saber o que vem a ser a globalização, quando começou, sua perspectiva e irreversibilidade, seus riscos e possibilidades na construção de um mundo melhor para as nações desenvolvidas e as emergentes. Muitas das respostas a essas indagações foram encontradas somente no final do século passado. Por essa razão, dúvidas e prognósticos equivocados sobre a globalização persistem no meio acadêmico e na mídia. É importante frisar que a globalização não é e nunca foi revolucionária. Ela é um caminho para a formação de uma sociedade solidária e soberana, a qual está sendo edificada sob preceitos democráticos, e de um sistema de relações econômicas co-responsáveis.

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A presente dissertação investiga a relação empírica entre a crise financeira de 2007-2009, a crise da dívida soberana de 2010-2012 e a recente desaceleração dos mercados de capitais nos mercados emergentes. A exposição dos mercados emergentes à crise nos desenvolvidos é quantificada através de um modelo de interdependência de factores. Os resultados mostram que estes sofreram, de facto, um choque provocado por ambas as crises. No entanto, este foi um choque de curta duração enquanto os mercados desenvolvidos ainda lutavam com as consequências resultantes das sucessivas crises financeiras. A análise do modelo mostra ainda que após a crise da divida soberana, enquanto os mercados desenvolvidos iniciam a sua recuperação, os emergentes desaceleram o seu crescimento. De forma a completar a análise do modelo foi efectuado um estudo sobre a influência dos fluxos de capitais entre os mercados emergentes e desenvolvidos na direcção do seu crescimento, revelando que existe uma relação entre estes dois eventos.

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A evidência empírica aponta que Termos de Troca é uma variável relevante tanto para dinâmica macroeconômica como para o risco de default em países emergentes. No entanto, a literatura de dívida soberana baseada nos trabalhos de Eaton e Gerzovitz (1981) e Arellano (2008) ainda não explorou de forma adequada as conecções entre a dinâmica de termos de troca e incentivos ao default. Nós contribuímos nessa área, introduzindo volatilidade de Termos de Troca no modelo proposto por Mendoza e Yue (2012), no qual as decisões de dívida soberana são vinculadas à um modelo de equilíbrio geral para a economia doméstica. Nós encontramos que uma economia exposta à volatilidade dos termos de troca consegue produzir uma variabilidade do consumo que supera significativamente a variabilidade do produto, característica que constitui um fato estilizado chave de business cycles de países emergentes. Nossos exercícios também mostram que decisões de default são geradas por mudanças bruscas nos termos de troca, mas não necessariamente estão vinculados à estados ruins da economia.

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Neste projeto, investigamos se as agências de rating e as taxas de juro de longo prazo da dívida soberana tiveram uma influência recíproca antes, durante e após a crise da dívida soberana Europeia. Esta análise é realizada, estimando a relação existente entre os ratings da dívida soberana ou taxas de juro e factores macroeconomicos e estruturais, através de uma diferente aplicação de metodologias utilizadas para este efeito. Os resultados obtidos demonstram que, no período da crise soberana, os ratings e as taxas de juros tiveram um mútuo impacto, sugerindo que as descidas dos ratings podem ter conduzido a profecias auto-realizáveis, levando países relativamente estáveis a um eventual incumprimento

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O trabalho faz uma análise sobre as taxas de juros brasileiras, além das principais características da curva soberana de juros nominais, dando ênfase aos títulos pré-fixados emitidos pelo governo em moeda local, no mercado doméstico e externo, onde notamos a ocorrência de um fenômeno bastante peculiar, que é o diferencial de rendimento e de maturidade existentes entre os dois mercados. Arida, Bacha e Lara-Resende (2004) conjecturam sobre a existência de um risco inerente ao país, chamado por eles de “incerteza jurisdicional”, relacionado às instituições brasileiras, e que estaria por trás das altas taxas de juros e da inexistência de um mercado de crédito doméstico de longo prazo. É feito um diagnóstico mais detalhado sobre as possíveis causas do fenômeno de maior maturidade e menor rendimento dos títulos emitidos no mercado externo em relação aos títulos do mercado interno, notando-se que ambos os fenômenos – dos altos juros brasileiros e da inexistência de um mercado juros de longo prazo – estão diretamente relacionados. As conclusões sobre as possíveis causas para o diferencial de rendimento entre os títulos locais e externos emitidos em Reais dizem respeito tanto aos fatores quantitativos, relacionados aos custos de investimento no Brasil e ao risco de conversibilidade, que contribuem em parte para aumentar as taxas exigidas para os títulos locais, bem como aos fatores qualitativos, como piores instituições no Brasil em relação às instituições externas. A diferença de maturidade entre os títulos também advém de questões institucionais, o que reafirma de certo modo a teoria de “incerteza jurisdicional” para explicar este fenômeno.