Responsabilidade social da Light e suas contribui����es para comunidade: um estudo de caso sobre desenvolvimento humano sustent��vel, inclus��o social e cidadania

Esta disserta����o apresenta a responsabilidade social das organiza����es, mais especificamente as contribui����es para a comunidade na qual est�� inserida, tomando-se como estudo de caso a LIGHT. Elementos concernentes �� referida responsabilidade social e ao 'programa de normaliza����o de ��reas informais' s��o analisados por meio da metodologia grounded theory. Desta forma, o objetivo maior do estudo �� aumentar o entendimento acerca dos valores substantivos gerados no processo estabelecido entre a organiza����o e a comunidade, na busca pelas dimens��es da responsabilidade social e seu relacionamento com desenvolvimento humano sustent��vel, inclus��o social e cidadania

Transpar��ncia, a resposta institucional �� press��o social: o caso do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

The present work aims to identify emerging organizational changes in the Court of Accounts of the State of Rio de Janeiro - TCE/RJ that are happening in the contemporary scenery known as the Age of Information. The search for the comprehension of the institutional dynamics is oriented by concepts originated from the theory of complexity, which believe that the public services external control system can be understood in a political, technical and legal environment with growing levels of learning and innovation. While chasing the possible causes of these changes, we try to prove the hypothesis that the TCE/RJ is turning into a more transparent organization. For this purpose, we define the outlines and reaches of the principle of transparency, based in bibliographical and documental researches, and analyze the phenomenon perceived in a explanation research through semi-structured interviews performed with two groups: a sample representing the universe under jurisdiction entities top level directors and the other obtained in the universe of formal and informal leaderships existing in the educational body of the institution. The conclusion of the present work confirms the initial questions, indicating that the organization is really becoming more and more transparent. The social-technical changes that are happening today at the TCE/RJ are caused by the growing social pressure for more effective results in the control of public expenditures. Under the systemic point of view, we observe cracks in the protective bell-glass that evolves the institution - previously hermetic to the external contingencies and that works today as a SAC - Adaptive Complex System. Aspects such as organization structural changes, the introduction of strategic planning and the growing democratization of the decision process are producing a new organizational culture. The seniority of the Technical Headcount contributes to establish the pre-conditions for the development of a administration where the participation of the TCE/RJ technical employees adds importance to its development as an institution that generates republican effects in the society from its less hermetic decision process.

Influ��ncia do desenvolvimento tecnol��gico sobre o desenvolvimento social a partir das atividades da incubadora tecnol��gica de Campina Grande, Campina Grande Para��ba

Este estudo avalia a influ��ncia do desenvolvimento tecnol��gico sobre o social, a partir das atividades produtivas desenvolvidas na unidade agroindustrial Recanto lI, no munic��pio de Catol�� do Rocha, com o apoio da Incubadora Tecnol��gica de Campina Grande - ITCG, e o Programa de Estudos e A����es no Semi-��rido Paraibano da Universidade Federal de Campina Grande - PEASAlUFCG. Os problemas sociais no semi-��rido surgiram por condi����es ambientais adversas e se intensificaram pela falta de pol��ticas p��blicas adequadas �� educa����o e ao desenvolvimento da regi��o. O problema �� expresso pela seguinte indaga����o: Qual a influ��ncia entre o desenvolvimento tecnol��gico e o desenvolvimento social gerados a partir da atividade produtiva da Incubadora de Campina Grande, em Campina Grande, Para��ba? A relev��ncia deste trabalho vem da pretens��o em colaborar para o estudo da rela����o entre desenvolvimento tecnol��gico e social, numa tentativa de tornar intelig��vel a necessidade de educa����o e inova����o tecnol��gica para o desenvolvimento social, principalmente em pa��ses n��o desenvolvidos. Vem tamb��m da utilidade para a formula����o de pol��ticas p��blicas e estrat��gias de desenvolvimento tecnol��gico, identificando a����es e medidas de desempenho, voltadas ao diagn��stico da contribui����o das incubadoras tecnol��gicas para o bem-estar da sociedade. O referencial te��rico foi composto pela an��lise da fun����o das racionalidades dos diversos agentes sociais e de sua contribui����o para as intera����es sociais, al��m da an��lise das realidades culturais da sociedade empresariada, do Estado e das incubadoras tecnol��gicas. A metodologia se utilizou da pesquisa descritiva e explicativa, de campo, documental, bibliogr��fica e estudo de caso. O universo foram as pessoas que comp��em a ITCG e a amostra foram o diretor da Incubadora, o cientista da UFCG e o l��der comunit��rio de Recanto lI. Os sujeitos da pesquisa confundem-se com a amostra. A coleta de dados se deu por meio da literatura sobre a tem��tica e de inser����es no campo de estudo. O tratamento de dados se utilizou da an��lise qualitativa do fen��meno. As principais limita����es do m��todo consistiram na coleta, no tratamento dos dados, e na utiliza����o do estudo de caso, com possibilidade de compreens��o tendenciosa do fen��meno estudado. O referencial pr��tico apresenta o resultados da pesquisa, avaliando-os por meio da compara����o com o referencial te��rico estudado. Tem-se como resultados que a ITCG agiu articulando os grupos e traduzindo as realidades culturais de cada agente em prol do desenvolvimento de comunidades agroindustriais em situa����o de risco social, devido �� problem��tica da seca. A ITCG atuou como alfabetizadora social ensinando aos agentes sociais os c��digos culturais dos demais grupos. As desigualdades que existiam entre o cientista e o sertanejo, aprofundadas pelo vexat��rio hist��rico de escravid��o do homem do campo no nordeste brasileiro, foram minimizadas pela educa����o dada pelo pr��prio cientista. A Universidade contribuiu para a redu����o do analfabetismo ambiental, onde o meio ambiente era tido como o principal rival do homem do sert��o. O Estado, quando atua em parceria com os demais agentes sociais consegue, manter-se como o principal instrumento dos cidad��os para controlar a globaliza����o em fun����o de seus valores e interesses. Na ITCG o ambiente de incuba����o �� educacional, onde os novos empreendedores s��o postos em contato com a realidade cultural do empresariado, do Estado e de outras comunidades da sociedade, seguindo modelos meramente educacionais. Como conclus��o tem-se que a trajet��ria dos cidad��os de Recanto II - de escravos a exportadores - foi baseada em dois grandes tesouros, a fam��lia e areligi��o. O m��rito da ITCG foi compreender, respeitar e preservar a realidade cultural de Recanto 11 e incentivar a intera����o social com outras realidades culturais capazes de gerar desenvolvimento naquela regi��o. A sa��de, o desenvolvimento infantil, a seguran��a, a habita����o foram conquistas de Recanto 11. Como sugest��o tem-se que as pol��ticas p��blicas deveriam reproduzir este ambiente de desenvolvimento para todos os cidad��os brasileiros em situa����o de risco social, utilizando-se da fam��lia como base para intera����es sociais fluidas e harm��nicas entre os diversos agentes sociais.

Responsabilidade social e educa����o para a cidadania: o caso furnas

o presente estudo teve como objetivo analisar se as a����es sociais, com vi��s educativo, promovidas por Fumas Centrais El��tricas, promovem a cidadania. Para tal, foi realizada uma pesquisa qualitativa-descritiva, com dados coletados a partir de entrevistas semi-estruturadas realizadas com 34 (trinta e quatro) pessoas, sendo 8 (oito) empregados da institui����o e 26 (vinte e seis) das comunidades participantes dos projetos por ela desenvolvidos. Esta divis��o deveu-se �� necessidade de confrontar as vis��es de cada grupo quanto ao entendimento do significado de cidadania. Os depoimentos revelaram uma riqueza de interpreta����es, havendo uma predomin��ncia conceitual que a n��s surpreendeu. Constatamos que, apesar da maioria afirmar conhecer o termo, h�� uma dificuldade em defini-lo - passagem do conhecimento t��cito para o expl��cito -, como se a sua amplitude e complexidade conceitual n��o coubessem em poucas palavras. Conclu��mos apresentando sugest��es de um trabalho que possibilite uma discuss��o mais ampla sobre o tema a fim de permitir uma atua����o mais pontual e efetiva em busca da emancipa����o.

O agente de servi��o social na fus��o da Eletronuclear: discurso e a����o

Este estudo desvelou, atrav��s da abordagem hermen��utica fenomenol��gica, a polissemia do fen��meno da fus��o da empresa p��blica Eletronuclear. Destaca-se o sentido t��cnico e humano do processo de fus��o da ��rea nuclear de Furnas e Nuclen. Descreve-se o vivido pelas pessoas, durante os momentos da fus��o: antecipa����o, an��ncio, transi����o e forma����o da nova Empresa. A compreens��o da singularidade do caso enfocado, dependeu do discurso da a����o do agente de Servi��o Social da Eletronuclear. O presente trabalho contem as a����es significativas do profissional de Servi��o Social em um momento de fus��o, a����es inseridas no projetos global da empresa favorecendo a negocia����o, entre os originados das empresas Furnas e Nuclen. Apresentam-se as sugest��es, tanto das pessoas da empresa, engajadas na pesquisa, quanto da autora em uma perspectiva fenomenol��gica.

Responsabilidade Social das Organiza����es P��blicas: Estudo de Caso no Banco Central do Brasil

o objetivo da disserta����o �� compreender a responsabilidade social das organiza����es, tomando-se como estudo de caso o Banco Central do Brasil. Para tanto, s��o analisados fatores que t��m influenciado mudan��as no posicionamento da organiza����o frente a elementos concernentes �� referida responsabilidade. O objetivo maior do estudo, desta forma, �� aumentar o entendimento acerca do papel do Banco Central, as dimens��es de sua responsabilidade social, tendo como refer��ncia a vis��o de seus integrantes.

Avalia����o do est��gio de desenvolvimento da responsabilidade social no Banco Central do Brasil

This study examines the corporate social responsibility (CSR) theme in Central Bank of Brazil (Bacen). The CSR movement is growing worldwide and it is related to values such as sustainability, ethics and transparency to the stakeholders. The study was performed in two parts. The first part consists of a bibliography research on the origins, the concept and the practice relating to CSR in the contemporary organizational environment. In the second part - field research - the Central Bank's Board of Directors and representatives of Ibase and Ethos Institute were interviewed and the content analysis method - a qualitative research method - was used in the interpretation of information obtained. The analysis of the interviews shows that the Board is receptive to the CSR development and that they consider the accomplishment of Central Bank's institutional mission fundamental in this process. The participation of the Bank's personnel and the incorporation of the CSR principles into the day-to-day practice are also considered necessary. Finally, one hundred indicators - based on the Ethos CSR Indicators - are proposed to evaluate the stage of development of social responsibility in Bacen on the following subjects: Values, Transparency and Governance; Internal Public; Natural Environment, Suppliers and Society. In summary, this study aims to contribute to the improvement of the knowledge of corporate social responsibility and the best practices in the public sector, particularly in Central Bank of Brazil.

A Racionalidade Sustantiva na Avalia����o de Projetos em ONGSs : Tr��s Casos

Este trabalho analisa a pr��tica de avalia����o de projetos por parte de tr��s organiza����es n��o-govemamentais brasileiras, a partir dos conceitos da racionalidade substantiva esbo��ados por Guerreiro Ramos e implementados por Maur��cio Serva. S��o abordadas as condi����es hist��ricas de surgimento das ONGs no Brasil, em que a forma����o de seus integrantes, os objetivos que perseguem e o foco de sua a����o conformam o pano de fundo a partir do qual se materializa sua gest��o. A avalia����o �� entendida aqui como um aspecto que sintetiza, de forma din��mica, o conjunto de valores, identidades, posturas e propostas destas organiza����es ao processo social mais amplo com que se relacionam. Desta forma, a avalia����o de projetos ilustra uma maneira de administrar peculiar a organiza����es de natureza n��o-govemamental. O trabalho analisa, ainda, os limites da racionalidade substantiva nos processos de avalia����o estudados e aponta o conhecimento sobre o universo das organiza����es n��o-govemamentais como gerador de poss��veis aprendizagens para uma administra����o p��blica que pretenda aprimorar a pr��tica democr��tica.

Observat��rio de Inova����o Social do Turismo: preven����o e enfrentamento da explora����o sexual de crian��as e adolescentes no turismo

The "Observat��rio de Inova����o Social do Turismo" was created due to the need of studies and researches related to tourism and its social impacts. The Escola Brasileira de Administra����o P��blica e de Empresas, of Funda����o Getulio Vargas, in partnership with the Ministry of Tourism and the Childhood Brazil, started in 2007, studies about the sexual exploration of children and adolescents. The present work has the objective to analyze, based on the results of the "Observat��rio de Inova����o Social do Turismo", its contributions to the prevention and repression of sexual exploration of children and adolescents associated to the tourism.

As pol��ticas p��blicas de urbaniza����o e regulariza����o fundi��ria no processo de inclus��o social: o PROAP Rio de Janeiro

This work objectives to investigate how the public policies of urbanization and land regularization of the Program of Urbanization of Informal Settlements - PROAP, in Rio de Janeiro allow the social inclusion and the rescue of the citizenship of the poor populations. To reach this objective the two programs of PROAP were analyzed into two communities both beneficed by each one of these programs. First, the social exclusion and how it reflects itself in the form of appropriation of the territory and in the type of housing was deeply analyzed. It leads the analysis of the public policies. As a next step, a brief historical analysis was made to include the PROAP in the historical context, and this was analyzed in each one of its stages. Finally, through a qualitative approaching, the slum of Vig��rio Geral and the irregular settlement of Ana Gonzaga have been researched, both were chose by their singular characteristics and, according to speech of the inhabitants, it was evaluated how the Program contributes in the social inclusion in these communities.

Empresa e Comunidade: Responsabilidade Social, Sobreviv��ncia, Produtividade e Imagem Institucional

Inicialmente, faz-se um convite para um passeio na hist��ria, observando-se as rela����es s��cio-econ��micas na sociedade ocidental, a partir do Imp��rio Romano at�� os prim��rdios do capitalismo, com a finalidade de identificar sob a responsabilidade de quem estava o bem-estar das comunidades, o permite registrar que essa responsabilidade foi conduzida pelas m��os da igreja, reis, confrarias e pelo Estado, e esteve sempre associada ��s entidades que detinham o poder. Uma vez feito isso, passa-se ao contexto atual, para entender a maneira com que o poder econ��mico , mais especificamente as companhias produtoras de bens e servi��os, participa da responsabilidade social pelo desenvolvimento das comunidades nas quais est��o situadas as unidades de produ����o e as conseq����ncias dessa participa����o para a imagem e sobreviv��ncia das empresas. Finalmente, atrav��s da pesquisa de campo realizada na Refinaria de Duque de Caxias do Sistema Petrobras �� REDUC, examina-se na pr��tica, a rela����o estabelecida entre a empresa e a comunidade local, ressaltando as motiva����es que levam a companhia a empreender-se socialmente, atrav��s de estrat��gias e planos de a����o compat��veis com os interesses do seu pr��prio neg��cio.

Pe��a por pe��a: sistematiza����o de um programa de responsabilidade social

O objetivo da disserta����o foi analisar o processo de desenvolvimento e a aplica����o de a����es sociais e trabalho volunt��rio, que demonstram a preocupa����o da empresa com o seu papel social, atrav��s de uma participa����o mais ativa, concreta e efetiva, influenciando na ocorr��ncia das mudan��as que a sociedade necessita. O foco do estudo foi analisar um dessas empresas, notadamente a Robert Bosch Limitada, de capital alem��o, radicada no Brasil desde o in��cio da d��cada de 1950. Sendo considerada, mais especificamente, uma de suas unidades, localizada no Paran�� desde 1975. A Bosch Curitiba, atrav��s da implementa����o de um programa de a����o social baseado principalmente na educa����o e no desenvolvimento sustent��vel, pretendeu criar condi����es para que a comunidade de um bairro da periferia de Curitiba pudesse identificar oportunidades de desenvolvimento econ��mico e social. Esta disserta����o �� o resultado dessa discuss��o e se desenvolveu por meio de um programa de a����o social que evidencia a import��ncia da participa����o ativa da empresa na comunidade, baseada em projetos que evidenciam a educa����o como a ess��ncia para o desenvolvimento social. A Vila Verde, comunidade da periferia de Curitiba, foi escolhida pela empresa para implantar o programa de responsabilidade social (Pe��a por Pe��a). Nessa comunidade, o foco principal foram os membros da faixa et��ria de O a 18 anos. O programa, portanto, teve a participa����o de uma empresa, dos seus colaboradores, como volunt��rios, e das escolas da comunidade envolvida. A coleta dos dados deu-se por diferentes procedimentos: pesquisa bibliogr��fica, pesquisa documental, observa����o participante e entrevistas. Os dados qualitativos foram comparados, e foram apresentados em forma de relat��rio. Os dados quantitativos foram tabulados e avaliados, servindo de apoio e confirma����o aos resultados apresentados pela an��lise dos dados quantitativos. A atua����o do programa social, Pe��a por Pe��a, foi no sentido de sensibilizar, estimular e criar condi����es de conscientizar os envolvidos que as mudan��as necess��rias somente ser��o efetivas na medida em que aumentar o seu n��vel de comprometimento, ou seja, tomar-se uma popula����o capaz de se organizar e de preservar e defender seus interesses e anseios, desenvolvendo seu papel natural do exerc��cio da cidadania e de uma conviv��ncia social que assegure direitos b��sicos para qualquer processo e evolu����o de uma sociedade. Sistematizar um programa de responsabilidade social, mais do que pretender criar solu����es inovadoras, busca consolidar um outro pressuposto, em que a maioria das atividades sociais implementadas, sejam elas de cunho filantr��pico ou n��o, dificilmente conseguem se manter e alegando v��rias raz��es, mas de que alguma forma sempre se reflete na falta de uma sistem��tica de trabalho, com metas, monitoramento, resultados esperados, com um planejamento estrat��gico que projete as a����es a curto, m��dio e longo prazo. Isso tamb��m �� uma evid��ncia de que um projeto social n��o direcionado para atividades assistencialistas, mas sim para a busca de exercer efetivamente a responsabilidade social, n��o deve ter no fator tempo a principal refer��ncia de sucesso do empreendimento, mas sim de pequenas a����es de melhoria de forma continuada e planejada, auto-sustentada, efetiva, mensur��vel e compartilhada.

Impacto das privatiza����es nas rela����es trabalhistas e sindicais - estudo comparativo de tr��s casos ocorridos no sudeste brasileiro

O presente estudo discute o movimento das privatiza����es recentemente ocorridas e seus impactos nas rela����es trabalhistas e sindicais brasileiras. A discuss��o est�� focada em estudo de caso de tr��s organiza����es, pertencentes a ramos de neg��cio diferentes e busca entender os reflexos havidos nas rela����es entre os agentes SOCIaIS envolvidos: empregados, empregadores, gerentes, sindicatos e autoridades. O fen��meno estudado se situa a partir da d��cada de noventa e tr��s conseq����ncias ao movimento trabalhista, ao emprego e ��s rela����es capital e trabalho pelo potencial de conflito que as privatiza����es apresentam. Para organizar o pensamento desenvolvemos uma abordagem hist��rica que mostra o desenvolvimento das rela����es trabalhistas, com as organiza����es aperfei��oando os instrumentos de regula����o de conflito e construindo, com os empregados, uma consider��vel experi��ncia de conviv��ncia ainda que marcada por interesses imediatos conflitantes. Um pouco �� frente observamos uma ruptura que �� explicitada pela defini����o do modelo vigente, pela internacionaliza����o da economia que �� imposta como um determinismo hist��rico e pela necessidade de sobreviv��ncia das empresas submetidas �� globaliza����o e competi����o sem fronteiras. Ainda procuramos entender o movimento de flexibiliza����o dos direitos trabalhistas que de algum modo se constituem em obst��culo �� equaliza����o competitiva dos custos das empresas e est��o a sofrer forte press��o para que possam se adequar ��s novas realidades econ��micas e necessidades empresariais. Na narrativa dos fatos apontamos erros e acertos observados e, de forma cr��tica, sugerimos alternativas aos modelos pol��ticos e gerenciais adotados.

Franquias sociais: minimizando riscos no investimento social

o interesse pela responsabilidade social nos ��ltimos anos, quer como conceito ou pr��tica, vem crescendo �� medida que os problemas sociais eclodem e aumentam as expectativas de contribui����o das organiza����es como uma parceria qualificada. Nesse contexto, o segmento empresarial vem se deparando com press��es advindas de movimentos de defesa do consumidor, campanhas de combate �� mis��ria e a fome, al��m de outros que surgem com o recrudescimento de temas de minorias exclu��das da vida social. Diante deste quadro as empresas est��o incorporando a responsabilidade social aos objetivos de seus neg��cios como um fator de diferencia����o no mercado e para promover benef��cios sociais de grande relev��ncia. Este estudo enfoca a responsabilidade social empresarial e a alternativa de utiliza����o de metodologia semelhante a das franquias comerciais, as franquias sociais, para a pr��tica das a����es sociais nas empresas cearenses. A abordagem da investiga����o �� predominantemente qualitativa e parte de uma revis��o bibliogr��fica sobre a tem��tica em foco, procurando compreender suas intera����es e incorpora����es nas pr��ticas empresariais. A pesquisa considerou o universo de 32 empresas que concorreram ao "Premio Delmiro Gouv��a" , edi����o 2003, das maiores e melhores empresas do Estado do Cear��. A amostra corresponde a 22 dessas organiza����es onde as informa����es foram disponibilizadas. Os resultados encontrados produzem evid��ncias que a metodologia das Franquias Sociais tem uma percep����o positiva por parte do empresariado e novos estudos, sobre a tem��tica, devem ser conduzidos com o intuito da constru����o de um referencial te��rico mais abrangente que o ora dispon��vel.