25 resultados para Logistica distributiva filiera olio impatto ambientale
Resumo:
Este trabalho propõe e avalia ex-ante uma política pública, denominada Sociedade de Participantes, para reduzir a desigualdade econômica no Brasil. Para tanto, inicialmente se discute os efeitos da desigualdade no tecido social e no desenvolvimento econômico de um país. Em seguida, apresenta os conceitos básicos de justiça distributiva, contrapondo os ideais da direita liberal e os da esquerda distributiva, e sustentando que a política proposta equilibra os desejos destas duas correntes. O passo seguinte é a quantificação do fenômeno econômico em pauta, a desigualdade, sendo então apresentada uma metodologia inédita no Brasil, que permite analisar a contribuição para a desigualdade de cada setor econômico e unidade geográfica da federação. Também são expostas medidas éticas de desigualdade, até agora não discutidas em nossa literatura, que possibilitam avaliar o bem-estar de uma população. A proposta é então discutida detalhadamente, sendo analisadas as políticas semelhantes que estão sendo implantadas em outros países, levantando-se os prós e contras em relação à política de renda mínima garantida e dialogando-se com as críticas contra a política proposta existentes na literatura. Para a avaliação ex-ante da Sociedade de Participantes é necessário um ferramental específico, que inclui conceitos de microssimulação e demografia, discutidos na etapa seguinte. Para sua implementação discute-se também uma mudança no sistema tributário nacional, fortemente embasado em tributos indiretos com características regressivas, e a adoção de um imposto sobre riquezas, que é quantificado no estudo. Finalmente, são apresentados os resultados, simulados entre 2008 e 2080, da avaliação ex-ante da Sociedade de Participantes, na qual se conclui que ela é altamente efetiva para combater a desigualdade e a pobreza endêmica no Brasil.
Análise do processo de negociação de tarifas de transporte através da utilização da teoria dos jogos
Resumo:
O objetivo deste trabalho é apresentar uma visão diferenciada sobre um dos processos que compõe a fase de distribuição da cadeia de suprimentos: a negociação de tarifas de transportes. É possível analisar o desenvolvimento de um processo de negociação de tarifas de transporte expresso através da linguagem da teoria dos jogos. Na seqüência, um caso real de negociação e precificação de tarifas demonstra a aplicação prática do modelo utilizado. A aplicação da teoria dos jogos leva a resultados que demonstram os fatores que mais influenciam na negociação e formação dos preços das tarifas. O setor de logística tem crescido no Brasil e sua importância é cada vez maior dentro das organizações. Deste modo, prover ferramentas que tornem os agentes envolvidos nos processos de negociação mais racionais, com o uso da teoria econômica, pode ser um grande diferencial na agenda das organizações. As conclusões do trabalho alinham-se com as tendências observadas nas cadeias de suprimento, mais especificamente na logística de distribuição das organizações. A evolução do grau de preparo e profissionalismo dos operadores logísticos vai exigir que o processo de contratação e gestão de relacionamento com esses fornecedores seja mais sofisticada e efetivo por parte das empresas contratantes. Além disso, os processos tradicionais de compra e contratação de serviços logísticos podem não ser suficientes para maximizar os resultados das organizações através de redução de custos operacionais e elevação do nível de serviço ao cliente final (ambos diretamente relacionados à logistica de distribuição).
Resumo:
A contextualização está em torno de atividades voltadas ao planejamento em função da organização se estruturar sobre bases tecnológicas e sistemicas para gerir os seus processos. A teoria sistêmica aplicada à organização gera a necessidade eminente de integração. Este processo recorre à necessidade de planos estratégicos, onde as definições e metodologias aplicadas devem seguir-se à disciplina focada aos processos que requerem decisão e execução na busca de metas definidas. Neste aspecto, a implantação de sistemas de informação como ferramentas auxiliares aos processos decisórios, eXigem uma sistemática ou metodologia para visualização dos resultados e uso dos mesmos como retorno ao processo de alimentação dos dados, geradores de novas conjecturas decisórias. É necessário o conhecimento básico da organização, o contexto em que a mesma se enquadra, e de que forma deveremos atuar em seu desenvolvimento Para esta adota-se etapas onde analisamos o empreendimento, políticas ou diretrizes organizacionais, a metodologia de implantação sistemicas, associada às reais necessidades da empresa, bem como sua infraestrutura e capacidade de esforço
Resumo:
A atual família nuclear urbana e a instituição do casamento passam por momentos difíceis. Profundas mudanças sócio-econômicas levaram o casamento contemporâneo a um estado de crise caracterizado pelo aumento do número de separações a tal ponto que aproximadamente, cinquenta por cento das uniões, nos dias de hoje, tendem à ruptura em poucos anos. Na primeira parte de nosso trabalho expomos os fatores aparentemente responsáveis por essa situação. Assim, a diminuição da religiosidade, a modernização e a industrialização, o encurtamento das famílias, a excessiva e acrítica valorização do amor como base única do casamento e solução para todos os males, o aumento da longevidade, ·a revolução sexual, um estilo de vida que privilegia um individualismo exarcebado, a emancipação feminina, a menor integração social na comunidade e o isolamento excessivo seriam .as principais causas da crise e da configuração do que denominamos - pelo fechamento e isolamento resultantes - de família. Com os objetivos de testar uma série de hipóteses relacionadas à propensão ao divórcio e de contrastar o que pensam os estudiosos da área com o que as pessoas no seu dia a dia consideram como causas da crise, expomos na segunda parte de nosso trabalho os resultados de pesquisa realizada com quatrocentos sujeitos de classe media, distribuídos em quatro condições: jovens solteiros, casados, separados e casados idosos (metade do sexo masculino, metade do feminino). Através de questionários criados para esse fim, comparamos as avaliações pessoais em função das diferenças de estado civil, faixa etária e sexo, nos quatro grupos - outra de nossas metas. Abordamos também a aplicação de alguns princípios da psicologia social a nossa área de estudos. Para tanto incluímos nos questionários perguntas tendo como embasamento teórico (a) as hipóteses de Jones e Nisbett sobre perspectivas divergentes na atribuição de causalidade entre atores e observadores, (b) a percepção de ineqüidades existentes na relação entre homens e mulheres e suas consequências (tópicos em justiça distributiva) e (c) a divisão de poder no casamento. As conclusões de nosso trabalho estão na última seção, onde são sumarizadas e relacionadas como exposto na primeira parte as hipóteses que confirmamos: a hipervalorização do amor, principalmente entre os mais jovens, a crescente secularizaçao e suas implicações, o movimento feminista, o espírito individualista reinante e o grande número de relações extramaritais são alguns dos principais fatores que contribuem para a dissolução das uniões. Verificamos ainda, além de distintas visões do casamento por parte de homens e mulheres, a relação entre a percepção de inequidades no casamento e insatisfação conjugal, a existência de perspectivas divergentes em termos de atribuição causal entre atores e observadores e uma divisão mais igualitária de poder entre casais jovens.
Resumo:
A presente pesquisa teve como finalidade investigar os efeitos da inequidade quando a pessoa é a vítima e a beneficiada na relação, bem como, verificar também a influência do autoconceito e da institucionalização nas reações e tipos de restaurações que são feitas nas situações inequitativas. Participaram do estudo 568 adolescentes, sendo 504 de colégios públicos e particulares e 64 da FUNABEM e FEEM. Os resultados mostraram que tanto os sujeitos na condição de vítima como na de beneficiado optam pelo tipo de restauração que busca anular a situação inequitativa. Porém, a percepção da injustiça é mais acurada para os que estão em desvantagem na relação. Na análise foram detectados, também, que os tipos de respostas que são buscadas para diminuir o desconforto advindo da inequidade parecem depender tanto das características de personalidade dos indivíduos -no caso o autoconceito -como de fatores institucionais.
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Em teorias de oligop olio baseadas em Equil brios de Nash e conceitos derivados, livre entrada e associada a coexist^encia de uma ou mais rmas. Por outro lado, teorias de monop olio que tentam explicar a aus^encia de concorrentes em ambientes com livre entrada n~ao se baseiam em equil brios de Teoria dos Jogos. Neste trabalho, usando um arcabou co de Teoria dos Jogos, apresento exemplos em que randomiza c~ao entre pre cos de monop olio e uma nova poss vel explica c~ao para a exist^encia de um monopolista com lucros positivos quando h a livre entrada. S~ao constru dos modelos onde, devido a multidimensionalidade dos bens e heterogeneidade dos consumidores, existe mais de um pre co de monop olio, possibilitando randomiza c~ao em equil brio.
Resumo:
Com a crescente judicialização dos conflitos políticos no Judiciário brasileiro, questões como o direito à saúde e acesso a ações de saúde passam a ser decididas junto aos tribunais, produzindo diversos efeitos na Administração e políticas públicas já em andamento. A partir da Constituição Federal de 1988, o direito à saúde passou a ter, além de sua abordagem política e técnica, uma abordagem jurídica. Essa duplicidade faz com que sua interpretação, aplicação e efetividade encontrem soluções muito distintas nos poderes públicos. Tendo em vista a necessidade da criação de políticas públicas para a efetivação do direito à saúde de modo universal e igualitário, assim como a atuação do Judiciário na justiça distributiva, uma série de consequências e dificuldades é apontada pela doutrina jurídica para a Administração Pública. O trabalho objetiva verificar os efeitos específicos da interpretação e participação do Judiciário nas políticas públicas municipais de Assistência Farmacêutica do SUS, pois as ações e decisões judiciais, neste contexto, produzem diferentes efeitos na Administração Pública (responsável pelas políticas públicas de assistência farmacêutica). Essa participação judicial e seus efeitos podem, por um lado, ser proveitosas e auxiliar na proteção do direito à saúde, promovendo e estruturando políticas públicas; contudo, podem, também, proporcionar consequências desastrosas para a performance da Administração. A hipótese do trabalho é de que a atuação do Judiciário, ao condenar a Administração Pública Municipal na Assistência Farmacêutica, não gera consequências positivas, e sim negativas, dificultando a gestão política do SUS. Portanto, o trabalho discute essa participação do Judiciário na saúde e os efeitos no Sistema Único de Saúde, no âmbito municipal no Estado de São Paulo.
Resumo:
O objetivo desta dissertação é contribuir para a pesquisa sobre política distributiva no Brasil a partir da análise das transferências voluntárias por parte do governo do Estado de São Paulo aos seus municípios. À luz da literatura sobre o uso detransferências intergovernamentais como moedas políticas, a hipótese central é de que parte das transferências voluntárias (ou discricionárias, também conhecidas como convênios) do estado aos seus municípios seja politicamente motivada: governantes estaduais privilegiam o repasse de recursos adicionais na forma de convênios aos municípios, cujos prefeitos sejam politicamente alinhados (pertencem aseu partido ou a partidos da coligação que o elegeu), de modo a maximizar as chances de vitória eleitoral de sua base de apoio. O modelo proposto considera, pela primeira vez, a natureza jurídica dos recebedores das transferências voluntárias nos municípios, dividindo-as entre i) transferências voluntárias a prefeituras e ii) transferências voluntárias a entidades sem fins lucrativos, assumindo estratégias políticas diferentes no uso de cada uma. Os resultadosindicamque governantes estaduais privilegiam municípios politicamente alinhados, com repasses adicionais de transferências voluntárias a prefeituras, o que já não ocorre nas transferências voluntárias a entidades sem fins lucrativos. O estudo também mostra que as transferências voluntárias a prefeituras são, em média, maiores na presença de ciclos eleitorais de prefeitos e de governadores. Por fim,o estudo aponta que transferências voluntárias estaduais a entidades sem fins lucrativos incorporam objetivos de política redistributiva e setorial
Resumo:
As organizações estão conscientes que enfrentarão complexa mudança organizacional, pois as demandas individuais na participação das decisões têm alterado os papéis desempenhados pelos gestores e seus subordinados. Neste contexto, a comunicação torna-se essencial para o exercício da influência social, para a coordenação das atividades e para a efetivação da liderança. A literatura aponta que as atitudes e os comportamentos dos funcionários são regidos por uma distribuição justa das recompensas conforme às contribuições de cada um. Assim, satisfação e atitudes positivas podem ser alcançadas por meio de um ambiente organizacional com boa comunicação, autonomia, participação, justiça distributiva e confiança. Portanto, este trabalho teve o objetivo de identificar as dimensões de Liderança e Cultura Organizacional na Criminalística da Polícia Federal, suas relações com o Clima Organizacional e como estes construtos contribuem para explicação dos problemas gerenciais. Para a coleta dos dados, foi realizada uma pesquisa quantitativa composta de 4 questionários. Dos 722 formulários enviados, 150 (20,8 %) foram respondidos: 21 (14 %) por Peritos Criminais Federais (PCF) do órgão central, 126 (84 %) por PCF das descentralizadas e 3 (2 %) por PCF de outras unidades. Os entrevistados tinham de 30 a 64 anos de idade (μ = 40,9; dp = 6,8), de 1 a 32 anos de serviço público (μ = 12,6; dp = 6,5) e de 1 a 27 anos de nomeação (μ = 7,9; dp = 3,9), e a função de chefia foi exercida por 79 (52,7 %) respondentes. Os resultados revelaram que não há diferença nas percepções de Liderança, Cultura e Clima Organizacional entre as regiões do país, rejeitando a hipótese H6 deste trabalho. Em um estudo longitudinal entre 2011 e 2013 também não houve mudanças significativas na percepção de Liderança, mostrando consistência entre as populações. Além disso, os resultados mostraram que a idade, o tempo de trabalho e o tempo de nomeação não estão associados com o Clima, logo servidores de diferentes épocas têm a mesma percepção do clima da organização. Os modelos de equações estruturais demonstraram que a Liderança, as Práticas de Liderança e o Clima são explicados fortemente por suas dimensões, e que a Cultura Organizacional afeta a Liderança e as Práticas de Liderança porém, mais significativamente, o Clima Organizacional. Tais resultados corroboram a teoria e explicam hipóteses deste trabalho. Observou-se, também, que na organização há predomínio da subcultura burocrática, baseada em controle e poder, que impacta o Clima Organizacional e, frequentemente, resulta em menor comprometimento e desempenho do servidor. A pesquisa apontou que os líderes devem encorajar a comunicação aberta para alcançar o entendimento dialógico na organização. Os achados deste estudo podem fornecer à gestão uma visão melhor para gerir seus recursos com base na legitimidade, na referência, no conhecimento e na informação, obedecendo os pressupostos do discurso ideal habermasiano.
Resumo:
Durante as últimas três décadas, a globalização tem empurrado empresas em direção a internacionalização, e consequentemente essas mesmas corporações tem se tornada instituições independentes parecidas com estados. Estes “estados independentes” precisam de estratégias internacionais coerentes e relações diplomáticas com funcionários da administração pública a fim de acompanhar as demandas desses mercados, criar estratégias para minimizar riscos, e ganhar legitimidade. O objetivo desta dissertação foi explorer a complexa relação entre o Grupo Maersk e o governo brasileiro e outros atores involvidos no Mercado de olio e gas controllado pelo estado. Afim de compreender o processo de diplomacia corporativa da empresa ,entrevistas semi-estruturadas foram realizadas com os indivíduos presentes na cadeia da diplomacia corporativa da empresa . A descoberta revelou a importância de diplomacia corporativa para a Maersk. Relações diplomáticas pessoais forjadas com entidades representativas e brasileiras são a chave para a Maersk impulsionar seus objetivos. Também mostra a importância das missão diplomáticas dinamarquesa ajudando a empresa a ter acesso a autoridades governamentais.