62 resultados para INDICADORES DE GESTÃO


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Os museus federais, de um modo geral, nas duas últimas décadas, têm apresentado resultados satisfatórios no desempenho de sua missão básica - preservação e difusão do acervo que detêm - sem, necessariamente, contar para isso com apoio e recursos governamentais expressivos. Ao contrário, integrantes de uma área de governo sabidamente desfavorecida de recursos orçamentários, bem como de interesse político, desprovida, ainda, de quadros altamente qualificados, desenvolveram soluções próprias e um estilo peculiar de gestão para lidar com essas dificuldades crônicas. Tais soluções gerenciais (Associações de Amigos, criatividade, abnegação, flexibilidade, intensa participação etc.), alinhadas com um modo orgânico de funcionamento e adequadas até então, acobertam, de uma maneira sutil e arriscada, um quase absoluto despreparo profissional para a implementação de sistemas de controle gerencial orientados para resultados - gestão estratégica, programação e orçamentação, controle de qualidade, capacitação técnica e gerencial, indicadores de resultados e avaliação de programas etc. A crescente concorrência de outros meios de entretenimento e lazer, o aperto no controle do déficit público e a conseqüente pressão no sentido da publicização dessas atividades (fortes candidatas a virarem organizações sociais), somados ao esperado crescimento da cobrança social pela accountabilíty de seus dirigentes formam um cenário nada promissor para essas instituições, até então, imunes aos escândalos ou, pelo menos, a uma avaliação menos favorável pela população e demais stakeholders. O julgamento ainda vigente em grande parte de sua elite técnica de que não existe inteligência no mundo da administração, um mal necessário e de convívio difícil com as artes, reforça o belo desafio a ser enfrentado nos próximos anos pelos dirigentes dessas instituições.

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A inserção do Princípio Constitucional da Eficiência no art. 37 da Constituição Federal do Brasil, por meio da Emenda Constitucional n. 19/98, representa a busca da maximização do aproveitamento dos recursos públicos na prestação apropriada de serviços públicos e da excelência da qualidade dos mesmos. Observa-se, ainda, que a aplicação deste Princípio na Administração Pública carece de instrumentos normativos que permitam o alcance da melhor efetividade possível. Este trabalho busca elencar indicadores com capacidade de mensurar o grau de eficiência de certos órgãos públicos, seja por intermédio de órgãos (organizações) fiscalizadores ou superiores, ou pelo público atendido, que se beneficia dos serviços disponibilizados. Para isso buscou-se, inicialmente, conceituar termos como princípio, eficiência e outros diretamente ligados à Administração Pública. Em seguida, são abordados os conceitos relativos a indicadores, em especial aos de eficiência. De forma mais específica, são apresentados indicadores usados por alguns órgãos públicos e, a fim de contribuir com a implementação mais efetiva destes, foram feitos acréscimos e adaptações de outros, bem como se sugere uma planilha para avaliar a gestão em seus diversos aspectos, seja por auditoria ou pela mensuração da qualidade e satisfação referentes aos serviços públicos prestados à população. Tenciona-se com este trabalho colaborar para a melhoria da gestão com foco nos resultados na Administração Pública, disponibilizando um rol de indicadores básicos que possam ser utilizados na mensuração da eficiência de um órgão público, destacando-se que é necessário atualizar e aprimorar constantemente a aplicação destes instrumentos.

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Esta pesquisa teve como objetivo identificar um modelo de avaliação de desempenho da gestão pública municipal que leve em consideração aspectos qualitativos e quantitativos da gestão e que permita comparar entre si os diversos Municípios existentes no Brasil. Para possibilitar a identificação e a análise, o meio utilizado foi a pesquisa bibliográfica. O levantamento bibliográfico permitiu concluir que não há modelos desenvolvidos que mensurem adequadamente o desempenho da gestão municipal. Além disso, o levantamento bibliográfico forneceu informações sobre a origem dos Municípios e sua evolução no Brasil, as principais características do sistema municipal brasileiro e a função do Município na nossa sociedade, bem como as principais práticas e formas utilizadas na avaliação de políticas públicas. Identificaram-se também nesta etapa do trabalho os tipos de indicadores possíveis de serem utilizados na avaliação da gestão pública e suas características. A seleção de diversos indicadores encontrados na base de dados de órgãos governamentais permitiu a construção de dez índices que sustentaram a construção de um indicador composto que avaliasse a gestão municipal sob diversos aspectos de importância para o cidadão usuário dos serviços públicos. Nem todas as áreas do serviço público municipal puderam ser avaliadas em razão da ausência de dados desagregados por Município. Os resultados demonstraram as potencialidades e as limitações do modelo desenvolvido e confirmaram que o uso do modelo favorece a identificação de governos municipais de acordo com o nível de eficácia e de eficiência.

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o aumento da competição despertou nas organizações a necessidade de reverem seus processos. Com o advento do fenômeno da globalização, associado ao desenvolvimento das telecomunicações, da tecnologia da informação e dos processos de logística, os mercados ficaram cada vez mais restritos, fazendo com que a inovação no desenvolvimento de produtos e o correto entendimento das necessidades dos clientes passassem a representar um diferencial de mercado. Para os profissionais, estas mudanças representaram novos desafios no tocante à cobrança por resultados e à manutenção da empregabilidade. No meio de todas estas mudanças, surge no cenário empresarial e acadêmico um novo processo de gestão, conhecido por gestão do conhecimento. Além disso, os efeitos deste novo cenário levou à abertura de mercados até então restritos, dentre eles o de telecomunicações, cujas empresas operadoras brasileiras foram privatizadas em 1998. Entre ela, insere-se a Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel), criada em 1965 com a função de integrar o país por meio das telecomunicações. Atuando com um perfil de engenharia por 30 anos, a Embratel se viu obrigada a promover profundas mudanças em seus processos internos e no perfil de seus profissionais para se transformar em uma empresa prestadora de serviços, implantando e reformulando sistemáticas voltadas à aquisição e desenvolvimento de novas competências. Este estudo apresenta uma análise das mudanças do processo da gestão do conhecimento na EmbrateL a partir da privatização do setor de telecomunicações no Brasil. O método utilizado foi a análise de conteúdo, feita com base em dados coletados no campo, em documentos e na bibliografia existente. F oram analisados os principais processos da gestão do conhecimento ao longo da vida da EmbrateL dividindo-a em três períodos: de 1965 a 1994, período essencialmente estatal; de 1995 a 1997, período em que a empresa viveu sua transição para a privatização, e a partir de 1998, período de ambiente privado. O estudo permitiu concluir que, apesar de terem sido observadas mudanças nos indicadores de aquisição e desenvolvimento de conhecimento, a Embratel demonstra ser uma empresa na qual sempre existiu o processo de gestão do conhecimento, o que certamente contribuiu para sua história de sucesso.

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This dissertation examines the implications of the organizational capability for the performance of organizations of the Third Sector. That relationship is examined in a sample of five organizations with headquarters in the city of the Rio de Janeiro, and acting in peculiar segments, like health, childhood and adolescence, sustainable development, environment and social inclusion. The organizational capability was studied from existing analytical frameworks available in the international literature, and adapted for this dissertation. The kinds of empirical evidences are quantitative and qualitative on first hand, and were obtained by multiple techniques: interviews, direct-site observation, exam of documents and casual meetings. These evidences indicators were examined in used in two levels: individual, specific of each one of the organizations, and general, common to all the organizations researched. Concerning organizational capability, the exam of the empirical evidences revealed that the organizations that had had the most significant development in terms of the dimensions identified by Tremblay (1998) as of high performance - that¿s the case of CIEDS and CDI -, were the ones with the best organizational performance. Another relevant point shown by the evidences is the importance of the dimension management attitude to human resources development, similar to previous studies presented by Tremblay (1998), Leonard-Barton (1998) and Figueiredo (2003). The study also shows that the organizations which developed projects aiming at the review and the improvement of managerial practices, approaching them to the models adopted by private companies, had the best performances among the researched group.

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The present study of case empirically investigates the existence of indicators that suggest the social exclusion preoccupation from the organizations with a strategic management of human resources focus. The objects of study are two subsidiaries of a multinational enterprise in emergency and first-aid services area. One of them is Portuguese and the other is a Brazilian one. This exploratory research has used a sectional way with a longitudinal perspective, since it has considered a specific verified data referring to 2004 and 2005 years, beyond the deeper interviews with actual managers to an evaluation of these studied perception and its authentication. Our indicators identification sources were principally the individual and social rights and duties broaching and the fundamental guarantees disposed in the Brazilian and Portuguese Constitutions as such as the European Constitution project. The results appoint to great differences of management between both subsidiaries, being the Brazilian one closer to our research proposes, as such as suggest us that the human resource areas, still acting in an instrumentalist way, establish a great barrier to better practices in social inclusion and they would be unprepared for a management with the focus in the employees. Although our study has been realized in a specific activity enterprise, we believe that our results can stimulate the realization of other investigations with the same objectives. In this way, we contribute to a better comprehension of the social exclusion causes and the organizations participations in this process.

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o objetivo deste trabalho é demonstrar que os indicadores de desempenho das empresas não se limitam apenas aos dados financeiros. Satisfação dos clientes, participação no mercado, processos internos, aprendizado e conhecimento - variáveis como estas geralmente refletem a situação econômica e as perspectivas de desenvolvimento da empresa melhor do que o lucro dos relatórios financeiros. A dependência em relação ao departamento de contabilidade para antever o futuro da empresa deixa a organização muito ligada no passado. Os gerentes, em quantidade crescentes, estão reformulando os sistemas de mensuração de desempenho das empresas, para acompanhar critérios não-financeiros e reforçar novas estratégias competitivas. Nesse sentido, quatro dimensões são apresentadas como essenciais para avaliar o desempenho das unidades de negócios: financeira; do cliente; dos processos internos e; do aprendizado e crescimento. A partir dos objetivos estratégicos, as metas de resultados são estabelecidas, desencadeando a sistematização de um conjunto de medidas, indicadores e ações, que ultrapassam as fronteiras dos tradicionais sistemas de avaliação de desempenho concebidos puramente com base em indicadores financeiros. Depois de apresentar um rol de medidas que podem ser implementadas num sistema de avaliação de desempenho empresarial, com base nesse novo conceito, foi desenvolvida uma aplicação prática numa empresa industrial de médio porte, fabricante de embalagens plásticas, resultando num sistema para avaliar o desempenho da empresa, com foco em indicadores nãofinanceiros. Conclui-se com a aplicação do caso prático, que o sistema de mensuração com foco em indicadores não-financeiros revela-se ser mais abrangente e profundo, antecipando-se ao planejamento das ações necessárias ao alcance das metas estabelecidas, propiciando à organização maior competitividade global.

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Year after year the call center industry comes presenting high growth, either in Brazil or the world, using increasing contingent of people and receiving large amount of financial resources. Supporting all this industry, exists a theoretical reference that privileges the search of the improvement of diverse operational performance indicators. This study, empirically examines the relationship between caller satisfaction and diverse operational performance indicators currently used for call center management in Brazil. For in such a way, a group of telecommunications segment call centers will be used searching to determine which indicators are really more significantly correlated with the customer satisfaction. Of this form, it is aimed at to add new evidences and explanations to existing literature, in way that companies of call center industry can give a more adequate service to their customer, opposite to solely focus its efforts in the improvement of a great set of performance pointers that, effectively, can not become related with the customer satisfaction.

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Muitos trabalhos têm analisado o sucesso da Lei de Responsabilidade Fiscal a partir do desempenho dos indicadores fiscais. A evolução destes índices nos últimos anos mostra um sucesso incontestável. Por outro lado, a evolução dos indicadores sociais, embora permaneça em constante debate, acaba subordinada aos limites impostos ao poder discricionário do gestor público. A busca pelo cumprimento das metas de superávit e dos limites de gastos definidos a partir da Lei de Responsabilidade Fiscal é favorável até o ponto em que não se sobreponham ao papel principal do Estado de provedor de bens públicos. Desta forma, na medida em que o controle das contas públicas é objetivo importante das políticas públicas, mas não pode ser o único, este trabalho constrói uma visão mais ampla de avaliação da Lei de Responsabilidade Fiscal, levando-se em conta a dimensão qualitativa do gasto público e não apenas a quantitativa, medida pelos resultados fiscais. A fim de colaborar com o debate acerca do aprimoramento da Lei de Responsabilidade Fiscal, estudou-se a existência de impactos de bons resultados fiscais na qualidade do gasto público das unidades da federação. Para isso, elaborou-se um Índice Fiscal, bem como um Indicador de Observância aos limites da LRF e avaliaram-se as correlações entre estes e os Índices também elaborados, de Educação, Saúde, Saneamento e Habitação e Riqueza. Além disso, também foram analisadas, de forma comparativa entre as vinte seis unidades da federação e mais o Distrito Federal, o desempenho relativo de cada uma e a sua evolução ao longo dos anos. Este problema de pesquisa é alinhado à premissa do New Public Management, que busca imbuir na esfera pública a gestão baseada em resultado (outcome oriented) e a otimização da eficiência alocativa dos recursos (value for money). 4 Os resultados encontrados indicam que uma gestão fiscal de acordo com os parâmetros estabelecidos pela LRF não garante que os serviços públicos serão prestados com qualidade e eficiência.

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Discorre sobre o conceito de desenvolvimento sustentável e as dimensões da sustentabilidade. Analisa diretrizes e princípios ambientais internacionais para as empresas. Avalia modelos de gestão e propõe um modelo de organização sustentável que é aplicado para medir o grau de sustentabilidade de um segmento do setor de alimentação, em redes de fast-food

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O presente estudo analisa a relação causal entre Gestão por Resultados, eficiência e “accountability”, subjacente ao receituário da Nova Gestão Pública. Para isso fazemos uma discussão teórica que visa a definir o conceito de eficiência, principalmente para incorporar sua dimensão política, os limites políticos e organizacionais à sua realização, e os contornos de um modelo normativo de Gestão por Resultados, este elaborado à luz dos conceitos de coordenação intragovernamental da tomada de decisão e da implementação, mecanismos de coordenação e indicadores de resultados. As implicações dessa discussão são então ilustradas e complementadas a partir da análise do Choque de Gestão de Minas Gerais, experiência importante no âmbito da NGP, particularmente no tocante à contratualização de resultados. Como conclusões, a constatação que a experiência mineira ainda é tímida na orientação para resultados entendidos como efeitos, embora tenha avançado no controle por produtos, e que o próprio modelo de Gestão por Resultados apresenta alta probabilidade de incorrer em déficits de responsividade e de “accountability” e mesmo em ineficiência. Finalmente, argumenta-se que iniciativas devem ser empreendidas no sentido do estudo e do desenvolvimento de métodos de coordenação por valores e habilidades.

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O presente estudo tem como objetivo avaliar se existe associação entre indicadores de desempenho, qualidade assistencial e o resultado da pesquisa de satisfação do usuário em hospitais públicos estaduais gerenciados por Organizações Sociais de Saúde (OSS). Para atingir esse resultado foi realizada revisão bibliográfica sobre reforma do Estado, marketing de serviços e avaliação de qualidade em saúde. O estudo foi realizado tendo por objeto um conjunto de oito hospitais da Região Metropolitana de São Paulo. Os dados utilizados foram produzidos pelos próprios gestores dos hospitais de maneira padronizada, mensalmente, como parte das obrigações contratuais com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). Correspondem a um período de 20 meses, de janeiro de 2008 a agosto de 2009. A análise estatística foi realizada através do cálculo do coeficiente de correlação linear de Pearson entre variáveis da produção de assistência e os originados na pesquisa de satisfação. Dois grupos principais de variáveis foram comparados: aquelas originadas da produção assistencial e as resultantes da pesquisa de satisfação do usuário. O grupo da produção assistencial apresentava 23 variáveis relacionadas predominantemente com as metas contratuais voltadas à intensidade de utilização do hospital. As variáveis da pesquisa de satisfação correspondiam a 36 questões sobre a percepção do usuário com aspectos diversos do atendimento hospitalar. Os resultados foram agrupados em dois conjuntos: o primeiro com as correlações obtidas entre as variáveis da pesquisa de satisfação; o segundo, destas com as variáveis dos dados de produção. A análise dos dados do primeiro grupo sugere fortemente que os usuários praticamente não diferenciaram entre os subitens incluídos em cada dimensão de satisfação da pesquisa considerada. Também foi observada associação positiva entre as variáveis de diferentes dimensões do questionário de satisfação do usuário. No segundo grupo de comparação de variáveis, entre as de produção e as satisfação, foram encontradas correlações entre variáveis de ocupação e cumprimento de metas e variáveis associadas à satisfação. Algumas correlações aparentavam ser espúrias, ou intermediadas por variáveis não identificadas. Não foi possível identificar um padrão comum entre os hospitais.

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Apresenta a realidade dos hospitais, no tocante aos aspectos da qualidade e produtividade, bem como indicadores de qualidade e produtividade na área hospitalar.Trata das dificuldades impostas pela complexidade dos hopitais, da falta de prática de trabalhar com base em indicadores, como parâmetro para avaliação do desempenho do hospital e de sua administração. Mostra que tampouco há tradição em analisar o hospital como empresa, não só nos aspectos qualitativos, mas também nos aspectos quantitativos.Propomos que os indicadores sirvam, igualmente, ao palnejamento e à organização dos hospitais

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Reconhecida pela literatura especializada e nas empresas como fator essencial para o desenvolvimento das organizações, a tecnologia de informação – TI –, vem merecendo contínuos estudos e pesquisas. Mais recentemente, o foco de tais estudos tem-se voltado para a governança da tecnologia de informação – GTI, num esforço de se compreender associações entre o desempenho desta e os indicadores de performance das empresas, buscando a relação da importância do gerenciamento e da organização na utilização da TI, além da agregação de valor e dos benefícios que a TI possa trazer pelos investimentos que recebe. O desafio volta-se então para a qualificação da GTI, de forma a propiciar melhorias no desempenho e utilização da TI pelas empresas. Neste trabalho, buscou-se através de estudo de casos em duas organizações educacionais, verificar como os gestores reconhecem a GTI, bem como os benefícios da utilização de indicadores de uso de TI, visando uma governança alinhada à estratégia e aos negócios organizacionais. Como resultado, obteve-se que os indicadores são percebidos como elementos úteis para a governança de TI e para a própria gestão da qualidade, que integra a governança corporativa. Os indicadores servem como base comparativa com outras empresas, com o setor de atuação, como comparação da evolução histórica interna da própria organização (monitoramento), e como elemento de negociação para futuros investimentos tecnológicos.

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Vulnerabilidades afetam as organizações e outros sistemas desenvolvidos pela humanidade na medida em cresce a complexidade. A otimização das cadeias de suprimentos, a maior interdependência das empresas e a formação de redes globais de suprimentos tornaram as empresas mais expostas a diferentes tipos de incertezas e, conseqüentemente, a maiores riscos. Escândalos financeiros mostraram que as organizações muitas vezes desconhecem seus próprios riscos e que seus sistemas de controle tornaram-se ineficazes. Em resposta a esta realidade, várias empresas começaram a estruturar sistemas de gestão de riscos, denominados Enterprise Risk Management (ERM). Faltam, entretanto, exemplos na literatura sobre como as empresas têm implementado estes sistemas e quais resultados estes sistemas tem sido capazes de entregar. Neste sentido, o presente estudo buscou avaliar o processo de implantação de sistemas de gestão de risco de empresas consideradas de classe mundial, avaliando fatores que dificultaram e facilitaram sua implantação, assim como os resultados percebidos tanto no desempenho quanto em aspectos culturais. A análise dos casos permite constatar que mesmo sendo reconhecidas por terem sistemas de gestão avançados as empresas estudadas ainda estão em fase inicial de implantação e que os resultados alcançados com a gestão estruturada de risco ainda não são evidenciados por meio de indicadores de desempenho, levantando-se a hipótese de se tratar de uma iniciativa direcionada mais para a legitimação das organizações do que para melhoria dos seus resultados. Adicionalmente é proposto um modelo associando os benefícios da gestão de riscos com o nível de transformação organizacional