198 resultados para Empresas de capital aberto


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O interesse inicial desta dissertação foi nos critérios e modelos quantitativos, relacionados com Orçamento de capital, mais especificamente, o objetivo inicial era estudar os modelos mais recentes em orçamento de capital, com vistas a uma aplicação utilizando dados reais de empresas nacionais. As pesquisas iniciais mostraram, porem, uma dificuldade na aplicação dos modelos. Não a dificuldade quanto ao modelo em si, mas a dificuldade de obtenção de dados, pois, embora a aplicação de técnicas tradicionais, tal como cálculo do valor presente, taxa interna de retorno, etc, sejam largamente defendidas e utilizadas em várias empresas, a aplicação de modelos mais sofisticados e, ainda, inapropriada devido a uma série de limitações desses modelos. O assunto é bastante amplo e em alguns casos, bastante complexo e, embora muitos esforços no campo teórico, no sentido de encontrar modelos mais apropriados tenham sido feitas, a aplicação prática desses modelos continua limitada.

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Através de um estudo clínico que compreendeu o uso de questionário detalhado, entrevistas de profundidade e workshop de validação, é feita análise da experiência de um pequeno grupo de empresas brasileiras com a implantação do Shareholder Value Based Management, ou gestão baseada em valor. São apresentados os vários critérios de cálculo de valor utilizados e identificados os pontos fortes e fracos de cada método

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O presente artigo tem por objetivo demonstrar como a gestão de derivativos e a participação de capital estrangeiro afetam o custo de capital das empresas. Para essa finalidade o trabalho irá testar como impactam nos custos de capital WACC (Weighted Average Cost of Capital) e TACC (Total Average Cost of Capital), ou custo de capital total. Utilizando uma base de dados construída com dados do Economatica, bem como informações retiradas dos demonstrativos financeiros das empresas, estimaram-se três modelos para explicar quais seriam as variáveis que poderiam impactar o custo de capital das empresas. No primeiro modelo explicou-se o WACC (custo de capital médio ponderado), no segundo, o TACC (custo de capital total) e, no terceiro modelo, explicou-se a diferença entre o WACC e o TACC, quando diferente de zero. No caso do WACC a variável de teste derivativo, que demonstra empresas que possuem hedges de proteção, reduz o custo de capital, entretanto a variável estrangeiro que reflete a presença de capital estrangeiro foi estatisticamente não significativa. Já para o TACC a variável de teste estrangeiro não foi estatisticamente significativa e a variável derivativo não esteve presente. Entende-se que isto ocorre pelo fato de empresas mais conservadoras possuírem menor custo de capital.

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O caso que iremos refletir inicialmente, refere-se a uma Fundição localizada no município de Piracicaba, onde o modelo administrativo, de cunho participacionista, foge, de muito, aos modelos vigentes em empresas congêneres, tornando-se assim, uma tipicidade diferenciada nas industrias brasileiras. Trata-se, portanto, não só de explorar sua eventual atipicidade, mas, sobretudo, de explorar sua proposta administrativa, sua base ideológica, seus limites e seus alcances enquanto proposta administrativa.

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O objetivo deste trabalho é o de contribuir para a elaboração de um sistema de controle financeiro para empresas prestadoras de serviços profissionais que seja de fácil implantação, uma vez que, em sua grande maioria, estas empresas são representadas por organizações de capital nacional de pequeno e médio portes.

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O presente estudo teve por objetivo examinar a influência dos fatores macroeconômicos (câmbio, inflação e diferença das taxas de financiamento) e risco político na estrutura de capital das Subsidiárias das Multinacionais Estrangeiras no Brasil (SME) comparando-as com as Empresas Brasileiras Locais (EBL). Durante o período analisado (1998 – 2008) verificou-se que a média de alavancagem das SME foi superior ao das EBL. Foi possível também notar que existiu uma mudança de tendência na qual as EBL passaram a ser mais alavancadas do que as SME a partir de 2003, mesmo quando pareadas pelo tamanho aproximado. A variação cambial possui uma associação positiva com a alavancagem evidenciando a hipótese de hedge das receitas no contexto de exposição estrangeira da matriz. Contrapondo a hipótese inicial, o risco político representado pela corrupção diminui a alavancagem das SME. Por fim, a diferença as taxas de financiamento entre o Brasil e país da matriz da SME teve relação negativa com a alavancagem externa (dívida com terceiros). No entanto, a associação positiva com alavancagem intercompany (com a matriz) ocorreu apenas após 2003.

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Este trabalho investiga como os controles de capitais praticados no Brasil através da imposição do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre empréstimos externos em 2011 e 2012 afetaram decisões em âmbito financeiro empresarial. As principais questões abordadas são: As empresas brasileiras com financiamento de curto prazo em moeda estrangeira investiram menos após a imposição do IOF sobre empréstimo externo? Elas alongaram suas dívidas em moeda estrangeira, ou seja, mudaram a composição, mas não o total de dívida? Elas reduziram a dívida externa total, aumentando a dívida doméstica? Para responder a essas perguntas, foi adotado o método de diferenças-em-diferenças. Os resultados encontrados sustentam que as empresas brasileiras que tinham passivos externos de curto prazo antes da adoção do IOF não diminuíram seus investimentos significativamente mais do que as empresas que não foram diretamente afetadas por tal medida de controle, nem alteraram mais a proporção de endividamento externo sobre dívida total. Não obstante, os resultados apontam para um maior alongamento das dívidas em moeda estrangeira.

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A importância dos ativos intangíveis tem aumentado nas últimas décadas, principalmente devido às mudanças na sociedade que fazem com que as empresas se voltem para a economia do conhecimento. Dessa forma, o maior entendimento desses ativos, seu gerenciamento e mensuração tornam-se fundamentais para crescimento das empresas. Nesse sentido, esta dissertação busca verificar se existe relação entre o capital intelectual das empresas brasileiras - mensurado através da razão Market-to-book, do Q de Tobin e do VAIC - e o setor da economia em que atuam. Os seis setores avaliados foram: Indústria manufatureira; Empresa de eletricidade, gás e água; Comércio varejista; Construção; Imobiliária e locadora de outros bens; e Transporte e armazenamento. Além disso, este trabalho visa analisar a correlação existente entre essas três diferentes formas de quantificação desses ativos. Os resultados encontrados mostram que existe diferença no valor atribuído aos ativos intangíveis de empresas de setores distintos para todos os indicadores estudados e que, em alguns casos, é possível apontar relações entre esses setores quando comparados dois a dois. Porém não se pôde identificar consistência dessas relações entre os diferentes indicadores. Dessa forma, foi constatado também que a escolha do método de quantificação influencia o nível de ativos intangíveis quando o objetivo é comparar diferentes empresas e setores.

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Os ativos intangíveis tornaram-se a principal fonte de competitividade para as empresas operantes na Economia do Conhecimento. Entretanto, ativos intangíveis são de difícil mensuração, colocando desafios para investidores e bancos que, expostos a uma maior assimetria de informação, tendem a requerer retornos significativos, para aportar capital em Pequenas e Médias Empresas (PMEs) inovadoras, quando o fazem. O setor de Private Equity e Venture Capital (PE/VC) se desenvolveu concomitantemente à crescente importância dos ativos intangíveis na economia. Trata-se de um importante segmento de intermediação financeira composto por organizações desenhadas para lidar com elevada assimetria de informação. Neste trabalho, dez dessas organizações, atuantes no mercado brasileiro, foram entrevistadas. O objetivo é descrever o processo de seleção de investimentos, os critérios e os indicadores utilizados por tais organizações para identificar e mensurar os ativos intangíveis. O método usualmente adotado por essas organizações para a valoração (valuation) das PMEs inovadoras também é estudado. Resultados sugerem que as organizações de PE/VC utilizam técnicas sofisticadas para avaliar propostas de investimento, com critérios e indicadores específicos para se medir as principais classes de ativos intangíveis de uma empresa. Entretanto, tais ativos não são avaliados individualmente. A informação obtida é utilizada para se compreender a origem dos fluxos de caixa projetados e os principais fatores de risco. Por sua vez, tais elementos são combinados pelo método do fluxo de caixa descontado para se estimar o valor da empresa. Graças à extensa experiência dos gestores de PE/VC com PMEs inovadoras, acredita-se que o estudo das práticas deste segmento traz importantes reflexões para a recente discussão em torno dos ativos intangíveis

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No Brasil, historicamente, as companhias sempre detiveram ativos imobiliários (sede social, plantas fabris, galpões, etc.), influenciadas pela instabilidade macroeconômica, o que acarretava a dificuldade em estimar o preço do dinheiro. Com o controle inflacionário, foi possível expandir formas de financiamento de longo prazo, permitindo que as empresas passassem a realizar a alocação de recursos financeiros com mais eficiência, direcionando-os para as suas atividades principais. Assim, a discussão sobre a propriedade imobiliária pelas empresas é recente. E, há menos tempo ainda é que foram elaboradas novas alternativas, como os fundos de investimento imobiliário que tornaram-se mais representativos nos últimos três anos. Este trabalho visa analisar sobre as razões que permitem aos fundos de investimento imobiliário serem propostos como uma opção para as empresas realizarem a gestão de seus ativos imobiliários, quando estas buscarem não imobilizar recursos, mas sim, a locação do imóvel. Para alcançar este objetivo, o trabalho fará uma abordagem qualitativa, apresentando as características operacionais e tributárias dos fundos imobiliários e dois estudos de casos de empresas que promoveram a desmobilização de ativos por meio de fundos imobiliários. O primeiro caso é a venda de um centro de distribuição do Magazine Luiza, uma das maiores redes varejistas no Brasil, para o fundo Kinea Renda Imobiliária. O segundo exemplo é o processo de desmobilização do Banco do Brasil e o desenvolvimento do fundo BB Progressivo II. Será verificado que os objetivos das empresas foram alcançados nos dois casos e que, de fato, os fundos imobiliários podem ser considerados como uma alternativa. Entretanto, não é possível a conclusão de que ele produza os melhores resultados e que exista alguma atividade empresarial que tenha maior propensão a sua utilização. A pesquisa aborda os fundos de investimento imobiliário com o foco no locatário e possibilita que sejam aprimorados estudos quantitativos, identificando reações do mercado brasileiro ao aumento na quantidade de operações, e outras pesquisas qualitativas que envolvam novas estruturas de financiamento.

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A melhora na situação econômica do Brasil, observada nos últimos anos, resultou em um aumento expressivo no número de IPOs realizados no mercado brasileiro tornando o mecanismo de desinvestimento através do mercado de capitais em uma boa opção para os fundos de Private Equity/Venture Capital, fato que não era visto no período anterior a 2004. No período de janeiro de 2004 a maio de 2007 foi possível notar um fato inédito para o mercado brasileiro, dos 61 IPOs que ocorreram, 26 foram realizados por firmas que tinham um fundo de Private Equity/Venture Capital como acionista. Devido a assimetria de informação, o preço de emissão é tipicamente inferior ao preço de mercado da ação após o IPO, sendo esse “fenômeno” conhecido na literatura como underpricing. Essa dissertação busca examinar o papel de certificação que um fundo de Private Equity/Venture Capital pode exercer nas emissões de ações no Brasil no período de 2004 a maio de 2007, reduzindo assim a assimetria de informação existente, através de uma análise do underpricing dos IPOs de empresas que tem fundos de Private Equity/Venture Capital como acionistas, e de empresas que não tem. Encontramos evidência que sugere que no mercado brasileiro apenas empresas com um bom grau de governança e transparência tem acesso ao Mercado de capitais através de IPOs, tirando, desta forma, a importância do poder de certificação exercido pelos fundos de Private Equity/Venture Capital em reduzir a assimetria de informação existente.

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A presente dissertação apresenta uma análise da concentração do portfólio de a-ções de investidores brasileiros nas próprias empresas onde trabalham com o intuito de observar se o Home Bias se aplica à amostra analisada. Nosso estudo foi reali-zado com uma amostra extraída da custódia de 86 clientes de uma corretora de va-lores mobiliários, sendo estes dados reais de mercado. Restringimos a seleção da amostra de forma que metade fosse de clientes que trabalham em empresas de ca-pital aberto e a outra metade não. Foi feita análise cross section de quanto os inves-tidores alocam em ações das empresas para a qual trabalham e verificou-se qual o percentual desta participação em seus portfólios, em comparação a uma amostra de controle de investidores que não trabalham nesta mesma empresa. Além destas a-nálises, separamos a amostra pelo valor total do portfólio e realizamos os mesmos estudos com estes dois grupos diferentes da amostra. Como uma análise de robus-tez, identificamos empresas listadas que não adotam a remuneração com ações como uma sub-amostra do estudo. Como resultado, encontramos evidências de que os funcionários investem significativamente mais (seja em proporção do portfólio ou em valores) em ações das empresas onde trabalham em relação aos demais inves-tidores, evidenciando um viés de familiaridade na tomada de decisão de investimen-tos.

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Neste trabalho são estudadas as características do mercado de private equity e venture capital no Brasil, particularmente no que se refere às metodologias de avaliação de investimentos, com o intuito de procurar identificar o método que se ajusta melhor à realidade brasileira para mensuração de ativos sem cotação corrente de mercado, presentes nas carteiras dos Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes e Fundos de Investimento em Participações. Para atingir este objetivo, serão discutidos os principais mercados no exterior, ou seja, Estados Unidos e Europa, bem como as características específicas deste mercado no Brasil, além de apresentar como a Comissão de Valores Mobiliários trata o assunto, uma vez que os ativos aqui tratados não possuem marcação a mercado, como ocorre em outros fundos disciplinados por esta autarquia. Em seguida, são descritas as metodologias a partir das quais serão investigadas as formas como as organizações gestoras abordam os métodos em seus regulamentos e confrontadas as opiniões das organizações mencionadas com as dos investidores. Por fim, busca-se atingir o objetivo proposto utilizando o comportamento do valor das cotas no período de vida dos fundos como indicador do método mais apropriado.

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Este estudo avalia os efeitos da estrutura de capital nas margens de lucro e no desempenho competitivo. Aplica teorias relativas à contra ciclicidade das margens de lucro, e aos resultados do mercado do produto de Chevalier e Scharfstein (1996), a dados portugueses, seguindo a metodologia de Campello (2001). Utilizando dados de painel de empresas pertencentes à indústria transformadora Portuguesa, a análise fornece evidencia para a contra-ciclicidade de margens de lucro e de um efeito conjunto de dívida e recessão económica nas margens de lucro. Tendo por base o recenseamento de empresas Portuguesas, a análise não fornece evidência de uma relação significativa entre a estrutura de capital e o desempenho competitivo.

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Este artigo busca compreender melhor a relação entre o desempenho financeiro e de mercado das empresas e a remuneração dos executivos, de modo a verificar se os interesses dos executivos estão alinhados com os dos acionistas. Foram realizadas regressões lineares múltiplas pelo método dos mínimos quadrados ordinários e pelo método TOBIT para uma amostra de 128 empresas listadas na bolsa de valores brasileira, com base nos dados do ano de 2014. As variáveis de desempenho financeiro tiveram correlação positiva com a remuneração executiva total e remuneração fixa, mas elas não foram estatisticamente significantes para explicar a remuneração variável e por meio de stock options, resultado inconsistente com a literatura e o objetivo da própria estrutura de remuneração. Além disso, foi observado que o tamanho da empresa tem influência positiva sobre a remuneração executiva, enquanto que a concentração acionária, controle acionário público e endividamento têm efeito negativo sobre a remuneração executiva.