193 resultados para Crianças Brasil Condições sociais Séc. XXI
Resumo:
Esta pesquisa est voltada para as representaes do territrio brasileiro que circularam em vrios suportes durante o perodo da Primeira Repblica. Analisando trs compndios de Geografia, os programas da disciplina localizados no Colgio Pedro II e o semanrio infantil O Tico Tico, o texto tanto problematiza a articulao entre o pensamento social e o imaginrio voltado para o homem do interior do pas quanto evidencia os sinais de uma valorizao da natureza calcada no pensamento iluminista, a qual funcionou como arma de combate s teorias que estigmatizavam o Brasil devido aos seus caracteres naturais e raciais.
Resumo:
O estudo analisa a ocorrncia do trabalho infantil no Brasil, investigando os fatores associados sua evoluo e alguns dos limites do Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (PETI) para o enfrentamento da questo na atualidade. O trabalho est organizado em quatro captulos, alm daquele que o encerra com um breve comentrio conclusivo. No primeiro so apresentados o problema de pesquisa, seus objetivos e pressupostos, e as principais caractersticas do PETI, para em seguida ser analisado o referencial terico sobre a cooperao intergovernamental no mbito das polticas sociais no Brasil. No segundo captulo discutida a ocorrncia do trabalho infantil em mbito internacional, por meio de esforo analtico que compara a associao entre as taxas de atividade da populao de 10 a 14 anos e um conjunto de variveis que expressam fatores de ordem socioeconmica e demogrfica para uma amostra de 25 pases com mais de 20 milhes de habitantes. O terceiro captulo desenvolvido em termos similares ao anterior, analisando como evoluiu a ocupao de crianças no pas desde meados do século passado, e em que medida as diferenas entre os Estados brasileiros a respeito esto associadas a variveis socioeconmicas e demogrficas, com nfase na estrutura do mercado de trabalho. O quarto captulo analisa as diferenas entre os municpios brasileiros a respeito, e conclui que o PETI no pode ser considerado entre os principais fatores que explicam as variaes nas taxas de atividade da populao infantil na dcada passada, apontando alguns dos limites do Programa relacionados promoo da cooperao intergovernamental necessria para que o pas continue avanando de forma mais efetiva no enfrentamento da questo. O trabalho inclui tambm um balano sobre a produo acadmica brasileira a respeito do trabalho infantil, destacando o conjunto de estudos voltados anlise das aes do Estado frente questo (Apndice A).
Resumo:
Depois da Copa das Confederaes de 2013 serem marcadas pelas manifestaes contrrias realizao e gastos excessivos para o Mundial do Brasil tanto nas ruas quanto na internet -, a impresso de que houve uma queda nos protestos da Copa do Mundo do Brasil se confirma com uma ampla pesquisa nas redes sociais. Em monitoramento de mais de 11 milhes de mensagens de Twitter no Brasil e no mundo, o nmero de menes a protestos de apenas 17 mil percentualmente, significa dizer que apenas 0,15% das mensagens escritas no microblog fazem referncia a problemas no Mundial.
Resumo:
Este trabalho avalia as condições dos municpios visando ao cumprimento da meta n1 do Plano Nacional de Educao (lei n 13.005 de 25 de junho de 2014), especificamente quanto ao item que estabelece o atendimento at o ano de 2024, de 50% da demanda por creches das crianças de zero a trs anos. Para tanto, foi realizado um estudo de caso do municpio de Santo Andr, localizado na regio metropolitana de So Paulo. Aps reviso no marco legal da Educao Infantil no Brasil, foi apresentado panorama da oferta desta poltica pblica nos estados e capitais. Foram analisadas as condições especficas de Santo Andr, os desafios estabelecidos ao cumprimento da meta e ao final concluiu-se pela necessidade de novos arranjos de cooperao federativa como condio fundamental para que a meta seja atingida.
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Monitoramento de redes sociais realizado pela Diretoria de Anlise de Polticas Pblicas da FGV (FGV/DAPP), entre 18 e 21 de janeiro, registrou 315 mil menes relacionadas crise hdrica em todo o Brasil. So Paulo foi a cidade com o maior volume de comentrios, concentrando 16% do total, mais do que o dobro do Rio de Janeiro, a segunda cidade no ranking, com 7%. Os termos mais mencionados foram "gua", com 46% do total, e "seca", com 32%. Outras palavras muito citadas foram "falta", "cantareira" e "racionamento".
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O objetivo desta pesquisa consistiu em explorar os fatores comuns das vises de futuro de trs segmentos da comunidade paulistana (executivos, empreendedores sociais e pensadores), especialmente no que diz respeito s possveis alianas cooperativas entre o mundo dos negcios e a sociedade como um todo, como tambm as estratgias utilizadas para concretiz-las. Indagamos se, com suas experincias de vida, os sujeitos entrevistados protagonizavam suas vises de futuro; quais eram os aspectos em comum dessas vises referentes ao futuro e ao futuro dos negcios; as estratgias utilizadas para concretizar essas vises comuns, percebidas como positivas, e de que maneira podiam contribuir para o desenvolvimento de uma relao cooperativa entre os negcios e a sociedade. Utilizamos 30 entrevistas (10 em cada segmento), em amostra acidental, gravadas e, posteriormente, submetidas a uma anlise segundo o referencial da Psicologia Social de Enrique Pichon-Rivire, incluindo alguns dos indicadores do processo interacional (cooperao, comunicao e telecomunicao) e da reao dos entrevistados e entrevistadores com relao aos contedos aplicados (transferncia e contratransferncia). Baseamo-nos no protocolo de Investigao Apreciativa do projeto "Business as an Agent of World Benefit" da Weatherhead School of Management e conceitos convergentes com o referencial adotado no que se refere ao interjogo entre o homem e o mundo, o protagonismo, o contar histrias, o projeto como planejamento de futuro e a criao de novas metforas. Com relao ao futuro imaginado, encontramos como resultado unnime a preocupao com o meio ambiente, a mudana de valores (com a revisitao da noo de bem-estar, as mortes subjetivas por preconceito, o acolhimento expandido aos profissionais da sade e a sade como valor); a interconexo (presente no mundo contbil, nos modelos econmicos equitativos, na viso do administrador como estadista, na integrao entre o dentro e fora do negcio, na conscincia da riqueza como medida global e no individual, na tica, no voluntariado por conscincia, no cuidado com o ambiente, consigo mesmo, com o outro e com a vida e a morte); coerncia, vnculo e escuta (com foco na qualidade das relaes e no na tecnologia, no honrar o prximo, no compartilhamento de experincias, na mo dupla entre negcios e comunidade, no bom trato para com as crianças e adultos), incluso/excluso (com a criao de espaos pblicos intencionalmente inclusivos e a real incluso dos excludos na empresa); a educao (atravs do raciocnio que lide com a linearidade vigente e estimule pensar na complexidade, do reconhecimento de aspectos saudveis e construtivos no cotidiano, e da formao que abrange gerentes, empreendedores e comunidade, incluindo conhecimento, tica e gratido); interioridade (alma do negcio, intuio, transcendncia como diferencial influindo em uma nova percepo de lucro, sacralidade da vida, encontro consigo prprio); lucro (reviso desse conceito com foco na vida, no bem-estar, no enraizamento das pessoas); consumo/consumidor (com relao mudana na forma de analisar investimentos inteligentes, uma nova viso de pobreza); longo prazo (ligado sustentabilidade, autovalorizao das pessoas e educao dos funcionrios). H muitas estratgias atuantes nos diferentes segmentos, as pensadas so: a intencionalidade de incluso em espaos pblicos por diversos agentes, a reviso do conceito de bem-estar, os benefcios compartilhados, a incluso mais precoce do jovem no mundo dos negcios e no como forma de explorao, o incentivo s atitudes de liderana nos jovens para o novo mundo e o longo prazo, como tema a ser mais aprofundado. Quanto relao entre negcios e sociedade parece no haver clareza entre os segmentos quanto ao papel desempenhado pelas empresas, pelas ONGs e pelas comunidades. Surgem pontos como a necessidade da expanso de idias inovadoras por meio de instituies sem fins lucrativos, do fortalecimento da sociedade civil, de um novo conceito de organizao social, das ONGs no serem mais necessrias, das comunidades solidrias como instituies de direito e da ampliao do sentido da responsabilidade social estendido ao ecossistema.
Resumo:
Neste domingo o Rio de Janeiro completou 450 anos. O episdio tem sido marcado por eventos comemorativos espalhados por toda a cidade. Muitos deles sero realizados durante o ano todo. No site do Rio50Anos possvel conferir toda agenda. As comemoraes foram assuntos nas redes durante o final de semana. De acordo com a anlise de rede feita pela Diretoria de Anlises de Polticas Pblicas (FGV/DAPP) foram mais de 250 mil menes ao aniversrio do Rio em todo o Brasil entre os dias 1 e 2 de maro. Os internautas fizeram diversas homenagens ao Rio e reproduziram muitas mensagens referenciando a paisagem da cidade, como as praias, sol, mar, futebol, montanhas. Tambm houve diversos compartilhamentos de fotos em pontos tursticos tradicionais e no tradicionais
Resumo:
Esta dissertao traa uma trajetria, evitando, no entanto, uma linha evolucionista, dos termos e conceitos que foram usados no decorrer da histria para identificar as intervenes das empresas em aes sociais, desde as atuaes assistencialistas at a atuao direta em projetos, com criao de institutos e fundaes ligados s empresas, compartilhando no s investimentos financeiros, mas conhecimento, tecnologia e mo de obra especializada. Mas, como veremos, s isso no suficiente para que uma empresa seja caracterizada como socialmente responsvel. Como parmetro, ser trabalhada a diferenciao entre responsabilidade social empresarial (RSE) e investimento social privado (ISP), usando as definies e modelos do Instituto Ethos de Responsabilidade Social e do Grupo de Institutos e Fundaes e Empresas (GIFE), respectivamente. Como estudo de caso, ser apresentada a GTECH Brasil, empresa multinacional do ramo de loterias online, que, para realizar aes sociais, criou o Instituto Gtech de Cidadania e Cultura (IGCC), em 2000. A empresa, fazendo uso da verba disponvel de incentivo cultura, com a Lei Rouanet, realizou um projeto corporativo de arte-educao, chamado Projeto Asa, que tinha por foco trabalhar com jovens de sete a 17 anos, englobando arte e tecnologia. Por acreditar no poder transformador da arte, o projeto foi se atualizando e passou a desenvolver o conceito de arte-cidadania. O Asa funcionou at 2009, durando mais do que a prpria empresa, que, em 2006, encerrou as atividades no Brasil. Nesse perodo, atendeu a mais de 3.500 crianças e jovens. Por meio de documentos, manuais, relatrios e diversas entrevistas, o presente trabalho delineou as atividades sociais da GTECH, analisando se a empresa deveria se enquadrar como RSE ou ISP e tambm demonstrando alguns dos impactos gerados pelas aes realizadas tanto nos funcionrios da empresa, quanto na equipe do projeto e, principalmente, nos jovens que participaram das atividades.
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A modernizao da Marinha do Brasil se faz necessria em face de fatores relacionados obsolescncia dos meios, incremento tecnolgico e outros incentivos de ordem domstica e internacional. No caso brasileiro, apesar de haverem diversos programas de reaparelhamento desde a proclamao da repblica, os programas de maior envergadura e que geraram resultados importantes ocorreram em 1910, 1977 e 2007. O Reaparelhamento da Marinha do Brasil responde principalmente a incentivos de ordem sistmica e domstica. A sua efetividade o principal objetivo de um programa de incremento material, e muito mais do que orientao defesa da ptria, os objetivos expressos na grande estratgia de um pas devem preceder a deciso de repotencializao da Fora. O trabalho utiliza a metodologia histrico comparativa, por meio do mtodo denominado Process Tracing. Essa incipiente metodologia permite verificar as evidncias ao longo de processos e verificar a hierarquizao de cada fator por meio de testes empricos baseados na minuciosa descrio histrica dos casos. As teorias realistas buscam explicaes para o comportamento dos pases em relao ao Sistema Internacional. O ambiente anrquico em que se encontram os pases definem suas preferncias, mas o aspecto domstico responde fortemente a esses incentivos sistmicos e justifica as diferentes condues de polticas externas em ambiente similar. A teoria neoclssica considera os fatores domsticos como intervenientes neste processo. Por meio do modelo desenvolvido por Schweller (2006), este trabalho verificou que o aspecto sistmico determinante para o reaparelhamento da Marinha, e no mbito domstico o consenso e coeso das elites so necessrias, entretanto a coeso social passou de coadjuvante a uma das condições necessrias a partir do incio do século XXI no processo de reaparelhamento.
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O objetivo desta Tese compreender a atuao de partidos esquerda do espectro poltico face agenda de reformas da gesto pblica. Especificamente, este estudo busca entender as motivaes e interesses de governos liderados por partidos de esquerda ao expandirem e consolidarem parcerias com Organizaes Sociais (OS) para proviso de servios pblicos poltica voltada para a gesto pblica, criticada por aqueles partidos e que contraria o interesse de parte de sua base social: o funcionalismo pblico. A pesquisa contribui para o debate ao intricar ao tema da gesto pblica o debate poltico. Para alguns autores, esta uma das principais lacunas dos estudos da rea. Para atingir este objetivo foi realizado um estudo de casos mltiplos nos estados da Bahia e Pernambuco durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Socialista Brasileiro (PSB). Dentre as experincias estaduais recentes, os casos selecionados se destacam pela rpida expanso das parcerias com OS. Os resultados da pesquisa apontam que a expanso da parceria com as Organizaes Sociais nos dois governos foi motivada pelas restries oramentrias, pela ineficincia dos equipamentos pblicos e pelas caractersticas intrnsecas ao modelo, principalmente aquelas com poder de torn-lo mais gil. A situao de grave crise setorial sade, nos dois casos estudados foi fator chave para a expanso do modelo. A pesquisa tambm identificou que as resistncias polticas foram minimizadas atravs da ampliao das alianas polticas e da distribuio de cargos e, para diminuir as resistncias da base social dos partidos, os governos se aproximaram dos sindicatos e das categorias de classe mais afetadas por essa poltica de gesto.