20 resultados para Atletas Aptidão Testes
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi associar o nvel socioeconmico com os hbitos de vida, indicadores de crescimento e aptidão fsica relacionada sade em estudantes das redes Privada e Pblica de Ensino de Porto Alegre (RS). A amostra foi constituda de 1566 estudantes com idades entre 7 e 14 anos, sendo 871 do gnero masculino e 695 do feminino. A coleta de informaes referente aos hbitos de vida utilizou o inventrio EVIA (Sobral, 1992) adaptado por Torres e Gaya (1997). Os indicadores de crescimento foram determinados a partir das medidas de estatura e massa corporal. A aptidão fsica relacionada sade foi determinada pela medida de IMC e pelos testes de corrida/caminhada 9 minutos, sentar e alcanar (sit and reach) e abdominais (sit ups). A anlise dos dados utilizou a estatstica descritiva (valores absolutos, percentuais, mdia, desvio-padro) e inferencial (Qui-quadrado). Os dados foram tratados no programa estatstico SPSS 10.0. Para todas as anlises, adotou-se o nvel de significncia de 0,05. Os resultados indicaram que existem diferenas estatisticamente significativas com relao aos hbitos de vida, em termos de organizao do cotidiano e prtica desportiva, a favor do nvel socioeconmico mais privilegiado independentemente do gnero. Os indicadores de crescimento apresentaram ndices superiores aos de referncia NCHS, independentemente do gnero, a favor do nvel socioeconmico mais elevado Em relao a aptidão fsica relacionada sade: as medidas de IMC indicaram diferenas estatisticamente significativas para o gnero masculino a favor do nvel socioeconmico mais privilegiado; o teste de capacidade aerbia apresentou associao estatisticamente significativa para o gnero masculino a favor do nvel socioeconmico baixo e, para o gnero feminino, a favor do nvel socioeconmico mais privilegiado; o teste de sentar e alcanar (sit and reach) apontou associao estatisticamente significativa a favor do nvel socioeconmico mais privilegiado para os dois gneros; o teste de fora/resistncia abdominal (sit ups) apresentou associao estatisticamente significativa a favor do nvel socioeconmico baixo para o gnero masculino.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi descrever, os hbitos de vida, o estado nutricional, o perfil de crescimento e a aptidão fsica referenciada sade de estudantes das escolas da Rede Pblica Municipal de Ensino de Porto Alegre (RS), com intuito de fornecer subsdios para o planejamento de Educao Fsica e Esportes na Escola. A amostra foi constituda de 1.173 estudantes dos dois sexos com idades entre 7 e 14 anos. Para coleta de informaes referente aos hbitos de vida, foi utilizado o Inventrio Estilo de Vida na Infncia e Adolescncia EVIA (Sobral, 1992) adaptado por Torres e Gaya (1997). O perfil de crescimento foi determinado a partir das medidas de massa corporal e estatura. Para o estado nutricional, foram utilizadas massa corporal, estatura e idade, avaliados atravs do software PED. Para a aptidão fsica referenciada sade, foram aplicados os testes de corrida/caminhada 9 minutos, "sentar-e-alcanar", abdominal (sit-ups) e IMC. Para anlise dos dados foi utilizado estatstica descritiva e inferencial. A primeira atravs de valores absolutos e percentuais, mdia, desvio padro e erro padro da mdia; e a segunda, atravs do Qui- quadrado, teste t independente, teste t para amostra nica, ANOVA com tratamento Post-Hoc de Scheff. Para todas as anlises foi adotado o nvel de significncia de 5%. Os dados foram tratados a partir do programa SPSS 10.0 Os resultados permitem as seguintes consideraes gerais: Quanto aos hbitos de vida, nossos alunos apresentam caractersticas predominantemente sedentrias; a participao sociocultural, a prtica esportiva sistematizada e a dana se consubstanciam num fato incomum. Relativamente s atividades cotidianas, foi possvel observar diferenas significativas entre o gnero sexual. Os dados sobre o estado nutricional, demonstram que a maioria dos alunos encontram-se em condies normais (eutrficos). No entanto, h, simultaneamente, um nmero significativo de crianas e adolescentes com dficit nutricional e com sobrepeso e obesidade. Considerando o perfil de crescimento os estudantes apresentaram em ambos os sexos resultados superiores aos de referncia (NCHS). Quanto a aptidão fsica relacionada sade, constata-se carncia no seu perfil quanto aos critrios mnimos de boa sade.
Resumo:
A mecanomiografia (MMG) foi utilizada para estudar o comportamento mecnico e fisiolgico do msculo vasto lateral de atletas velocistas, de atletas fundistas e de indivduos sedentrios. Partindo-se do pressuposto que o msculo acima apresenta diferentes composies de fibras musculares nos atletas velocistas e nos atletas fundistas, esperava-se que o sinal MMG produzido durante a contrao fosse diferente entre esses dois grupos. A amostra foi constituda por 30 sujeitos (10 atletas velocistas, 10 atletas fundistas e 10 indivduos sedentrios), do sexo masculino (18 a 30 anos de idade) sem histria de leso ou doena neuromuscular. Os sujeitos foram submetidos a um teste de esforo voluntrio e a um teste de contraes produzidas por meio de estimulao eltrica artificial. Paralelamente aos sinais MMG, foram tambm coletados os sinais eletromiogrficos (EMG), atravs dos quais se verificou um crescimento na ativao eltrica do msculo vasto lateral dos trs grupos da amostra, medida que aumentou o nvel de esforo voluntrio. Os sinais MMG obtidos no apresentaram diferenas significativas entre os trs grupos da amostra, tanto na sua magnitude quanto em seu contedo de freqncia, na maior parte dos testes realizados. Esses resultados sugerem, ao contrrio das idias de alguns autores, que a MMG no uma tcnica que possibilite a fcil deteco do comportamento mecnico e fisiolgico de msculos com diferentes percentuais de unidades motoras (UMs).Entretanto, verificou-se uma tendncia no sentido de que as respostas dos sinais MMG do msculo vasto lateral dos atletas fundistas so menores que aquelas dos velocistas e indivduos sedentrios.
Resumo:
Radical livre qualquer substncia, tomo ou molcula capaz de existir independente, e que possua eltrons desemparelhados em seu ltimo orbital energtico. Uma vez formados, comeam uma srie de reaes, podendo levar a danos em biomolculas (lipdeos, protenas e tambm o DNA). Os radicais livres podem ser gerados, entre outras formas, pelo exerccio fsico aerbio, que eleva o consumo de oxignio (VO2) entre 10-15 vezes mais que em situao de repouso, essa elevao induz uma maoir atividade mitocondrial, onde aproximadamente 5% do oxignio utilizado na mitocndria, como aceptor de eletrons, liberado na forma de superxido. Porm, especula-se que as espcies reativas de oxignio, so geradas no exerccio anaerbio por um aumento na atividade da xantina oxidase, pela liberao de prtons, provocada pela acidose lctica (que em estudos in vitro, mostrou ser um potente fator pr-oxidante), por uma atividade aumentada da xido ntrico sintase, pela autooxidao de catecolaminas, pela sndrome de esquemia/reperfuso, entre outras fontes. O organismo, para se proteger desses danos oxidativos, possui dois tipos de proteo antioxidante, a enzimtica: como a catalase, a superxido dismutase e a glutationa peroxidase, e o sistema antioxidante no-enzimatico, onde, podemos citar dentro de uma vasta lista: cido rico, vitaminas E, A e C, bilirrubina, albumina e compostos fenlicos, entre outros. O treinamento fsico induz adaptaes antioxidante ao organismo dos indivduos, onde os sujeitos so expostos cronicamente a condio de estresse oxidativo, que onde a formao de espcies reativas de oxignio maior que a capacidade protetora, e isto faz com que ocorra um aumento na atividade ou contedo dos antioxidantes, ou ento que a produo desses oxidantes seja menor. Com isso, o objetivo desse estudo foi comparar o estresse oxidativo induzido pelo exerccio, atravs de aspectos bioqumicos e fisiolgicos comparando atletas profissionais de voleibol de quadra, jogadores de vlei de praia e indivduos no treinados. Todos os sujeitos foram voluntrios, do sexo masculino, no fumantes, sem fazer uso de drogas/suplementos/medicamentos, no ingeriram bebidas alcolicas, assim como tambm no praticaram atividade fsica exaustiva 48 h antes dos testes. Os sujeitos executaram um teste mximo de carga progressiva para determinar o consumo mximo de oxignio, servindo para determinao da carga do teste aerbio submximo de 1 hora, que foi igual para todos os voluntrios (10% abaixo do segundo limiar ventilatrio), alm do teste anaerbio Wingate com 30 segundos de durao. Os indivduos receberam a prescrio de uma dieta padro, que se constituiu 100% da RDA para cada indivduo.
Resumo:
O acompanhamento do crescimento somtico, da aptidão fsica e do estilo de vida de crianas e adolescentes, bem como a interao entre estas variveis, geram preciosas informaes para profissionais que atuam na rea da educao fsica e esportes. Diante disto, o objetivo geral deste trabalho descrever o desenvolvimento do crescimento somtico, da aptidão fsica relacionada sade (ApFRS) e do estilo de vida de escolares acompanhados dos 10 aos 14 anos de idade. Os sujeitos do estudo foram 70 escolares (35 meninos e 35 meninas) acompanhados dos 10 aos 14 anos de idade. A pesquisa se caracteriza como descritiva de desenvolvimento com corte longitudinal. Para o crescimento somtico foram analisados a estatura (EST) e a massa corporal (MC). Para a anlise da ApFRS foram medidas a aptidão cardiorrespiratria -ApCard- (testes de corrida/caminhada de 9 minutos), a composio corporal (ndice de massa corporal -IMC-, somatrio de dobras cutneas tricipital e subescapular -DC Tr + Sub-, percentual de gordura -%G-, massa gorda -MG- e massa magra -MM-), a fora/resistncia muscular -F/Rmusc- (nmero de abdominais em um minuto), e a flexibilidade -FLEX- (sentar e alcanar). Para identificar o estilo de vida foi utilizado o questionrio estilo de vida na infncia e adolescncia (EVIA). Para a anlise criterial dos componentes da ApFRS, foram utilizados os critrios de sade propostos pelo Projeto Esporte Brasil, sendo que para o DC Tr + Sub foi utilizado o critrio sugerido pelo Physical Best. Para a descrio dos dados foram utilizadas a mdia, desvio padro e valores percentuais. Para inferir sobre os dados foram utilizadas a anlise de varincia (ANOVA) para dados repetidos, seguida de Post hoc de Bonferroni e o teste t de student para amostras repitidas (diferenas entre as idades), o teste t de student para amostras independentes (diferenas entre os sexos), o teste Qui-Quadrado (associaes entre variveis em escala ordinal e nominal), o teste de correlao de Spearman (relao entre variveis em escala ordinal e de razo), o teste de correlao de Pearson (relao entre variveis em escala de razo), e a anlise de regresso mltipla stepwise (influncia da idade e das variveis antropomtricas nos componentes motores da ApFRS). O nvel de significncia adotado foi de 5%. Para todas as anlises estatsticas foi utilizado o programa estatstico SPSS for Windows 10.0. Como principais resultados, observamos que o crescimento somtico, a ApCard, a F/Rmusc, IMC, e a MM tiveram padro de desenvolvimento crescente dos 10 para os 14 anos nos dois sexos. O DC Tr + Sub, o %G, e a MG apresentaram um desenvolvimento crescente dos 10 para os 14 anos nas meninas e praticamente estvel nos meninos. A FLEX apresentou um padro ondulatrio de desenvolvimento dos 10 para os 14 anos nos dois sexos, com maiores oscilaes nas meninas. De maneira geral, os meninos tiveram maiores mdias que as meninas na EST, na MC, na ApCard, na MM, e na F/Rmusc, enquanto as meninas foram superiores no DC Tr + Sub, no %G, na MG, e na FLEX. Na maioria destas variveis as diferenas eram sutis at os 12 anos, se intensificando nas idades posteriores. O IMC foi a nica varivel que apresentou valores mdios prximos para os dois sexos ao longo dos cinco anos de estudo. O pico de velocidade (PV) em crescimento ocorreu dos 10 para os 11 anos nas meninas e dois anos depois para os meninos. O PV nos componentes da ApFRS, em geral, foram no mesmo perodo ou prximos ao perodo na qual ocorreu o PV em crescimento. Quanto ao atendimento aos critrios de sade, observamos que ao longo dos cinco anos de estudo, uma grande parcela dos escolares foram classificados fora das zonas saudveis, com valores superiores a 50% em alguns testes em algumas idades. O estilo de vida dos escolares apresentou fortes caractersticas de sedentarismo, com atividades que necessitam de esforo fsico sendo preteridas por atividades que no exigem movimentaes corporais, sendo estas caractersticas mais evidentes nas meninas. Quanto a influncia da idade e de variveis antropomtricas nos componentes motores da ApFRS, observamos que a idades e as variveis ligadas quantidade de gordura corporal so aquelas que melhor explicam a variao dos resultados da ApCar e da F/Rmusc em meninos e meninas. A FLEX por outro lado, parece ser pouco influenciada por estas variveis. Em relao associao entre o estilo de vida e a ApFRS, percebemos que indivduos com hbitos mais ativos tendem a ter melhores nveis de ApFRS,e que por outro lado, indivduos com hbitos de vida mais sedentrios esto mais propensos a terem valores mais baixos nos componentes motores da ApFRS, e mais altos nos componentes associados quantidade de gordura corporal.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo verificar as variveis somato-motoras dos atletas de atletismo do Estado do Rio Grande do Sul, nas categorias pr-mirim (12 e 13 anos de idade), mirim (14 e 15 anos de idade) e menor (16 e 17 anos de idade), em ambos os sexos. Os atletas da amostra (63 do sexo masculino e 48 do sexo feminino) foram divididos em 3 grupos de provas: potncia de membros inferiores (PMI), potncia de membros superiores (PMS) e resistncia (R), seguindo como critrio os resultados obtidos em competies no ano de 2001. Foram realizadas 11 medidas somticas, incluindo estatura, envergadura, massa corporal, pregas de adiposidade subcutneas, dimetros e permetros. O somatotipo foi determinado de acordo com o mtodo de Heath-Carter. Entre os testes utilizados, esto o teste do quadrado (agilidade), salto horizontal (fora explosiva de membros inferiores), corrida de 20 metros (velocidade), arremesso de medicine ball de 2 kg (fora explosiva de membros superiores), teste de sentar e alcanar sit and reach (mobilidade articular), sit-ups (fora-resistncia abdominal 60 segundos). Para descrever os resultados foi utilizado a estatstica descritiva usual, com mdias e desvios-padro; para as anlises inferenciais, foi utilizada a analise de varincia ANOVA. O programa estatstico utilizado foi o SPSS 8.0. No sexo feminino os resultados foram muito semelhantes, sugerindo um grupo muito homogneo entre as atletas. Os atletas do sexo masculino apresentaram diferenas estatsticas, principalmente entre as categorias pr-mirim e mirim e entre as categorias pr-mirim e menor. As diferenas entre as categorias mirim e menor foram mnimas. Recomenda-se uma ateno maior para a varivel de flexibilidade que apresentou valores inferiores aos das avaliaes do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR). As variveis somticas so os principais fatores para a determinao dos grupos de provas, quando os atletas ingressam na categoria pr-mirim. Na mesma categoria,houve diferenas estatisticamentesignificantes em relao s variveis motoras entre os grupos de provas (PMI, PMS, R).
Resumo:
Este trabalho tem como objeto principal investigar o nvel da maturao biolgica e o processo de seleo dos atletas de minibasquetebol. A amostra constituda por 43 minibasquetebolistas do sexo masculino, com idades entre 11 e 12 anos, pertencentes s quatro equipes finalistas do Campeonato Gacho de Minibasquetebol de 1999. Para avaliar o nvel de maturao biolgica dos atletas, utilizamos o Teste de Tanner que determina o grau de desenvolvimento da caracterstica sexual secundria - plos pubianos. O mtodo utilizado o da auto-avaliao, conforme descrito em MATSUDO & MATSUDO (1991). Para identificar a presena do aspecto maturao biolgica, nos planejamentos de treinos e participao em competies, elaboramos um instrumento em forma de questionrio, respondido pelos tcnicos das equipes participantes da amostra. Para definir quais os critrios utilizados para a seleo dos atletas, preparamos uma entrevista semi-estruturada feita com os tcnicos. Verificamos que, na determinao do nvel de maturao biolgica dos atletas, a concentrao de freqncia mais elevada no nvel P3 que, junto com o nvel P4 representam 74,4% da amostra, indicando como caracterstica importante do grupo um estgio de maturao continuada. Os tcnicos referem no questionrio que no levam em considerao o aspecto maturacional biolgico dos atletas na elaborao dos trabalhos juntos aos mesmos. Atravs da entrevista com os profissionais, constatamos que o desempenho tcnico o principal critrio por eles utilizado para a seleo dos atletas. A principal concluso deste estudo sugere que os atletas selecionados alcanam tal posio por apresentarem condio de maturados ou ps-maturados.
Resumo:
Estudamos neste trabalho, o nvel de significncia emprico dos testes portmanteau baseados nas estatsticas propostas por Ljung e Box (1978), Monti (1994) e Pena e Rodrguez (2002) nos processos ARFIMA(p; d; q). Consideramos o processo ARFIMA(p; d; q) nas situaes adequadas para representar sries temporais com caractersticas de longa dependncia. Para estimar o parmetro de diferenciao d utilizamos os mtodos de estimao propostos por Geweke e Porter-Hudak (1983), Reisen (1994), Robinson (1994) e Fox e Taqqu (1983).
Resumo:
Embora os benefcios fisiolgicos da corrida sejam bastante documentados na literatura, a freqncia de leses nos segmentos inferiores, devido ao uso excessivo, bastante grande. A corrida em piscina funda uma modalidade utilizada por corredores de elite para diminuir riscos de leso por volume excessivo de treinamento. No obstante, dados sobre as adaptaes fisiolgicas e biomecnicas, da corrida em piscina funda em corredores de rendimento so insuficientes. O objetivo geral deste estudo foi avaliar os efeitos da incluso da corrida em piscina funda dentro do treinamento regular no desempenho de corredores de rendimento. Dezoito corredores foram divididos em grupo experimental 1 (GE1) e experimental 2 (GE2). O GE1 substituiu 30 por cento do volume de treinamento em terra pelo treinamento de corrida em piscina funda e o GE2 treinou apenas em terra. O perodo de treinamento foi de 8 semanas com 6 sesses semanais nas primeiras quatro semanas e 7 sesses semanais nas ltimas quatro semanas No pr e ps-testes verificou-se o consumo mximo de oxignio (VO2mx), limiar ventilatrio (LV), volume expiratrio mximo (VEmx), economia de corrida (Eco), freqncia cardaca mxima (FCmx), freqncia de passada (FP), comprimento de passada (CP), comprimento de passada relativo (CPR), tempo de passada (TP), tempo de suporte (TS), tempo de vo (TV), velocidade linear horizontal do quadril (VH). Foi usada a anlise de covarincia de dois caminhos (grupo x tempo) com medidas repetidas, e gnero sexual como covariante (p < 0,05). Aps as 8 semanas de treinamento as determinantes fisiolgicas do rendimento (VO2mx, Eco, LVs) e a tcnica de corrida durante os testes de 500m e Eco no foram diferentes tanto entre o pr-teste e ps-teste, quanto entre os tipos de treinamento. Alm disso, no houve influncia da varivel independente tipo de treinamento sobre a varivel independente tempo (pr/ps), ou seja, a modificao do treinamento (substituio de 30 por cento no volume de treinamento em terra) no foi suficiente para modificar o desempenho dos atletas. Deste modo, se conclui que a corrida em piscina funda pode servir como um efetivo complemento de treinamento em at 30 por cento no volume de treinamento em terra durante um perodo de at 8 semanas para atletas corredores de rendimento.
Resumo:
A importncia do esporte no mundo levou criao das cincias do esporte, onde a Psicologia Aplicada tem evoludo. Na estruturao dos programas de atendimento psicolgico dos desportistas, apresentada pelo autor, alm do psiclogo, diversos profissionais que trabalham nas comisses tcnicas, tm opinado. Entretanto, o cliente (atleta) que consome o produto (Psicologia do Esporte) nunca opinou sobre este, na Amrica do Sul. O presente estudo a oportunidade de atender a esta necessidade. O estudo, de abordagem descritiva, objetiva verificar a percepo de atletas adolescentes do sexo masculino, sobre a Psicologia do Esporte. A amostra foi de 52 atletas de futebol (Sport Club Internacional e Grmio Futebol Porto-alegrense) e de 50 de tnis (Sogipa, Leopoldina Juvenil e Petrpolis Tnis Clube), com idades entre quatorze e dezoito anos, filiados s respectivas federaes esportivas, da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O instrumento de medida foi um questionrio que buscava avaliar, dados biodemogrficos e a percepo dos atletas sobre: a) auxlio da Psicologia do Esporte; b) Psicologia do Esporte e relacionamento do atleta; c) Psicologia do Esporte e reas de atuao; d) Psicologia do Esporte e rendimento do atleta; e) Psicologia do Esporte e o grupo esportivo; f) Psicologia do Esporte e relao treinador/atleta; g) anlise crtica sobre a Psicologia do Esporte. Os resultados foram tratados pelo SPSS, atravs de percentagem, freqncia, mdia e desvio padro. A anlise dos resultados proporcionou as seguintes concluses: a) Os atletas tm conhecimento dos benefcios que a Psicologia pode proporcionar ao Esporte; b) O trabalho com a Psicologia do Esporte nos clubes espordico; c) Os atletas no recebem esclarecimentos sobre os objetivos da Psicologia do Esporte; d) Os psiclogos tm trabalhado mais para o rendimento esportivo e menos para o desenvolvimento humano; e) Os atletas no esto motivados a trabalhar sua relao com a torcida. f) H ambivalncia dos atletas quanto a trabalhar seu relacionamento com os pais. g) H debilidades nos programas de Psicologia do Esporte quanto s habilidades: - Integrao grupal. - Modulao da ansiedade. - Ateno concentrada. - Motivao. - Cooperao. h) H queixas sobre a conduta de alguns psiclogos sobre os seguintes aspectos: - Rigidez; - Dar menos importncia aos atletas fracos que aos fortes; - Demora em atingir objetivos; - Uso inadequado da Psicologia do Esporte prejudicando valores pessoais. O autor sugere que sejam divulgados estes resultados aos psiclogos e aos membros da comisso tcnica dos clubes para o aperfeioamento dos futuros programas de Psicologia do Esporte.
Resumo:
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar e selecionar gentipos de alfafa crioula e de cornicho cultivar So Gabriel para aptidão ao pastejo. Neste trabalho, foi proposto o termo aptidão ao pastejo em substituio resistncia ao pastejo. O procedimento padro utilizado no processo de seleo e de caracterizao dos gentipos constou de experimentos nos quais as plantas eram submetidas a uma presso de pastejo elevada e contnua (3-5 cm de altura do resduo). Houve diferena (P<0,05) na sobrevivncia das diferentes populaes de alfafa crioula, evidenciando variabilidade para a aptidão ao pastejo, o que no se evidenciou de forma consistente para o cornicho, que, no entanto, apresentou uma maior porcentagem de sobrevivncia em comparao com a alfafa. A avaliao das caractersticas morfofisiolgicas em alfafa no evidenciou diferenas (P>0,05) na contrao das coroas, rea da coroa e da raiz, rea foliar residual e especfica, nmero de hastes por planta, tipo de haste predominante (basilar ou axilar) e reservas orgnicas. Foram evidenciadas diferenas (P<0,05) no comprimento do entren e no ndice de gemas especficas, proposto neste trabalho como descritor funcional da aptidão ao pastejo. Ensaios em casa-de-vegetao identificaram um marcador morfolgico (altura do primeiro n) nas plntulas de alfafa e de cornicho, capaz de separar precocemente os gentipos contrastantes quanto aptidão ao pastejo. Foi comparada a efetividade das estirpes de rizbio recomendadas para o cornicho com a de novas estirpes isoladas, demonstrando a possibilidade de obteno de estirpes mais eficientes.
Resumo:
Resumo no disponvel.
Resumo:
Este estudo tem como objetivo geral identificar no conjunto de medidas e testes do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR) indicadores de desempenho esportivo que permitam desenvolver parmetros e metodologias para a deteco de possveis talentos esportivos para o handebol, para o voleibol e para o basquetebol. A amostra composta de 313 jovens indivduos, estratificados conforme o nvel de rendimento esportivo (atletas ou escolares), modalidade esportiva e sexo. O procedimento estatstico utilizado foi a Anlise da Funo Discriminante. Na comparao entre atletas e escolares, foram encontradas diferenas estatisticamente significativas em todos os indicadores, com exceo da varivel flexibilidade nas comparaes: entre basquetebolistas e escolares do sexo masculino, e handebolistas e escolares do sexo masculino. Os indicadores de seleo estabeleceram-se da seguinte maneira: no Basquete Masculino, destacaram-se como indicadores de seleo, as variveis: fora explosiva de membros superiores, massa corporal, envergadura, estatura, fora explosiva de membros inferiores, velocidade e agilidade; no Basquete Feminino: fora explosiva de membros superiores, fora explosiva de membros inferiores, velocidade, agilidade, envergadura, estatura e fora-resistncia abdominal; no Handebol Masculino: fora explosiva de membros superiores, velocidade, fora explosiva de membros inferiores, agilidade, massa corporal, estatura e envergadura; no Handebol Feminino: fora explosiva de membros inferiores, velocidade, agilidade, fora explosiva de membros superiores e envergadura; no Voleibol Masculino: fora explosiva de membros superiores, fora explosiva de membros inferiores, massa corporal, envergadura, estatura, velocidade e agilidade; e no Voleibol Feminino: fora explosiva de membros inferiores, agilidade, envergadura, estatura, fora explosiva de membros superiores, velocidade, fora-resistncia abdominal e massa corporal. O conjunto de indicadores do PROESP-BR apresentou um grande poder discriminatrio entre jovens escolares e jovens atletas, classificando os casos com grande preciso e com altos percentuais de acerto. Foram encontrados 3 jovens escolares com perfil de atletas de handebol (1 do sexo masculino e 2 dos sexo feminino).
Resumo:
O discurso dos indivduos com Doena de Alzheimer (DA) descrito como desorganizado e vazio, apresentando um grande nmero de termos indefinidos e frases sem significado (Obler, Albert & Helm-Estabrooks, 1985). Alm disso, estudos apontam a ausncia de elementos importantes para a compreenso do discurso pelo interlocutor (Ripich & Terrel, 1988). Essas caractersticas discursivas refletem uma dificuldade evidente na produo do discurso, especialmente nos nveis pragmticos e semnticos do processamento. O objetivo desta pesquisa foi investigar a coerncia e os dficits no manejo do conhecimento de pessoas com DA em trs tarefas de discurso, comparando as relaes dessas caractersticas com habilidades cognitivas. Participaram do estudo 8 idosos com DA no estgio GDS 4, 10 com DA no estgio GDS 5 e 16 idosos do grupo controle sem DA. Os discursos foram analisados a partir de uma tarefa sem pistas informativas, uma tarefa com pistas informativas e uma tarefa com pistas visuais Os participantes foram avaliados com testes neuropsicolgicos relacionados compreenso verbal, memria semntica, memria episdica e memria de trabalho. Os resultados demonstraram que participantes com DA apresentaram escores de coerncia global mais baixos do que idosos sem D.A. Idosos com DA tambm apresentaram maiores dificuldades de manejo do conhecimento do que idosos normais. As caractersticas discursivas de participantes com DA correlacionaram-se com suas habilidades cognitivas. Os grupos GDS 4 e GDS 5 diferiram com relao coerncia local (na tarefa com pistas visuais) e ao dficit no manejo do conhecimento (na tarefa com pistas informativas). Os desempenhos discursivos dos participantes com DA diferiram significativamente entre as tarefas autobiogrficas e a tarefa com pistas visuais. Esses dados podem contribuir para ampliar e aprofundar os mtodos de deteco precoce, avaliao e interveno das desordens discursivas de pessoas com DA.