35 resultados para Assis, Machado, 1839-1908 Crítica e interpretação

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Este trabalho consiste na leitura do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis articulado ao texto freudiano O Estranho. O que o orienta e inspira a considerao de que tanto Freud quanto Machado trazem cena traos, posies, campos de referncias que tm efeito na subjetividade at nossos dias. No ensaio O estranho, Freud pe em questo a reflexo sobre a obra de arte abandonando o olhar que elege o belo e o grandioso para se debruar sobre o que inquietante, fonte de angstia e mal-estar. O autor evidencia, no trabalho a partir dos processos inconscientes, que o aparentemente mais distante, estrangeiro a ns mesmos, produtor do efeito de estranho (unheimlich), tem relao com o que nos mais familiar (heimlich). Dom Casmurro, um dos romances mais importantes e polmicos de nossa lngua, fundado em um inquietante mal-estar. Nele a voz do narrador incerta, dividida, no distanciada. Escolhemos trabalhar com alguns pontos que nos parecem dar conta dessas fraturas, momentos de estranhamento e de subverso: a duplicao da casa (o eu e o desconhecimento); os olhos de ressaca (virada do lugar de sujeito a objeto); Escobar reeditado em Ezequiel (o especular no cime, a impossvel paternidade). Neste percurso Machado de Assis nos leva a questes fundamentais com respeito s relaes do sujeito ao desejo, em especial via a obliqidade do olhar.

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Nesta tese, pretendo desenvolver um estudo comparatista com o objetivo de demonstrar o efeito de crítica cultural implcito no uso da ironia e da pardia de discursos no-literrios em contos de Machado de Assis. Este trabalho visa tambm investigar a relao das narrativas desse autor com o gnero stira a partir do manejo das referidas estratgias composicionais e, assim, ressaltar a especificidade do seu realismo e a natureza de sua perspectiva satrica, quando comparada s que se apresentam nas stiras de Voltaire (Cndido) e de Swift (As Viagens de Gulliver).

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O presente trabalho se constitui de uma anlise avaliativa comparada de duas tradues italianas do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, na busca da equivalncia tradutria de aspectos estilsticos, pragmticos e sociolingsticos presentes na obra, tendo como base os postulados mais recentes da Teoria e Crítica da Traduo, objetivando averiguar a sua consistncia e aplicabilidade na prtica. Pelo estudo realizado foi possvel comprovar a necessidade de um trabalho interdisciplinar para o processo tradutrio e tambm a viabilidade de uma abordagem literria fiel, embora ao mesmo tempo criativa, capaz de preservar os aspectos mais relevantes do estilo machadiano, demonstrando-se tambm a importncia da visibilidade do tradutor, juntamente com a complexidade do processo que requer dele um amplo e diversificado conhecimento de aspectos literrios e socioculturais nas lnguas e nas culturas em jogo.

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Este trabalho uma leitura interpretativa do ltimo livro de contos de Machado de Assis, Relquias de Casa Velha (1905). Em nossa anlise, procuramos observar o olhar do escritor sobre a cidade do Rio de Janeiro do sculo XIX, que serve de cenrio para a obra machadiana, e sobre as transformaes urbanas que ocorreram na cidade no incio do sculo XX. Alm disso h nesse trabalho, uma tentativa de identificar algumas relaes entre a temtica dos contos e as atividades desenvolvidas por Machado de Assis como funcionrio pblico do Governo Federal. Numa leitura histrica, geogrfica e literria, procura-se entender a tica do escritor sobre a Histria do Brasil e analisar sua qualidade contstica.

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A partir do estudo de textos tericos que definem a figura do narratrio, o destinatrio do narrador, representado dentro do texto, e cujo papel nos textos literrios ainda pouco estudado no mbito da Literatura Brasileira, o trabalho prope uma leitura dos contos de Machado de Assis a partir da relao estabelecida pelos emissores das narrativas com seus interlocutores. A investigao deste dilogo em Miss Dollar, Ponto de vista, O espelho, Singular ocorrncia, Galeria pstuma e O cnego ou metafsica do estilo revela que ele instaura efeitos especficos no receptor emprico dos textos atravs do narratrio, com cujos valores aquele tende a se identificar, como a aproximao em relao ao posicionamento do narrador e a verossimilhana da narrativa. O dilogo entre narrador e narratrio , portanto, fundamental na construo do sentido dos contos por parte do leitor real. Entretanto, apesar da relao entre os interlocutores textuais ser um instrumento utilizado pelo autor para determinar sua interpretação, uma reviso da fortuna crítica machadiana verifica que os recursos tcnicos utilizados pelo autor na construo de suas narrativas raramente so relacionados ao contedo das mesmas, e que a influncia do dilogo entre narrador e narratrio no considerada na recepo do texto pelos leitores. Assim, visa-se ampliar a gama de anlises da obra de Machado de Assis, tendo em vista elementos discursivos, utilizados pelo autor a servio da significao.

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O trabalho tem por objetivo verificar de que forma os avanos cientficos e tecnolgicos da humanidade influenciaram a obra de Edgar Allan Poe e de Machado de Assis. A anlise prope revelar o olhar desses escritores acerca das novas possibilidades que eram oferecidas sociedade com o intuito maior de evidenciar o papel da literatura nesse processo, uma vez que o homem capaz de enxergar todo o comportamento de uma poca e, conseqentemente, a si mesmo, atravs da obra literria. Essa atitude de olhar para trs e para dentro de si mesmo, acredita-se, permite que o homem avance ainda mais. Para realizar a anlise proposta, a pesquisa utiliza-se de conceitos como o de intertextualidade e interdisciplinaridade, muito caros Literatura Comparada, com o fim de promover relaes entre as diferentes reas do saber Literatura e Cincia , entre os diferentes escritores e, por fim, entre os diversos gneros literrios que constituem o corpus do presente estudo. Aps um breve panorama da histria do desenvolvimento dos avanos cientficos e tecnolgicos da humanidade, procede-se s anlises dos textos selecionados, procurando apontar e relacionar o pensamento dos escritores, provando que idias sobre os avanos cientficos e tecnolgicos esto presentes na produo literria de cada um. Por fim, aps o confronto estabelecido durante todo o trabalho entre o pensamento e o posicionamento dos escritores, discutese o papel da literatura no desenvolvimento e avano da humanidade.

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O estudo de Memrias pstumas de Brs Cubas, a partir do exame da intertextualidade e considerando o contexto da publicao, no Brasil de 1880, tem como objetivo evidenciar o contedo tratado por Machado de Assis na obra. A anlise da estruturao do texto demonstra que a quantidade de referncias intertextuais foi trabalhada pelo autor em funo da apresentao de um tema. A obra considerada uma stira de projetos polticos da poca, formulados a partir de sistemas de base epistemolgica realista e prescrevendo aos indivduos uma formao intelectual e um comportamento correspondente. Tais projetos, apresentados no mbito da cultura portuguesa e brasileira da dcada de 1870, pensavam a esttica realista como instrumento dessa implantao. Memrias pstumas de Brs Cubas, para cumprir essa funo satrica no contexto brasileiro, estrutura-se sobre o contraste dado por elementos da Divina comdia, de Dante, exemplar, no Ocidente, na adoo da epistemologia realista, e de Os trabalhos e os dias, de Hesodo. A obra estudada na relao com outras da literatura ocidental, em que os autores utilizaram os mesmos tipos de recursos textuais para fazer troa desses sistemas que enunciavam representaes idealizadas de organizao da sociedade e exigiam adeso dos indivduos aos respectivos programas elaborados para a implementao e sucesso da idia, isto , da doutrina. Esses tpicos subsidiam o argumento da Tese, de que Machado de Assis, em Memrias pstumas de Brs Cubas, d continuidade, numa forma especfica, ao questionamento da esttica realista, discusso presente na crítica literria elaborada por ele na dcada de 1870.

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Este trabalho consiste em uma leitura da obra Morangos mofados, de Caio Fernando Abreu, publicada em 1982. O objetivo da pesquisa desenvolver uma leitura crítica de contos da antologia que englobe uma articulao entre forma literria e contedo social. O estudo parte de uma recuperao dos textos crticos sobre a produo do autor e em seguida apresenta um caminho de leitura para os contos do livro a partir das relaes entre literatura, histria e sociedade. Em sua segunda parte, a investigao enfoca elementos tericos sobre a fragmentao formal da narrativa e sobre a melancolia. Entre os autores consultados para fundamentao esto Theodor Adorno, Walter Benjamin, Sigmund Freud e Julia Kristeva. A terceira parte constitui-se da anlise de textos de Caio Fernando Abreu, a qual elaborada a partir da observao fragmentao formal dos contos e perspectiva melanclica que transparece nas narrativas, pois esses so elementos que configuram a crítica social da produo literria investigada e a relao da obra com o seu contexto de produo. Os contos selecionados para essa leitura so Os sobreviventes, Pra, uva ou ma?, Aqueles Dois e Morangos mofados. O trabalho tambm contempla uma reflexo acerca dos estudos crticos sobre o escritor e a sua obra, apontando a necessidade de se desenvolver uma leitura do texto a partir da articulao entre forma literria e contedo social.

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O presente trabalho tem por objetivo investigar a constituio de imagens de gacho no discurso da narrativa literria gauchesca, levando em conta a presena de, pelo menos, duas representaes que habitam todo um imaginrio social sobre o gacho: a do mito e a do no-mito. Para tanto elegemos, como corpus de anlise, seqncias discursivas constitutivas de duas obras consagradamente gauchescas: Contos Gauchescos, de Joo Simes Lopes Neto, e Porteira Fechada, de Cyro Martins. a Anlise de Discurso de Escola Francesa (AD) que d sustentao tericometodolgica a esse trabalho, que se constitui no entremeio de disciplinas da rea de Cincias Sociais, compreendendo um percurso que contempla noes advindas da Histria, da Psicanlise, da Antropologia, da Geografia, cada uma delas vindo a funcionar de maneira bem especfica junto s noes prprias da AD. O trabalho est sub-dividido em trs partes, assim nomeadas e constitudas: - Parte I - Sobre o tema e os pressupostos terico-metodolgicos, que explicita o tema e os pressupostos terico-metodolgicos da AD, mobilizados no desenvolvimento do trabalho; - Parte II - Sobre a construo do objeto de anlise, sub-dividida em dois captulos: Captulo 1, que abrange os entornos tericos que contriburam para a reflexo acerca do objeto de estudo; e o Captulo 2, que apresenta as possibilidades de se circunscrever o objeto de estudo em questo, via um levantamento das condies de produo e via a observao dos entrecruzamentos de discursos sobre o gacho; - Parte III - Sobre o corpus e as anlises, sub-dividida, tambm, em dois captulos que apresentam as anlises, propriamente ditas. nessa terceira parte que se revelam as imagens de gacho que constituem o discurso da narrativa literria gauchesca em questo, estabelecendo relaes de identidade e de 8 alteridade entre o mito e o no-mito gacho no discurso literrio gauchesco em questo. Importa destacar, ainda que resumidamente, o que as anlises revelam: por um lado, a representao das formas de subjetivao do gacho nesse discurso; e, por outro, as designaes e descries de gacho que constituem o discurso em questo. A anlise das formas de subjetivao do gacho explicita as no-coincidncias entre o lingstico e o discursivo na constituio dos sentidos. A anlise das designaes e descries atribudas ao gacho representado ora como mito e ora como no-mito no discurso literrio em questo revelam imagens de gacho, desconstruindo efeitos de oposio entre mito e nomito. Assim, o presente trabalho explicita como se constri uma e outra imagem de gacho no intradiscurso: a imagem do mito, em Contos Gauchescos; e a imagem do nomito, em Porteira Fechada; bem como explicita que a construo dessas imagens, no discurso da narrativa literria gauchesca, faz parte de um processo discursivo onde se constroem e emergem diferentes imagens de gacho.

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A escritora objeto desta tese, figura proeminente da literatura neozelandesa, voltou-se ao gnero autobiogrfico aps um longo percurso na rea da fico, para definir-se como uma primeira pessoa, depois de sua vida particular ter sido insistentemente confundida com sua obra por parte da crítica. Uma questo que logo vem tona que praticamente toda fico resulta ser, at um certo grau, fundamentalmente autobiogrfica e que a anlise crítica da obra de um escritor possibilita o conhecimento de sua vida. Nosso argumento, opondo-se a esse pressuposto, parte da vida para melhor compreender a obra, evidenciando que Janet Frame manteve um grande distanciamento entre os eventos reais e sua ficcionalizao, realizando uma tarefa que a coloca lado a lado dos nomes mais ilustres da literatura ocidental do sculo XX. Numa atitude comparatista, procuramos extrair os diversos processos de transmutao esttica realizados pela escritora, buscando sanar algumas distores que impediram uma anlise mais confivel de sua obra, problematizando, entre outros aspectos, a questo do gnero autobiogrfico, da mmese e do realismo ficcional. A manipulao artstica da vida particular de Janet Frame foi resgatada por um conjunto de processos, entre os quais a antimmese, a poetizao do quotidiano, a intertextualidade e a interdiscursividade, que revelam um alcance esttico e uma auto-referencialidade deslocada muito alm do mero biografismo. Outros aspectos analisados na obra como um todo indicam que novas abordagens da fico de Janet Frame, a partir de enfoques ps-modernos, ps-coloniais, ps-estruturalistas e feministas podem superar as posturas reducionistas das quais ela foi alvo.

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Este trabalho realiza a anlise simblica do tema do duplo nos contos fantsticos de Lygia Fagundes Telles, sob a perspectiva terica dos regimes do imaginrio de Gilbert Durand. Como questo central, sustenta o desvelamento dos caminhos singulares da representao que toma o duplo nos contos escolhidos da autora e como este se imbrica na teoria do imaginrio. Adotam-se os seguintes procedimentos metodolgicos: levantamento bibliogrfico da obra e fortuna crítica da autora e pesquisa bibliogrfica sobre as questes tericas pertinentes. Aps, realiza-se anlise simblica de sete contos selecionados da escritora. Encontrando-se o homem moderno fragmentado e com seu eu cindido, a temtica do duplo associa-se busca de identidade e de unicidade. A morte como tema recorrente na obra de Lygia Fagundes Telles aparece principalmente nos contos da vertente fantstica, constituindo-se como o domnio principal de representao do duplo, no momento em que se apresenta a questo da sobrevivncia da alma (aps a morte). Destaca-se a predominncia do regime diurno do imaginrio, pois esta polaridade o regime das antteses, condizente com os resultados alcanados pela anlise do duplo. O trabalho ainda mostra a validade das hermenuticas instauradoras de sentidos como um percurso produtivo e fecundo na interpretação de textos literrios. A busca incessante da experincia da interioridade marca a essncia da escritura de Lygia. Ela recusa os caminhos fceis de uma escrita linear para embrenhar-se no discurso labirntico do fantstico e, atravs dele, legitimar sua viso de mundo e suas denncias da realidade social.

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Esta dissertao pretende comprovar a existncia de uma relao profunda entre o texto ficcional dos contos de Feliz Ano Novo, publicado em 1975, e o contexto histrico da poca. Partindo de um panorama da produo artstica e cultural dos anos 60 e 70, o trabalho insere as opes temtico-formais desta obra no referido contexto histrico e artstico e busca evidenciar a maneira pela qual tal contexto se faz presente na linguagem da obra, que recria artisticamente a tenso e a violncia do perodo. A linguagem configura um discurso metaficcional que contm, em sua forma banal e calculada, uma profunda reflexo sobre o papel da literatura no mundo mercantilizado que a cerca. Assim, atravs da metalinguagem, a narrativa dos contos problematiza a Histria e realiza uma das poucas formas de subverso ainda ao alcance de um produto artstico: escapar ao destino de ser um mero bem de consumo e converterse em instrumento de problematizao da prpria lgica dos bens culturais de consumo.

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A reflexo sobre o conhecimento produzido pelos autores que marcaram e influenciaram geraes de pesquisadores no Brasil um instrumental terico importante para o avano do pensamento cientfico na Sociologia. Neste sentido, prope-se analisar a problemtica agrria a partir do Socilogo brasileiro Jos de Souza Martins. Esse autor, em uma srie de livros e artigos ao longo da sua trajetria intelectual, forneceu-nos vrios conceitos e interpretaes significativas sobre o mundo rural brasileiro. Assim, dada a importncia da contribuio de Jos de Souza Martins para o tema dos processos agrrios, este estudo procura analisar parte da obra do autor, especialmente aquela que trata da reforma agrria, do papel dos mediadores nesse processo e os conceitos-chave principais presentes em sua obra. Os captulos que se seguem analisam algumas fases do autor, a partir do final da dcada de 1970 at perodo recente, buscando evidenciar e analisar, em sua trajetria intelectual, as suas inspiraes tericas, ou seja, os autores que se tornaram referncias para a construo do seu conhecimento, os conceitos-chave que marcaram sua obra, o papel dos mediadores como a Comisso Pastoral da Terra (CPT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, os Partidos Polticos e, finalmente, ao longo dessa trajetria, os fatos, acontecimentos que interferiram em suas anlises Duas hipteses nortearam este trabalho, sendo a primeira a importncia de alguns conceitos-chave como a renda fundiria, na anlise do autor, e a segunda dizendo respeito atuao dos mediadores principais da reforma agrria. Tais hipteses foram, ao longo do trabalho, comprovadas, pois o conceito de renda fundiria permanece como referencial na obra de Martins, refletindo os interesses conflitantes existentes no espao rural. Alm disso, segundo a anlise do autor, os mediadores continuam a exercer, de uma forma ou de outra, a conduo da reforma agrria baseados em concepes do marxismo ortodoxo, que tem como sujeito principal da Histria a classe operria. Finalmente, esta investigao pde ser realizada atravs da seleo de algumas obras emblemticas do autor.

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Este ensaio pretende, de um lado, identificar e descrever os traos dominantes da literatura e das demais poticas contemporneas, e, de outro, relatar o processo de transposio de um texto literrio o romance O Quieto Animal da Esquina, de Joo Gilberto Noll para um texto de cinema, o roteiro cinematogrfico homnimo, de minha autoria. Menos uma tese acadmica do que uma tentativa de se constituir como um objeto artstico em si mesmo tanto em sua condio de roteiro, quanto na de uma aproximao eminentemente subjetiva, no cientfica, de um modo de expresso este ensaio uma proposta de discusso sobre a rarefao de limites, sobre o dilogo e a interdependncia das artes.

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Este trabalho, a partir da anlise da obra completa de Joo Cabral de Melo Neto, busca mostrar como o poeta pernambucano venceu o silncio que o ameaava desde os primeiros versos. A conquista de sua voz se d quando o autor empreende uma volta ao passado, s origens de lnguas e literaturas ibricas num movimento diacrnico. nesta viagem no tempo que ele encontra formas que sejam capazes de resistir contempornea crise da linguagem e que tambm lidem com a prpria questo da linguagem enquanto forma de expresso humana. A tese ainda questiona a posio de Cabral quanto tradio potica nacional.