67 resultados para Células epiteliais Teses
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Esta dissertao enquadra-se em um processo de busca de solues para a gerao do leiaute de circuitos integrados que permitam aumentar a qualidade da previsibilidade do comportamento de um circuito aps a sua implementao. Isso importante face ao crescimento dos problemas referentes aos efeitos eltricos adversos que surgem em nanocircuitos, tais como eletromigrao, efeito antena, contatos mal formados e outros, assim como o aumento da variabilidade do processo de fabricao em tecnologias submicrnicas. O foco deste trabalho de pesquisa a busca de solues regulares atravs do uso de matrizes de portas lgicas. A experimentao efetuada realiza a gerao de uma matriz de portas NAND que viabiliza a implementao de equaes lgicas mapeadas para redes de portas NAND e inversores, admitindo-se a parametrizao do fanout mximo. Foi desenvolvida uma ferramenta de CAD, o MARTELO, que permite efetuar a gerao automtica de matrizes de portas lgicas, sendo que a verso inicial est voltada para a gerao de matrizes com portas NAND em tecnologia CMOS. Os experimentos efetuados revelam que esta tcnica promissora, sendo apresentados alguns dos resultados obtidos.
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Nucleotdeos extracelulares (ATP, ADP, AMP) e seu derivado adenosina so conhecidos sinalizadores do sistema cardiovascular podendo mediar vrios processos fisiolgicos entre eles a proliferao celular, agregao plaquetria, inflamao e o tnus vascular. Os nveis destas substncias, localmente e na circulao sangunea, so controlados pelas ecto-NTPDases em conjunto com a ecto-5nucleotidase (ecto-5-NT) que realizam a degradao completa do ATP at adenosina. Os hormnios tireoideanos tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) e o hormnio esteride sexual estradiol (E2) atuam ativamente no sistema vascular promovendo vasodilatao. Nosso objetivo foi investigar quais enzimas da famlia das NTPDases esto presente em células musculares lisas vasculares (CMLVs) e se a atividade destas enzimas pode ser influenciada pela ao desses hormnios, uma vez que seus substratos e produtos podem sinalizar processos de relaxamento/contrao muscular. Para tanto, as CMLVs foram extradas da artria aorta de ratos Wistar adultos e cultivadas em meio de cultura DMEM. Aps atingirem a confluncia, as células foram tratadas com 50 nM de T3 ou T4 ou 1M de 17-estradiol por 72 horas. As atividades enzimticas foram medidas pela liberao de fosfato inorgnico enquanto que a expresso das ectonucleotidases foi verificada por imunocitoqumica (protena) e RT-PCR (RNAm). Os resultados deste trabalho mostram que as CMLVs expressam as NTPDases 1, 2, 3, 5 e 6 e a ecto-5-NT, responsveis pelo controle dos nveis de nucleotdeos e nucleosdeos extracelulares. O tratamento com os hormnios T3, T4 e E2 nestas células mostrou que a atividade da ecto-5-NT foi aumentada pelos trs hormnios. A anlise do RT-PCR demonstrou que os tratamentos foram capazes de aumentar tambm a quantidade de RNAm da ecto-5NT, indicando mecanismos de ao genmica dos hormnios estudados. Por outro lado, O tratamento com os hormnios tireoideos no alterou as atividades ATPsica e ADPsica, somente o estradiol foi capaz de aumentar a atividade ATPsica. Estes resultados tambm sugerem que, pela hidrlise aumentada do AMP, disponibilizem-se nveis maiores de adenosina, com importante potencial vasodilatador local. Entretanto, o fato de o estradiol ter aumentado a hidrlise de ATP, mas no a de ADP, nos permite pensar que o ADP, agregador plaquetrio bem estabelecido, possa estar acumulando extracelularmente, contribuindo para o desenvolvimento de problemas circulatrios.
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As purinas extracelulares ATP e adenosina tm sido extensivamente estudadas em diferentes modelos e tipos celulares na modulao de vrias respostas fisiolgicas e patolgicas. No entanto, a inosina extracelular, produto da degradao da adenosina pela Adenosina Deaminase (ADA), foi considerada por muito tempo um simples metablito inativo. Recentemente, diversos trabalho tm demonstrado que este nucleosdeo possui importante papel na regulao de inmeros processos. As células de Sertli so as células somticas dos tbulos seminferos, e possuem fundamental importncia na espermatognese. Estas células, expressam diferentes purinoreceptores, estando estes envolvidos na regulao de diversas funes destas células relacionadas ao controle do desenvolvimento das células germinativas. No testculo, o TNF- produzido pelas espermtides redondas e pelos macrfagos ativados presentes no espao intersticial. As células de Sertli expressam os dois receptores descritos para TNF-, TNF-RI (p55) e TNF-RII (p75), e diversos trabalhos tem descrito a modulao de diferentes funes destas células por esta citocina, incluindo a modulao da produo de NO e da fosforilao das MAPKs. Recentemente, foi descrita a modulao purinrgica da sinalizao por TNF-, bem como, a atividade ATPsica do receptor TNF-R1. Assim, nesta dissertao, foi estudado o efeito do TNF- nos nveis das purinas extracelulares, alm da possvel participao purinrgica na sinalizao desta citocina, em células de Sertli em cultura. O tratamento destas células com TNF- leva a um rpido aumento (5minutos) da concentrao extracelular da inosina, que se prolonga at seis horas de incubao, sem alterar a concentrao dos demais nucleotdeos e seus metablitos. A inosina modula a produo de NO e a fosforilao das MAPKs ERK e p38 em células de Sertli em cultura, aparentemente, atravs de diferentes mecanismos, sendo o primeiro efeito independente do receptor para adenosina A1 e o segundo efeito dependente da ativao deste receptor. Alm disso, a inosina extracelular est envolvida na modulao da produo de NO e da fosforilao da MAPK ERK em células de Sertli em cultura pelo TNF-. A inibio do acmulo de inosina estimulado pelo TNF- atravs da incubao com um inibidor da adenosina deaminase cancela o aumento da produo de NO estimulada por esta citocina. Alm disso, o bloqueio do receptor para adenosina A1 por antagonistas especficos impede o aumento na fosforilao da ERK estimulada por esta citocina. Assim, nesta dissertao, descrito um papel intermedirio da inosina extracelular na sinalizao do TNF- em células de Sertli em cultura.
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Braos robticos articulados so cada vez mais utilizados hoje em dia e consistem de dispositivos mecnicos programveis, equipados com sensores e atuadores sob o controle de um sistema computacional. Existem atualmente no mercado inmeros fabricantes e modelos destes braos, cada um adequado a uma determinada utilizao ou faixa de mercado. Para que se saiba operar devidamente este rob necessrio um perodo de aprendizagem. Essa necessidade pode ser suprida pelo emprego dos simuladores de braos robticos.Desenvolver um simulador uma atividade complexa, mas alguns elementos de sua estrutura e de seu comportamento so comuns a vrios tipos de simuladores e podem idealmente ser reusados. Permitir reuso de cdigo e de projeto exatamente um dos principais fatores que motivaram a construo de um framework. Este trabalho descreve a definio e a construo do fwWorkCell , um framework que permita agilizar a construo destes simuladores. Tal agilidade ser obtida atravs da implementao de um ambiente de edio e de classes genricas para controle, visualizao e programao dos robs. A proposta deste framework inclui definio de classes genricas e de controle, a construo de todo um ambiente de suporte manipulao e visualizao das células de trabalho e suas simulaes e visa dar suporte construo de uma grande variedade de simuladores. O framework proposto foi utilizado em uma aplicao real: atravs dele foi feita a migrao de um simulador j existente.
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Durante a respirao celular, cerca de 1 a 3% do oxignio metabolizado produz espcies reativas de oxignio (ERO). Entretanto, para defender o organismo do efeito dessas espcies, existem vrios sistemas antioxidantes, dependendo do organismo, da clula ou do tecido em questo. A Vitamina A (retinol) e seu derivados exercem uma infinidade de efeitos em diversos processos biolgicos, destacando-se a embriognese, viso, regulao de processos inflamatrios, crescimento, proliferao e diferenciao de células normais e neoplsicas. Embora o potencial antioxidante da vitamina A e carotenides tenha sido descrito primeiramente, sabe-se hoje que, sob diferentes condies, essas molculas podem se comportar de uma maneira pr-oxidante. Por isso, atualmente so melhores descritas como molculas redox ativas. Apesar dos nossos trabalhos anteriores demonstrarem um efeito pr-oxidante do retinol em culturas de células de Sertoli, o mecanismo exato pelo qual esse efeito verificado permanece a ser elucidado. Uma vez que o cido retinico (AR) o metablito mais ativo do retinol, foram verificados os efeitos da suplementao de AR em culturas de células de Sertoli, com o objetivo de verificar se os efeitos anteriormente observados com o retinol devem-se metabolizao do mesmo a AR. Nossos resultados mostraram que o AR em baixas doses no aumentou os nveis de TBARS. Alm disso, na concentrao de 1 nM o AR foi capaz de diminuir os nveis de TBARS. Entretanto, quando as células foram tratadas com altas doses de AR foi observado um aumento destes nveis, alm de uma diminuio da viabilidade celular. Uma vez que altas doses de AR induziram um aumento na lipoperoxidao e diminuram a viabilidade celular, ns decidimos investigar somente os efeitos de doses fisiolgicas (nM) de AR. Foram dosadas as atividades da SOD, CAT e GPx em células de Sertoli tratadas com AR. A atividade da SOD encontrou-se aumentada em todas as doses testadas. A atividade da GPx mostrou-se aumentada nas células tratadas com 0,1 nM, 1 nM e 10 nM e a atividade da CAT aumentou somente com 1 nM de AR. Esses resultados sugerem que o AR em doses fisiolgicas aumenta a atividade das enzimas antioxidantes, protegendo, assim, as células do estresse oxidativo, como pode ser observado nos ndices de lipoperoxidao e viabilidade celular. Todavia, o mecanismo pelo qual o AR induz a gerao de ERO desconhecido. Ento ns decidimos verificar a ao anti ou pr-oxidante in vitro do AR. Na concentrao suprafisiolgica de 10 M, AR foi capaz de degradar a 2-deoxiribose, um substrato especfico do radical hidroxil, sugerindo que a auto-oxidao do mesmo capaz de gerar radicais livres. Alm disso, o potencial antioxidante total do AR foi avaliado: altas concentraes de AR (110 M) aumentaram a gerao de radicais livres. Esses resultados demonstram, pela primeira vez, que o cido retinico capaz de gerar radicais livres e sugerem, pelo menos em parte, que alguns efeitos induzidos por AR podem ser mediados por ERO geradas a partir da degradao espontnea do cido retinico. Classicamente, os efeitos biolgicos dos retinides esto relacionados sua converso em cido retinico atravs da modulao da expresso de genes. Entretanto, recentes trabalhos tm demonstrado que os retinides possuem aes biolgicas que no envolvem sua interao com receptores nucleares. Assim, alguns autores sugerem que o mecanismo de regulao dos retinides tambm seja por modificao do estado redox celular. As concentraes de AR utilizadas nesse trabalho variaram de faixa do fisiolgico at a do farmacolgico. Sabe-se que as células de Sertoli sintetizam AR a partir do retinol circulante; isso pode ser uma das explicaes dos efeitos observados em células de Sertoli tratadas com altas doses de retinol, uma vez que a metabolizao de grandes concentraes de retinol poderia acarretar uma grande formao de cido retinico.
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As leucemias so neoplasias que afetam o sistema hematopoitico e compreendem 2,53% dos casos de cncer relatados. Entre as leucemias, 27,95% correspondem a casos de leucemia mielide crnica (LMC), que apresenta como marcador gentico o cromossomo Philadelphia (Ph). Presente em mais de 80% dos casos, o cromossomo Ph derivado da translocao t(9;22) (q34;q11), que origina um gene hbrido entre a regio 5 do gene bcr e 3do gene abl. O produto deste gene uma protena Bcr-Abl na qual a atividade reguladora e nuclear do domnio tirosina quinase, originado da protena Abl, torna-se constitutiva e citoplasmtica. Estas mudanas na atividade tirosina quinase afetam diferentes vias de sinalizao, com consequncias em vrios processos celulares como adeso, proliferao e apoptose. Em nvel fisiolgico, foi mostrado tanto in vitro quanto in vivo que as células hematopoiticas precursoras Ph+ se diferenciam principalmente em células eritrides. Entretanto, quase 70% dos pacientes com LMC sofrem anemia, mostrando que, as células Ph+ diferenciadas em células eritrides no conseguem amadurecer at hemcias funcionais. Isto faz da LMC um bom modelo para o estudo da diferenciao de células eritrides e suas caractersticas, como os fatores que afetam a sintese de hemoglobina (Hb). A linhagem K562 uma linhagem celular eritroleucmica Ph+, amplamente utilizada como modelo para estudar drogas com capacidade anti-proliferativa e/ou indutoras da sntese de hemoglobina fetal. Entre estas drogas encontram-se a aclarrubicina (ACLA) e doxorrubicina (DOX) que, embora sejam anlogos qumicos pertencentes famlia das antraciclinas, possuem mecanismos de ao diferentes e ainda no completamente esclarecidos. Neste trabalho, foram investigados vrios aspectos da biologia das células K562 durante o tratamento com estas drogas. Foi observado que o tratamento com DOX produz um aumento de tamanho nas células e bloqueio do ciclo celular na fase G2/M, afetando tambm grandemente a viabilidade celular, com 70% de células mortas no stimo dia de tratamento. J durante o tratamento com ACLA a viabilidade, tamanho e ciclo celular foram menos afetados, com aproximadamente 15% de células mortas no stimo dia de tratamento e um bloqueio transitrio do ciclo na fase G1. No entanto, as duas drogas causaram um aumento significativo da sntese de hemoglobina, principalmente DOX que induziu um aumento quase duas vezes maior que o induzido por ACLA. A anlise da expresso gnica realizada atravs da tcnica de differential display mostrou vrias bandas diferencialmente representadas e com diversas cinticas de expresso, apresentando semelhanas e diferenas quando so comparados os dois tratamentos ou células tratadas e controle. Destas bandas, 26 esto sequenciadas mostrando genes envolvidos em vrios processos celulares como dano do DNA, resistncia a drogas, processamento do RNA e codificao de proteinas relacionadas com ferro. Das bandas sequenciadas, 7 foram validadas por RT-PCR (ndrg1, erk2, nf2l2, atp6ap1, rfc1, phf20 e zkscan) sendo observado um aumento na sua expresso durante o tratamento, com exceo de ndrg1 para o qual a expresso foi induzida em vez de aumentada e nf2l2 onde a diferena com o controle foi pequena e no permitiu validar este gene como diferencialmente expresso. Com o objetivo de procurar por mecanismos comuns entre os vrios indutores da sntese de hemoglobina em células K562, estes genes foram tambm analisados durante o tratamento destas células com os indutores hidroxiuria e dGTP. Alm de induzirem a expresso de hemoglobina, os dois tratamentos provocaram um aumento no tamanho das células tratadas e um bloqueio no ciclo celular na fase S. Visando futuros trabalhos envolvendo os genes diferencialmente expressos, foi ainda otimizado um sistema de transferncia gnica por eletroporao. Para isto foram testados varios parmetros como campo eltrico, resistncia, capacitncia, meios de eletroporao, manipulao das células e uso de inibidores de DNAses. Como resultado, foi alcanado com o eletroporador padro uma eficincia de transfeco de 81%, similar quela alcanada pelo nucleoporator (eletroporador de ltima gerao). As condies estabelecidas foram 750 V/cm, resistncia infinita, 500 F, meio RPMI1640, centrifugao e sulfato de zinco ps-pulso. A relao das antraciclinas e a hidroxiuria, assim como de outros indutores da sntese de hemoglobina, com o ferro intracelular, juntamente com a diferena na expresso, durante o tratamento, de genes afetados direta ou potencialmente pela no disponibilidade de ferro intracelular, nos permitiu gerar uma hiptese para a via de sinalizao que leva sntese de hemoglobina. Nesta, sinais de falta ou no disponibilidade de ferro nas células ativariam a maquinaria celular para a captao e internalizao do ferro extra-celular, simultaneamente com sntese de protenas que utilizam o ferro para realizar as suas funes biolgicas, entre elas a hemoglobina. Do mesmo modo, propomos a via de sinalizao do ferro como um alvo potencialmente afetado por drogas indutoras da sntese de hemoglobina, como as antraciclinas, cujos alvos so ainda pouco conhecidos. Contudo, mais genes desta via de sinalizao, bem como outros indutores, deveram ser estudados para saber se a sntese de hemoglobina pode ser induzida por drogas mais especficas e com menos efeitos colaterais que aquelas usadas atualmente para o tratamento de cncer e outras doenas.
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O propsito do presente estudo foi avaliar o comportamento de células pulpares humanas expostas ao TGF1 e ao aFGF, em cultura, nas seguintes concentraes: TGF1 a 1ng/mL, TGF1 a 5ng/mL, TGF1 a 1ng/mL + aFGF a 5ng/mL, TGF1 a 5ng/mL + aFGF a 5ng/mL e aFGF a 5ng/mL. Foi avaliada a morfologia celular, a atividade da fosfatase alcalina, atravs de ensaio com pNPP como substrato e a expresso das protenas osteocalcina, sialoprotena ssea e sialofosfoprotena de dentina, atravs de RT-PCR. Aps quatro dias, verificou-se que a mdia do nmero de nuclolos no grupo tratado com TGF1 a 1ng/mL foi significativamente maior que no grupo tratado com aFGF a 5ng/mL. A mdia da atividade da fosfatase alcalina no grupo tratado com TGF1 a 1ng/mL foi significativamente maior que no grupo tratado com TGF1 a 5ng/mL + aFGF a 5ng/mL. Foi observada a expresso de osteocalcina em todas as células pulpares humanas que proliferaram em cultura. Entretanto, no grupo em que foi utilizado o aFGF a 5ng/mL houve diminuio da expresso da osteocalcina. A exposio dos fatores no induziu a expresso de componentes da matriz de dentina tais como BSP e DSPP. Sugere-se que as células expostas ao TGF1 1ng/mL foram estimuladas, apresentando uma maior atividade celular e as células expostas ao aFGF 5ng/mL foram inibidas, apresentando uma menor atividade celular.