38 resultados para Rilke, Rainer Maria, 1875-1926 - Crítica e interpretação


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Dificuldades na preveno do HIV/AIDS em relacionamentos heterossexuais estveis recomendam estudos deslocando o foco do individual para o interacional. Entrevistou-se 15 casais heterossexuais, que realizaram conjuntamente testagem voluntria em servio de sade pblica. Foram realizados dois estudos: o Estudo 1 explora aspectos da motivao para a realizao da testagem sorolgica, conhecimentos sobre HIV/AIDS e susceptibilidade percebida; o Estudo 2 descreve e analisa prticas preventivas adotadas nos perodos anterior e posterior testagem para HIV. Os dados foram analisados atravs de procedimentos qualitativo-fenomenolgicos: descrio qualitativa, anlise indutiva ou temtica e anlise crítica ou interpretação. Os resultados indicam que padres relacionais entre gneros e dificuldade na relao conjugal influenciam a vivncia da suscetibilidade de infeco e a adoo de prticas preventivas. Os riscos de infeco so negados ou desvalorizados, mesmo em casais sorodiscordantes, por dificuldades com o tema sexualidade e por padres de comportamento de gnero: homens expem-se a risco para afirmar sua masculinidade; mulheres para manter relacionamentos afetivos. Implicaes para preveno so discutidas, destacando a importncia do desenvolvimento de intervenes com ambos os cnjuges que levem em conta dinmicas dos relacionamentos e formas de comunicao necessrias para construo e manuteno de comportamentos preventivos.

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Esta pesquisa busca determinar se a pelcula cinematogrfica Blade Runner pode ser entendida como mito segundo a concepo de Joseph Campbell, bem como procura desvendar qual o significado do filme enquanto mito. Para o primeiro tpico, foi usado o mtodo de anlise textual, amparado no paradigma indicirio. Para o segundo tpico, foi feita uma comparao do Teste de Turing e do programa de conversao ELIZA, de Joseph Weizenbaum com Blade Runner. Nossa concluso final remete idia da mquina como espelho simblico do ser humano.

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Este estudo pretende analisar a obra romanesca de Laury Maciel, constituda por Noites no Sobrado(1986) e Rosas de Papel Crepom(1992), baseado em aspectos como melancolia, saudosismo, ironia e pessimismo, sob a tica da Sociologia do Romance e da Teoria do Romance, de Georg Lukcs, que apresenta o conceito de heri problemtico e sua busca pela totalidade. Alm disso, procura situar a obra do autor no conjunto da produo literria sul-rio-grandense dos anos 70 e 80, especialmente do gnero romance.

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O presente trabalho tem por objetivo investigar a constituio de imagens de gacho no discurso da narrativa literria gauchesca, levando em conta a presena de, pelo menos, duas representaes que habitam todo um imaginrio social sobre o gacho: a do mito e a do no-mito. Para tanto elegemos, como corpus de anlise, seqncias discursivas constitutivas de duas obras consagradamente gauchescas: Contos Gauchescos, de Joo Simes Lopes Neto, e Porteira Fechada, de Cyro Martins. a Anlise de Discurso de Escola Francesa (AD) que d sustentao tericometodolgica a esse trabalho, que se constitui no entremeio de disciplinas da rea de Cincias Sociais, compreendendo um percurso que contempla noes advindas da Histria, da Psicanlise, da Antropologia, da Geografia, cada uma delas vindo a funcionar de maneira bem especfica junto s noes prprias da AD. O trabalho est sub-dividido em trs partes, assim nomeadas e constitudas: - Parte I - Sobre o tema e os pressupostos terico-metodolgicos, que explicita o tema e os pressupostos terico-metodolgicos da AD, mobilizados no desenvolvimento do trabalho; - Parte II - Sobre a construo do objeto de anlise, sub-dividida em dois captulos: Captulo 1, que abrange os entornos tericos que contriburam para a reflexo acerca do objeto de estudo; e o Captulo 2, que apresenta as possibilidades de se circunscrever o objeto de estudo em questo, via um levantamento das condies de produo e via a observao dos entrecruzamentos de discursos sobre o gacho; - Parte III - Sobre o corpus e as anlises, sub-dividida, tambm, em dois captulos que apresentam as anlises, propriamente ditas. nessa terceira parte que se revelam as imagens de gacho que constituem o discurso da narrativa literria gauchesca em questo, estabelecendo relaes de identidade e de 8 alteridade entre o mito e o no-mito gacho no discurso literrio gauchesco em questo. Importa destacar, ainda que resumidamente, o que as anlises revelam: por um lado, a representao das formas de subjetivao do gacho nesse discurso; e, por outro, as designaes e descries de gacho que constituem o discurso em questo. A anlise das formas de subjetivao do gacho explicita as no-coincidncias entre o lingstico e o discursivo na constituio dos sentidos. A anlise das designaes e descries atribudas ao gacho representado ora como mito e ora como no-mito no discurso literrio em questo revelam imagens de gacho, desconstruindo efeitos de oposio entre mito e nomito. Assim, o presente trabalho explicita como se constri uma e outra imagem de gacho no intradiscurso: a imagem do mito, em Contos Gauchescos; e a imagem do nomito, em Porteira Fechada; bem como explicita que a construo dessas imagens, no discurso da narrativa literria gauchesca, faz parte de um processo discursivo onde se constroem e emergem diferentes imagens de gacho.

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Os fenmenos da traduo, assim como vrios dos diversos percursos histricos e tericos apresentados ao longo da Histria sobre o tema, sero explicitados e discutidos. A avaliao comparatista de duas tradues de Moll Flanders, de autoria de Daniel Defoe, ser desenvolvida, levando-se em considerao as concepes mais atuais dos Estudos de Traduo, como a teoria da Reescritura de Andre Lefevere. Aspectos como o status do tradutor, assim como o sistema literrio do qual este provm, so fatores que tambm sero pertinentes s referidas anlises críticas.

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O presente trabalho investiga a retrica da Fuga opus 87 n 4 de Dmitri Shostakovich. Para atingir tal objetivo, foram utilizados os trabalhos de Lester (1986, 2001), Harrison (1990) e Roberts (2004). Neste ltimo, esto os princpios metodolgicos utilizados para a realizao desta pesquisa, os quais consistem, basicamente, no reconhecimento dos elementos identificadores [notable properties], termo utilizado por Roberts para denominar propriedades distintas de uma fuga. Roberts (2004) aplicou seu mtodo para reconhecer a natureza, retrica ou literal de quatro fugas de Bach para rgo (BWV 533, 545, 547 e 578). Na fuga dupla n 4, em Mi menor, de Shostakovich foram encontrados cinco elementos identificadores: graus da escala em suspenso, ambigidade tonal/modal, relao entre Integrantes, presena do terceiro contra-sujeito para um dos sujeitos e sees paralelas intensificadas. No discurso, a presena e inter-relaes mtuas dos elementos identificadores estabelecem conflitos, os quais so resolvidos revelando a natureza retrica da composio.

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A construo da imagem do criminoso e da vtima e as formas de apresentao da morte no programa Linha Direta da Rede Globo so o foco desta pesquisa. Com a utilizao do suporte metodolgico da Anlise do Discurso de linha francesa, analisamos o funcionamento discursivo do programa e as suas perspectivas de enunciao. Observamos quatro enunciadores principais no Linha Direta, os quais, na maioria das vezes, falam sob o mesmo ponto de vista e remetem mesma formatao no momento que atuam na construo das imagens dos criminosos e das vtimas. O criminoso caracterizado como uma pessoa m, que entrou na vida da vtima para acabar com a sua tranqilidade e fazer dela uma pessoa infeliz. J a vtima tem sua imagem apresentada como sendo essencialmente boa e dotada de qualidades. A vtima, de acordo com a perspectiva do programa, sempre foi uma pessoa batalhadora e o seu principal erro foi ter tido ligaes com a pessoa que acabou sendo o assassino. A morte apresentada direcionada, com autoria, praticada por pessoas que tm alguma relao com a vtima; uma morte violenta. Ento, na configurao geral do discurso do programa, h um foco especfico que a de um criminoso mau e de uma vtima boa, onde o mal s pode ser combatido com a realizao da delao do bandido por parte dos espectadores.

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inegvel que as passagens B 560 e B 586 da Crítica da Razo Pura sejam paradoxais. Isso porque, embora Kant tenha afirmado haver uma possibilidade da liberdade na soluo da terceira antinomia (B 560), de forma aparentemente contraditria a esse resultado, alega, numa passagem da nona seo do segundo captulo do segundo livro da dialtica transcendental, sequer ter tido o problema de demonstrar a possibilidade daquele conceito. Esse problema, correlato dificuldade de compatibilizar- se aquelas passagens, a causa motriz do engendramento deste texto dissertativo. Logo, por meio dele, busca-se explicar por que razo tais passagens no so contraditrias. No o so, porque a acepo do termo possibilidade nelas empregadas ambgua, ou seja, possui mais de um significado. Como veremos, distinguindo o significado dos conceitos de possibilidade a envolvidos, pode-se defender uma possibilidade lgica da idia transcendental da liberdade enquanto nmeno. Mas seria tal possibilidade lgica do conceito da liberdade transcendental um princpio regulativo? Que princpio regulativo seria ele? Ao se analisar esse segundo problema dissertativo, delimitando-se a segunda questo relao da possibilidade da liberdade com os princpios regulativos em seu uso emprico, conclui-se que estes conceitos tm acepes totalmente distintas. Isso porque, uma vez que eles possuem diferentes funes no itinerrio da razo: enquanto um procura deixar em aberto um espao numnico, o outro, abre espao para o regresso emprico das inferncias, a fim de que a razo especulativa no se atenha indevidamente a um incondicionado ilusrio.

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O objetivo deste estudo foi investigar o processo de corroso no ao embutido nos concretos com relao a/agl 0,40; a/agl 0,50 e a/agl 0,70, com substituio parcial do cimento por 30% de cinza da casca de arroz (CCA), 25% ou 50% de cinza volante (CV), expresso por massa de cimento, obtendo-se concretos convencionais com resistncia mecnica variando entre 17 e 51 MPa, aos 28 dias de idade. O processo de corroso foi induzido pelos ons cloreto, por exposio aos ciclos de imerso em soluo com 3,5% NaCl e secagem ao ar, durante um longo perodo de exposio (5 anos). Foram apresentados os resultados obtidos das propriedades fsicas (resistncia mecnica compresso axial, ndice de vazios e absoro de gua) e propriedades eltricas (queda hmica, resistncia e capacitncia do concreto e interfacial). Foram discutidas as tcnicas eletroqumicas usadas para avaliar o processo de corroso, tais como o monitoramento do potencial de corroso (Ecorr), resistncia de polarizao (Rp), espectroscopia de impedncia eletroqumica (EIS) e curvas de polarizao. A tcnica de interrupo de corrente foi usada para obter-se informaes sobre a queda hmica no sistema. No presente estudo foram utilizados diferentes mtodos de determinao da velocidade de corroso (icorr), tais como Rp e EIS. Ambas as tcnicas foram relativamente adequadas para a determinao do valor da icorr, quando o ao se encontrava no estado de corroso ativa. O valor da icorr obtida pela extrapolao das retas de Tafel (retas tangentes s curvas de polarizao) tendeu ser mais baixo. Observou-se que a tcnica de Rp relativamente simples, rpida e quantitativa, mas requer a determinao da compensao da queda hmica no sistema, o qual pode variar com o tempo de exposio, contedo de umidade, teor de ons cloreto e com o grau de hidratao. A tcnica EIS pode fornecer informaes precisas sobre a icorr, processo de difuso envolvido, heterogeneidade ou porosidade da matriz e interfaces do concreto. Todavia, pode criar um espectro de difcil interpretação, alm de consumir muito tempo para a aquisio dos resultados. A dificuldade na tcnica EIS ficou tambm relacionada com a obteno direta da resistncia de transferncia de carga (Rt) no diagrama de Nyquist. A evoluo do processo de corroso pode ser mais bem avaliada pelo acompanhamento da diminuio da inclinao da curva log |Z| x log no diagrama de Bode, sendo esta diretamente proporcional Rt. Para a anlise dos dados de impedncia, um circuito equivalente foi proposto, auxiliando na interpretação fsica do processo de corroso acontecendo no sistema ao-concreto sem pozolana. Os resultados obtidos tambm demonstraram que os concretos com mais baixa relao a/agl estudada e com pozolana (30% CCA, 25% CV ou 50% CV, por massa de cimento) foram mais eficientes no controle da iniciao do processo de corroso, induzida por ons cloreto, quando monitorado pela medida do Ecorr.

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Esta Tese trata de discursos e representaes presentes nas cartilhas ou primeiros livros usados na alfabetizao no Estado do Rio Grande do Sul, entre 1890 e 1930. A partir do campo dos Estudos Culturais e das contribuies dos estudos ps-modernos, psestruturalistas e da Anlise Crítica do Discurso, em sua vertente foucaultiana, analiso discursos e representaes que aparecem nessas obras, examinando tambm de que forma se harmonizam/circulam por outros discursos da poca ou por narrativas que hoje se fazem deles/as. Metodologicamente, privilegio a interpretação textual, incluindo, alm das cartilhas, outras fontes documentais, para contextualizao desse perodo histrico. Organizo a anlise em seis captulos. No captulo Em busca dos comeos, discuto a originalidade da Cartilha maternal e do mtodo de ensino da leitura que a orienta, de autoria do poeta luso Joo de Deus, considerando que tal obra produto da interconexo de discursos e textos lusos, sob forte influncia da produo metodolgica francesa. Tal anlise tem em vista contextualizar, em parte, a opo que o governo gacho fez de adoo oficial do mtodo Joo de Deus. Cabe ao captulo Progredir, melhorando a contextualizao do projeto de Instruo Pblica do Estado durante a primeira repblica, em seus contornos positivistas de valorizao da pedagogia moderna A construo de escolas monumentais, a substituio da moblia escolar e a aquisio de material didtico, prprios ao mtodo de ensino intuitivo, ao mtodo de leitura Joo de Deus e ao modo de ensino simultneo, do materialidade reforma instituda. O captulo O circuito cultural das cartilhas contempla a discusso de prescries para o exame, aprovao e adoo de cartilhas e a anlise de documentos de controle de sua distribuio s escolas pblicas nesse perodo, j que custos de importao e edio impediam a aquisio da cartilha lusa, sendo esta substituda por cartilhas gachas. O captulo A unidade de mtodos e de doutrinas atravs de contrafaes, similaridades e adaptaes visibiliza, pela anlise das lies de cartilhas adotadas - Maternal, Nacional e Mestra -, mtodos de ensino da leitura e da escrita que orientavam a sua produo e de que maneira elas se aproximavam da obra original de Joo de Deus e de discursos que vigoravam poca Deslocamentos nos discursos sobre leitura e escrita podem ser evidenciados no primeiro livro Queres ler?, que suplantaria a Cartilha maternal. O captulo A formao da identidade nacional nas pginas das cartilhas discute a valorizao da lngua, vultos e smbolos, para construo da unidade nacional republicana, bem como a comemorao de datas cvicas e o uso de apetrechos escolares nacionalizadores. O captulo A escolarizao da educao e da alfabetizao trata da reinveno desses conceitos, transpostos tambm para as lies das cartilhas, evidenciando como esses textos culturais contriburam para formar o sujeito civilizado, isto , o/a bom filho/a, bom/a aluno/a, e, por conseqncia, o/a bom/a trabalhador/a, o/a bom/a cidado e o/a bom/a brasileiro/a. Concluo, por fim, com esta pesquisa, que as cartilhas fizeram parte de uma cadeia de produo cultural, sendo sua intertextualidade marcada pelo impacto da interdiscursividade da modernidade republicana.

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Esta dissertao aborda os processos de inovao curricular dos Cursos de Agronomia e Engenharia Florestal do Centro de Cincias Rurais da Universidade Federal de Santa Maria, enquanto um movimento que ainda est acontecendo, com o objetivo de compreender o que significam mudanas curriculares inovadoras e contribuir com reflexes sobre a formao dos profissionais da rea das Cincias Agrrias. Esta rea apresenta problemas que se agravaram nas ltimas dcadas. Para atender a necessidade de maior produtividade, mecanizou-se, passando a utilizar os recursos naturais como se fossem inesgotveis, acarretando enormes problemas ambientais. Com isso, exige-se rever a formao desses profissionais, buscando maior comprometimento com o modelo de desenvolvimento sustentvel, englobando os aspectos econmico, social e ambiental. A opo metodolgica para o desenvolvimento da pesquisa foi a qualitativa, na perspectiva da pesquisa participante, pois houve uma atuao prolongada e comprometida da minha parte como pesquisadora, assim como dos demais participantes da pesquisa. Os sujeitos da pesquisa foram aqueles diretamente envolvidos com o processo de mudana, professores dos Colegiados de Curso, uma representao de alunos dos diversos semestres, egressos e agricultores da Regio do COREDE/Centro1. No primeiro captulo discuto a importncia das determinaes das polticas pblicas e institucionais na definio dos currculos. No segundo, o referencial terico que diferencia as concepes de currculo, reforma e inovao no ensino superior, emanadas da Nova Sociologia da Educao e da Teoria Crítica do Currculo, em autores que vem o currculo como uma construo cultural, imbricado no contexto scio-cultural onde gerado e desenvolvido. Examino tambm as racionalidades que orientam ou podem orientar o profissional em relao s questes ambientais No terceiro, fao a descrio da dinmica do processo de mudana curricular, detalhando como foi desencadeado com a finalidade de apontar caminhos para outras experincias de reformulao curricular, inclusive na prpria Universidade. No quarto, analiso como os sujeitos-participantes interpretam as legislaes e vem os problemas e perspectivas para os currculos, quais sejam: a concepo de currculo e de ensino; a funo social atribuda aos cursos, a falta de integrao entre as disciplinas e a desatualizao dos currculos. Incluo ainda, a viso externa da atuao profissional dos egressos formados pelos currculos vigentes. No quinto, analiso a importncia da insero ambiental nos currculos. E, finalmente no sexto, fao as consideraes finais a que cheguei nesta pesquisa. No processo de mudana curricular dos cursos estudados, observam-se sinais de inovao curricular, devido ao modo como est acontecendo esse processo, valorizando a participao de todos os segmentos nas discusses e tomada de decises, mas tambm pelo currculo que est sendo construdo, no se restringindo a formao de carter tcnico, incluindo as dimenses social, poltica, cultural e ambiental. Ressalte-se ainda que sua reelaborao dever inserir seus currculos em forma de Projetos Poltico-Pedaggicos de Curso, como forma consistente de organizao de um curso.

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Este estudo pretendeu ler Carlos Drummond de Andrade num outro contexto cultural, procurando avaliar, atravs dessa leitura, a recepo de sua obra para alm do cenrio crtico-literrio brasileiro. Desse modo, buscou-se novas perspectivas para a interpretação da potica de um dos autores mais representativos da poesia brasileira do sculo XX. A inteno foi verificar como o poeta tem sido acolhido pelo pblico, pelos seus pares e pela crítica especializada portuguesa, bem como a ateno que tem merecido da imprensa lusitana em geral, alm de procurar averiguar o espao editorial conferido sua obra em Portugal. Acreditando, contudo, que o exame da recepo da obra de Drummond em Portugal no deve contentar-se somente com as referncias a seu nome nos discursos crticos, geralmente oriundos dos meios acadmicos, tentou-se pensar tambm acerca de sua presena em outras esferas culturais, como nas obras de fico, sobretudo as de poesia, a partir do dilogo estabelecido com alguns poetas portugueses do sculo XX. Nesse sentido, achou-se vlido analisar, por outro lado, tambm a presena de Portugal em Drummond, a partir dos reflexos mais visveis de Cames e Fernando Pessoa em sua obra.