21 resultados para NOx O2
Resumo:
A necessidade de estimar com preciso o gasto energtico dos pacientes gravemente doentes cada vez mais importante para que se possa planejar uma nutrio adequada. Est bem estabelecido que tanto a desnutrio quanto o excesso alimentar prejudicam a evoluo favorvel destes doentes, especialmente quando esto sob ventilao mecnica. O objetivo do presente estudo foi comparar o Gasto Energtico Total (GET) dos pacientes ventilados mecanicamente nos modos controlado e assistido, atravs da calorimetria indireta, medidos pelos monitores de gases TEEM-100 e DATEX-OHMEDA, verificando a necessidade de ajuste no aporte calrico em cada modo, correlacionando-os com a equao de Harris-Benedict (H-B). Foram estudados 100 pacientes em que os gases exalados (CO2 e O2) foram medidos durante 20 minutos em cada modo ventilatrio (controlado e assistido) e o gasto energtico calculado pela frmula de Weir, determinando o GET, em 24 horas e comparado com o GET estimado pela equao de H-B. A mdia do escore APACHE II foi 21,1 8,3. A mdia dos valores estimados pela equao de H-B foi de 1853,87488,67 Kcal/24 h, considerando os fatores de atividade e estresse. Os valores mdios obtidos pela calorimetria indireta (CI) foram de 1712,76 491,95 Kcal/24 h para a modalidade controlada e de 1867,33542,67 Kcal/24 h para a assistida. A mdia do GET na modalidade assistida foi de 10,71% maior do que na controlada (p<0,001). A comparao das mdias do GET, obtidos por CI com a equao de H-B ajustada para fatores de atividade e estresse demonstraram que a equao superestimou em 141,10 Kcal/24 h (8,2%) (p=0,012), quando na modalidade controlada. Retirando-se os fatores de atividade, observou-se uma tendncia no significativa a subestimar em 44,28 Kcal/24 h (2,6%) (p=0,399). Quando na modalidade assistida, a comparao com H-B sem o fator de atividade, a medida por CI subestima em 198,84 Kcal/24 h, (10,71%), (p=0,001), enquanto que com o fator de atividade tambm subestimam, mas em 13,46 Kcal/24 h (0,75%) sem significncia estatstica (p=0,829). As diferenas observadas com o uso ou no de vasopressor, presena ou no de infeco e sepse como causa de internao na UTI, o tipo de dieta parenteral ou enteral ou sem dieta, e as faixas etrias no tiveram significncia estatstica, portanto no tiveram influncia no gasto energtico entre os modos ventilatrios. Os homens quando ventilando no modo controlado gastaram mais energia em relao s mulheres (1838,08 vs. 1577,01; p=0,007). Concluindo-se, os dados sugerem que devemos considerar o fator de atividade de 10%, somente quando em VM assistida, uma vez que este fator de atividade determina hiperalimentao, quando no modo controlado.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos da demora para o armazenamento refrigerado de morangos "Vero" e "Oso Grande", logo aps a colheita, sobre a perda de qualidade na armazenagem refrigerada, por at sete dias; e testar o uso de atmosferas modificadas em embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD), empregando diferentes concentraes iniciais de O2 e CO2, para o armazenamento refrigerado de morangos "Vero" e "Camarosa" por at 13 dias.
Resumo:
Foram estudadas as propriedades eltricas de estruturas MOS envolvendo materiais com Zr e Hf: Al/HfO2/Si, Al/HfAlO/Si, Al/ZrO2/Si e Al/ZrAlO/Si depositadas por JVD (Jet Vapor Deposition) submetidas a diferentes doses de implantao de nitrognio e tratamentos trmicos; Au/HfO2/Si e Au/HfxSiyOz/Si preparadas por MOCVD (Metal-Organic Chemical Vapor Deposition) e Au/HfxSiyOz/SiO2/Si preparadas por sputtering reativo em O2 submetidas a tratamentos trmicos distintos. Para isso, alm das medidas de C-V e I-V padro, foi desenvolvido o mtodo da condutncia para estudo da densidade de estados na interface dieltrico/Si, o qual mostrou-se mais vivel para as estruturas com dieltricos alternativos. A incluso de Al na camada de dieltrico, bombardeamento por ons de nitrognio, e tratamentos trmicos rpidos em atmosferas de O2 e N2 foram responsveis por mudanas nas propriedades das amostras. Diversos mecanismos fsicos que influenciam as propriedades eltricas dessas estruturas foram identificados e discutidos. Foi constatado que as interfaces com menores densidades de estados foram as das amostras preparadas por MOCVD e sputtering reativo.
Resumo:
A atividade fsica moderada regular apresenta uma srie de efeitos benficos para a fisiologia do organismo, particularmente no tocante atividade do sistema imunolgico. O exerccio fsico promove aumento da resistncia a infeces por agentes virais e bacterianos, reduz a incidncia de certos tipos de cncer, reduz enormemente os riscos de doenas cardiovasculares agudas e crnicas e melhora a qualidade de vida de uma maneira geral. Contudo, os mecanismos pelos quais o exerccio fsico regular melhora a performance do sistema imunolgico no esto completamente elucidados. Particularmente em relao s alteraes imunolgicas observadas em sesses agudas de exerccio moderado, pouco se sabe. Neste trabalho foi estudado o efeito de sesses agudas de exerccio de natao em ratos (1 h, em gua aquecida a 30C, com sobrepeso de 5% ligado cauda) sobre a funcionalidade imunolgica e inflamatria de macrfagos obtidos a partir de moncitos circulantes destes animais. Os resultados mostraram que o exerccio induz uma intensa ativao na capacidade fagocitria (2,4 vezes maior que nos controles P = 0,0041), na produo basal de NO avaliada pelo acmulo de NO3-, NO2- e NOx- total em macrfagos incubados por 1 h (at 95,5% de aumento P = 0,0220) e na produo de H2O2 estimulada pelo ster de forbol PMA (9,6 vezes maior que nos controles, P = 0,0022). O aumento na capacidade basal de produo parece estar associado expresso da isoforma induzvel da NO sintase (iNOS = NOS-2), j que o exerccio provocou uma expressiva induo na expresso da enzima (P = 0,0319). Embora a induo da expresso da iNOS esteja relacionada ativao da via do fator nuclear B (NF-B) o que, por sua vez, est normalmente associado ao estresse oxidativo, vrios parmetros sugerem que a ativao dos moncitos/macrfagos deva ter ocorrido localmente a despeito de qualquer alterao redox sistmica, j que o exerccio no levou a qualquer alterao na quantidade de espcies reativas ao cido tiobarbitrico (TBARS) plasmticas ou no ndice de estado redox eritrocitrio, avaliado pela relao entre as concentraes intracelulares de dissulfeto de glutationa e glutationa. Tambm no houve alterao na expresso das protenas de choque trmico da famlia das HSP70, o que sugere que o exerccio no tenha provocado nenhuma sorte de estresse pronunciado sobre os macrfagos. Somados, os dados sugerem que o exerccio agudo moderado possa desempenhar importante papel na ativao de certos mecanismos imunolgicos e inflamatrios em moncitos/macrfagos e que algum fator neural ou humoral, que no o estresse oxidativo, possa mediar esta resposta.
Resumo:
Este trabalho estuda o transporte e a disperso de SO2 (dixido de Enxofre) e Material Particulado(PTS), emitidos pelas vrias fontes da COPESUL, no Polo Petroqumico localizado em Triunfo, regio metropolitana de Porto Alegre - RS, utilizando o modelo ISCST - Industrial Source Complex Term - Short Term, recomendado pela EPA para tratamento de disperso. Neste estudo so apresentadas simulaes para o perodo de 5 dias do ano de 2001, dias que apresentaram maiores concentraes ao nvel do solo coletados no ponto receptor, sendo possvel observar a disperso da pluma de contaminantes e a localizao dos mximos de concentrao. Atravs do MNT(Modelo Numrico de Terreno), foi observado que a regio analisada relativamente plana, fazendo com que o modelo mostre resultados bem prximos a realidade, estando as fontes de emisso estudadas localizadas no centro do terreno. Os resultados indicam que os valores de NOx para o perodo estudado so os principais responsveis pelo problema de poluio do ar na regio, estes ultrapassaram em 2/5 dos casos o padro secundrio de 190 g/m3. Os valores verificados foram de 198,65 g/m3 no horrio de 11 horas do dia 26/09/2001, e 218,59 g/m3 no horrio de 10 horas do dia 13/08/2001, estando os outros dentro dos limites exigidos pelo controle de qualidade do ar. J para os poluentes SO2 e MP os padres primrio e secundrio no foram ultrapassados em nenhum dos dias selecionados. Verificou-se que na posio em que a estao de recepo foi instalada, esta estava , na maioria dos dias fora da rea modelada pela pluma de disperso. Portanto os valores medidos no se referem as fontes da COPESUL e sim so provenientes de outras fontes de emisso da regio do Polo Petroqumico do Sul como as indstrias de 2 gerao.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar o comportamento da presso arterial (PA) e do consumo de oxignio (V&O2 ), no exerccio em bicicleta ergomtrica, realizado na terra (20,8 3,29C) e na gua (32,4 0,37C), por gestantes e no-gestantes, na freqncia cardaca (FC) do primeiro limiar ventilatrio (V&O2LV ) e no perodo de 30 minutos em repouso sentado na terra, aps o exerccio. A amostra foi composta por 20 mulheres adaptadas ao meio lquido, com idade entre 28 e 38 anos, sendo 10 gestantes (com idade gestacional entre 27 e 29 semanas) e 10 no-gestantes saudveis. Foram realizados dois testes em cicloergmetro (um na gua e um na terra), na FC correspondente ao V&O2LV , com durao de 30 minutos cada, com intervalo mnimo de 48 e mximo de 72 horas entre eles. Para anlise dos resultados, foi utilizada ANOVA two-way e foi estabelecido, como nvel de significncia, um erro alfa de at 5%. Mulheres no-gestantes e gestantes (no incio do ltimo trimestre da gravidez) apresentaram respostas cardiovasculares semelhantes durante exerccio contnuo, quando este foi realizado na intensidade correspondente ao V&O2LV . Houve diferenas significativas nos valores da presso arterial sistlica (PAS) (131,64 8,25; 142,64 11,32), presso arterial diastlica (PAD) (64,80 5,91; 74,52 5,38), e presso arterial mdia estimada (PAM) (87,08 4,18; 97,23 5,70), no exerccio aqutico e terrestre, respectivamente, no grupo de gestantes. O grupo de no-gestantes tambm apresentou valores de PAS (130,56 8,49; 135,96 8,74), PAD (67,44 5,73; 69,00 10,18), e PAM estimada (88,48 4,82; 91,32 7,80) mais baixos no exerccio na gua do que na terra, respectivamente provvel que o estado gravdico potencialize o comportamento mais baixo da PAD e PAM estimada durante exerccio aqutico. Os valores de V&O2 absoluto no apresentaram diferenas significativas, durante exerccio entre gestantes e no-gestantes, como tambm nos meios aquticos e terrestres. Aps 5 minutos de repouso ps-exerccio, tanto a PA quanto o V&O2 j apresentavam valores semelhantes aos de repouso pr-exerccio, sendo que este comportamento se manteve constante durante os 25 minutos seguintes. Concluiu-se que, no ltimo trimestre de gestao, a escolha pelo exerccio aqutico realizado na FC correspondente ao V&O2LV adequada, pois a gestante poder realizar um programa de condicionamento cardiovascular, apresentando comportamento de presso arterial mais baixo do que o correspondente no meio terrestre.