26 resultados para Mattos, Glauco, 1951 Crítica e interpretação


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Dificuldades na preveno do HIV/AIDS em relacionamentos heterossexuais estveis recomendam estudos deslocando o foco do individual para o interacional. Entrevistou-se 15 casais heterossexuais, que realizaram conjuntamente testagem voluntria em servio de sade pblica. Foram realizados dois estudos: o Estudo 1 explora aspectos da motivao para a realizao da testagem sorolgica, conhecimentos sobre HIV/AIDS e susceptibilidade percebida; o Estudo 2 descreve e analisa prticas preventivas adotadas nos perodos anterior e posterior testagem para HIV. Os dados foram analisados atravs de procedimentos qualitativo-fenomenolgicos: descrio qualitativa, anlise indutiva ou temtica e anlise crítica ou interpretação. Os resultados indicam que padres relacionais entre gneros e dificuldade na relao conjugal influenciam a vivncia da suscetibilidade de infeco e a adoo de prticas preventivas. Os riscos de infeco so negados ou desvalorizados, mesmo em casais sorodiscordantes, por dificuldades com o tema sexualidade e por padres de comportamento de gnero: homens expem-se a risco para afirmar sua masculinidade; mulheres para manter relacionamentos afetivos. Implicaes para preveno so discutidas, destacando a importncia do desenvolvimento de intervenes com ambos os cnjuges que levem em conta dinmicas dos relacionamentos e formas de comunicao necessrias para construo e manuteno de comportamentos preventivos.

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Esta pesquisa busca determinar se a pelcula cinematogrfica Blade Runner pode ser entendida como mito segundo a concepo de Joseph Campbell, bem como procura desvendar qual o significado do filme enquanto mito. Para o primeiro tpico, foi usado o mtodo de anlise textual, amparado no paradigma indicirio. Para o segundo tpico, foi feita uma comparao do Teste de Turing e do programa de conversao ELIZA, de Joseph Weizenbaum com Blade Runner. Nossa concluso final remete idia da mquina como espelho simblico do ser humano.

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Este estudo pretende analisar a obra romanesca de Laury Maciel, constituda por Noites no Sobrado(1986) e Rosas de Papel Crepom(1992), baseado em aspectos como melancolia, saudosismo, ironia e pessimismo, sob a tica da Sociologia do Romance e da Teoria do Romance, de Georg Lukcs, que apresenta o conceito de heri problemtico e sua busca pela totalidade. Alm disso, procura situar a obra do autor no conjunto da produo literria sul-rio-grandense dos anos 70 e 80, especialmente do gnero romance.

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O presente trabalho tem por objetivo investigar a constituio de imagens de gacho no discurso da narrativa literria gauchesca, levando em conta a presena de, pelo menos, duas representaes que habitam todo um imaginrio social sobre o gacho: a do mito e a do no-mito. Para tanto elegemos, como corpus de anlise, seqncias discursivas constitutivas de duas obras consagradamente gauchescas: Contos Gauchescos, de Joo Simes Lopes Neto, e Porteira Fechada, de Cyro Martins. a Anlise de Discurso de Escola Francesa (AD) que d sustentao tericometodolgica a esse trabalho, que se constitui no entremeio de disciplinas da rea de Cincias Sociais, compreendendo um percurso que contempla noes advindas da Histria, da Psicanlise, da Antropologia, da Geografia, cada uma delas vindo a funcionar de maneira bem especfica junto s noes prprias da AD. O trabalho est sub-dividido em trs partes, assim nomeadas e constitudas: - Parte I - Sobre o tema e os pressupostos terico-metodolgicos, que explicita o tema e os pressupostos terico-metodolgicos da AD, mobilizados no desenvolvimento do trabalho; - Parte II - Sobre a construo do objeto de anlise, sub-dividida em dois captulos: Captulo 1, que abrange os entornos tericos que contriburam para a reflexo acerca do objeto de estudo; e o Captulo 2, que apresenta as possibilidades de se circunscrever o objeto de estudo em questo, via um levantamento das condies de produo e via a observao dos entrecruzamentos de discursos sobre o gacho; - Parte III - Sobre o corpus e as anlises, sub-dividida, tambm, em dois captulos que apresentam as anlises, propriamente ditas. nessa terceira parte que se revelam as imagens de gacho que constituem o discurso da narrativa literria gauchesca em questo, estabelecendo relaes de identidade e de 8 alteridade entre o mito e o no-mito gacho no discurso literrio gauchesco em questo. Importa destacar, ainda que resumidamente, o que as anlises revelam: por um lado, a representao das formas de subjetivao do gacho nesse discurso; e, por outro, as designaes e descries de gacho que constituem o discurso em questo. A anlise das formas de subjetivao do gacho explicita as no-coincidncias entre o lingstico e o discursivo na constituio dos sentidos. A anlise das designaes e descries atribudas ao gacho representado ora como mito e ora como no-mito no discurso literrio em questo revelam imagens de gacho, desconstruindo efeitos de oposio entre mito e nomito. Assim, o presente trabalho explicita como se constri uma e outra imagem de gacho no intradiscurso: a imagem do mito, em Contos Gauchescos; e a imagem do nomito, em Porteira Fechada; bem como explicita que a construo dessas imagens, no discurso da narrativa literria gauchesca, faz parte de um processo discursivo onde se constroem e emergem diferentes imagens de gacho.

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Os fenmenos da traduo, assim como vrios dos diversos percursos histricos e tericos apresentados ao longo da Histria sobre o tema, sero explicitados e discutidos. A avaliao comparatista de duas tradues de Moll Flanders, de autoria de Daniel Defoe, ser desenvolvida, levando-se em considerao as concepes mais atuais dos Estudos de Traduo, como a teoria da Reescritura de Andre Lefevere. Aspectos como o status do tradutor, assim como o sistema literrio do qual este provm, so fatores que tambm sero pertinentes s referidas anlises críticas.

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O presente trabalho investiga a retrica da Fuga opus 87 n 4 de Dmitri Shostakovich. Para atingir tal objetivo, foram utilizados os trabalhos de Lester (1986, 2001), Harrison (1990) e Roberts (2004). Neste ltimo, esto os princpios metodolgicos utilizados para a realizao desta pesquisa, os quais consistem, basicamente, no reconhecimento dos elementos identificadores [notable properties], termo utilizado por Roberts para denominar propriedades distintas de uma fuga. Roberts (2004) aplicou seu mtodo para reconhecer a natureza, retrica ou literal de quatro fugas de Bach para rgo (BWV 533, 545, 547 e 578). Na fuga dupla n 4, em Mi menor, de Shostakovich foram encontrados cinco elementos identificadores: graus da escala em suspenso, ambigidade tonal/modal, relao entre Integrantes, presena do terceiro contra-sujeito para um dos sujeitos e sees paralelas intensificadas. No discurso, a presena e inter-relaes mtuas dos elementos identificadores estabelecem conflitos, os quais so resolvidos revelando a natureza retrica da composio.

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O compositor boliviano Simen Roncal (1870-1953) considerado um dos formadores da linguagem musical nacional na Bolvia. Para desvendar este processo de formao e reconhecer aqueles elementos que, no momento histrico em estudo, propiciam a identificao desta msica com o projeto nacionalista boliviano, analisamos os elementos tcnico-estilsticos que representam as culturas formadoras da nao boliviana, indgena e hispano-americana, no conjunto de obras 20 Cuecas e dois Kcaluyos Indios. Tais elementos foram interpretados luz de estudos musicolgicos e etnomusicolgicos sobre a msica da Bolvia.

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A construo da imagem do criminoso e da vtima e as formas de apresentao da morte no programa Linha Direta da Rede Globo so o foco desta pesquisa. Com a utilizao do suporte metodolgico da Anlise do Discurso de linha francesa, analisamos o funcionamento discursivo do programa e as suas perspectivas de enunciao. Observamos quatro enunciadores principais no Linha Direta, os quais, na maioria das vezes, falam sob o mesmo ponto de vista e remetem mesma formatao no momento que atuam na construo das imagens dos criminosos e das vtimas. O criminoso caracterizado como uma pessoa m, que entrou na vida da vtima para acabar com a sua tranqilidade e fazer dela uma pessoa infeliz. J a vtima tem sua imagem apresentada como sendo essencialmente boa e dotada de qualidades. A vtima, de acordo com a perspectiva do programa, sempre foi uma pessoa batalhadora e o seu principal erro foi ter tido ligaes com a pessoa que acabou sendo o assassino. A morte apresentada direcionada, com autoria, praticada por pessoas que tm alguma relao com a vtima; uma morte violenta. Ento, na configurao geral do discurso do programa, h um foco especfico que a de um criminoso mau e de uma vtima boa, onde o mal s pode ser combatido com a realizao da delao do bandido por parte dos espectadores.

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inegvel que as passagens B 560 e B 586 da Crítica da Razo Pura sejam paradoxais. Isso porque, embora Kant tenha afirmado haver uma possibilidade da liberdade na soluo da terceira antinomia (B 560), de forma aparentemente contraditria a esse resultado, alega, numa passagem da nona seo do segundo captulo do segundo livro da dialtica transcendental, sequer ter tido o problema de demonstrar a possibilidade daquele conceito. Esse problema, correlato dificuldade de compatibilizar- se aquelas passagens, a causa motriz do engendramento deste texto dissertativo. Logo, por meio dele, busca-se explicar por que razo tais passagens no so contraditrias. No o so, porque a acepo do termo possibilidade nelas empregadas ambgua, ou seja, possui mais de um significado. Como veremos, distinguindo o significado dos conceitos de possibilidade a envolvidos, pode-se defender uma possibilidade lgica da idia transcendental da liberdade enquanto nmeno. Mas seria tal possibilidade lgica do conceito da liberdade transcendental um princpio regulativo? Que princpio regulativo seria ele? Ao se analisar esse segundo problema dissertativo, delimitando-se a segunda questo relao da possibilidade da liberdade com os princpios regulativos em seu uso emprico, conclui-se que estes conceitos tm acepes totalmente distintas. Isso porque, uma vez que eles possuem diferentes funes no itinerrio da razo: enquanto um procura deixar em aberto um espao numnico, o outro, abre espao para o regresso emprico das inferncias, a fim de que a razo especulativa no se atenha indevidamente a um incondicionado ilusrio.

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A presente dissertao consiste em um exame do argumento que Kant apresenta na Esttica Transcendental (Crítica da Razo Pura, A26/B42) em defesa da no espacialidade das coisas em si mesmas. Esse exame est amplamente baseado na interpretação de Henry Allison, seja por assimilar algumas de suas teses interpretativas centrais, seja por insistir no dilogo com os textos do intrprete nos momentos em que deles se distancia ou diverge. So dois os eixos principais da leitura desenvolvida na dissertao. O primeiro a compreenso da distino transcendental entre coisas em si mesmas e aparies [Erscheinungen] conforme a assim chamada teoria dos dois aspectos. Fruto dos trabalhos de Gerold Prauss e de Allison, essa tese de interpretação reza que a distino transcendental deve ser entendida no como uma oposio entre reinos disjuntos de entidades, mas como uma distino de aspectos. O segundo pilar da leitura proposta a defesa de uma concepo moderada da tese da no espacialidade. Nessa verso moderada, diversamente da formulao mais forte qual a maioria dos intrpretes costuma aderir, a tese kantiana no estabeleceria que as coisas em si mesmas seriam no-espacias em todo e qualquer sentido que se pudesse conferir ao adjetivo espacial. Os primeiros captulos da dissertao concentram-se em averiguar a solidez da teoria dos dois aspectos, em especial, em demonstrar sua compatibilidade com duas importantes teses kantianas, a afirmao que as aparies do sentido externo so espaciais e a referida tese da no espacialidade. O trabalho de conciliao resume-se a esclarecer como possvel afirmar, sem contradio, que aparies e coisas em si mesmas so as mesmas coisas (conquanto consideradas sob aspectos distintos) e que aparies possuem certas propriedades (determinaes espaciais) que as coisas em si mesmas no possuem.A soluo dessa dificuldade resultou na identificao de duas premissas fundamentais que uma caridosa interpretação baseada na teoria dos aspectos deveria reconhecer no argumento kantiano: de um lado, o princpio do carter constitutivo da relao cognitiva, de outro, a admisso de uma estrutura judicativa peculiar: o juzo reduplicativo. O terceiro captulo trata, por fim, do sentido da tese da no espacialidade. Em primeiro lugar, procurou-se desqualificar aquelas interpretaes que pretendem fortalecer o peso lgico da tese. Essencial para essa fase crítica da argumentao foi a discusso de dois paradoxos recorrentes na literatura secundria: a clebre objeo suscitada por A. Trendelenburg (a alternativa negligenciada) e a dificuldade de conciliao entre as afirmaes da no espacialidade e da incognoscibilidade das coisas em si mesmas. Em um segundo momento, buscou-se apresentar os fundamentos conceituais e exegticos em favor de uma verso mais fraca da tese kantiana. Em sntese, a investigao pretendeu confirmar a proposio segundo a qual a no espacialidade das coisas em si mesmas, ainda que baseada nas condies ontolgicas do representado, estaria prioritariamente fundada nas condies de representao, i.e., nas condies de atribuio dos contedos de uma representao consciente objetiva (cognio) ao representado.

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O objetivo deste estudo foi investigar o processo de corroso no ao embutido nos concretos com relao a/agl 0,40; a/agl 0,50 e a/agl 0,70, com substituio parcial do cimento por 30% de cinza da casca de arroz (CCA), 25% ou 50% de cinza volante (CV), expresso por massa de cimento, obtendo-se concretos convencionais com resistncia mecnica variando entre 17 e 51 MPa, aos 28 dias de idade. O processo de corroso foi induzido pelos ons cloreto, por exposio aos ciclos de imerso em soluo com 3,5% NaCl e secagem ao ar, durante um longo perodo de exposio (5 anos). Foram apresentados os resultados obtidos das propriedades fsicas (resistncia mecnica compresso axial, ndice de vazios e absoro de gua) e propriedades eltricas (queda hmica, resistncia e capacitncia do concreto e interfacial). Foram discutidas as tcnicas eletroqumicas usadas para avaliar o processo de corroso, tais como o monitoramento do potencial de corroso (Ecorr), resistncia de polarizao (Rp), espectroscopia de impedncia eletroqumica (EIS) e curvas de polarizao. A tcnica de interrupo de corrente foi usada para obter-se informaes sobre a queda hmica no sistema. No presente estudo foram utilizados diferentes mtodos de determinao da velocidade de corroso (icorr), tais como Rp e EIS. Ambas as tcnicas foram relativamente adequadas para a determinao do valor da icorr, quando o ao se encontrava no estado de corroso ativa. O valor da icorr obtida pela extrapolao das retas de Tafel (retas tangentes s curvas de polarizao) tendeu ser mais baixo. Observou-se que a tcnica de Rp relativamente simples, rpida e quantitativa, mas requer a determinao da compensao da queda hmica no sistema, o qual pode variar com o tempo de exposio, contedo de umidade, teor de ons cloreto e com o grau de hidratao. A tcnica EIS pode fornecer informaes precisas sobre a icorr, processo de difuso envolvido, heterogeneidade ou porosidade da matriz e interfaces do concreto. Todavia, pode criar um espectro de difcil interpretação, alm de consumir muito tempo para a aquisio dos resultados. A dificuldade na tcnica EIS ficou tambm relacionada com a obteno direta da resistncia de transferncia de carga (Rt) no diagrama de Nyquist. A evoluo do processo de corroso pode ser mais bem avaliada pelo acompanhamento da diminuio da inclinao da curva log |Z| x log no diagrama de Bode, sendo esta diretamente proporcional Rt. Para a anlise dos dados de impedncia, um circuito equivalente foi proposto, auxiliando na interpretação fsica do processo de corroso acontecendo no sistema ao-concreto sem pozolana. Os resultados obtidos tambm demonstraram que os concretos com mais baixa relao a/agl estudada e com pozolana (30% CCA, 25% CV ou 50% CV, por massa de cimento) foram mais eficientes no controle da iniciao do processo de corroso, induzida por ons cloreto, quando monitorado pela medida do Ecorr.