10 resultados para Preconceito racial

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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Most stereotypes about Africans and their descendants started with colonialism in the fifteenth century. The encounter between Africans and Europeans facilitated the creation of myths and stereotypes about the colonized peoples, which were made effective through the naturalization of differences. The relationship between skin color and slavery developed to produce a racialized system of forced labor on which colonialism depended for its survival. Stereotypes functioned to legitimize colonial authority by building the notion that the colonizer ruled over the colonized because of an innate superiority. Therefore, stereotyping is an effective "discursive strategy" (Bhabha) based on fixity and repetition with the aim of controlling the other. Harriet Beecher Stowe’s Uncle Tom’s Cabin and José Evaristo D’Almeida O Escravo both denounced the evils of slavery in the United States of America and Cape Verde respectively, claiming for the end of the institution. However, they are both ambivalent towards slaves and blacks, being unable to envisage social equality for the two races. Both authors construct their black characters as stereotypical others, but they depict the light-skin characters as superior both culturally and physically. The bi-racial characters are portrayed as the ones who possess beauty and intelligence as an inheritance from their European ancestry, while blacks are relegated to the margins. We need to consider, however, that slavery in Cape Verde had different characteristics from its counterpart in the United States of America. In Cape Verde the Africans outnumbered the Europeans and that circumstance favored miscegenation and the emergence of forms of mixed culture, which came to be seen as positive and natural. In the United States of America miscegenation was regarded as a taboo since early. And even after Emancipation, “the one-drop rule” made the offspring of an African descendant black, however 'white' he or she might be.

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Refletir sobre a descolonização e sobre os fluxos humanos nos espaços de encontros e desencontros, de aproximações e de fossos de incompreensão que foram as colônias e suas respectivas metrópoles exige a observação da história das relações coloniais. Para o que se propõe neste trabalho cabe então começar por uma apresentação, ainda que breve, do que foi a relação entre Portugal e Angola. Apesar dos primeiros contatos entre Portugal e a região que atualmente compreende o Estado angolano remontarem ao século XV, a conversão de Angola em uma colônia de povoamento foi um processo iniciado em fins do século XIX, mas que só ganharia fôlego a partir de meados do século XX (Castelo, 2007). Em nenhum dos territórios africanos onde o colonialismo de povoamento teve lugar – África do Sul, Argélia, Rodésia do Sul, Quênia, Angola e Moçambique – desenvolveu-se um modelo puro de colônias de povoamento, como o dos EUA, por exemplo. O colonialismo de povoamento praticado no continente africano no século XX baseou-se simultaneamente no povoamento europeu com caráter definitivo, no domínio político e jurídico da metrópole sobre as populações indígenas e na exploração da mão-de-obra e dos recursos locais (Castelo, 2007; Elkins; Pedersen, 2005). Seguindo este padrão, nas colônias portuguesas rigorosas políticas em relação ao controle da terra e do trabalho das populações nativas coexistiram com a retórica da promoção de uma mistura racial harmoniosa através da fixação de colonos metropolitanos nos territórios africanos.

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1. A ideia de que os seres humanos nascem livres e são iguais em dignidade, apesar de relativamente prosaica, tem uma poderosa força simbólica, com implicações concretas no campo de interacção e na forma como nos vemos a nós próprios e aos outros, enquanto indivíduos livres, com concepções próprias e formas particulares de realização pessoal, a quem devem ser garantidos espaços de autonomia e assegurado um mínimo existencial para as perseguir e concretizar, e que não podem ser nem beneficiados e nem discriminados injustificadamente, com base em categorias suspeitas de raça, religião, posição social, etc. Os direitos humanos consubstanciam-se, de facto, numa das mais poderosas forças ideológicas e institucionais que moldaram o ethos da modernidade e, gradualmente, se consolidaram e projectaram por grande parte do Mundo, particularmente no Ocidente. Com efeito, desde as revoluções liberais dos Séculos XVII e XVIII, com o surgimento do Estado liberal inglês e a democracia norte-americana, com o reconhecimento dessa categoria de direitos pela Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 que, gradualmente, mas com hiatos importantes, os direitos humanos se têm afirmado como um dos pilares indissociáveis do Estado de Direito Democrático e, de certa forma, da própria comunidade internacional. Não obstante, foi curiosamente na sequência de um dos mais evidentes retrocessos que, aliás, não podem ser dissociados da própria modernidade, que eles se consolidam igualmente na esfera internacional, condição indispensável para a sua projecção além do número reduzido de países supramencionados. Destarte, o fim da II Guerra Mundial e as violações grosseiras aos direitos humanos promovidas principalmente pela Alemanha - mas também, embora sem qualquer equivalência, pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e por outras potências vencedoras -, Declaração Universal dos Direitos Humanos de 19481 deixaram transparecer, de forma inequívoca, a necessidade de transformar princípios morais universais, decantados por filósofos e literatos, numa realidade positivada e palpável que pudesse conter a liberalidade de tratamento de Estados sobre indivíduos. Nasce, deste modo, a base do Direito Internacional dos Direitos Humanos, com a, posteriormente desenvolvida pelo conjunto de documentos que compõem a actual International Bill of Rights (Carta Internacional dos Direitos Humanos), designadamente os dois pactos de 1966 e convenções destinadas a lidar com situações ou categorias especiais de pessoas (discriminação racial, tortura, mulheres e crianças).

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Ao longo da história se verifica que as pessoas com deficiência têm sido alvos de preconceito, de discriminação, o que muitas das vezes faz com estas pessoas sejam colocadas à “margem da sociedade”. Do ponto de vista mundial, tem-se manifestado preocupações em torno da necessidade destas pessoas serem integradas socialmente. Assim, podemos identificar alguns documentos internacionais, os quais apresentam como abordagem a Educação Inclusiva. Estas manifestações se fazem também sentir em Cabo Verde, pois a década de 90 foi marcada por discursos, preocupações em relação à inclusão social das pessoas com deficiência. Apesar da Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE) – Lei n.º 103/III/90, fazer referência à Educação Especial, ela prevê que todos os indivíduos têm o direito e o dever à Educação e para tanto é necessário criar condições que garantam a Educação Inclusiva, tendo em vista a igualdade de oportunidades. Neste contexto, o uso dos equipamentos tecnológicos devem estar adaptados às necessidades educativas, de modo a permitir a transmissão e assimilação de conhecimentos para todos, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, afectivas, sociais, linguísticas ou outras. Analisa-se, nesta monografia, em que medida as tecnologias de informação e comunicação contribuem para a implementação da Educação Inclusiva. Especificamente, investiga-se o acesso e a utilização dessas tecnologias por pessoas cegas no processo de escolarização em Cabo Verde. Ao analisar o uso e o acesso dos equipamentos informáticos por cegos no processo de escolarização, constata-se que há uma enorme necessidade de adaptação das tecnologias face ao uso dessas pessoas e formação de pessoas para trabalhar com elas.

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In the present study we are going to analyze the development of the ingroup favoritism and outgroup derogation in relation to national groups (Portuguese as ingroup and Cape-Verdeans, Brazilian and Chinese as outgroups) in Portuguese children with ages between 6 and 10 years (60 participants with 6/7 years and 60 participants with 9/10 years). The first aim of this research was to examine whether the ingroup favoritism and outgroup derogation changes according to the age groups. We started from the idea that the age groups would show ingroup preference. However in relation to negativity outgroup it was expected to be less evident. The second aim of this study was to examine if the ingroup favoritism and outgroup derogation would be relatively independent, or if they would be related to each other, so that positive perceptions of national ingroup were associated with negative perceptions of national outgroups (in particular, Cape-Verde, Brazilian and Chinese). In a nut Shell, the results confirmed the hypotheses, and in both age groups, the children showed ingroup preference, the negativism of the outgroup was less obvious in the Brazilian group but not in the others (Cape-Verdeans and Chinese). Regarding the relation between the preference for the ingroup and the negativity of the outgroup we realized that these are relatively independent. As a result, we found that the ingroup favoritism is not related with outgroup derogation, it means that, positive perceptions of the ingroup are not related with negative perceptions of the outgroups.

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In the present study we are going to analyze the development of the ingroup favoritism and outgroup derogation in relation to national groups (Portuguese as ingroup and Cape-Verdeans, Brazilian and Chinese as outgroups) in Portuguese children with ages between 6 and 10 years (60 participants with 6/7 years and 60 participants with 9/10 years). The first aim of this research was to examine whether the ingroup favoritism and outgroup derogation changes according to the age groups. We started from the idea that the age groups would show ingroup preference. However in relation to negativity outgroup it was expected to be less evident. The second aim of this study was to examine if the ingroup favoritism and outgroup derogation would be relatively independent, or if they would be related to each other, so that positive perceptions of national ingroup were associated with negative perceptions of national outgroups (in particular, Cape-Verde, Brazilian and Chinese). In a nut Shell, the results confirmed the hypotheses, and in both age groups, the children showed ingroup preference, the negativism of the outgroup was less obvious in the Brazilian group but not in the others (Cape-Verdeans and Chinese). Regarding the relation between the preference for the ingroup and the negativity of the outgroup we realized that these are relatively independent. As a result, we found that the ingroup favoritism is not related with outgroup derogation, it means that, positive perceptions of the ingroup are not related with negative perceptions of the outgroups.

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No presente estudo vamos analisar o desenvolvimento do favoritismo endogrupal e do “derogation” (desvalorização) exogrupal em relação a grupos nacionais (portugueses como endogrupo e cabo-verdianos, brasileiros e chineses como exogrupos) em crianças portuguesas com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos (60 participantes com 6/7 anos e 60 participantes com 9/10 anos). O primeiro objectivo desta investigação consistiu em examinar se o favoritismo endogrupal e o “derogation” exogrupal variam em função de grupos etários. Partimos da ideia de que os grupos etários evidenciariam preferência endogrupal. Já em relação à negatividade exogrupal era esperado que fosse menos evidente. O segundo objectivo deste estudo foi examinar se o favoritismo endogrupal e o “derogation” exogrupal seriam relativamente independentes, ou se estariam reciprocamente relacionados, de modo que percepções positivas do endogrupo nacional estivessem associadas com percepções negativas dos exogrupos nacionais (em particular, cabo-verdianos, brasileiros e chineses). Os resultados confirmaram as hipóteses, assim em ambos os grupos etários as crianças evidenciaram preferência endogrupal, a negatividade do exogrupo, foi apenas menos evidente para o exogrupo brasileiros e não para os restantes (cabo-verdianos e chineses). Relativamente à relação entre a preferência pelo endogrupo e a negatividade do exogrupo verificou-se que estas são relativamente independentes. Assim verificou-se que o favoritismo endogrupal não está relacionado com a desvalorização exogrupal, ou seja, percepções positivas do endogrupo não estão relacionadas com percepções negativas dos exogrupos.

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O presente trabalho monográfico intitulado “O estereótipo na publicidade em Cabo Verde – Estudo de Caso das Publicidades Produzida pela Design Comunicação e Imagem”, enquadra-se no âmbito do curso de licenciatura em Ciências da Comunicação, vertente Publicidade realizado pela universidade Jean Piaget de Cabo Verde. O presente trabalho visa apresentar as noções conceptuais do estereótipo e a sua dinâmica na publicidade e argumentar sobre alguns efeitos que este elemento pode promover no discurso publicitário. Assim, propôs-se como estudo de caso as publicidades criadas pela empresa DECO: O objectivo é, essencialmente, caracterizar a publicidade que se faz em Cabo Verde, verificando se os publicitários cabo-verdianos estão a explorar os recursos de que dispõem, designadamente os valores, os estilos de vida, estereótipos, etc., para chegar aos seus consumidores. Com a realização deste trabalho, chegou-se a conclusão que, o estereótipo faz parte da vida do homem para o bem ou para o mal. Sem a sua presença seria muito complicado perceber ou descodificar alguns fenómenos que acontecem na sociedade. O estereótipo ajuda na compreensão de informações que a primeira seria complexo de interpretar, tornando-a fácil.

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Este trabalho cujo título é a Assistência de Enfermagem ao doente com cirrose hepática realça a necessidade de dotar cada vez mais os profissionais de enfermagem de conhecimentos à cerca dessa patologia e de como cuidar da melhor forma dos utentes afectados. O objectivo principal desse trabalho é identificar a influência dos valores pessoais dos enfermeiros na prestação de cuidados ao doente com Cirrose Hepática. A cirrose é uma patologia crônica que afecta milhares de pessoas em todo o mundo, sendo responsável por uma grande percentagem de mortes no mundo inteiro, contribuindo significativamente pelo aumento das taxas de mortalidade, principalmente na Europa. O enfermeiro é o profissional de saúde que está 24 horas com o utente pelo que se revela pertinente saber até que ponto os valores pessoais desses profissionais podem influenciar na prática clínica, junto a esses doentes, sabendo que é uma patologia muitas vezes provocada pelo próprio quando ingere em demasia e por tempo indeterminado certas quantidades de álcool, estando também, por este motivo, sujeito a outros factores de risco. Sendo este um problema evitável e prevenível. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, de abordagem fenomenológica cujo método de recolha de dados elegido é a entrevista estruturada. A população alvo foi constituída por 5 enfermeiros do serviço de medicina com mais de 10 anos de experiência. Os resultados evidenciaram que os valores pessoais dos enfermeiros influenciam de forma positiva na prestação dos cuidados ao doente com cirrose hepática no serviço de Medicina. A maioria dos participantes aponta que os sentimentos na prática clínica são orientados pelo lado positivo e que não afectam negativamente no desempenho das suas funções. E foi também evidenciado que conhecem a realidade Cabo-verdiana, frequentemente acolhem esses utentes no serviço e sabem como lidar com estes e não sentem nenhum tipo de preconceito ou discriminação.

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Este trabalho cujo título é a Assistência de Enfermagem ao doente com cirrose hepática realça a necessidade de dotar cada vez mais os profissionais de enfermagem de conhecimentos à cerca dessa patologia e de como cuidar da melhor forma dos utentes afectados. O objectivo principal desse trabalho é identificar a influência dos valores pessoais dos enfermeiros na prestação de cuidados ao doente com Cirrose Hepática. A cirrose é uma patologia crônica que afecta milhares de pessoas em todo o mundo, sendo responsável por uma grande percentagem de mortes no mundo inteiro, contribuindo significativamente pelo aumento das taxas de mortalidade, principalmente na Europa. O enfermeiro é o profissional de saúde que está 24 horas com o utente pelo que se revela pertinente saber até que ponto os valores pessoais desses profissionais podem influenciar na prática clínica, junto a esses doentes, sabendo que é uma patologia muitas vezes provocada pelo próprio quando ingere em demasia e por tempo indeterminado certas quantidades de álcool, estando também, por este motivo, sujeito a outros factores de risco. Sendo este um problema evitável e prevenível. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, de abordagem fenomenológica cujo método de recolha de dados elegido é a entrevista estruturada. A população alvo foi constituída por 5 enfermeiros do serviço de medicina com mais de 10 anos de experiência. Os resultados evidenciaram que os valores pessoais dos enfermeiros influenciam de forma positiva na prestação dos cuidados ao doente com cirrose hepática no serviço de Medicina. A maioria dos participantes aponta que os sentimentos na prática clínica são orientados pelo lado positivo e que não afectam negativamente no desempenho das suas funções. E foi também evidenciado que conhecem a realidade Cabo-verdiana, frequentemente acolhem esses utentes no serviço e sabem como lidar com estes e não sentem nenhum tipo de preconceito ou discriminação.