9 resultados para Literatura moderna francesa Séc. XX - História e crítica

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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O realismo apresenta em Cabo Verde particularidades prprias. Se em Portugal e noutros pases foi um movimento literrio e idiolgico-poltico empenhado em solues transformadoras da sociedade pela via da funo social da arte, pela desmistificao da conscincia e pela oposio ao capitalista e ao burgus, em Cabo Verde, por razes naturais, geogrficas e sociais contextualiza-se assumindo outras preocupaes. Manuel Lopes, com o tempo, sem esquecer o plano subjectivo, envereda por uma escrita potica com implicaes objectivistas tematizando os problemas crioulos mais prementes: seca, isolamento, fome, emigrao. A objectividade e a subjectividade so, por isso, duas caractersticas do realismo cabo-verdiano. Os paradigmas, So Vicente-Mar (urbanidade) e Santo Anto-terra (ruralidade) e ainda a dinmica de oposio entre o partir/ficar informam decisivamente a sua poesia.

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Este trabalho, que obedece aos requisitos parciais para a obteno do grau de mestre em História Contempornea na Universidade Nova de Lisboa, enquadra-se no campo da História Local, incidindo sobre o Porto Grande na Ilha de S. Vicente de Cabo Verde, no perodo compreendido entre 1850 a 1914. Procurar-se-, luz da documentao disponvel, analisar a importncia do porto para a afirmao da urbe, numa altura em que por fora da Revoluo Industrial o barco a vapor entrou nos mares do mundo e revolucionou o sistema de transportes. Nessa altura, S. Vicente, que at ento mantinha- se deserta de gente, elegida por hidrgrafos ingleses que procuravam um porto seguro onde pudessem instalar as suas companhias carvoeiras para abastecer os seus navios na rota do Atlntico Mdio. Foi s por essa altura que o povoamento da ilha tornou-se possvel, e a dinmica do seu crescimento uma realidade, impulsionada pelo porto e sob uma forte influncia inglesa. Este ritmo de desenvolvimento comeou, porm, a decair nos finais do séc. XIX, altura em que o Porto Grande comea a sofrer uma forte concorrncia por parte dos portos de Las Palmas e de Santa Cruz de Tenerife, no Arquiplago das Canrias, agravada ainda mais no inicio do séc. XX, quando, por altura da 1 Grande Guerra, o Porto Grande do Mindelo tambm sulcado por navios das potncias beligerantes, envolvidas no conflito.

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O fenmeno da Corporate Governance tem vindo a ocupar um lugar importante na literatura moderna dada a sua importncia no mercado global e competitivo em que vivemos. A partir do final dos anos 80, esta matria ganhou um grande relevo devido ao aumento da participao activa dos investidores institucionais e pequenos investidores individuais nos mercados de capitais e sua crescente exigncia por uma gesto mais rigorosa, transparente e que defende os interesses dos accionistas ou shareholders. Os grandes escndalos financeiros, envolvendo diversas empresas nos EUA e na Europa, que causaram prejuzos incomensurveis ao mercado, despertaram a ateno do mundo para a relevncia das boas prticas de Corporate Governance. O maior destaque para este tema aconteceu em 2002, aps a ocorrncia os escndalos com as multinacionais Enron, WorldCom, Parmalat, entre outros. Naturalmente, para os pases em desenvolvimento, a qualidade da Corporate Governance local de fundamental importncia para o crescimento econmico duradouro. Essa viso global e transversal da Corporate Governance veio acentuar a procura de solues para o alinhamento dos interesses entre gestores e accionistas. A soluo para os conflitos de agncia e a melhoria dos mecanismos de gesto esto no cerne do debate sobre o tema. Este estudo faz uma anlise das teorias da Corporate Governance, a sua evoluo e importncia e o papel das demonstraes financeiras como um dos elementos que suportam a boa Corporate Governance, aplicada na gesto de uma empresa cabo-verdiana A CVTelecom. Pretende-se, assim, identificar os benefcios advindos da aplicao das boas prticas de Corporate Governace para a gesto da empresa e para a sociedade como um todo. A escolha da CVTelecom, operadora de telecomunicaes, prende-se com dois aspectos fundamentais: i) ser a empresa privada que exerce maior impacto sobre a economia cabo-verdiana, empregando cerca de 1,3% do total dos trabalhadores do sector privado no Pas; ii) o crescimento da economia cabo-verdiana estar suportado, mais do que nunca, nas TIC, constituindo, por essa razo, num dos principais desafios do Pas. Concluiu-se que a CVTelecom, embora esteja localizada num pas onde ainda no existe uma entidade com a responsabilidade de fazer a avaliao da gesto das empresas no quadro das normas que enformam a Corporate Governance, encontra-se bem encaminhada ao nvel da implementao de normas e procedimentos que favoream uma boa Corporate Governance.

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Este trabalho parte do meu projecto de doutoramento em Desenvolvimento Curricular em Cincias da Educao da Universidade do Minho. Nesta parte, 2 procuramos fazer um estado da arte que abarca as reformas curriculares efectuadas em Cabo Verde ao longo do séc. XX e das ltimas dcadas deste século e a sua articulao com as alteraes no processo de desenvolvimento curricular e as influncias da globalizao na tomada das decises curriculares. Pretende-se debater escolar e curricularmente a globalizao como espao que configura as polticas educacionais, concretamente ao nvel da poltica curricular. Como resultado, caracterizamos essas reformas, enquadrando-as em cinco perodos que enformam as polticas curriculares, baseando-nos em projectos estruturantes3, financiados pelos organismos internacionais Banco Africano para o Desenvolvimento e o Banco Mundial (BAD & BM), que marcam as grandes tendncias na tomada de decises das polticas educativas nacionais.

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Durante muito tempo, a colaborao entre os pais e a Escola baseava-se numa relao em que aos pais cabia a funo de educar, isto , transmitir bons princpios e escola cabia a funo de instruir. Ao longo de todo o séc. XIX e ainda na primeira metade do séc. XX a famlia e a escola viveram como duas vias paralelas, no havendo uma sintonia entre ambos. Mas com o passar dos tempos, devido a vrios factores, a situao alterou-se tendo-se verificado uma evoluo na relao escola famlia. Esta mudana trouxe importncias acrescidas no que diz respeito funo educativa da famlia em relao escola. Nos tempos mais remotos, as escolas andavam mais afastadas em relao s famlias, em que os pais iam escola quando eram solicitados pelos professores. Mas essa ida era de muito receio, uma vez que de antemo sabiam que iam ouvir problemas/dificuldades dos seus educandos. S recentemente, se comeou a falar da importncia em fazer intervir os pais e/ou encarregados de educao na gesto das escolas. O tema sobre participao dos pais na vida escolar dos filhos tem sido tratado sob um enfoque multidisciplinar. Em relao aos aspectos histricos, autores como Elkin (1968) Aris (1978) Dias (1992) Cunha (1996) citados por Afonso (1993) buscaram compreender a dinmica da relao famlia escola, com destaque para a famlia como agente socializador, ao enfatizarem que os filhos aprendem valores, sentimentos e expectativas por influncia dos pais. Focalizando os aspectos sociais, os autores Gomes (1993) Grnspun & Casas (1998) se referem s transformaes sociais ocorridas dentro da instituio familiar, e explicam que poucos so os casos em que os pais compartilham a responsabilidade sobre a vida escolar de seus filhos. Existem concepes diversificadas sobre a questo, da participao dos pais e/ou encarregados de educao na escola. Este conceito tem sofrido uma evoluo ao longo dos tempos e varia consoante as diferentes abordagens tericas.

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A Escola , por excelncia, a instituio que tem de criar condies para que os alunos realizem e concretizem aprendizagens: aprendam a saber, saber-fazer, saber-ser e saber- estar. A criao destas condies passa necessariamente pela elaborao de programas, por parte do(s) Ministrio(s), e manuais escolares, a serem elaborados por autores que podem, ou no, ser professores, que se adequam ao pblico-alvo em que o ensino se vai desenvolver. Todavia, nem sempre estes pressupostos se verificam de forma articulada e condutora de resultados profcuos, culminando no registo de insuficincias que tangem ao ensino e aprendizagem da lngua, mais especificamente no desenvolvimento das competncias de escrita dos alunos. Assim, com este trabalho de investigao pretende-se: i) verificar de que forma os manuais de Lngua Portuguesa, dos 7 e do 8 anos de escolaridade, enquanto instrumentos que contribuem para auxiliar a prtica pedaggica, propem o desenvolvimento de competncias de escrita, analisando-os com base nos itens indicados no Programa, ii) averiguar a articulao entre os manuais escolares e o Programa de Lngua Portuguesa que se pretende implementar nas escolas de Cabo Verde para o 7 e 8 anos de escolaridade luz da Reviso Curricular, iii) identificar matizes de ensino e aprendizagem da escrita como lngua segunda, tanto nos manuais, como no Programa. Os resultados obtidos apontam para a insuficincia de propostas de escrita, nos manuais escolares, o que certamente ter consequncias nas prtica pedaggica e no desenvolvimento de competncias de escrita dos aprendentes, e mostram que existe desfasamento entre as indicaes programticas e as propostas de escrita constantes nos mencionados manuais, indo estes, por vezes, alm do que consta no Programa. De salientar ainda que, quer os manuais, quer o Programa, no evidenciam marcas de lecionao do Portugus como lngua segunda. Embora, no seja objetivo deste estudo somos ainda, da opinio que o Programa deve reger-se por um estrutura clara, que evidencie adequadamente o que se pretende que os alunos aprendam em cada saber que enforma a Lngua Portuguesa

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Desde a ltima dcada do séc. XX, o turismo em Cabo Verde tem sido um dos sectores que mais cresce, atraindo maior investimento directo estrangeiro. Contudo, este crescimento gerou tambm maior presso sobre os recursos existentes, com impactes negativos a vrios nveis. Tem-se reflectido e discutido a sustentabilidade do turismo em territrio nacional, com objectivos claros de valorizao do destino turstico cabo-verdiano, atravs da conservao e melhoria do ambiente natural, social e cultural. A aposta das autoridades cabo-verdianas no incremento do turismo para o séc. XXI levou a eleio do ecoturismo como a actividade de futuro, com o objectivo de melhorar a competitividade da oferta turstica, ser uma alternativa no sector. Uma actividade que pode ser implementada em qualquer ilha, desde que bem aproveitada a vasta oferta de produtos existentes, envolva e forme a populao da importncia da conservao da biodiversidade e contribua para a erradicao da pobreza ao gerar recursos econmicos para as comunidades locais. Deste modo, se requer pensar que arquitectura para o planeamento e realizao de infra- estruturas fsicas para o adequado desenvolvimento do ecoturismo em Cabo Verde. Os actores directos como os arquitectos, engenheiros civis e planeadores tm uma enorme responsabilidade ao desenhar e executar obras para o turismo, sobre tudo em ecossistemas de grande fragilidade como os que caracterizam as reas naturais. Sendo um assunto relativamente recente no pas, ainda no se criaram normas, regras, directivas claras para o desenvolvimento deste tipo de infra-estruturas tursticas. Em muitos casos, so os prprios desenhadores e construtores, bem como aos seus clientes, quando demonstram alguma sensibilidade na conservao e preservao de reas de significao ecolgica, estabelecem os seus prprios critrios de desenho e cdigos ticos que garantam o mnimo de impacte ambiental e uma interaco harmoniosa e sustentvel entre a obra fsica e os espaos circundantes. O presente trabalho tem como objectivo discutir e analisar qual a importncia do ecoturismo no panorama arquitectnico cabo-verdiano e se este turismo sustentvel ser apenas uma ideia terica, um modelo ideal de actividade ou passvel de ser aplicvel, de se observar na prtica.

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Nessa nossa primeira abordagem problemtica ecolgica propomos uma reflexo sobre as formas de relacionamento homem/natureza procurando a gnese e relevncia do pensamento ecolgico bem como o seu papel fundamentador de uma proposta de educao para uma cidadania global natural e social. Emergem da nossa anlise as concepes de natureza-me-toda-poderosa, natureza passiva, natureza dinmica e complexa, concepes estas que traduzem formas peculiares de relao homem-natureza (relaes subordinao, de domnio, explorao, de dilogo, e equilbrio) as quais suportam modelos de aco e interveno humana na natureza e configuram os prprios modelos de desenvolvimento adoptados. A liberdade e a responsabilidade definidas pelo humanismo como as bases do agir humano so prolongadas pela tica ecolgica a bem de uma sociedade mais harmnica e humanizada.