2 resultados para Brasil História Governo geral, 1549 1762.

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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O povoamento da ilha de So Vicente foi mais ou menos pontual at aos finais do sculo XVIII, servindo como ilha de criao, como a descreve, em 1699, o engenheiro Duplessis, e para aguada dos navios. A primeira tentativa de povoamento parece deverse a Joo de Tvora, que passando por Cabo Verde, em 1734, props fortificar a baa, com a condio de receber os rendimentos do porto por um perodo de 10 anos, mas no deve ter passado de inteno. Em 1793 assumia o povoamento, Joo Carlos da Fonseca Rosado, que vivia ento na ilha do Fogo, pelo tempo de 6 anos, mas que haveria de acabar na misria, descalo, vivendo de alguma coisa que conseguia pescar e de leite das cabras que conseguia ordenhar. Alguns anos depois, coube ao governador Antnio Pusich tentar novamente o povoamento, em 1819, levando ento famlias da vizinha ilha de Santo Anto, e baptizando-se a povoao de Leopoldina, nome da arquiduquesa de ustria que casara com o prncipe D. Pedro do Brasil.

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o interesse da Repblica de Cabo Verde na utiliza9ao da energia renovvel basicamente econmico. O pas muito pobre e todo o custo de energia pesa profundamente na sua economia nacional,visto nao existirem recursos de energia "tradicional". A utiliza~ao da energia renovvel para bombagem de gua por isso, de grande importancia porque reduz a importa~ao de petrleo. Tanto a energia elica como a energia solar oferecem grandes possibilidades em Cabo Verde. O pas est sendo atingido pelo pior e mais langa perodo de seca jamais experimentado na sua história. Pode-se imaginar os problemas enfrentados para abastecimento de gua a populac~o, abeberamento de animais e irriga- .., , ,,, , ~ao das poucas areas agrlcolas. O abastecimento de gua potvel extremamente importante neste pas, apenas para a sobrevivencia da maior parte da sua popula9ao rural (190.000 habitantes), com pouco poder aquisitivo dado a diminuisao da rea agrcola irrigada e a quantidade de gado, nos ltimos 15 anos. Na agricultura irrigada, de momento totalizando apenas 2.000 ha, utilizase relativamente grande quantidade de combustvel, porque 50% consiste em irrigasao por bombagem. Por esta razao o governo de Cabo Verde estimula fortemente a utilizasao das energias renovveis. As actividades neste campo come~aram em 1977 com a cria~ao da Divisao de Energias Renovveis (DER) dentro do Ministrio do Desenvolvimento Rural (MUR). O governo de Cabo Verde e a PNUD (Projecto PNUD CVI/76/X05 - Demonstrasao de Energia Nao Convenciorial) puseram fundos a disposi~ao. Este projecto contribuiu com 3 aerogeradores e um volontrio, Sr. Van Meel, que trabalhou anteriormente no Grupo de Energia Elica de Eindhoven e que faz parte do CWD. Desde o seu incio, a Divisao deu prioridade a bombagem de gua para o abastecimento de gua potvel, o que foi e continua a ser urna necessidade urgente nas Ilhas de Cabo Verde. Os Servi~os da Igreja Mundial ofereceram 25 aerobombas Dempster com ventoinha de 8' de diametro e mais tarde a UNICEF distribuiu 10 Dempsters de ]4'. Gradualmente mais organiza90es financiadoras envolveram-se nas actividades da DER, como por exemplo a ClMADE, FAC, Embaixada An~ricana, Embaixada do Canad, ICCO, etc. O Ministrio do Desenvolvimento e Coopera9ao dos Pases Baixos (DGIS) encarregou- se, em 1979, da norneasao do voluntro da PNUD. Tambm em 1979 a USAID envolveu-se. Foi reconhecido e implementado um projecto de energia renovvel (ref. 1). Este projecto comecou em Agosto de 1980. O papel prin cipal do projecto consistia na aquisiq~o de material e equipamento para urna nova oficina da DER. Urna das premissas do projecto era que o DGIS prestaria assistencia l Divisao. A pedido do DGIS a CWD realizou um estudo sobre a viabilidade de aplica9ao de aerobombas durante o primeiro semestre de 1980 (ref. 2). O estudo revelou que 75% das necessidades de gua por bombagem em Cabo Verde, pode ria ser desempenhado pelos moinhos. - O projecto proposto diz respeito nao apenas a assistencia tcnica, mas tambm ao financiamento da nova oficina e a aquisi9ao de cerca de 30 moi nhos. Este projecto bilateral entre Cabo Verde e os Pases Baixos - Energias Renovveis", depois da aprova<;ao de Cabo Verde e do DGIS, veia a comecar no dia 1 de Julho de 1981 e estendeu-se por 3 anos. O perodo de 1977 a Julho de 1981 classifica-se agora como a primeira fase das actividades. Durante este perodo o CWD contribuiu com a assistncia tcnica. O perodo de Julho de 1981 a Julho de 1984 classificado como segunda fase e ser relatado neste documento. O projecto foi executado pela DER. O Director da DER , desde Fevereiro de 1983, o Sr. Daniel Livramento, licenciado em Fsica (Brasil 1982). Outros funcionrios do corpo directivo sao o Sr. David Cardoso (desde Novem bro de 1983) e muito recentemente, desde Maio de 1984, o Sr. F. Ferreira7 A colaboracao dos Pases Baixos para o projecto tem sido efectuada por En genheiros Consultores do DHV, em nome e como associados do CWD. O Sr. K.Versteegh, consultor do CWD, comecou a trabalhar para o projecto em 1 de Julho de 1981 e o Sr. N.Pieterse,~consultordo CWD, em 15 de Setembro de 1981. O Sr. Van Meel deixou o projecto a 1 de Novembro de 1981. O projecto foi avaliado em Novembro de 1983, por urna missao tripartida (Cabo Verde, USAID, DGIS) - Ref. 3. As conclusoes desta missao de avaliacao foram, em geral, positivas e o prolongamento do projecto foi fortemen te recomendado, com nfase sobre aprodu~ao local. Entretanto, a DER e o CWD prepararam urna proposta para a extensao do projecto por mais 3 anos (Ref. 4). Esta extensao foi aprovada por Cabo Verde e pelo DGIS. O Sr. Versteegh foi substitudo em Julho de 1984 e o Sr. Pieterse ser substituido em Setembro de 1984 pelos Srs. J.Diepens e H. van der Spek, respectivamente. O contedo deste relatrio o seguinte: No capitulo 2 apresentada urna exposi~ao do trabalho que incluiu um resumo das actividades realizadas na fase 1. Nos restantes captulos descrevem-se as actividades durante a segunda fase. O relatrio divide-se em trs partes: la. Parte (captulo 3 a 8) refere-se ao trabalho executado: instalacao, funcionamento e rnanutencao de aerobombas servi~o~ e materiais distribuidos J pessoal e organiza9ao finalidade e sistema econmico revisao da potncia da gua bombeada apoio ao projecto relatrios 2a. Parte salienta alguns aspectos importantes do projecto: funcionamento e manuten9ao de aerobombas (Cp. 19) metodologia de selec~ao de locais (Cp. 10) alguns estudos dos sistemas de funcionamento (Cp. 1]) elabora~ao de dados do vento (Cp. ]2) rendirnento das aerobombas utilizadas pela DER (Cp. ]3) 3a. Parte apresenta as conclusoes e recomendaes (Cp. 14)