46 resultados para Ave Grande, Ilha (RJ)
em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde
Segurana Alimentar em Cabo Verde - Estudo de Caso no Concelho de Ribeira Grande - Ilha de Santo Anto
Resumo:
Cabo Verde largamente dependente do exterior no que diz respeito a alimentos. A produo local escassa, mas relevante para a segurana alimentar. A presente dissertao tem como objectivo estudar o papel que a produo agrcola, designadamente a produo de hortcolas, a de sequeiro e a de cana-de-acar, tem na gerao de rendimentos, na segurana alimentar e na melhoria da qualidade de vida das famlias. Foi realizado um estudo de caso no concelho de Ribeira Grande, ilha de Santo Anto. Foram efectuados 105 inquritos nas localidades de Ribeiro e Gara de Cima, distribudos igualmente pelos diferentes produtores agrcolas. Verificou-se que os produtores de cana-de-acar apresentam um rendimento mdio anual superior aos de hortcolas e aos de sequeiro (402154, 337602 e 259764 ECV, respectivamente). Em termos de indicadores de qualidade de vida as famlias produtoras de hortcolas e as de cana-de-acar apresentam resultados similares, superiores aos das produtoras em sequeiro. Quanto a alimentao, as diferenas no so relevantes. Os horticultores apresentam um consumo calrico de 2959,71, os produtores de sequeiro 2926,65 e os de cana-de-acar 2888,86 kcal/EH/d. Relativamente ao consumo proteico, os horticultores apresentam um consumo de 103,12, os produtores de sequeiro 97,23 e os de cana-de-acar 92,05 g/EH/d.
Resumo:
As ilhas de Cabo Verde elevam-se de um soco submarino, em forma de ferradura, situado a uma profundidade da ordem de 3.000 metros. Deste soco emergem trs pedestais bem distintos1. A Norte, compreendendo as ilhas de St Anto, S. Vicente, St. Luzia e S. Nicolau e os ilhus Boi, Pssaros, Branco e Raso. A Leste e a Sul, com as ilhas do Sal, Boa Vista, Maio e Santiago e os ilhus Rabo de Junco, Curral de Dad, Fragata, Chano, Baluarte e de Santa Maria. A Oeste, compreendendo as ilhas do Fogo e da Brava e os ilhus Grande, Lus Carneiro e de Cima (Fig. 1 - Mapa de Cabo Verde e distribuio das ilhas nos trs pedestais). A formao das ilhas teria sido iniciada por uma actividade vulcnica submarina central, mais tarde completada por uma rede fssural manifestada nos afloramentos. A maior parte das ilhas dominada por emisses de escoadas lvicas e de materiais piroclsticos (escrias, bagacinas ou "lapilli" e cinzas) subareos, predominantemente baslticas. O Arquiplago de Cabo Verde fica localizado na margem Oriental do Atlntico Norte, a cerca de 450 Km da Costa Ocidental da frica e a cerca de 1.400 Km a SSW das Canrias, limitado pelos paralelos 17 13' (Ponta Cais dos Fortes, Ilha de St Anto) e 14 48' (Ponta de Nho Martinho, Ilha Brava), de latitude Norte e pelos meridianos de 22 42' (ilhu Baluarte, Ilha da Boa Vista) e 25 22' (Ponta Ch de Mangrado, Ilha de St Anto) de longitude Oeste de Greenwich. O Arquiplago de Cabo Verde fica situado a cerca de 2.000 Km a Leste do actual "rift" da "Crista Mdia Atlntica" e a Oeste da zona de quietude magntica ("quite zone"), entre as iscronas dos 120 e 140 M.A., segundo Vacquier (1972), e a dos 107 e 153 M.A., segundo Haynes & Rabinowitz (1975), argumentos invocados para se considerar que as ilhas teriam sido geradas em ambiente ocenico. O Arquiplago de Cabo Verde fica situado numa regio elevada do actual fundo ocenico, que faz parte da "Crista de Cabo Verde" (" Cape Verde Rise"), e que na vizinhana das ilhas corresponde a um domo com cerca de 400 Km de largura (Lancelot et al., 1977). Presume-se que um domo daquelas dimenses representa um fenmeno importante, possivelmente relacionado com descompresso e fuso parcial (Le Bas, 1980) que forneceria a fonte dos magmas que originaram as ilhas (Stillman et al., 1982). As ilhas se teriam implantado por um mecanismo do tipo "hot-spot", de acordo com alguns autores.
Resumo:
As microempresas desempenham um papel fundamental na promoo do emprego, na inovao, na criao de rendimentos e no desenvolvimento econmico e social. Para os pases em vias de desenvolvimento, cr-se que a dinamizao das microempresas pode ser um instrumento privilegiado de promoo e combate pobreza, na medida em que esta poder ser a via para incentivar as camadas mais pobres das populaes rurais e urbanas a criarem os seus prprios negcios e a providenciarem os seus prprios rendimentos. A criao e o crescimento das microempresas esto, todavia, condicionados por vrios constrangimentos. A inexistncia de capital inicial (Start-Up Capital) apontada na literatura financeira como uma das mais relevantes. O recurso ao capital externo, como fonte de financiamento, depender, por sua vez, de vrios factores. O presente estudo foi realizado em Santo Anto, a ilha mais a norte e a mais montanhosa do Arquiplago de Cabo Verde. O sector micro crdito chama ateno pelo facto de ser um instrumento de importncia primordial para Cabo Verde e, particularmente, para a ilha de Santo Anto que possui uma estrutura econmica e social muito vulnervel o que nos leva a compreender melhor, o funcionamento das microempresas, instaladas nos trs municpios da Ilha (Paul, Ribeira Grande e Porto Novo). Ao longo do estudo definimos o perfil scio econmico do micro empresrio Santantonense, com o objectivo de compreender e quantificar o contributo do sector para o desenvolvimento empresarial da ilha, sem esquecer os constrangimentos e dificuldades que se colocam aos micros empresrios na procura de financiamento. O processo de recolha de informao foi efectuado com recurso a pesquisas de campo, a partir da elaborao e aplicao de entrevistas de uma forma semi-estruturada, no sentido de identificar as principais caractersticas/perfil do empresrio. Os dados recolhidos pelas entrevistas tm por base uma apreciao crtica da gesto para melhor compreender e comparar as fragilidades existentes e analisar a capacidade de sucesso dos micros empresrios. A configurao da actividade econmica foi feita com base na anlise quantitativa e qualitativa, dos dados obtidos na aplicao dos questionrios. De igual modo, analisamos e comparamos os casos de sucesso e insucesso nas microempresas em estudo, casos de sucesso no que diz respeito aos benefcios de micro crditos para a reduo da pobreza e do desemprego, de criao do auto-emprego, e da formao/informao aos micros empresrios santantonenses. Nos casos de insucesso analisamos as causas que estiveram na sua origem assim como as consequncias da advenientes. Uma das constataes do estudo, como se ver pela anlise dos dados, que o micro empresrio Santantonense, possui um baixo nvel de escolaridade e que na sua maioria so mulheres. Um outro resultado evidenciado pelo estudo, que h uma necessidade da poltica pblica de desenvolvimento no sentido de definio de incentivos criao e promoo de micro negcios, atendendo s caractersticas demogrficas e s necessidades especficas dos beneficirios. Micro enterprises perform a fundamental component in promoting employment, innovation, and earnings-generation and in socio-economic development. For countries en route to development, the belief is that the dynamic engine of the micro enterprises could be a privileged instrument to promote in the battle against poverty, in the hope that this could be the venue to incentivize the poorest of the rural and urban populations to create their own businesses and forecast their own earnings. The creation and the growth of micro enterprises is, however, conditional upon various constraints. The inexistence of initial capital is cited in financial literature as one of the more important. To resort to external capital as a financing source, is itself dependent on various factors. The current study was conducted in Santo Anto, the most northern and mountainous island in the Archipelago of Cape Verde. The micro credits sector calls attention to the fact that it is an essential instrument in Cape Verde, particularly in the island of Santo Anto which has an economic and social structure extremely vulnerable, leading us to a better understanding of how micro enterprises operate in the three municipalities of the Island (Paul, Ribeira Grande and Porto Novo). During the course of the study we defined the socio-economic character of the micro entrepreneur Santantonense, with the goal of understanding and quantifying the sectors contribution to the Islands entrepreneurial development, keeping in mind the contraints and difficulties that confront the entrepreneurs when seeking financing. The process for gathering the information was performed through field research, beginning with elaboration and application of interviews, designed to identify the entrepreneurs major characteristics and the importance of micro credit for the island of Santo Anto. The data gathered through the interviews have un underlying basic and critic appreciation of management for a better understanding and comparing the existing fragilities and for analyzing the micro entrepreneurs capacity to succeed. The configuration of economic activities was designed based on quantitative and qualitative analysis from data obtained from the questionnaires. Likewise, we analyzed and compared the success and non-success cases of the micro enterprises in the study, success cases with respect to the benefits of micro credit in reducing poverty and unemployment, creation of self-employment, and the education/information for the micro entrepreneurs of Santo Anto. In the non-success cases we analyzed the original causes as well as the impending consequences. One of the studys contentions, as the data analysis shows, is that micro entrepreneur of Santo Anto has a low level of education with the majority of them being women. In addition the study shows that there is a need for a public discourse in terms of defining and developing incentives for creating and promoting micro businesses given the demographic characteristics and the specific necessities of the beneficiaries.
Resumo:
A cidade da Ribeira Grande no resulta de uma seleco natural das populaes ao longo dos tempos, atradas por um local que apresente as vrias condies favorveis evoluo da vida comunitria. Ela fundada por deciso administrativa num vazio populacional, de clima adverso, por razes exgenas ao territrio. Quando esses condicionalismos externos se alteram e a retaguarda se povoa, a cidade decai e a populao ruraliza-se. A ilha de Santiago e designadamente o porto da Ribeira Grande tornaram-se, no 3 quartel do sc. XV, objecto de atenes por parte da poltica ultramarina da Coroa portuguesa devido sua possvel funo de fortaleza feitoria insular da Costa da Guin.1 Efectivamente, por razes estratgicas os portugueses inventaram um plo de atraco to intenso, quanto nele confluam todas as linhas que estabeleciam a ligao entre a ilha e o extenso litoral fronteiro. O porto insular foi um litoral fabricado, para ocupao sem resistncias, dispondo de uma retaguarda passiva, utilizvel a qualquer momento.2
Resumo:
Esta interveno tem como propsito retratar as elites que dirigiram os destinos da primeira capital das ilhas de Cabo Verde Ribeira Grande durante os sculos XVI, XVII e XVIII e que, consequentemente foram tambm as que dominaram o poder local na ilha de Santiago e em todo o arquiplago. A Ribeira Grande, pequena urbe, entalada entre montanhas, teve um papel primordial na Histria de Cabo Verde: foi o porto onde desembarcaram os primeiros colonos europeus e as primeiras levas de escravos. Foi a que se iniciaram as interpenetraes tnico-culturais das quais viria a emergir, mais tarde, o homem cabo-verdiano.
Resumo:
No seu admirvel romance, Ilhu da Contenda, Teixeira de Sousa, relata o pensamento de Chiquinho, um jovem mestio foguense que enquanto matuta sobre a sua posio social, como filho ilegtimo de um branco da terra, expe-nos sucintamente os seus pensamentos sobre a histria da sua famlia e da sua ilha: ...De que lhe valia ser filho de branco se no usava o nome do pai? /.../ Preferia no receber coisa alguma do pai se em troca apenas lhe desse o seu apelido. No queria nada mais de Nh Eusbio. Francisco Medina da Veiga seria nome mais bonito do que s Francisco de Pina. Francisco de Pina. Nome de negro. Ao passo que os Medinas e os Veigas foram sempre gentes gradas desde o povoamento da ilha. O primeiro Veiga foi capito-mor do Fogo, e to rico que os descendentes se mantiveram abastados at os que ainda viviam. Ouvia contar a Nha Caela que esse Afonso Sanches Veiga capito-mor da ilha, foi o tronco da famlia do marido. Pois Nho Pedro Simplcio da Veiga descendia de uma linha directa desse grande homem que se celebrizou pela sua riqueza e tambm pela sua crueldade. Os escravos no brincavam com ele. Quando pisavam o risco, mandava-os amarrar a calabaceira de Ilhu de 2 Contenda e ele prprio os ia castigar com varas de marmeleiro entranadas em trs. Depois mandava botar sal e vinagre nos lanhos sangrentos. Era violento como tudo, esse Sanches da Veiga, tetrav de Pedro Simplcio (pp.61-62)
Resumo:
Este trabalho prope-se analisar a evoluo demogrfica da ilha de So Vicente, desde o seu descobrimento at 1950. A anlise complementada pelo estudo da natalidade e mortalidade desta ilha que, semelhana do resto do arquiplago, foi marcada histrica e demograficamente por cclicas crises de mortalidade e uma elevada natalidade. As particularidades da ilha prendem-se com o seu povoamento tardio e com a sua ligao ao Porto Grande que lhe deu uma dinmica diferente do resto do pas. A pesquisa foi desenvolvida nos arquivos da Conservatria do Registo Civil de So Vicente e da Cmara Municipal de So Vicente. The present work aims at analysing the demographic evolution on the island of S. Vicente since its discovery till 1950, being the analysis complemented by a study on birth and mortality rates on this island. Similarly to the other islands, these rates were marked, both historically and demographically, by recurrent mortality crises, as well as by high birth-rate. The island particularities not only result from its late settlement, but also from its close relationship with the Porto Grande harbour, which conferred it a different dynamic, if compared to other parts of this country. This research was based on the files recorded at the Registry Office and the Town-Hall, both in S. Vicente.
Resumo:
O morango um produto muito procurado no mercado Nacional, no pelo seu preo mas sim pelo seu gosto e a sua presena fsica na sua caixa apropriada. A cultura pouco praticada pelos agricultores da ilha, apesar do seu elevado nvel de rentabilidade. O conhecimento do preo no mercado e modo como ele evolui ao longo do ano de grande importncia para o produtor. Em Santiago o preo manteve se elevado ao longo do ano, pois a relao procura/oferta, faz com que ele se mantenha constante no mercado de Santiago. Deste modo o agricultor no tem que se preocupar com a data de plantao. Apenas preocupar-se com a disponibilidade de plantas, a produo e a quem vender. Com isso, a partir deste produto e da sua venda, o agricultor aumente o seu rendimento. O nico factor que poder influenciar o preo ser o aumento do volume da produo. Mas isso um aspecto que poder ser analisado, pois a oferta est longe de acompanhar a procura. Este trabalho foi desenvolvido pelo Departamento de Economia Agrria e Cincias Sociais do INIDA, em colaborao com o Departamento de Agricultura e Pecuria que levou a cabo um ensaio de produo de morango em Novembro de 2005 com plantas importadas do exterior. Com o Objectivo de analisar a rentabilidade econmica, o Departamento acompanhou essa cultura, instalada numa parcela do INIDA em S. Jorge dos rgos, com uma rea de 293,3m2 sob sistema de rega gota-gota. Fez-se o levantamento de todos os coeficientes tcnicos e econmicos para se poder determinar o custo de produo, produo, produtividade e os nveis de rentabilidade da cultura de morango. Este relatrio para alm dessa pequena introduo, que faz parte do ponto 1, consta ainda de mais quatro pontos: Do ponto 2 consta a metodologia utilizada para a recolha de informaes. No ponto 3, apresenta-se detalhadamente os factores utilizados na formao de custos de produo, os principais resultados econmicos, bem como a evoluo da produo durante um ciclo. No ponto 4 apresenta-se as principais concluses e recomendaes.
Resumo:
A gua o constituinte mais caracterstico da terra; ingrediente essencial vida, a gua o recurso mais precioso que a terra fornece Humanidade. Vivemos num planeta de gua, j que cerca de 70% da sua superfcie est coberta por uma camada de gua. Cerca de 97% da gua est concentrada nos oceanos e menos de 3% est em terra, e a maior parte desta sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfcie (guas subterrneas). Apenas cerca de 1% de toda gua est directamente disponvel ao Homem e aos outros organismos, sob a forma de rios, lagos ou como humidade presente no solo, na atmosfera e como componente dos mais diversos organismos. Normalmente a gua surge no estado liquido, mas facilmente se solidifica ou passa para o estado gasoso. Ela consiste numa combinao de oxignio e hidrognio, cuja frmula dada por H2O. A gua a maior componente do volume das plantas e animais, incluindo os humanos. Estes esto compostos de aproximadamente 65% de gua. O sangue contm aproximadamente entre 80 e 90% de gua, e os msculos so compostos de, aproximadamente, 75% de gua. Para manter o corpo funcionando necessitamos de 2,6 a 2,8 litros de gua diariamente. Ainda que a uma pessoa lhe bastaria para subsistir 3,75 litros de gua ao dia para beber, cozinhar e lavar, isto raramente ocorre. Alm de entrar na constituio dos tecidos, a gua o dissolvente que transporta as substncias no aproveitadas pelo organismo. A falta de gua provoca a debilidade ou at a morte dos seres vivos. O homem necessita ingerir lquido numa quantidade diria de dois a quatro litros. Pode sobreviver 50 dias sem comer, mas perece aps 4 dias sem gua, em mdia. A gua de abastecimento pblico tem de ser potvel, isto , aquela que pode ser consumida pelo Homem, sem perigo para a sua sade. Esta gua caracteriza-se como sendo incolor (sem cor), inodora (sem cheiro) e de sabor agradvel, e quanto origem podem ser guas subterrneas ou guas de origem superficial. A distribuio de gua no mundo muito desigual, e uma grande parte do planeta (frica, Mdio Oriente, Austrlia, etc), est situada em regies com carncia deste lquido precioso. Paralelamente carncia, este liquido constantemente poludo, tornando necessrio o seu tratamento antes da distribuio para o abastecimento pblico. Segundo a empresa guabrava (empresa intermunicipal de gua do Fogo e da Brava), o concelho e So Filipe abastecido quase a 100% por guas subterrneas de boa qualidade. Mas, devido ao crescimento econmico, agrcola e populacional, torna-se necessrio estudar e analisar a qualidade da gua que se consome neste concelho, visto que, a ingesto, e no s, de gua contaminada causa graves problemas sade, principalmente em crianas, pelo que uma obrigao tratar a gua antes de us-la. Neste contexto, decidi realizar este trabalho de pesquisa que ir permitir, sem dvida, conhecer melhor a qualidade da gua que se consome neste concelho, nomeadamente sua origem, distribuio, poluio e tratamento. Este trabalho ir, tambm, ajudar no processo de tomada de conscincia, por parte da populao, sobre o controlo da poluio e os processos de tratamento de gua para o abastecimento pblic
Resumo:
O desenvolvimento local integrado e sustentvel est sendo considerado como uma estratgia inovadora, uma via possvel para a melhoria da qualidade de vida das populaes e para a conquista de modos de vida mais sustentveis. A questo de desenvolvimento, vista nos mais diversos aspectos, constitui motivo de preocupao de todos, desde um simples cidado ou muncipe aos governantes passando pelas associaes, ONGs, entre outros. Hoje, em qualquer discurso, seja de carcter for, tem sempre em destaque a temtica de desenvolvimento integrado e ou sustentado. A importncia dada ao desenvolvimento assim grande, uma vez que aborda todos aspectos e nos mais diferentes sectores da vida de uma sociedade, dando a conhecer o nvel e a qualidade de vida das populaes. nesta perspectiva que o trabalho que ora se apresenta tem como tema SUBSDIOS PARA UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA ILHA DO MAIO e constitui para o autor uma tentativa de analisar e dar a conhecer de forma global a real situao da ilha do Maio.
Resumo:
A crescente utilizao das tecnologias da informao, em especial dos sistemas de informao, nas mais diversas reas, torna-se aos poucos um elemento to importante sociedade quanto o trabalho humano. No que ela ir substitu-lo, mas mostra-se cada vez mais uma ferramenta primordial no desenvolvimento de qualquer actividade. A evoluo do ambiente de globalizao, aliado ao desenvolvimento de novas tecnologias e novas tcnicas de organizao da informao, provocam inmeras transformaes na gesto dos contedos para Web. Nesse sentido, o presente relatrio trata-se do desenvolvimento do Web Site do Parque Natural da ilha do Fogo e a Gesto do seu Contedo utilizando o Joomla que um CMS (Content Management System) em maior expanso, sendo provavelmente o CMS mais procurado, com a maior comunidade e recursos disponveis. Este trabalho apresenta um tema de grande relevncia, principalmente para as organizaes que querem disponibilizar informaes para Web. Tendo um sistema de gesto de contedo fica mais fcil de actualizao dos seus contedos, visto que muitos sites disponveis na Web carecem da sua actualizao.
Resumo:
Com o objectivo de se fazer um estudo restrito da flora autctone de So Vicente, realizou-se o presente trabalho, para se clarificar qual a situao actual da flora autctone da ilha, focalizando as potenciais reas de ocorrncia das mesmas. Com base nos inventrios florsticos realizados nos meses de Dezembro de 2006 e Abril de 2007, so apresentados neste trabalho, dados sobre a distribuio, o tamanho populacional e o estatuto de conservao de angiosprmicas autctones ocorrendo na ilha. Por conseguinte, apresentam-se, tambm, os principais locais de ocorrncia e uma avaliao quantitativa de 21 dos 35 taxa endmicos e de 1 arbusto indgena. Do total dos taxa endmicos, 21 so dicotiledneas e 1 monocotilednea, representantes de 16 famlias e 21 gneros destas duas divises, concluindo-se que a famlia Asteraceae a melhor representada, com 5 espcies. Realizou-se ainda, o esboo cartogrfico das espcies endmicas e indgenas em risco de extino e a monitorizao dos ecossistemas em que as mesmas se encontram inseridas evidenciando o seu grau de degradao. Populaes de espcies endmicas so apresentadas em vrios locais da ilha, destacando-se a nova populao de Limonium jovi-barba com 217 espcimes, encontrada no Carrial, bem como a populao relativamente grande de Euphorbia tuckeyana com 2320 espcimes inventariados no Madeiral. Identificaram-se ainda diferentes espcies raras, em pontos de relativa incidncia de factores degradativos, como o caso do Parque Natural do Monte Verde. Citam-se os exemplos de Aeonium gorgoneum (835 espcimes), Conyza pannosa (16 espcimes), Campanula jacobaea (16 espcimes), Lavandula rotundifolia (46 espcimes), Launaea gorgadensis (14 espcimes) e Sonchus daltonii (11 espcimes). Estas espcies apresentam elevado valor cientfico e socio-econmico, sendo aquelas encontradas em reduzido nmero.