55 resultados para Crianças abandonadas - Legislação
Resumo:
In the present study we are going to analyze the development of the ingroup favoritism and outgroup derogation in relation to national groups (Portuguese as ingroup and Cape-Verdeans, Brazilian and Chinese as outgroups) in Portuguese children with ages between 6 and 10 years (60 participants with 6/7 years and 60 participants with 9/10 years). The first aim of this research was to examine whether the ingroup favoritism and outgroup derogation changes according to the age groups. We started from the idea that the age groups would show ingroup preference. However in relation to negativity outgroup it was expected to be less evident. The second aim of this study was to examine if the ingroup favoritism and outgroup derogation would be relatively independent, or if they would be related to each other, so that positive perceptions of national ingroup were associated with negative perceptions of national outgroups (in particular, Cape-Verde, Brazilian and Chinese). In a nut Shell, the results confirmed the hypotheses, and in both age groups, the children showed ingroup preference, the negativism of the outgroup was less obvious in the Brazilian group but not in the others (Cape-Verdeans and Chinese). Regarding the relation between the preference for the ingroup and the negativity of the outgroup we realized that these are relatively independent. As a result, we found that the ingroup favoritism is not related with outgroup derogation, it means that, positive perceptions of the ingroup are not related with negative perceptions of the outgroups.
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Cabo Verde um pas de caractersticas bilingue, onde coexistem duas lnguas: a Lngua Materna o Crioulo de Cabo Verde (CCV) ou a Lngua Caboverdiana (LCV) e a Lngua No Materna o Portugus que a lngua oficial e, portanto, a lngua utilizada no processo de ensino e de aprendizagem. Esta situao gera conflitos tanto a nvel lingustico como a nvel cultural. As duas lnguas apresentam algumas semelhanas lexicais, o que conduz, muitas vezes, a equvocos e erros lingusticos que dificultam a criana na aprendizagem, em particular, da leitura que constitui a base para a aprendizagem de outros saberes. A aprendizagem da leitura, na Lngua No Materna, requer um desenvolvimento da linguagem oral em Lngua Portuguesa, para que o raciocnio da criana seja estimulado atravs de exerccios ldicos e abordagens cognitivistas e construtivistas. Deste modo, as competncias de processamento fonolgico na aquisio das competncias da leitura so importantes para a discriminao do texto escrito e favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura. A criana, atravs da descoberta, comea a elaborar conceitos no sentido de conseguir realizar de forma funcional a sua relao com a lngua escrita. Adoptando uma metodologia de estudo de caso, e atravs de questionrios, observao directa e recolha de informao documental, esta dissertao apresenta e analisa aspectos ligados alfabetizao de crianças caboverdianas no incio da escolaridade e aprendizagem da leitura como suporte bsico para a aprendizagem da Lngua No Materna. Os subsdios recolhidos ao longo deste estudo, apresentados nesta dissertao contribuiro para fazer progredir o ensino da leitura e, tambm, para implementar com sucesso a aprendizagem da leitura por parte dos alunos, desenvolvendo a prtica da leitura e as expectativas em descobrir a multiplicidade das dimenses da experincia nesse domnio e contribuir para uma relativa compreenso das competncias do modo oral e do escrito.
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abstract: Cape Verde is a country of bilingual characteristics, where coexist two languages: the mother tongue the Creole of Cape Verde (CCV) or the Capeverdian Language (LCV) and the Non Maternal language the Portuguese that is the official language and, therefore, the language used in the process of education and learning. This situation generates conflicts so much to linguistic level as to cultural level. The two languages presents some lexical resemblances, what drives, many times, to misconceptions and linguistics errors that complicate children in the learning, in particular, of reading that constitute the base for the learning of others knowledge. The learning of reading, in the Non Maternal language, requires a development of the oral language in Portuguese Language, which stimulates the reasoning of the child through playful exercises and cognitivists and construtivists approaches. In this way, the competences of phonological processing in the acquisition of the competences of reading are important for the discrimination of written text and favor the learning and the development of reading. The child, through the discovery, begins to elaborate concepts in the way to obtain a relation with the written language, by functional form. Adopting a methodology of case study and through questionnaires, direct observation and collect of documentary information, this dissertation presents and analyzes connected aspects to the literacy of capeverdian children in the beginning of the schooling and to the learning of reading as basic support for the learning of Non Maternal language. The subsidies collected by the study, presented in this dissertation will contribute for the education progress of reading and, also, for implement successfully the learning of reading of the students, developing to practical of reading and the expectations in uncover the multiplicity of the dimensions of experience in that domain and contribute for a relative comprehension of written and reading modes.
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In the present study we are going to analyze the development of the ingroup favoritism and outgroup derogation in relation to national groups (Portuguese as ingroup and Cape-Verdeans, Brazilian and Chinese as outgroups) in Portuguese children with ages between 6 and 10 years (60 participants with 6/7 years and 60 participants with 9/10 years). The first aim of this research was to examine whether the ingroup favoritism and outgroup derogation changes according to the age groups. We started from the idea that the age groups would show ingroup preference. However in relation to negativity outgroup it was expected to be less evident. The second aim of this study was to examine if the ingroup favoritism and outgroup derogation would be relatively independent, or if they would be related to each other, so that positive perceptions of national ingroup were associated with negative perceptions of national outgroups (in particular, Cape-Verde, Brazilian and Chinese). In a nut Shell, the results confirmed the hypotheses, and in both age groups, the children showed ingroup preference, the negativism of the outgroup was less obvious in the Brazilian group but not in the others (Cape-Verdeans and Chinese). Regarding the relation between the preference for the ingroup and the negativity of the outgroup we realized that these are relatively independent. As a result, we found that the ingroup favoritism is not related with outgroup derogation, it means that, positive perceptions of the ingroup are not related with negative perceptions of the outgroups.
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Falar de desigualdades sociais falar de uma distribuio deficiente de acessos a bens e servios ou oportunidades, cuja raiz explicativa se encontra nos prprios mecanismos da sociedade (FERREIRA et al, 1995). A desigualdade -nos apresentada na literatura sociolgica como uma disparidade, socialmente condicionada, no acesso aos recursos existentes numa dada sociedade. Olhando para o espao social cabo-verdiano deparamos com um pas desigual em que o ndice de Gini2 aumentou de 0,43 em 1989 para 0.59 em 2002 (CABO VERVE, 2002). A passagem abrupta, em 1991, de um regime marxista-leninista centralizador para um regime liberal ou semiliberal, acarretou profundas modificaes sociais no arquiplago, na medida em que, a partir de uma agenda de reforma econmica orientada pelo Banco Mundial (BM) e pelo Fundo Monetrio Internacional (FMI), organizada em trs eixos fundamentais3 , deu-se incio a uma reestruturao econmica, que pese embora catapultou o arquiplago para um crescimento econmico acima da mdia, fez com que a desigualdade na distribuio do rendimento disparasse, transformando Cabo Verde numa sociedade partida.
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A investigao Do Jardim-de-infncia ao Centro de Actividades de Tempos Livres: Representaes das Crianças sobre o Brincar reconhece as crianças como actores sociais, sujeitos de direitos, entre eles, o direito participao em assuntos que lhes digam directamente respeito, a assuntos de seu interesse, nomeadamente o direito ao brincar. O brincar uma actividade ldica, assim como o jogar, importante no processo de crescimento e desenvolvimento da criana e, nos tempos que correm, a sociedade, de uma forma geral, e particularmente as famlias, preocupam-se muito com o trabalho e colocam as necessidades bsicas das crianças em segundo plano ao valorizarem acima de tudo o sucesso e o desempenho das mesmas. Assim, se participar significa tomar parte em, reconhece-se a necessidade de ouvir as crianças e o que elas tm a dizer sobre essa actividade ldica, sobre a forma como organizam o seu dia e o tempo que despendem para brincar e sobre a forma como gostariam de ver os seus dias ocupados. neste pressuposto, de que atravs da aco e da voz das crianças, que possvel a construo de um conhecimento terico e vlido que contribua para uma melhor interveno educativa com as crianças. Esta investigao, que decorreu numa instituio com vrias vertentes, entre elas a vertente da Animao Infantil, enquadra-se no paradigma qualitativo de natureza participativa, e procura interpretar os significados atribudos pelas crianças, que frequentam o Jardim-deinfncia da rede pblica e a mesma instituio, na condio de Componente de Apoio Famlia, ao brincar, s suas vivncias no que concerne gesto do seu quotidiano, quer no que refere ao tempo que passam no Jardim-de-infncia, quer no que passam no Prolongamento de Horrio/Actividades de Tempos Livres. Neste trabalho de investigao que decorreu numa instituio situada numa freguesia pertencente ao Distrito de Viana do Castelo e que disponibiliza os servios de ATL, participaram como protagonistas as crianças da faixa etria entre os trs e os seis anos de idade e que frequentam dois contextos: educacional e ldico. Este trabalho sustentado por um referencial terico que engloba o brincar na sociedade actual e a sua importncia, a educao pr-escolar e as suas funes, a natureza da componente de apoio famlia, a animao scio-educativa e os contextos de vida das crianças, que permitiram questionar a participao infantil em assuntos de seu interesse. Ainda que este estudo no permita generalizaes, reflecte-se sobre a realidade existente, d voz s crianças e indica aspectos que, de uma forma geral, precisam de mais ateno. Afinal o brincar na infncia um assunto srio
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No presente estudo vamos analisar o desenvolvimento do favoritismo endogrupal e do derogation (desvalorizao) exogrupal em relao a grupos nacionais (portugueses como endogrupo e cabo-verdianos, brasileiros e chineses como exogrupos) em crianças portuguesas com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos (60 participantes com 6/7 anos e 60 participantes com 9/10 anos). O primeiro objectivo desta investigao consistiu em examinar se o favoritismo endogrupal e o derogation exogrupal variam em funo de grupos etrios. Partimos da ideia de que os grupos etrios evidenciariam preferncia endogrupal. J em relao negatividade exogrupal era esperado que fosse menos evidente. O segundo objectivo deste estudo foi examinar se o favoritismo endogrupal e o derogation exogrupal seriam relativamente independentes, ou se estariam reciprocamente relacionados, de modo que percepes positivas do endogrupo nacional estivessem associadas com percepes negativas dos exogrupos nacionais (em particular, cabo-verdianos, brasileiros e chineses). Os resultados confirmaram as hipteses, assim em ambos os grupos etrios as crianças evidenciaram preferncia endogrupal, a negatividade do exogrupo, foi apenas menos evidente para o exogrupo brasileiros e no para os restantes (cabo-verdianos e chineses). Relativamente relao entre a preferncia pelo endogrupo e a negatividade do exogrupo verificou-se que estas so relativamente independentes. Assim verificou-se que o favoritismo endogrupal no est relacionado com a desvalorizao exogrupal, ou seja, percepes positivas do endogrupo no esto relacionadas com percepes negativas dos exogrupos.
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Cabo Verde um pas de caractersticas bilingue, onde coexistem duas lnguas: a Lngua Materna o Crioulo de Cabo Verde (CCV) ou a Lngua Caboverdiana (LCV) e a Lngua No Materna o Portugus que a lngua oficial e, portanto, a lngua utilizada no processo de ensino e de aprendizagem. Esta situao gera conflitos tanto a nvel lingustico como a nvel cultural. As duas lnguas apresentam algumas semelhanas lexicais, o que conduz, muitas vezes, a equvocos e erros lingusticos que dificultam a criana na aprendizagem, em particular, da leitura que constitui a base para a aprendizagem de outros saberes. A aprendizagem da leitura, na Lngua No Materna, requer um desenvolvimento da linguagem oral em Lngua Portuguesa, para que o raciocnio da criana seja estimulado atravs de exerccios ldicos e abordagens cognitivistas e construtivistas. Deste modo, as competncias de processamento fonolgico na aquisio das competncias da leitura so importantes para a discriminao do texto escrito e favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura. A criana, atravs da descoberta, comea a elaborar conceitos no sentido de conseguir realizar de forma funcional a sua relao com a lngua escrita. Adoptando uma metodologia de estudo de caso, e atravs de questionrios, observao directa e recolha de informao documental, esta dissertao apresenta e analisa aspectos ligados alfabetizao de crianças caboverdianas no incio da escolaridade e aprendizagem da leitura como suporte bsico para a aprendizagem da Lngua No Materna. Os subsdios recolhidos ao longo deste estudo, apresentados nesta dissertao contribuiro para fazer progredir o ensino da leitura e, tambm, para implementar com sucesso a aprendizagem da leitura por parte dos alunos, desenvolvendo a prtica da leitura e as expectativas em descobrir a multiplicidade das dimenses da experincia nesse domnio e contribuir para uma relativa compreenso das competncias do modo oral e do escrito.
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A alimentao/nutrio hoje considerada inseparvel do desenvolvimento, sobretudo em pases deficitrios a nvel da oferta face a uma populao crescente como o caso de Cabo Verde. As questes de alimentao/nutrio (Segurana Alimentar) no pas tm merecido uma enorme ateno, reflectindo uma preocupao pela situao de dfice alimentar, que torna o pas muito dependente do exterior para satisfazer as suas necessidades alimentares. A presente dissertao tem por objecto o estudo dos Hbitos Alimentares e Comportamento dos Consumidores em Cabo Verde (caso da ilha de Santiago). Este pas transitou para um segundo estado de desenvolvimento (Desenvolvimento Mdio), mas continua com uma significativa percentagem da populao a viver em situao de pobreza e grande vulnerabilidade, o que se reflecte nos nveis de acesso ao consumo alimentar e nutricional da populao. Utiliza-se dados secundrios (consultados nas diversas fontes bibliogrficas), e levantamento directo de informao, com aplicao de inquritos e entrevistas que permitiram responder s principais questes levantadas nas fases elementares e so utilizadas em processo de modelao e definio de racionalidades. Fez-se ainda anlise mais pormenorizada de algumas situaes que nos pareciam mais relevantes. Os resultados obtidos permitem evidenciar alteraes nos hbitos alimentares. Atravs da anlise antropomtrica, e dos resultados obtidos, conclui-se que existem problemas e carncias nutricionais. As famlias de maior dimenso so as que apresentam maior vulnerabilidade alimentar e consumos energticos inferiores aos recomendados. Este estudo permitiu evidenciar alguns problemas nas crianças. Os problemas de obesidade afectam cerca de 11% das crianças, enquanto que a mal nutrio aguda moderada atingia cerca de 5%.
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O Programa Alargado de Vacinao em Cabo Verde foi iniciado em 1977, com apoio da Organizao Sueca para a Proteo das Crianças ( Rdda Barnen). Desde o ano 2000, a meta a ser atingida em cobertura vacinal para as crianças menores de um ano, tem sido de 90%, mas os resultados tm-se revelado aqum do estipulado (dados administrativos) com oscilaes nas taxas de cobertura para todas as vacinas. Esta pesquisa surgiu devido a inquietao quanto a cobertura para cada vacina, no corresponder aos parmetros estabelecido pelo Programa Alargado de Vacinao, dando origem a este estudo que tem como objetivo analisar a cobertura vacinal numa tendncia temporal, 2006 2010, e comparar os resultados dos dados administrativos e os obtidos, pelos inquritos de cobertura vacinal realizados nos anos de 1999, 2002, 2005, 2009 e 2011, na ilha de Santiago Cabo Verde. Quanto a metodologia trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e retrospetiva, de anlise documental, que levar em conta as taxas de cobertura vacinal em crianças menores de um ano de 2006 a 2010 na Ilha de Santigo em Cabo Verde e compara os resultados por diferentes fontes: o mtodo administrativo com dados de rotina do Programa Alargado de Vacinao, usando os denominadores das Projees demogrficas do Instituto Nacional de Estatsticas de Cabo Verde, e o mtodo de amostras por conglomerados adotado pela Organizao Mundial da Sade. Os resultados obtidos devero ser utilizados na implementao de estratgias a adotar para a melhoria dos processos de recolha, tratamento e anlise dos dados de cobertura vacinal, do Programa Alargado de Vacinao.
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A meningite uma doena infecto-contagiosa grave que pode desencadear sequelas graves e, em situaes mais crticas, pode ser letal. O seu tratamento requer, obrigatoriamente, o internamento em condies de isolamento e o acompanhamento de uma equipa constituda por mdicos e enfermeiros. Neste trabalho, estudmos o caso de isolamento de uma criana portadora de meningite no Servio de Pediatria do Hospital Baptista de Sousa, durante o ms Junho. Incide sobre os cuidados de enfermagem prestados a essa criana, na medida em que tem como principal objectivo: conhecer as intervenes de enfermagem na prestao de cuidados a crianças com meningite, porque sentimos a necessidade de adquirir mais conhecimentos sobre a doena e sobre os cuidados que lhe so prestados. Da mesma forma, procurmos entender como feito o isolamento dessas crianças e a interveno dos enfermeiros para diminuir as complicaes, melhorar a qualidade dos cuidados prestados, atenuar os efeitos do isolamento na criana, melhorar o estado de sade do utente e, qui, diminuir a morbilidade e a mortalidade infantil. A nossa pesquisa essencialmente qualitativa, os mtodos para a recolha das informaes foram: a observao participante e a no participante do espao reservado ao isolamento de crianças, e de entrevistas semi-estruturadas dirigidas aos enfermeiros desse servio. Do tratamento dos dados, foi-nos possvel encontrar os seguintes resultados: o espao fsico que acolhe crianças em isolamento no Servio de Pediatria no tem caractersticas especficas que propiciem conforto ambiental s crianças em isolamento. Os enfermeiros que prestam cuidados nesse servio revelam: sentir necessidade de materiais ergonmetros e de mais enfermeiros para melhorar a assistncia e para prestarem cuidados humanizados; logo, tm receios, relacionados com alguma falta de materiais ergonmetros e falta de confiana para prestar cuidados a um paciente isolado com uma doena infecto-contagiosa; estar mais prximos das crianças que esto hospitalizadas e mais afastados das que esto em isolamento porque os procedimentos de segurana que precisam ter para se aproximarem das crianças com doenas infectocontagiosas condiciona a sua aproximao, limitam a frequncia das visitas e, por isso, as crianças em isolamento necessitam de mais carinho porque a sua condio no lhes permite interagir com outras crianças, tal como acontece com as que esto hospitalizadas.
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A Educao Inclusiva considera a sala de aula como o local fundamental para o ensino de todas as crianças. A incluso , neste sentido, uma expresso chave, assimilada pela linguagem da legislação, do discurso poltico, e pelas actuais tendncias acadmicas e pedaggicas. No obstante, os alunos com Necessidades Educativas Especiais (N.E.E.) colocam s escolas srios problemas, os quais, devido sua intensidade e variabilidade, questionam, sem dvida, o sentido da Educao escolar demasiado centrada nos contedos acadmicos. A necessria reorganizao das modalidades de trabalho com estes alunos requer cuidados especiais nos ambientes educativos e no papel frequentemente atribudo ao professor. Desta forma, as mudanas aconselhadas devem ter em conta as prticas dos professores e considerar certamente as suas atitudes. O objectivo geral deste estudo procurar aceder a um conhecimento mais actualizado sobre as concepes e prticas dos professores de uma instituio pblica de Ensino Secundrio, na cidade da Praia, face incluso educativa dos alunos com N.E.E. nas classes do regular. As tcnicas e instrumentos utilizados para a recolha de dados foram, designadamente, o inqurito por questionrio passado a 38 professores de uma escola pblica do Ensino Regular. A natureza do objecto de estudo induziu a um desenho de investigao de natureza interpretativa de carcter descritivo - Estudo de caso. Com base na anlise dos dados recolhidos, foi possvel identificar aspectos relevantes sobre o que pensam os professores relativamente ao tema em estudo, e concluir que estes profissionais manifestam-se recetivos incluso educativa das crianças com N.E.E. no sistema regular de ensino. Identificam ainda alguns constrangimentos que se colocam aos professores e s escolas, no sentido de um atendimento de qualidade e promoo do sucesso educativo de todos os alunos.
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A criana no momento do seu nascimento, um ser puramente biolgico, pronto a receber qualquer tipo de influncia. no grupo que nasce a famlia que decorre o processo inicial de integrao social. O processo de socializao obriga a que a criana adapte os seus comportamentos biologicamente determinados s prticas culturais do grupo social a que pertence. Os valores, as atitudes, os conhecimentos adquiridos no seio da famlia visam tornar o indivduo apto a responder de forma adequada a diferentes situaes.
Resumo:
O presente trabalho monogrfico intitulado Voluntariado e Incluso Social das Crianças (2006-2010): O Caso da Cruz Vermelha na Cidade da Praia, enquadra-se no mbito do curso de licenciatura em Servio Social realizado pela universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Em Cabo Verde e, em particular, na cidade da Praia, tem vindo a verificar situaes de incluso social das crianças, em resultado de vrios factores, nomeadamente problemas econmicos e familiares, o que exige o reforo de politicas e medidas de proteco e incluso social, sobretudo no que diz a sua implementao, pelo que deve ser levado inconsiderao o voluntariado, enquanto uma das variveis de capital social, para a sua resoluo, ou, pelo menos, a sua minimizao e, sendo assim, o desenvolvimento dessas crianças de forma s e saudvel, e com uma boa integrao social. Pretende-se, com este trabalho, analisar o contributo da Cruz Vermelha na incluso social das crianças na cidade da Praia, identificar os principais constrangimentos enfrentados por essa organizao nesse processo, dar a conhecer seus os parceiros e a sua contribuio na incluso das crianças, particularmente as com idade entre 4 e 10 anos de idade, para alm de apresentar as sugestes para a melhoria do seu desempenho nessa matria. Para a realizao da investigao, utilizou-se metodologia quantitativa e qualitativa, acreditando-se na complementaridade das mesmas, pelo que, para a anlise e comentrios dos dados dos inquritos aplicados aso sujeitos de pesquisa, fez-se o tratamento dos mesmos com base no programa informtico SPSS15. Ainda, analisou e comentou as informaes das entrevistas aplicadas aos sujeitos de pesquisa. Com a realizao deste trabalho, chegou-se a concluso que, apesar dos constrangimentos de varias ordens, a Cruz Vermelha de Cabo Verde, atravs das suas aces desenvolvidas, tem vindo a contribuir para a incluso das crianças na cidade da Praia, o que requer mais aces de forma activa, afectiva e articulada por parte de outras organizaes e instituies que trabalham directa ou indiecatamente nessa ara.
Resumo:
O presente estudo, desenvolvido no mbito da apresentao da memria do fim do curso, para a obteno do grau de Licenciatura em Psicologia, questiona a resilincia nas crianças rfs afectadas pelo VIH/SIDA, procurando conhecer o processo de resilincia das crianças rfs e afectadas pelo VIH/SIDA. A nossa amostra foi de trs crianças dos nove aos onze anos de idade, rfs devido ao VIH/SIDA, e acompanhadas pela MORABI, organizao no governamental que trabalha tambm com crianças rfs da SIDA. O recrutamento dos sujeitos para a amostra foi feito por convenincia. Para a recolha de dados, elaboramos um guio de entrevista para as crianças e seus encarregados de educao, a fim de levantarmos os aspectos scio-demogrficos e a percepo que as crianças tm acerca dos acontecimentos no seu quotidiano e na sua vida. Tambm utilizamos, escala de avaliao de trs dimenses da competncia social e um guio de entrevista semi-estruturada que avalia trs dimenses da auto-estima e a auto-estima global. Chegamos a concluso que existe relao entre a auto-estima, competncia social, relacionamento familiar e a superao da perda dos pais, nas crianças rfs afectadas pelo VIH/SIDA, e de acordo com os parmetros de medida que utilizamos verificamos que as crianças tiveram a capacidade rpida de recuperao, devido aos factores de proteco.