46 resultados para Interlíngua estruturada


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Com o presente estudo pretende-se conhecer as Implicações Psicossociais da Amputação dos Membros Inferiores dos Utentes Diabéticos. A diabetes mellitus é considerada um importante problema de saúde pública, uma vez que é altamente prevalente, mormente considerando o progressivo aumento na sua incidência nos últimos anos. As complicações crónicas da diabetes são as importantes causas da morbidade e mortalidade dos utentes que sofrem dessa patologia, e de entre elas se destacam as amputações em membros inferiores (MI). A alteração da auto-imagem corporal leva a pessoa a sentimentos de inferioridade e ansiedade que devem ser minimizados pelos profissionais de saúde, nomeadamente pelos enfermeiros, com a estimulação para o auto-cuidado. Uma pessoa submetida a uma cirurgia de amputação sente-se física e emocionalmente instável, e isso faz com que ela tenha uma certa perda de domínio/autonomia em satisfazer algumas Necessidades Humanas Fundamentais nas suas actividades de vida diária. Nessa conjuntura, é fundamental um trabalho integrado dos diversos profissionais envolvidos na reabilitação dos utentes para estimular e valorizar a capacidade da pessoa tendo em vista a recuperação total. Optou-se por um estudo de carácter investigativo, baseado numa abordagem Qualitativa e Descritiva, sendo que a população desenhada para o estudo foram os utentes diabéticos com amputação MI, englobando seis (6) utentes, internados no serviço de cirurgia, do Hospital Doutor Baptista de Sousa (HBS), em São Vicente (SV), Cabo Verde (CV). Esses que apresentaram idades compreendidas entre 35 e os 65 anos, sendo quatro do sexo femenino e dois do sexo masculino. O instrumento de colheita de dados seleccionado foi a Entrevista Semi-Estruturada, de perguntas abertas. Os objetivos do estudo foram alcançados, devendo-se aqui destacar a importância do apoio da família, amigos e do enfermeiro na fase de reabilitação do utente, pois o ajuda a enfrentar com optimismo os impactos a nível psicológico e social.

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A prevenção das úlceras de pressão constitui um desafio para todos os profissionais de saúde em especial, a equipa de enfermagem que está mais directamente ligada aos cuidados de longa duração e que também estabelece uma ligação à uma boa qualidade de saúde. Diante desta realidade, verifica-se uma grande necessidade de adaptar e melhorar certas medidas preventivas com o propósito de diminuir o sofrimento dos utentes que muitas vezes tem problemas na mobilidade e por isso permanecem muito tempo na cama, desenvolvendo assim úlceras de pressão. E para que isto não aconteça é preciso conhecer toda a abordagem das úlceras de pressão, nomeadamente os grandes factores de riscos que estão na origem deste problema, para uma melhor tomada de decisão na área preventiva. A partir desta reflexão, surgiu este presente trabalho com o objectivo principal de conhecer as intervenções de enfermagem que visam a prevenção de úlceras de pressão nos utentes acamados, realizados no Hospital Batista Sousa, particularmente nos serviços de cirurgia e de medicina. Para dar resposta ao principal objectivo optou-se primeiramente por uma revisão bibliográfica e exploratória dos principais conceitos para uma melhor compreensão do tema em estudo, seguida do método de pesquisa qualitativa que permitiu compreender bem o fenómeno na sua dimensão mais ampla. E, para a recolha das informações, aplicou-se a técnica de entrevista semi-estruturada à 6 enfermeiros dos serviços de cirurgia e de medicina do Hospital Batista Sousa, respeitando assim os princípios éticos conhecidas. Deste estudo realizado, pode-se constatar que os enfermeiros dos serviços anteriormente referidos, adoptam várias estratégias para prevenirem as úlceras de pressão, de acordo com os recursos e conhecimentos disponíveis. Entretanto nota-se uma grande necessidade de aperfeiçoar ainda mais as práticas preventivas experimentando novos recursos utilizados na prevenção das úlceras de pressão, investir mais nos meios tanto materiais como humanos e também no melhoramento do trabalho em equipa, para tomar certas decisões dirigidas aos utentes com uma certa dependência.

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Ultimamente tem-se constatado um aumento da incidência de pessoas a falecerem após longos anos de sofrimento provocado por uma doença crónica degenerativa. Cenário este que vem acompanhando a transição epidemiológica vivenciado em Cabo Verde e que esta relacionado com a aquisição de novos modos e hábitos de vida nomeadamente alimentação desequilibrada e o sedentarismo. O aumento da incidência de pessoas a falecerem após longos anos de sofrimento provocado por uma doença crónica degenerativa, obriga-nos a reflectir sobre o acompanhamento desses doentes para os quais a cura já não é possível. Dessa reflexão surge o presente trabalho que tem como finalidade descrever a importância do enfermeiro no acompanhamento da pessoa em fim de vida. Para melhor compreender os objectivos do trabalho em curso optou-se por uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratório utilizando como método de colheita de dados uma entrevista estruturada, do qual participaram oito (8) enfermeiros. Constatou-se que no contexto hospitalar, perante a pessoa em fim de vida o enfermeiro tem um função primordial na medida em que o profissional de saúde que esta mais próximo do doente e tem mais possibilidades de dar apoio emocional, físico e psicológico a pessoa nessa fase difícil da sua vida, e ainda ele é o elo de ligação entre o doente, família e a equipa. A Enfermagem tem em sua essência o cuidar, e quando falamos do cuidar de uma pessoa em fim de vida esse cuidar ganha mais ênfase .A pesquisa realizada enfatizou que o cuidar da pessoa em fim de vida terá sempre por base garantir melhor qualidade de vida e permite ao doente uma morte digna, e é nesse contexto que o cuidar de um doente em fim de vida é denominado de cuidado paliativo, uma vez que este não tem como objectivo a cura mas sim o cuidar de um doente holístico na sua individualidade.

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A presente pesquisa de investigação na área de enfermagem trata-se do estudo de natureza qualitativa e quantitativa que teve como objectivo de conduzir o processode afluência no envelhecimento/doenças, com intervenções dos enfermeiros no que tange os cuidados das pessoas idosas que são portadores de doenças crónicas, com propostas cruciais de evitarem certas complicações. As pessoas idosas são consideradas frágeis e vulneráveis na sociedade, onde os profissionais de saúde devem actuar mais eficazes de forma a prolongar essa faixa etária com mais qualidades de vida e conforto. A velhice não pode ser definida pela simples cronologia e sim pelas condições físicas, funcionais, psicológicas e sociais das pessoas idosas. O envelhecimento da população é um processocontínuo e inevitávelna vida, e a profissão de enfermagem, que tem por missão responder as necessidades, deve pôr tudo em prática para que os idosos se mantenham o mais tempocom o qual todos deparam diariamente na sociedade. A taxa de envelhecimento tem vindo a aumentar, fazendo com que haja uma crescente preocupação com a forma como se envelhece com determinadas doenças mais comuns nos Idosos. Numa sociedade cada vez mais envelhecida, em que o aumento da necessidade de apoio às pessoas idosas dependentes emerge como um problema prioritário, interrogando sobre a necessidade de dar mais atenção à prestação a estes. Assim para a realização do trabalho, intitulado “A intervenção de enfermagem na geriatria”todo o percurso decorreu em são Vicente no HBS no serviço de medicina, com uma entrevista semi-estruturada com 30 participantes, dez (10) idosos internados, dez (10) enfermeiros e também contoucom a participação de dez (10) familiares dos idosos dependentes no domicílio, garantido completamente o sigilo e a não identificação dos entrevistados de forma ética de uma pesquisa de investigação. Portanto com o crescente envelhecimento populacional, os profissionais de saúde, principalmente os enfermeiros, devem estar preparados cientificamente, não somente para minimizar as complicações das doenças causados por multifactores, mas tambémintervindo nas quatros fases de intervenção de saúde: promoção, prevenção, cura e reabilitação, a forma demelhorar assimmais a qualidade de viver.

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A gestação é algo natural que acontece na vida das mulheres, que envolve várias alterações, sendo elas física psicológicas e sociais, mas quando estas estão perante um factor de risco, há grande chance de aumentar a morbilidade e mortalidade, no binómio mãe e filho. A gravidez torna-se de risco quando surge um factor que comprometa a vida da mãe e do feto, por isso é preciso identificar esses factores precocemente. O tema do trabalho retrata as intervenções de enfermagem na prevenção dos factores de risco na gestação, e como minimizar as possíveis complicações. A escolha deu-se pelo facto de ser uma problemática cuja incidência tem vindo a aumentar na sociedade e dos casos de gestação de risco deparados ao longo do ensino clínico no Centro de Saúde Reprodutivo de Bela Vista. Para o desenvolvimento do trabalho foi utilizado revisão bibliográfica, através de revistas, artigos publicados, trabalhos de investigação académica, jornais e bases de dados on-line e também uma entrevista semi-estruturada com as enfermeiras do Centro referido anteriormente. Revelou-se pertinente para o trabalho recolher dados relativos aos factores de riscos mais prevalentes na população atendidas neste Centro. Na Entrevista feita aos enfermeiros, foi possível perceber que a enfermagem assume um papel importante para o acompanhamento da mulher na idade reprodutiva bem como na gestação, prevenindo os factores de risco e possivelmente futuras complicações. Constatou-se que a consulta pré-concepcional e pré-natal, são estratégias importantes na prevenção dos factores de riscos, e que, para isso é necessário actuar através da educação para saúde, atribuindo ao enfermeiro um papel importante no acolhimento da mulher quando procurar esses serviços. Nisto, o enfermeiro deve aconselhar, esclarecer as dúvidas, angústias e medo das mulheres que pretendem ter filhos ou que já se encontram grávidas. Para que a gestante tenha uma gravidez normal, é da competência do enfermeiro identificar os factores de risco predisponente de modo a melhorar a qualidade dos cuidados prestados como também intervir atempadamente frente a essas situações.

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O trabalho de investigação que ora se apresenta entronca nas preocupações do dia a dia enquanto profissional e dirigente da educação que tem experimentado e acompanhado de perto a prática pedagógica e docente. Por esses imperativos, senti-me na obrigação de procurar uma resposta, refletir sobre as dificuldades do ensino da língua portuguesa e perceber melhor esses obstáculos, nomeadamente o erro linguístico nas práticas letivas, as causas subjacentes e, eventualmente, a quota-parte de responsabilidades dos outros intervenientes no processo, nomeadamente, dos professores de língua portuguesa e do próprio sistema. Nesta sequência, o presente estudo aborda o erro como conceito, marcado pela polissemia da sua definição, abordado pelas múltiplas metodologias de ensino, mas também como elemento central no ensino e aprendizagem de uma língua segunda, no ensino básico, em contextos de coabitação de línguas muito próximas como o português e a língua cabo-verdiana; pretendemos também elencar os procedimentos e atitudes dos atores no processo, bem como os meios didático-pedagógicos essenciais com vista a sua deteção, análise e tratamento do mesmo. A aprendizagem de uma língua segunda como o português, num contexto como o de Cabo Verde, constitui uma tarefa complexa e por vezes demorada, que não pode ser resumida a atos corriqueiros e previsíveis de sala de aula, ignorando as necessidades, disposições e interesses dos aprendentes que são colocados perante uma encruzilhada, o de aprender uma língua que não é sua, mas que não pode recusar. A aparente aproximação entre as duas línguas constitui um obstáculo acrescido, por propiciar a interferência, principal causa do erro, apesar do avanço verificado no desenvolvimento de metodologias e materiais de apoio que auxiliam e tornam mais eficiente o processo de aquisição de uma língua segunda. Para operacionalização do assunto foi elaborado um estudo com recurso à análise de erros, em quarenta e um (41) textos produzidos por alunos do 6.º ano de escolaridade de cinco escolas do ensino básico do Tarrafal, Cabo Verde, com o intuito de recolher informações, analisá-las e, após uma reflexão sobre os resultados, concluir sobre as suas implicações no ensino aprendizagem da língua portuguesa.

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A existência de água é um fator determinante no desenvolvimento socioeconómico da Bacia Hidrográfica dos Engenhos. Situada numa região de escassez hídrica, qualquer projeto no âmbito da distribuição de água às populações e/ou para outros fins, bem como a recolha e o destino a dar às águas residuais, é de capital importância para a fixação de pessoas e para a criação de riqueza. Objeto de vários estudos e trabalhos sobre os recursos hídricos da região e sobre o Arquipélago de Cabo Verde, este é mais um que procura avaliar a disponibilidade hídrica anual em resultado da precipitação média anual na Bacia Hidrográfica dos Engenhos e, com vista ao aumento da qualidade e quantidade de água disponível, analisar a viabilidade em implementar a técnica de recarga artificial de aquíferos, a partir de caudal excedentário de nascentes, durante a época da chuva. Esta dissertação está estruturada em sete capítulos. No primeiro, de introdução, procurou-se fazer o enquadramento geral da temática abordada, definir objetivos e metodologia de trabalho. O capítulo segundo é dedicado à revisão bibliográfica e o terceiro ao enquadramento geohidrológico e geográfico da ilha de Santiago. Os capítulos seguintes, do quarto ao sexto, são dedicados à caracterização da Bacia Hidrográfica dos Engenhos, cálculo de disponibilidades hídricas e desenvolver um projeto de recarga artificial de aquíferos para aumento da quantidade e qualidade da água. Por último, no capítulo sétimo, tecem-se algumas conclusões e recomendações a ter em conta na gestão de recursos hídricos da região, com vista a ultrapassar problemas relacionados com a escassez e melhorar as condições de vida das populações residentes no local.

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A exploração exacerbada dos recursos naturais para a satisfação das necessidades humanas e para a manutenção de certos padrões de consumo e estilos de vida provocou a exaustão dos recursos da natureza, a degradação sócio ambiental e a perda de valores na relação homem natureza. O problema não é o consumo porque somos consumidores. O presente estudo teve como objetivo principal aferir e compreender o nível de conhecimento, os comportamentos pró e pós-consumo, a natureza e a extensão das oportunidades e ameaças, bem como pontos fortes e fracos que os alunos e professores da escola secundária selecionada apresentam em relação ao consumo e sustentabilidade e a promoção de ações conducentes à sustentabilidade ambiental. Para a sua realização utilizou-se um guião de entrevistas elaborado para servir de instrumento de gestão da entrevista semi estruturada dirigida a uma amostra de 18 participantes. Os resultados indicam que a maioria dos participantes apresenta um nível de conhecimento satisfatório sobre o consumo e a sustentabilidade, embora se tenha verificado algumas discrepâncias entre os discursos ambientalmente sustentáveis e as práticas de consumo diário. As dificuldades financeiras, os preços elevados e a iliteracia ambiental são as justificativas apresentadas. Constatou-se no grupo uma consciência e sensibilidade para a proteção ambiental, aliadas a uma forte recetividade às informações veiculadas ao longo do estudo, valores que devem ser valorizados e estimulados pela educação ambiental, que deve ser transversal a toda a sociedade, pois para a sustentabilidade do planeta é necessário que todos passem por uma alfabetização ecológica.

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As sociedades de hoje são cada vez mais, culturalmente diversificadas. Portugal não é excepção, verificando-se este fenómeno no quotidiano. Consequência deste facto assiste-se a um aumento significativo de mulheres a viver o processo da maternidade em contexto multicultural e migratório. A maternidade não é imune à pressão de diversos factores que estão subjacentes a um processo migratório. É enquadrado neste paradigma que este estudo envereda a sua pesquisa, pretendendo compreender de que modo a mulher imigrante vivencia a sua gravidez, parto e puerpério em situação de adaptação/aculturação. De modo a dar resposta ao pretendido com o estudo, dirigiu-se o mesmo para a metodologia qualitativa. É um estudo descritivo, exploratório e transversal. Optou-se como instrumentos de colheita de dados, pela entrevista semi-estruturada associada à observação participante. Foram entrevistadas no seu domicílio, vinte mulheres imigrantes que tinham sido mães recentemente em Portugal. Os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo de Bardin. Concluiu-se que as práticas de cuidados relativas à maternidade, encetadas na intimidade da família são grandemente influenciadas pelos saberes culturais originais, embora sofrendo algumas alterações em contexto de imigração, fruto da interferência da cultura de acolhimento. O suporte social informal na ajuda da consolidação do papel materno tem um peso mais expressivo, do que o suporte social formal, nomeadamente, dos profissionais de saúde.

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O presente estudo tem como objectivo, analisar as “Práticas de avaliação das aprendizagens em escolas Secundárias de Cabo Verde. Um estudo exploratório na disciplina de Língua Portuguesa”. A pergunta de partida consiste em saber De que modo se caracterizam as práticas de avaliação das aprendizagens a Língua Portuguesa em escolas secundárias de Cabo Verde, nos 7º e 8º anos, em função do quadro normativo definido pelo Ministério da Educação e Desporto? Os objectivos que norteiam este estudo são: Enquadrar a noção de avaliação nos paradigmas dominantes; analisar práticas de avaliação das aprendizagens em função dos normativos cabo-verdianos para o ensino secundário; analisar as práticas de avaliação das aprendizagens, a Língua Portuguesa, nos 7 º e 8º anos, de acordo com o programa; e relacionar as práticas de avaliação das aprendizagens, definidas pelos normativos, com as práticas de avaliação das aprendizagens, utilizadas pelos professores, a Língua Portuguesa, nos 7º e 8º anos. Com vista a este estudo, optamos por três procedimentos de pesquisa, a saber: uma metodologia essencialmente qualitativa, em que utilizamos como método de investigação a observação de aulas de Língua Portuguesa, sendo duas de leitura e duas de escrita em que as aulas foram sujeitas a transcrição e comentários; uma entrevista semi-estruturada e análise de conteúdo, dirigida às quatro professoras observadas, para obter um maior conjunto de dados empíricos possíveis acerca do tema estudado; e uma análise da literatura disponível. A análise dos resultados revelou que as práticas avaliativas da maioria das entrevistadas, no tocante à escrita na sala de aula realçam uma avaliação que não propicia a reescrita dos textos e o diálogo nas correcções deixadas por elas nos textos. Os resultados apontam, também, que o caráter discursivo do gênero ainda não é considerado na prática de ensino e na avaliação. A análise dos dados comprova que, embora haja uma directriz que orienta o trabalho de leitura, a ineficácia no processo de ensino dessa habilidade não permite um desenvolvimento satisfatório. As respostas às entrevistas permitiram identificar um conjunto de práticas mais ou menos uniformizadas, no que concerne ao conceito de avaliação, modalidades e instrumentos de avaliação, orientações normativas sobre avaliação e os critérios de avaliação dos alunos.

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A Humanização dos cuidados é uma temática que tem sido muito abordada ultimamente por muitos autores, para garantir melhorias e qualidade nos cuidados prestados aos doentes Hospitalizados, visto que há necessidade de haver cuidados humanizados de enfermagem, tanto a nível físico como mental para com os doentes. Constata-se que a humanização é a característica fundamental de uma administração eficiente, pois deve estar presente em todos os cuidados de saúde prestados aos doentes, com a finalidade de garantir o bem-estar físico, psíquico, social e moral do doente. A humanização enfatiza a prestação de cuidados nos serviços de saúde, neste sentido considera importante desenvolver um estudo intitulado Contributos das Intervenções de Enfermagem para Humanização dos Cuidados Prestados ao Doente Esquizofrénico, tendo como principal objectivo: identificar qual o Contributo das Intervenções de Enfermagem para Humanização dos Cuidados ao Doente Esquizofrénico no Hospital Baptista de Sousa (HBS) no Serviço de Saúde Mental (SM). Para melhor compreender os objectivos do trabalho optou-se por uma abordagem qualitativa, com um estudo de carácter descritivo e exploratório utilizando como método de colheita de dados uma entrevista semi-estruturada com perguntas abertas. Relativamente aos dados obtidos, constata-se que os profissionais de enfermagem do Serviço de Saúde Mental do HBS têm alguma noção da Humanização dos Cuidados. No entanto, os enfermeiros afirmam que existem dificuldades na implementação deste conceito, devido à falta de recursos materiais, humanos e conhecimentos técnicos científicos. Deste modo, os resultados desta pesquisa fornece um contributo enorme, servindo como fonte de informação para o serviço, de modo a que os profissionais de saúde possam implementar novas metas que visem a melhorar as condições de saúde do doente, e os próprios profissionais desse Serviço.

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Esta pesquisa monográfica, ora apresentada, visa analisar e compreender os factores que os funcionários da ENAPOR percepcionam como estando na origem do assédio moral e sexual nas relações de trabalho, bem como as atitudes dos mesmos perante o fenómeno. Os aspectos apresentados derivam de interpretações feitas durante a investigação sobre a temática em estudo, assédio moral e sexual nas relações de trabalho, tendo como bases as autoras BARRETO (2000) e FREITAS (2001). Estas são as autoras nas quais pretendemos centralizar, mas, outras abordagens teóricas darão suporte a esta nossa investigação. Pretendemos estudar o tema com base na análise documental, Pesquisas na Internet e aplicação das entrevistas aos directores e outros funcionários de outro escalão. A escolha destas duas autoras como suportes teóricos para esta pesquisa tem a ver, sobretudo, com o facto de elas estarem intrinsecamente relacionadas com os objectivos que norteiam a nossa investigação. Utilizaremos também como suporte teórico as contribuições de outros autores em relação à problemática do assédio moral e sexual nas relações de trabalhos. As mesmas razões apresentadas nos parágrafos anteriores em relação às outras contribuições teóricas dos outros autores também se aplicam de forma específica a este autor. Para uma análise aprofundada desta pesquisa, recorreu-se ao método qualitativa para a análise de resultados, utilizando como instrumentos de recolha dos dados a entrevistas. Esta pesquisa monográfica está estruturada em cinco capítulos: no primeiro capítulo, uma reflexão sobre a definição do objecto de estudo e da metodologia; no segundo, assédio moral e sexual; no terceiro, temos as estratégias, motivos que encoraja a pratica do assédio, as atitudes e as politica de prevenção. No quarto, capítulo procede-se à apresentação, análise e interpretação dos resultados obtidos, por último, as principais conclusões a que se chegou nesta pesquisa e as considerações finais do mesmo.

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O presente estudo, desenvolvido no âmbito da apresentação da memória do fim do curso, para a obtenção do grau de Licenciatura em Psicologia, questiona a resiliência nas crianças órfãs afectadas pelo VIH/SIDA, procurando conhecer o processo de resiliência das crianças órfãs e afectadas pelo VIH/SIDA. A nossa amostra foi de três crianças dos nove aos onze anos de idade, órfãs devido ao VIH/SIDA, e acompanhadas pela MORABI, organização não governamental que trabalha também com crianças órfãs da SIDA. O recrutamento dos sujeitos para a amostra foi feito por conveniência. Para a recolha de dados, elaboramos um guião de entrevista para as crianças e seus encarregados de educação, a fim de levantarmos os aspectos sócio-demográficos e a percepção que as crianças têm acerca dos acontecimentos no seu quotidiano e na sua vida. Também utilizamos, escala de avaliação de três dimensões da competência social e um guião de entrevista semi-estruturada que avalia três dimensões da auto-estima e a auto-estima global. Chegamos a conclusão que existe relação entre a auto-estima, competência social, relacionamento familiar e a superação da perda dos pais, nas crianças órfãs afectadas pelo VIH/SIDA, e de acordo com os parâmetros de medida que utilizamos verificamos que as crianças tiveram a capacidade rápida de recuperação, devido aos factores de protecção.

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O presente trabalho debruça-se sobre o estudo das estratégias de adaptação psicológica das mães face a doença crónica do filho. Pretende caracterizar a reacção das mães face ao diagnóstico da doença crónica, identificar as maiores dificuldades que essas mães enfrentam em lidar com o filho e conhecer as estratégias de coping usadas pelas mães para lidar com as situações decorrentes da doença do filho. O estudo é do tipo descritivo-exploratório caracterizado por uma abordagem qualitativa. Os sujeitos da amostra são 6 mães de crianças com acompanhamento regular no Serviço de Fisioterapia no Centro de Saúde Reprodutiva da Fazenda, cujo filho (a) é portador da Paralisia Cerebral com a idade compreendida entre 0 e os 5 anos. Optou-se ainda, como critério de inclusão, por um tempo de diagnóstico de pelo menos 6 meses. As mães foram escolhidas por conveniência. Para a colecta dos dados foi utilizada uma entrevista semi-estruturada que cobriu as dimensões: coping de confronto com o diagnóstico, aceitação da situação, as dificuldades e estratégias da superação, o apoio social, as estratégias de superar os atrasos de desenvolvimento e a socialização da criança. As respostas das entrevistas foram registadas e tratadas com base na análise de conteúdo. O estudo revela que o confronto com o diagnóstico é um choque emocional tendo as mães manifestados sintomas depressivos. Apesar desse choque, as mães revelaram aceitar a situação e igualmente algumas estratégias de enfrentamento da situação. As mães deste estudo referiram ter dificuldades concretas e práticas. As estratégias utilizadas pelas mães são com vista a superar tanto as suas dificuldades como também das crianças. No que se refere ao apoio social, este foi descrito como sendo proveniente dos familiares, nomeadamente os avós e outras pessoas significativas da rede social da mãe e da criança como os pais, os amigos, tios e vizinhos. A maioria das mães está interessada no tratamento dos seus filhos e usa estratégias que ajudam nesse tratamento. Os resultados deste estudo revela que na sua maioria as mães estão bem adaptadas, o que pode ser explicado pelo facto delas estarem a ser beneficiadas por um acompanhamento multifacetado intensivo, o que lhes permite enquadrar as angústias, tirar as dúvidas e encontrar o apoio e amparo necessários. O suporte social recebido tanto pela família como pelos amigos e profissionais de saúde pode ter sido fundamental para aliviar o stress psicológico e possibilitar uma maior tomada de consciência da situação. Quanto as estratégias de coping essas revelam mais centradas no problema.

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O presente trabalho definiu como objectivo geral identificar a presença e o tipo de cultura organizacional no Serviço Público de Abastecimento do Município da Praia (SEPAMP), e como objectivos específicos, conhecer as motivações para a cultura organizacional implantada no SEPAMP e avaliar o seu impacto, busca também analisar a influência da cultura organizacional no relacionamento entre os funcionários. No estudo foram elaboradas duas hipóteses, a primeira é que o SEPAMP tem tendência para uma cultura de regras, que influencia positivamente no comportamento dos funcionários. E a segunda hipótese que há uma correspondência entre o comportamento dos funcionários do SEPAMP, e a cultura organizacional vigente naquele serviço. O Modelo Organizacional definido por Cunha et al., é a teoria que sustenta o presente estudo. O Modelo apresentado avalia os funcionários nas organizações, realça os diversos tipos de cultura organizacional que pode-se encontrar presentes nas organizações. E analisa os factores que condicionam para a existência de uma cultura forte ou fraca na organização. Na metodologia escolheu-se como técnica de recolha de dados, um inquérito por questionário aplicado a todos os funcionários disponíveis, dos diversos sectores de serviço do SEPAMP, que foram no total de 109, e de uma entrevista semi-estruturada realizada a todos os dirigentes do serviço, que corresponde a 4. Através da análise de dados constatou-se entre outras as seguintes conclusões: O SEPAMP tem tendência para uma cultura de regras que influencia positivamente no comportamento dos seus funcionários; constatou-se também que os funcionários da Câmara Municipal da Praia, não obstante não terem o conhecimento dos objectivos da organização, sentem-se confiantes, desempenhando sem quaisquer problemas as funções que lhes são atribuídos, cumprem, geralmente, as normas existentes no Município, e essas normas influenciam de modo positivo nos seus comportamentos. Conclui-se que há uma relação entre o comportamento dos funcionários do SEPAMP, e a cultura organizacional vigente no serviço.