50 resultados para |Atitudes


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O mundo empresarial tem sido alvo de mudanas impulsionadas pela globalizao. Neste sentido, as empresas que pretendem sobreviver e atingir um bom nvel de competitividade devem focalizar-se na capacitao, no desenvolvimento e na motivao constante dos seus colaboradores. Devido importncia dos recursos humanos como diferencial competitivo, o processo de coaching como modelo de gesto da mudana, tem vindo a merecer muita importncia no contexto organizacional. O processo de coaching em consonncia com programas de desenvolvimento da liderana no contexto organizacional/empresarial visa ajudar os colaboradores a desenvolverem novas atitudes e competncias ao alcance das metas organizacionais. O intuito deste trabalho apresentar esclarecimentos acerca do termo, abordando os aspectos mais relevantes e o seu respectivo impacto no contexto organizacional. Realizou-se um Estudo de Caso baseado numa empresa de produo e prestao de servios em So Vicente, com a finalidade de avaliar a motivao dos seus colaboradores, atravs da aplicao de um questionrio aos mesmos. Na sequncia da anlise dos resultados sugeriu-se um modelo que mais se adapta realidade da empresa. The business world has been challenged by several changes driven by globalization. Considering the present situation, companies that intend to survive and achieve a somewhat good level of competiveness should focus on their employees constant capacity building, development and motivation. Considering the Human Resources importance as a competitive differential, the coaching process as a change management module has been a very importance on the organizational context. The coaching process together with the leadership development programmes on the organizational/entrepreneurial context enables the employees to develop new attitudes and skills aiming for organizational goals. This paper purpose is to enlighten the reader on the subject, addressing the most relevant issues and its impact on the organizational context. Weve conducted a Case Study, of a production and service company on S. Vicente Island, aiming to assess the employees motivation, through the application of a questionnaire. Following the results analysis, a model was proposed to better fit the companys reality.

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No cenrio competitivo contemporneo, as empresas tem necessidade de adoptar uma filosofia de comunicao orientada para os consumidores (pblico externo) e para os colaboradores (pblico interno), buscando criar e manter uma vantagem competitiva e sustentvel. A imagem de marca tem sido um activo intangvel importante para a diferenciao no intuito de conseguir uma vantagem a longo prazo. Nesse contexto o estudo teve por objectivo analisar a percepo e motivao dos pblicos da imagem de marca institucional da empresa T+ Telecomunicaes. Metodologicamente procedeu-se a uma abordagem terica sobre os elementos pertinentes ao tema. Realizou-se ainda uma pesquisa de carcter quantitativo, tendo por base a anlise e descrio dos elementos actuantes na formao da imagem de marca; motivao, atitudes, conhecimento e preferncia.

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No actual cenrio global a comunicao tem um papel fundamental nas sociedades, assim como na organizao a qual se alicera em um processo de troca de informaes, responsveis pelo envolvimento, construo e mudana de uma realidade. Com a modernidade social o homem sentiu a necessidade de obter cada vez mais informao, e de qualidade, o que proporcionou o desenvolvimento dos meios de comunicao social e fez com que indivduos e organizaes passassem a ver esses meios como um instrumento para fazer conhecer as suas actividades assim como divulgar factos e opinies a sociedade onde estas se encontram inserida. Hoje em dia, o sucesso de qualquer organizao, entre outras variveis, depende directamente do conhecimento que os gestores tm para administrar suas habilidades enquanto grupo, de transformar activos em atitudes eficazes e de sua competncia para se comunicar de forma adequada com todos os seus pblicos. As atitudes se revelam tanto nos contedos quanto nos meios e formas de expresso. Dentro das empresas a comunicao toma vrias direces de acordo com os objectivos que se quer alcanar, estes objectivos determinam que ferramentas sero utilizadas. O objectivo deste trabalho estudar como a Assessoria de Imprensa pode Contribuir para a Criao, Promoo, Manuteno e Sustentabilidade da Imagem Organizacional. Ser feita a partir de consultas documentais, questionrios e entrevistas com pessoas ligados a rea em estudo. Com os dados levantados espera-se conciliar de uma forma eficaz a comunicao de forma a manter uma boa imagem organizacional.

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Nesta pesquisa pretendi, acima de tudo, problematizar as questes de gnero do ponto de vista da multiplicidade de vivncias afectivas, mas tambm, da performatividade do corpo e do gnero de sete homoafectivos praienses no quadro da teoria queer. Entrecruzando com a analise do ambiente social onde (eles e elas) esto inseridos, a cidade da Praia que reflecte uma sociedade baseada no modelo patriarcal em que a dominao masculina e heterocentrada prevalece na conformao das vises acerca das relaes de gnero e de afectividade. Em que os meus interlocutores tanto mostraram ser pessoas portadoras de projectos individuais e de atitudes que contestam o normal neste modelo de sociedade, mas, tambm, percebe-se que as suas vidas e projectos individuais no so totalmente livres do ambiente em que vivem. Por vezes, estratgias de encobrimento so utilizadas, no de forma a anular as suas vivncias homoafectivas, mas, sim, de forma a se defenderem de alguns constrangimentos previstos.

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A orientao inclusiva considera a sala de aula o local privilegiado para o ensino de todas as crianas, incluindo as que tm problemas. Os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) colocam s escolas srios problemas, os quais, devido sua intensidade e variabilidade, questionam sem dvida o sentido da educao escolar demasiado centrada nos contedos acadmicos. A necessria reorganizao das modalidades de trabalho com estes alunos requer cuidados especiais nos ambientes educativos e no papel frequentemente atribudo ao professor. Desta forma, as mudanas aconselhadas devem ter em conta as prticas dos professores e considerar certamente as suas atitudes e percepes. O objectivo geral deste estudo procurar aceder a um conhecimento mais actualizado das concepes e prticas dos professores face incluso educativa de alunos com necessidades educativas especiais em duas instituies na cidade da Praia Cabo Verde. Para o efeito foi realizado um estudo exploratrio em que foram inquiridos 30 professores do 1 ciclo do ensino secundrio, do Liceu Domingos Ramos e 7 Monitoras do Jardim-de-Infncia Pimpo. Foram ainda realizadas entrevistas semi-directivas a 3 professores e 2 monitoras, da mesma amostra, no sentido de permitir uma melhor compreenso e aprofundamento do tema em estudo. A natureza do objecto de estudo induziu a um desenho de investigao de natureza interpretativa de carcter descritivo Estudo de caso. O corpus do trabalho foi constitudo pelos protocolos dos questionrios abertos e entrevistas semi-directivas, sujeitos a anlise quantitativa e anlise temtica qualitativa. Com base na anlise dos dados recolhidos, foi possvel identificar aspectos relevantes sobre o que pensam os professores e monitoras sobre o tema em estudo, e concluir que, estes profissionais, so favorveis incluso educativa de crianas com NEE no sistema regular de ensino. Consideram todavia, a relevncia de uma formao especfica, no sentido de uma melhor preparao para a prtica de uma individualizao dos percursos de aprendizagem dos alunos diferenciao curricular particularmente quando tm integrados nas suas turmas, alunos com Necessidades Educativas Especiais. Identificam ainda, alguns constrangimentos que se colocam aos professores e s escolas, no sentido de um atendimento de qualidade e promoo do sucesso educativo de todos os alunos.

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A experincia de cancro num elemento da famlia um acontecimento de vida que requer uma adaptao do doente e da famlia, por isso desencadeia mudanas de papis, provoca alterao de atitudes e comportamentos na procura de estratgias para enfrentar os problemas e de adaptao a essas mudanas. A resilincia sendo uma caracterstica individual tem tambm uma dimenso familiar e de acordo com Walsh (1996,1998), a pesquisa em resilincia na famlia deve procurar identificar e implementar os processos-chave que habilitam as famlias no s a lidarem eficientemente com situaes de crise ou stress permanente, como a sarem delas fortalecidas, no importando se a fonte de stress interna ou externa famlia. Foi nesta perspectiva que procurei: descrever e compreender as vivncias de familiares de pessoas com doena oncolgica e identificar dimenses do processo de resilincia. Realizei um estudo qualitativo de tipo exploratrio com abordagem fenomenlogica, no qual participaram nove familiares de doentes seguidos no Hospital de dia do Hospital Agostinho Neto de Cabo Verde, que relataram as suas vivncias atravs de uma entrevista semi-estruturada. Para o efeito foi solicitado o seu consentimento, bem como o da Instituio e respectivo servio. A partir da anlise e interpretao das entrevistas, emergiram os seguintes temas: Reaces perante a doena oncolgica; Sentimentos e emoes centrados no prprio entrevistado, no doente e ainda em outros familiares; Impacto da situao na famlia; Impacto da situao na Vida do entrevistado; Estratgias adoptadas para lidar com a situao; Ajuda que os enfermeiros podem proporcionar. O estudo realizado suporta a concepo das vivncias das famlias, ou seja, os sentimentos e necessidades sentidos pelas famlias perante a condio de doena do familiar, que s pode ser conhecido do ponto de vista daqueles que vivem essa experincia. Verifica-se uma oscilao entre o sentimento de medo da perda eminente e o sofrimento do familiar. As famlias perspectivam a ajuda dos enfermeiros essencialmente nos cuidados prestados ao doente, no apoio emocional e afectivo,atravs da escuta, e da presena do profissional. No mbito da resilincia quase todos os participantes mostraram-se resilientes perante a situao em que vivem, uns menos outros mais. Palavras-chave: doente oncolgico, famlia, resilincia.

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O trabalho de investigao que ora se apresenta entronca nas preocupaes do dia a dia enquanto profissional e dirigente da educao que tem experimentado e acompanhado de perto a prtica pedaggica e docente. Por esses imperativos, senti-me na obrigao de procurar uma resposta, refletir sobre as dificuldades do ensino da lngua portuguesa e perceber melhor esses obstculos, nomeadamente o erro lingustico nas prticas letivas, as causas subjacentes e, eventualmente, a quota-parte de responsabilidades dos outros intervenientes no processo, nomeadamente, dos professores de lngua portuguesa e do prprio sistema. Nesta sequncia, o presente estudo aborda o erro como conceito, marcado pela polissemia da sua definio, abordado pelas mltiplas metodologias de ensino, mas tambm como elemento central no ensino e aprendizagem de uma lngua segunda, no ensino bsico, em contextos de coabitao de lnguas muito prximas como o portugus e a lngua cabo-verdiana; pretendemos tambm elencar os procedimentos e atitudes dos atores no processo, bem como os meios didtico-pedaggicos essenciais com vista a sua deteo, anlise e tratamento do mesmo. A aprendizagem de uma lngua segunda como o portugus, num contexto como o de Cabo Verde, constitui uma tarefa complexa e por vezes demorada, que no pode ser resumida a atos corriqueiros e previsveis de sala de aula, ignorando as necessidades, disposies e interesses dos aprendentes que so colocados perante uma encruzilhada, o de aprender uma lngua que no sua, mas que no pode recusar. A aparente aproximao entre as duas lnguas constitui um obstculo acrescido, por propiciar a interferncia, principal causa do erro, apesar do avano verificado no desenvolvimento de metodologias e materiais de apoio que auxiliam e tornam mais eficiente o processo de aquisio de uma lngua segunda. (...)

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Na primeira fase do trabalho define-se alguns elementos tericos que parecem importantes para o desenvolvimento da problemtica. Veremos o conceito de comportamento, adolescncia, delinquncia, e desenvolveremos ideias sobre a percepo, a formao das atitudes e comportamentos e a possibilidade de mudana do nosso modo de pensar e de agir. E nestas perspectivas que se vai analisando os captulos e abordando aspectos importantes ao longo do trabalho. No primeiro captulo fez-se a delimitao do objecto de estudo, onde definiu-se o tema, acima referido, a pergunta de partida que a seguinte: O que provoca o desvio de comportamento nos jovens de 13 a 18 anos em Povoao e Sinagoga? Fez-se a delimitao do espao-temporal, definiu-se a populao alvo e no deixando de lado o porque da escolha do tema; depois passou-se ento por definir os objectivos gerais e especficos do trabalho e a metodologia utilizada. Ainda no primeiro captulo, aborda se o enquadramento terico, primeiro faz-se uma breve caracterizao do concelho de Ribeira Grande. Tambm no primeiro captulo do trabalho define-se alguns elementos tericos que parecem importantes para o desenvolvimento da problemtica. No segundo captulo faremos uma abordagem dos comportamentos desviantes dos adolescentes, que o objectivo central deste trabalho. Ainda neste captulo analisaremos as diversas questes aliadas ao consumo de substncias (como por exemplo as drogas, o tabaco, o uso do lcool) na adolescncia. Passaremos ento ao terceiro captulo, onde abordaremos a delinquncia juvenil, privilegiando o conceito amplo, chamando a ateno para o papel que a famlia e a escola, como instituies desempenham na sua gnese, controlo e preveno. No quarto captulo, tentaremos retratar sobre a adolescncia e a sociedade. Podendo mostrar que a adolescncia, tal como concebemos, um perodo de transio muito difcil que caracterizada pelos esforos do indivduo em alcanar os objectivos relacionados s expectativas culturais da sociedade e pelos impulsos do desenvolvimento fsico, emocional, mental e social. Tambm abordaremos os principais contextos socializadores (famlia; escola; os grupos de pares, os amigos), e qual o papel que eles desempenham e mostrando que alguns jovens apresentam caractersticas, comportamentos ou envolvimentos desfavorveis a um desenvolvimento saudvel. No quinto e ltimo captulo, fez-se a caracterizao da amostra, em que se analisou todos os dados do inqurito, fazendo quadros e grficos, para depois fazer a leitura dos mesmos. E chegar a concluso do tema abordado.

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Esta pesquisa tem como propsito apresentar a anlise da gesto empreendedora das associaes, como forma de conhecer os seus processos e consequentemente considera-la uma estratgia para a melhoria do modelo de gesto das associaes. Teve como foco a analise dos processos de gesto da associao Ami-Paul com a finalidade de propor um modelo de gesto empreendera da mesma a fim de assegurar o empowerment dos seus membros e o desenvolvimento da comunidade local. A gesto empreendedora enfatiza fundamentalmente as atitudes comportamentais dos membros das organizaes e dos rgos sociais, enquanto agentes de mudana, quer no seio da organizao quer na sociedade onde estinserida. Para o efeito fez-se um levantamento bibliogrfico dos conceitos a volta do tema, como associativismo, empreendedorismo e comportamento empreendedor e gesto empreendedora, bem como o desenvolvimento local. Realizou-se uma pesquisa de campo com recurso a questionrio para recolha de dados. Os resultados obtidos demonstraram a necessidade de as associaes inovarem os seus processos de gesto para acompanhar as transformaes que ocorrem no ambiente onde se inserem e uma postura mais dinmica e proactivo dos membros dos rgos sociais visando o desenvolvimento local sustentvel.

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Este relatrio, elaborado no mbito da unidade curricular de Prtica de Ensino Supervisionada II, pretende ser uma sntese das atividades pedaggicas e uma reflexo sobre os mtodos e instrumentos utilizados neste domnio. um relatrio direcionado para a disciplina de Histria e Geografia de Portugal, uma vez que o tema relaciona as visitas de estudo com os contedos programticos previstos no currculo do 2. ciclo do Ensino Bsico desta rea didtico-pedaggica. As visitas de estudo tm sido consideradas atividades relevantes no processo de ensino-aprendizagem, na medida em que possuem caractersticas que se revelam facilitadoras de uma resposta positiva por parte dos alunos. Como estratgia de ensino-aprendizagem, considerada enriquecedora, por exigir do aluno uma atitude ativa, contribuindo assim para uma aprendizagem mais efetiva e centrada em padres de responsabilidade de todos os intervenientes. Estas atividades tendem a potenciar o processo de ensino e a motivar para as aprendizagens em contextos mais prticos, dando tambm espao para a pedagogia das atitudes, dos valores e da preservao das memrias e dos patrimnios tangveis. Podemos registar uma variedade interminvel de locais a visitar, desde museus, teatros, stios com vestgios arqueolgicos, monumentos, bibliotecas, arquivos, entre outros. Com esta investigao pretendemos averiguar quais as concees de professores e alunos acerca da importncia das visitas de estudo. Para tal, foram realizadas entrevistas, com o intuito de reunirmos dados que pudessem sustentar e validar as nossas concluses. A entrevista foi aplicada aps a preparao e concretizao de uma visita de estudo. A investigao, de natureza qualitativa / interpretativa, decorreu numa escola do concelho e distrito de Viana do Castelo, sendo a amostra constituda por um questionrio aplicado a trs turmas do 6. ano de escolaridade, e por entrevistas a trs professores, com formao cientfica na rea da Histria, e a trs alunos do 6. ano. Os resultados mostram que as visitas de estudo tm relevncia no processo de ensino-aprendizagem, constituindo uma mais-valia para a lecionao dos contedos em contexto de sala de aula. Na perspetiva dos professores inquiridos, XIII estas atividades devem ser cuidadosamente planificadas e estruturadas, para se conseguir uma interligao dos saberes da comunidade e da escola. As vantagens so inmeras, podendo destacar as seguintes: contacto com as fontes; motivao para os contedos programticos; envolvimento com a componente ldica; contacto com novas situaes de aprendizagem; promoo da interligao entre a teoria e a prtica; e desenvolvimento do esprito crtico, de pesquisa, observao, organizao do trabalho, elaborao de relatrios. No entanto, os docentes registaram como desvantagem o afastamento dos grandes centros urbanos, locais privilegiados de promoo e de difuso cultural, tornando as visitas desgastantes, por exigirem deslocaes e obrigarem a tratamentos burocrticos. Relativamente s concees dos alunos, de destacar que estes consideram que aprendem de uma forma mais efetiva quando tm oportunidade de visualizar, vivenciar, tocar, sentir, no fundo, viver aquele momento como sendo uma aprendizagem num espao livre e diferente.

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A modificao do comportamento de risco e o estudo dos factores psicossociais associados a esses comportamentos tm vindo a assumir um papel de grande importncia no domnio da preveno das doenas sexualmente transmissveis. Contudo, tm sido vrios os factores, nomeadamente de carcter social e psicossocial relacionada com as prticas de comportamentos sexuais de risco. So disso exemplo as normas sociais que ditam o comportamento sexual mais indicado para homens e para as mulheres (duplo padro sexual) e, por outro lado, os factores relacionados com a adopo de comportamentos e estratgias de proteco contra as DST`s e o HIV/SIDA. Este estudo teve como objectivo principal verificar a relao entre o duplo padro sexual e o conhecimento das DST`s. Ou seja, pretende-se ver como a influncia do duplo padro e dos esteretipos sociais influenciam o comportamento e prtica sexual, os conhecimentos, atitudes e crenas dos jovens africanos (PALOP) estudantes da Universidade do Minho e da Universidade Catlica Portuguesa de Braga. A amostra foi constituda por 107 participantes, predominantemente do sexo feminino (n=64) e masculino (n=43) com a idade compreendida entre os 17 e os 30 anos. Este estudo centrou a ateno numa populao de jovens adultos com caractersticas especficas: estudantes africanos. Os instrumentos utilizados foram a Escala do Duplo Padro Sexual, traduzido e adaptado a populao portuguesa por Nogueira, 2008 e o Questionrio do Conhecimento das Doenas Sexualmente Transmissveis adaptado a populao portuguesa por Cruz e Nogueira, 2007. Os resultados obtidos apontaram para: a) a existncia de um duplo padro sexual tradicional; b) a no existncia de relaes significativas entre o grau de conhecimentos e as outras variveis psicossociais; e c) um baixo nvel do conhecimento das DST`s. Este estudo parece revelar-se de uma importncia fundamental para a interveno e preveno das DST`s em particular do HIV/SIDA. Tambm parece evidenciar a potencial ineficcia de programas de preveno das DST`s centrados nico e exclusivamente na transmisso de conhecimentos, como sendo um nico indicador da eficcia dos programas de preveno e mudanas de atitudes e comportamentos.

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Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos migrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender atravs de relatos pessoais a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo biopsico- social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos migrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender atravs de relatos pessoais a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo biopsico- social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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O estudo, que a seguir se apresenta tem como eixo estruturante a Articulao Curricular. A sua realizao permitiu-nos reflectir sobre a importncia desta temtica quer no momento de transio entre o ensino Bsico (3 Fase) e o ensino Secundrio (1 ciclo), quer ao longo do ano lectivo, entre os professores do mesmo ano de escolaridade. O presente estudo, intitulado Articulao curricular e continuidade educativa um estudo exploratrio sobre a realidade cabo-verdiana, teve como participante uma amostra da populao de professores de nove escolas secundrias da via geral e de professores da 3 fase de seis escolas do ensino bsico, localizadas nas proximidades das escolas secundrias, todas sediadas no concelho da Praia, em Cabo Verde. Neste trabalho de investigao de cariz exploratrio, utilizmos o inqurito por questionrio que aplicmos generalidade dos professores referidos, e o inqurito por entrevista, que aplicamos a uma amostra de professores que desempenham cargos de direco pedaggica nas escolas bsicas e secundrias. Com a realizao do estudo procurmos conhecer as representaes dos professores sobre a articulao curricular vertical e/ou horizontal, identificar prticas existentes e/ou passveis de serem desenvolvidas nas escolas cabo-verdianas, indagar sobre os constrangimentos que dificultam as prticas de articulao curricular e averiguar que relao os professores estabelecem entre a articulao curricular e o (in) sucesso educativo dos alunos. A anlise dos resultados permitiu-nos constatar que a nvel do discurso existe uma valorizao da articulao curricular, que no est consubstanciada na prtica docente. Verificmos que os professores enumeram alguns constrangimentos de ordem organizacional e administrativa e reconhecem a existncia de constrangimentos mais relacionados com atitudes e comportamentos profissionais do docente. Inferimos, ainda, que os professores inquiridos no tm a percepo de que a articulao curricular possa ter alguma influncia no (in)sucesso educativo dos alunos.

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As ilhas da Macaronsia (Aores, Madeira, Selvagens, Canrias e Cabo Verde) esto englobadas no Hotspot de Biodiversidade da Bacia do Mediterrneo, devido ao elevado grau de endemismos que apresentam. Das ca. 900 espcies de plantas endmicas que ocorrem na Macaronsia, a maioria exibe uma distribuio geogrfica muito limitada, o que pode implicar um elevado risco de extino. No caso de Cabo Verde, so conhecidos atualmente 94 taxa de plantas endmicas, que necessitam de conservao e proteo urgente. O principal objetivo deste trabalho atualizar a Primeira Lista Vermelha de Cabo Verde, publicada por Leyens e Lobin (1996), atravs da avaliao do estatuto de conservao da flora endmica. Este estudo segue os critrios e categorias da IUCN e utiliza o software RAMAS Red List. Os resultados indicam que a maioria das plantas endmicas de Cabo Verde tem uma distribuio geogrfica muito limitada, sendo que metade dos taxa tm reas de ocupao e extenses de ocorrncia inferiores a 20km2 e 200km2, respetivamente. Alm disso, so comparadas duas atitudes em relao ao parmetro tolerncia ao risco, nomeadamente, RT = 0,5 para uma atitude neutra e RT = 0,6 para uma atitude evidenciaria. Com RT = 0,5, cerca de 77% dos taxa foram classificados como Criticamente em Perigo e 10% como em Perigo. Por outro lado, com RT =0, 6 obteve-se uma melhor discriminao nas diferentes categorias de ameaa: 29% dos taxa foi classificado como Criticamente em Perigo, 40% como em Perigo e 8% como Vulnervel. Neste estudo propem-se que o ajuste de uma atitude em relao ao parmetro tolerncia ao risco (RT) pode ser um mtodo importante a considerar na aplicao dos critrios IUCN em pequenas regies, como o caso das lhas de Cabo Verde, sem alterar as regras de avaliao da IUCN.