10 resultados para Relação de medicamentos essenciais


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1º Prémio no Encontro Histórias da Segurança do Doente

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Introdução: A ambliopia é a principal causa de diminuição da acuidade visual em crianças. O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para o sucesso terapêutico. A oclusão continua a ser o tratamento mais utilizado nesta patologia. Objectivos: Este estudo teve como objectivo a avaliação da estereopsia em crianças com ambliopia sob terapêutica oclusiva e a sua relação com a acuidade visual. Material e Métodos: Estudo prospectivo que incluiu 35 crianças com ambliopia, por anisometropia, estrabismo ou ambos, a fazer terapêutica oclusiva. Em cada consulta foi avaliada a melhor acuidade visual corrigida (MAVC) e a estereopsia para perto. Resultados: A idade média no início do estudo era de 6,17 anos (intervalo 3-9 anos) e o seguimento médio foi de 17 meses (intervalo 6-24 meses). Após tratamento com oclusão houve uma melhoria da MAVC média de 0,5 para 0,84 (p<0,001) e da estereopsia para perto de 1148 para 415 segundos de arco (p<0,001). Observou-se uma correlação linear significativa entre a melhoria da AV e da estereopsia (0,001demos dizer que, em crianças com ambliopia, após tratamento com oclusão, a melhoria da acuidade visual está relacionada com uma melhoria da estereopsia.

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INTRODUCTION: The definition of subclinical hypothyroidism (SH) is an asymptomatic state in which free thyroxine (T4) is normal and thyroid-stimulating hormone (TSH) levels are elevated. Its relationship with coronary disease is not clear and has been the subject of recent interest. Current evidence is conflicting and there is a lack of studies supported by coronary angiography. OBJECTIVE: To assess the relationship between SH and the presence and extent of coronary disease diagnosed by angiography. METHODS: We prospectively studied 354 consecutive patients referred for elective coronary angiography. Those with known thyroid disease, documented coronary disease or previous myocardial infarction were excluded. Fasting blood specimens were collected to measure thyroid hormones, lipid profile, high-sensitivity C-reactive protein, fibrinogen and NT-proBNP. Patients with SH were compared with those without to assess differences in clinical characteristics and biochemical and angiographic results. Significant coronary disease was defined as the presence of at least one lesion with > or = 50% luminal stenosis. Lesions with <50% stenosis were considered minimal. RESULTS: SH was diagnosed in 32 (9%) patients. Mean age was similar between the groups. There were more women (66% vs. 39%; p=0.003) and atrial fibrillation was more frequent (25% vs. 11%; p=0.016) in the group of patients with SH. There were no significant differences in the other baseline clinical parameters, and blood biochemistry results were similar in the two groups, with the exception of higher levels of NT-proBNP in SH patients, although without statistical significance. The angiographic results were as follows: significant coronary disease (SH 28.1% vs. non-SH 43.8%; p=0.087); three-vessel disease (9.4% vs. 9.9%; p=0.919); two-vessel disease (12.5% vs. 13.4%; p=0.892); single-vessel disease (6.3% vs. 29.5%; p=0.051); minimal lesions (9.4% vs. 10.9%; p=0.794); and no coronary disease (62.4% vs, 45.3%; p=0.064). CONCLUSION: In this population SH was not associated with the presence or extent of coronary disease diagnosed by coronary angiography.

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Introdução: A análise do valor de INR em doentes hipocoagulados traz grande sobrecarga aos profissionais de saúde, despesas excessivas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e perda de qualidade de vida dos doentes que se vêem obrigados a deslocações hospitalares frequentes. Não deveria constituir surpresa que a tecnologia esteja na vanguarda dos cuidados de saúde no século XXI e na área da anticoagulação têm sido desenvolvidos projectos de auto-monitorização do INR através do telefone, telemóvel ou internet. O objectivo deste estudo foi analisar a eficácia e segurança de um sistema de telemonitorização de INR implementado no nosso hospital em 2006. Material e Métodos: Estudo observacional, prospectivo dos 453 doentes incluídos no sistema de telemonitorização de INR desde 2006 até final Novembro 2010. A comunicação entre o doente e os profissionais de saúde é feita através de mensagens do telemóvel num sistema codificado e estandardizado que inclui informação sobre a manutenção ou alteração de terapêutica sempre que necessário e a data da próxima avaliação. Sempre que necessário o doente pode emitir um pedido de ajuda através de um código para o efeito. Na população estudada avaliaram-se os seguintes parâmetros: desistência do projecto de telemonitorização, necessidade de modificação da dose do anticoagulante, pedidos de esclarecimento por parte do doente, complicações hemorrágicas e internamento por INR > 10. Resultados: Da população estudada 53% eram do sexo feminino, idade média = 57 +/- 16. A percentagem dos valores de INR dentro do intervalo terapêutico obtida foi de 83%. Não se registaram desistências do projecto de telemonitorização. A percentagem de doentes com complicações hemorrágicas minor e major durante o follow-up foi de 0,4% e 0,2% respectivamente. Conclusões: O sistema de telemonitorização mostra-se seguro e eficaz no controlo à distância de análise de INR, permitindo controlo eficaz de INR com baixa prevalência de hemorragias major ou minor.

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Com o presente artigo pretende-se proceder a uma reflexão e questionamento sobre a eventual afinidade da Enfermagem a áreas distintas como a Ciência e a Arte. Salienta-se assim a noção de que relação interpessoal que se estabelece entre o profissional e o beneficiário de cuidados, é o que concretiza a essência da prática do cuidar (HESBEEN, 2000) e onde o apelo a requisitos essenciais a uma qualquer arte, é progressivamente mais valorizado e exigido, mas onde os conhecimentos científicos globais assumem-se como determinantes. Outra das perspectivas abordadas refere-se à escrita em Enfermagem, por ser outra vertente da profissão onde estas áreas podem encontrar pontos de convergência.

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O constante aparecimento de novos fármacos eficazes no tratamento ou no controlo de doenças graves tem contribuído para a melhoria da sobrevivência e da qualidade de vida das populações de todo o Mundo. No entanto, os desequilíbrios existentes na distribuição de riqueza e no acesso aos cuidados de saúde, aliados aos avanços das tecnologias industriais e da informação possibilitaram uma nova área de expansão de negócios ilícitos: o comércio de medicamentos falsificados. Revêem-se a dimensão e as repercussões do problema da contrafacção de medicamentos, os factores que a facilitam, os mecanismos de controlo institucional e legal desenvolvidos e sugerem-se recomendações sobre os cuidados a ter na compra de medicamentos fora dos circuitos habituais ou em viagens pelo Terceiro Mundo.

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AIMS: Data on efavirenz in HIV/viral hepatitis co-infected patients is non-consensual, probably due to liver function heterogeneity in the patients included. METHODS: A case control study was performed on 27 HIV-infected patients, with controlled and homogenous markers of hepatic function, either mono-infected or co-infected with HBV/HCV, to ascertain the influence of viral hepatitis on efavirenz concentrations over a 2-year follow-up period. RESULTS: No differences were found in efavirenz concentrations between groups both during and at the end of the follow-up period: control (2.43 +/- 1.91 mg l(-1)) vs. co-infected individuals (2.37 +/- 0.37 mg l(-1)). CONCLUSION: It was concluded that HBV/HCV infections in themselves do not predispose to an overexposure to efavirenz.

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Os neurolépticos são fármacos que, quer o Psiquiatra quer o Neurologista, utilizam na sua prática clínica diária. Actuam, a nível do Sistema Nervoso Central, bloqueando os receptores dopaminérgicos pós-sinápticos D2, sendo a sua potência antipsicótica directamente proporcional a esse bloqueio. De entre os efeitos neurológicos secundários induzidos pela terapêutica com neurolépticos, as doenças do movimento são, simultaneamente, as mais importantes e frequentes. Será sobre elas que este trabalho incidirá, procurando os autores abordar os aspectos que consideram essenciais.

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Introdução: A prevalência de alergia a fármacos na população geral não se encontra devidamente caraterizada, existindo poucos estudos publicados que tenham abordado esta situação em crianças com idades inferior a seis anos de idade. Este estudo tem como objetivo principal estimar a prevalência de alergia a medicamentos reportada pelos pais de crianças de infantários de Lisboa e do Porto. Material e Métodos: No âmbito da Fase II do projeto “ENVIRH – Ambiente e Saúde em Creches e Infantários” foi aplicado um questionário sobre alergia a medicamentos aos pais das crianças, recrutadas por amostragem aleatória estratificada dos infantários. Resultados: Foram analisados 1 169 questionários, 52,5% de rapazes. A idade média foi de 3,5 ± 1,5 anos. A prevalência de alergia a medicamentos reportada foi de 4,1% (IC 95%: 3,0 - 5,2%). Os fármacos mais referidos foram os antibióticos (em 27 reações) e os AINEs (em seis reações). Na análise multivariável, a alergia a medicamentos reportada associou-se diretamente com a idade da criança (OR 1,19; IC 95% 1,01 - 1,41) e com a referência a alergia alimentar (OR 3,19; IC95% 1,41 - 7,19) e inversamente com o nível de escolaridade dos pais (OR 0,25; IC95% 0,10 - 0,59). Discussão: Apesar das limitações do estudo, os resultados encontram-se de acordo com o reportado por outros autores e sugerem que a prevalência reportada de alergia a medicamentos seja elevada no grupo etário estudado. Conclusão: Torna-se necessário que situações de alergia a medicamentos reportadas pelos pais sejam devidamente estudadas, no sentido de evitar evicções desnecessárias que possam condicionar opções terapêuticas em futuras situações de doença.

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O autor descreve os mecanismos que levam ao aparecimento da resistência do bacilo de Kock (BK) aos antibacilares. A multirresistência, tal como a monorresistência, pode ser primária ou secundária. Em verdadeiro sentido clínico-epidemiológico há multirresistência quando «in vitro» o BK é resistente à isoniazida (INH) e à rifampicina (RMP). Neste caso a possibilidade de um tratamento eficaz é muito reduzida. São assinalados os factores de risco para o aparecimento da multirresistência. Esta pode ter um expressão mundial, predominando em certos continentes, mas pode ter uma expressão nacional nos grandes centros urbanos ou mesmo institucional, aparecendo até agora ligada aos hospitais, clínicas e instituições que tratam ou apoiam doentes com SIDA. Não é conhecida a prevalência da multirresistência em Portugal, mas os médicos que tratam a Tuberculose em doentes com SIDA conhecem bem o fenómeno. Na criança, a resistência secundária é muito rara e o contágio por uma estirpe multirresistente pode acontecer, embora, até ao momento, tenham sido raros os casos comunicados de TB multirresistente em menores de 15 anos. A suspeição clínica deve ser uma constante e, em todas as crianças com TB doença, deve tentar-se o isolamento do BK e submeter este a um teste de sensibilidade. O autor, aconselhando um alerta máximo em relação à multirresistência, julga prudente, por agora, manter os esquemas terapêuticos até aqui usados na TB doença e os que recomenda para a TB infecção.