5 resultados para Calibração multivariada. Levofloxacino. Medicamentos. Fluorescência
Resumo:
O constante aparecimento de novos fármacos eficazes no tratamento ou no controlo de doenças graves tem contribuído para a melhoria da sobrevivência e da qualidade de vida das populações de todo o Mundo. No entanto, os desequilíbrios existentes na distribuição de riqueza e no acesso aos cuidados de saúde, aliados aos avanços das tecnologias industriais e da informação possibilitaram uma nova área de expansão de negócios ilícitos: o comércio de medicamentos falsificados. Revêem-se a dimensão e as repercussões do problema da contrafacção de medicamentos, os factores que a facilitam, os mecanismos de controlo institucional e legal desenvolvidos e sugerem-se recomendações sobre os cuidados a ter na compra de medicamentos fora dos circuitos habituais ou em viagens pelo Terceiro Mundo.
Resumo:
The hypoxia inducible factor 1 alpha (HIF1a) is a key regulator of tumour cell response to hypoxia, orchestrating mechanisms known to be involved in cancer aggressiveness and metastatic behaviour. In this study we sought to evaluate the association of a functional genetic polymorphism in HIF1A with overall and metastatic prostate cancer (PCa) risk and with response to androgen deprivation therapy (ADT). The HIF1A +1772 C>T (rs11549465) polymorphism was genotyped, using DNA isolated from peripheral blood, in 1490 male subjects (754 with prostate cancer and 736 controls cancer-free) through Real-Time PCR. A nested group of cancer patients who were eligible for androgen deprivation therapy was followed up. Univariate and multivariate models were used to analyse the response to hormonal treatment and the risk for developing distant metastasis. Age-adjusted odds ratios were calculated to evaluate prostate cancer risk. Our results showed that patients under ADT carrying the HIF1A +1772 T-allele have increased risk for developing distant metastasis (OR, 2.0; 95%CI, 1.1-3.9) and an independent 6-fold increased risk for resistance to ADT after multivariate analysis (OR, 6.0; 95%CI, 2.2-16.8). This polymorphism was not associated with increased risk for being diagnosed with prostate cancer (OR, 0.9; 95%CI, 0.7-1.2). The HIF1A +1772 genetic polymorphism predicts a more aggressive prostate cancer behaviour, supporting the involvement of HIF1a in prostate cancer biological progression and ADT resistance. Molecular profiles using hypoxia markers may help predict clinically relevant prostate cancer and response to ADT.
Resumo:
Introdução: A prevalência de alergia a fármacos na população geral não se encontra devidamente caraterizada, existindo poucos estudos publicados que tenham abordado esta situação em crianças com idades inferior a seis anos de idade. Este estudo tem como objetivo principal estimar a prevalência de alergia a medicamentos reportada pelos pais de crianças de infantários de Lisboa e do Porto. Material e Métodos: No âmbito da Fase II do projeto “ENVIRH – Ambiente e Saúde em Creches e Infantários” foi aplicado um questionário sobre alergia a medicamentos aos pais das crianças, recrutadas por amostragem aleatória estratificada dos infantários. Resultados: Foram analisados 1 169 questionários, 52,5% de rapazes. A idade média foi de 3,5 ± 1,5 anos. A prevalência de alergia a medicamentos reportada foi de 4,1% (IC 95%: 3,0 - 5,2%). Os fármacos mais referidos foram os antibióticos (em 27 reações) e os AINEs (em seis reações). Na análise multivariável, a alergia a medicamentos reportada associou-se diretamente com a idade da criança (OR 1,19; IC 95% 1,01 - 1,41) e com a referência a alergia alimentar (OR 3,19; IC95% 1,41 - 7,19) e inversamente com o nível de escolaridade dos pais (OR 0,25; IC95% 0,10 - 0,59). Discussão: Apesar das limitações do estudo, os resultados encontram-se de acordo com o reportado por outros autores e sugerem que a prevalência reportada de alergia a medicamentos seja elevada no grupo etário estudado. Conclusão: Torna-se necessário que situações de alergia a medicamentos reportadas pelos pais sejam devidamente estudadas, no sentido de evitar evicções desnecessárias que possam condicionar opções terapêuticas em futuras situações de doença.
Resumo:
Objectivos: 1) Caracterizar as falências mono (OF) e multiorgão (MOF) numa Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos em relação a; altura do internamento em que ocorrem; associação de orgãos em falência e evolução dos doentes com falência mono e multiorgão. 2) Avaliar a performance de um índice de gravidade, o Pediatric Risk of Mortality (PRISM), para a população total da Unidade e para o grupo das falências multiorgão. 3) Identificar marcadores de risco de mortalidade nos doentes com MOF. Métodos: Revisão de uma base de dados e análise retrospectiva de todos os doentes internados em relação aos critérios de OF e MOF, sugeridos por Wilkinson et al. População: Total de doentes internados na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos (UCIP) de um Hospital Terciário, durante um período de dois anos (Abril de 1991 a Março de 1993). Resultados Principais / Conclusões: Foram avaliados 1120 doentes, com uma média de idades de 45.9 ± 51.1 meses, sendo 961 (85.8%) médicos e 159 (14.2%) cirúrgicos. Eram previamente saudáveis 695 (62.1%), sendo os restantes 424 (37.9%) portadores de doença crónica. A mortalidade global foi de 5% (56/1120 doentes). Cento e oitenta e sete doentes (16.7%) preencheram critérios de falência mono-orgão (OF), destes, 180 (96.3%) estavam em OF já à entrada e 7 (3.7%) tiveram falência não simultânea de mais de um orgão. A mortalidade dos doentes com falência mono-orgão foi de 3.7% (7 doentes). Cento e um doentes (9.02%) tiveram falência multiorgão (MOF), definida como falência simultânea de dois ou mais orgãos, em qualquer altura do internamento. Existia MOF já à entrada em 90 doentes (89.1%). Houve 47 doentes com falência máxima de 2 orgãos (46.6%), 42 (41.6%) com falência de 3 orgãos. 10 (9.9%) com falência de 4 orgãos e 2 (1.98%) com falência de 5 orgãos. A mortalidade por número de orgãos em falência foi respectivamente de 23.4%; 66.7%; 80% e 100%. A mortalidade global dos doentes com falência multiorgão foi de 48.5% (49/101 doentes). O PRISM revelou um bom valor predictivo quando aplicado na totalidade dos doentes: discriminação (W) (avaliada pela área sob curvas ROC) W = 0.959 SE = 0.00085 e calibração (H) (avaliada pelo Hosmer-Lemesshow goodness-of-fit test) H = 13.217 p = 0.104. Estes valores permitem considerar este índice de gravidade como estando bem aferido para a população da Unidade. Quando aplicado ao grupo das MOF a discriminação foi aceitável (W = 0.732 SE = 0.036) mas a calibração foi má (H = 29.780 p = 0.00026). A análise multivariada mostrou que um score de PRISM % 15 e um número de orgãos em falência % 3, tanto na admissão como em qualquer altura do internamento, têm uma importância significativa na probabilidade de morte.
Resumo:
1º Prémio no Encontro Histórias da Segurança do Doente