3 resultados para 7038-401
Resumo:
Dado que nos últimos anos se tem verificado um aumento da incidência da Febre Reumática (F.R.), assumiu-se como objectivo deste trabalho tentar avaliar as causas dos casos ocorridos recentemente entre nós. Analisaram-se os processos de três crianças nascidas e residentes em Portugal, com o primeiro surto conhecido de F.R., observadas entre Junho de 1993 e Março de 1994. Um caso apresentou-se com poliartrite, um com poliartrite e cardite e outro com coreia e cardite. Apenas num deles a hipótese de F.R. foi colocada de início e no global foi possível identificar falhas na profilaxia e no diagnóstico ecocardiográfico da valvulopatia. Concluiu-se que entre nós, e face a estes exemplos, o recrudescimento e a morbilidade da Febre Reumática, se deve provavelmente mais ao esquecimento de velhas atitudes do que a novas causas. Os atrasos no diagnóstico e a profilaxia secundária podem influenciar os resultados a longo prazo.
Resumo:
INTRODUCTION: Recent clinical trials have studied parameters that could predict response to cardiac resynchronization therapy (CRT) in patients with advanced heart failure. Left ventricular end-diastolic dimension (LVEDD) is regarded as a possible predictor of response to CRT. OBJECTIVE: To study the response to CRT in patients with very dilated cardiomyopathy, i.e. those at a more advanced stage of the pathology, analyzing both the responder rate and reverse remodeling in two groups of patients classified according to LVEDD. METHODS: We performed a retrospective analysis of 71 patients who underwent CRT (aged 62 +/- 11 years; 65% male; 93% in NYHA functional class > or = III; 31% with ischemic cardiomyopathy; left ventricular ejection fraction [LVEF] 25.6 +/- 6.8%; 32% in atrial fibrillation; QRS 176 +/- 31 ms). Twenty-two (31%) patients with LVEDD > or = 45 mm/m2 (49.2 +/- 3.5 mm/m2) were considered to have very dilated cardiomyopathy (Group A) and 49 patients had LVEDD > 37 mm/m2 and < 45 mm/m2 (39.4 +/- 3.8 mm/m2) (Group B). All patients were assessed by two-dimensional echocardiography at baseline and six months after CRT. The following parameters were analyzed: NYHA functional class, LVEF and LVEDD. Responders were defined clinically (improvement of > or = 1 NYHA class) and by echocardiography, with a minimum 15% increase over baseline LVEF combined with a reduction in LVEDD (reverse remodeling). RESULTS: There were no significant differences in baseline demographic characteristics between the two groups. At six-month followup, we observed an improvement in LVEF (delta 8.5 +/- 11.8%) and a reduction in LVEDD (delta 3.7 +/- 6.8 mm/m2), with fifty-seven (79%) patients being classified as clinical responders. The percentage of patients with reverse remodeling was similar in both groups (64% vs. 73%, p = NS), as were percentages of improved LVEF (delta 6.3 +/- 11% vs. delta 9.6 +/- 12%; p = NS) and decreased LVEDD (delta 3.7 +/- 5.5 mm/m2 vs. delta 3.7 +/- 7.4 mm/m2; p = NS). We found a higher percentage of clinical responders in patients with very dilated cardiomyopathy (96% vs. 72%, p < 0.05). CONCLUSION: In this study, a significant number of responders showed reverse remodeling after CRT. Although a higher percentage of patients with very dilated cardiomyopathy showed improvement in functional class, the extent of reverse remodeling was similar in both groups.
Resumo:
A autora aborda um tema inquietante para o médico que naclínica tem por missão informar o doente de factos por este considerados gravosos. Em pediatria a relação médico-doente é, na esmagadora maioria dos casos, extensiva aos pais e atendendo à especificidade desse exercício torna-se particularmente angustiante a comunicação de más notícias. Esse facto tem várias justificações que contemplam a impreparação do médico, o receio das próprias emoções e sentimentos de identificação, a reacção dos pais e da criança e a impossibilidade de desenvolvimento de uma relação de confiança em caso de doença súbita ou acidental. O limite extremo da má notícia prende-se com o tema da morte, acrescidamente difícil de enfrentar em pediatria pelo ilogismo de tal ocorrência. Para além de uma retrospectiva da literatura médica este é um trabalho de análise introspectiva.