7 resultados para formação inicial


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A escassez de recursos humanos da sade um problema que afecta especialmente os pases em desenvolvimento que recorrem frequentemente a programas baseados no trabalho de Agentes de Sade Comunitria (ASC). Os ASC so pessoas escolhidas dentro das suas comunidades que so treinadas para dar resposta a pequenas enfermidades. Na Guin-Bissau, as doenas diarreicas na infncia so um dos principais problemas de sade, tendo os ASC um papel fundamental no diagnstico e tratamento destas doenas nas zonas mais rurais como a Regio Sanitria de Bolama (RSB). O presente estudo focou-se especificamente numa populao de ASC da RSB, tendo participado 22 dos 28 ASC existentes na Regio. Pretendia-se perceber qual o impacto que a formação realizada sobre doenas diarreicas tinha sobre a efectividade do diagnstico e tratamento deste tipo de doenas realizado pelos ASC em crianas com menos de 5 anos. Para isso, realizou-se um estudo longitudinal tendo sido efectuadas trs avaliaes em trs momentos distintos uma avaliao antes da realizao de uma formação sobre doenas diarreicas, uma avaliao um ms aps a formação e uma ltima avaliao 3 meses aps a formação. Foi aplicada uma grelha de observao da consulta do ASC sempre que havia uma suspeita de uma criana com diarreia, em que se avaliou quais os Sinais e Sintomas, o Diagnstico e os Tratamentos identificados pelo ASC. Uma grelha igual foi entregue ao mdico, que funcionou como padro de verificao externo. Foi aplicado ainda um questionrio de identificao de caractersticas scio-demogrficas dos ASC em estudo. Os dados recolhidos foram alvo de tratamento estatstico, tendo sido aplicada a anlise de Varincia de Friedman e o teste Q-Cochran para comparao dos sucessos obtidos pelos ASC na identificao de itens, nos diferentes momentos de avaliao. Foi ainda aplicado um modelo de regresso logstica para averiguar a possvel influncia de algumas caractersticas scio-demogrficas dos ASC sobre a efectividade do diagnstico. Os resultados obtidos revelam que os ASC melhoram significativamente o seu desempenho imediatamente aps a formação mas, 3 meses depois, a efectividade de diagnstico e tratamento de doenas diarreicas diminui tambm de forma significativa. No foi encontrada evidncia estatstica de que haja influncia de alguma caracterstica scio-demografica sobre a melhoria na efectividade do diagnstico e tratamento de doenas diarreicas. Os resultados obtidos demonstram que a formação feita aos ASC , de facto, uma mais-valia para o seu desempenho mas, o impacto da formação acaba por se desvanecer 3 meses aps a formação. Este facto pode ser justificvel pela perda de competncias e pela reduo da utilizao de algoritmos por parte dos ASC ao longo do tempo, e por factores relacionados com o suporte logstico e material que lhes dado. A falta de acompanhamento, suporte e formação contnua podem ser tambm uma razo justificativa da diminuio da efectividade trs meses aps a formação. fundamental ter sempre em conta que a seleco, o acompanhamento dos ASC, o suporte logstico e material e a formação continua destes Agentes to importante para o sucesso dos programas quanto a formação inicial ministrada.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias da Educao

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Dissertao para obteno do Grau de Doutor em Cincias da Educao

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Cincias de Educao- Especializao em Literacias e Educao

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Este estudo pretende analisar o processo da reintroduo da Lngua Portuguesa no Sistema Educativo timorense e a forma como, em articulao com as diversas lnguas nacionais, tem contribudo para a consolidao da identidade lingustica e sociocultural do povo de Timor-Leste, atravs de um melhor conhecimento das suas lnguas, culturas e tradies. Neste sentido, nosso objetivo identificar a trajetria da lngua portuguesa no Sistema Educativo de Timor-Leste desde a sua chegada ilha, nos meados do sculo XVI e tendo sido inicialmente lngua de Evangelizao, depois como lngua de administrao e de instruo. No seu convvio com as lnguas timorenses, ao contrrio do que se tem passado com outras lnguas, a lngua portuguesa coexistiu com estas lnguas no decorrer de cerca de quinhentos anos. Do seu convvio no paraso lingustico, como lhe chama Soares (2014), deu-se a transmisso de valores lingustico-culturais atravs do emprstimo de novos termos sobretudo na rea da religio, da administrao, sade, educao, entre outras. Este enriquecimento lingustico foi um fator importante que deixou marcas profundas, tendo contribudo para estabelecer a diferena sobretudo no perodo conturbado da ocupao indonsia. O ttum que era utilizado como lngua veicular at chegada dos missionrios foi a que mais beneficiou com este contacto e enriquecimento, sendo ambas reconhecidas pela Constituio do pas com o estatuto de lnguas oficiais. O processo da sua reintroduo no Sistema Educativo timorense passou por uma fase no menos difcil em virtude da longa interrupo no perodo da ocupao indonsia, em que foi totalmente banida do sistema educativo, tendo sido substitudo pela lngua indonsia. Hoje est a ser retomada como lngua de escolarizao e reconhecida pelo artigo 13 da Constituio do pas como lngua oficial a par do ttum, pois a convivialidade desta lngua com as lnguas nacionais timorenses e o reconhecimento pela Constituio do pas tambm alargou os seus horizontes para alm das fronteiras como membro da CPLP, usufruindo de todos os benefcios atribudos a esta comunidade. A publicao da Lei de Bases da Educao assegurou o estatuto destas lnguas, tendo assim adquirido maior visibilidade. A lngua portuguesa assume a funo de lngua escrita, assumindo o ttum a funo da oralidade assim como as demais lnguas nacionais, uma vez que a cultura timorense essencialmente oral. Estas funes podero ser assumidas com o apoio de uma formação eficiente e adequada dos docentes, pois o domnio lingustico deficiente por parte do professor ter tambm impacto menos positivo nos alunos. Na LBE tambm dado um especial enfoque formação de professores do Ensino Bsico, sobretudo na rea da lngua portuguesa, uma vez que se pretende atingir os ODMs a mdio prazo, em 2015 e a longo prazo, em 2030. A formação contnua dos professores, assegurada pelo INFORDEPE, que no seno a prossecuo da formação inicial, pode ser vista como forma de criar condies para a sua constante atualizao cientfica, pedaggica e didtica, de forma a responder s exigncias impostas pela LBE e pelo Regime de Carreira Docente. Alm disso, os docentes tambm tero oportunidade de se atualizar e adquirir as competncias necessrias para o desempenho das suas funes na preparao da nova gerao, exposta a novos desafios e novos obstculos que nem sempre sero fceis de ser ultrapassados. A introduo das lnguas maternas no incio da escolaridade bsica proposta pelo Projeto Educao Multilingue baseada no Ensino da Lngua Materna que est em funcionamento em trs distritos do pas tem por objetivo criar as condies mnimas de forma a apoiar aprendizagem das crianas, facilitando a sua assimilao nos nveis mais avanados, uma vez que nem todas as crianas chegam escola com domnio da(s) lngua(s) de escolarizao. Apesar destas vantagens, porm, necessrio pensar melhor e ter em conta outros fatores, entre eles, a falta de professores com formação nestas lnguas. Sabemos que, de facto, o projeto pode trazer benefcios porque constitui no s a forma de evitar o desaparecimento das referidas lnguas por serem ainda maioritariamente grafas, mas tambm cria uma aproximao entre a escola e as crianas e as prprias famlias, mas necessita de ser melhor pensado. Isto porque a carncia de professores especializados nas diferentes lnguas que necessitam de formação e capacitao pode ainda constituir um elevado custo para o Estado.

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RESUMO - Introduo: Na ltima dcada, inmera literatura sobre temas de sade, principalmente abordando a Segurana do Doente, foca a necessidade e a importncia do conceito de trabalho em equipa e da sua implementao na atividade dos profissionais de sade. tambm referido, como exemplo a seguir, por analogia e com a devida adaptao, o conceito e a metodologia do Crew Resource Management (CRM) da aviao civil, em que vrios autores reviram a evidncia da sua aplicao medicina e concluram que era uma ferramenta til em formação no-tcnica para a prtica da cirurgia segura. Porqu esta analogia entre a sade e a aviao civil? Porqu este despertar na sade para o trabalho em equipa e, principalmente, baseando-se na metodologia do CRM da aviao civil? Qual a importncia da formação no-tcnica e como pode esta ser adaptada atividade dos profissionais da sade, nomeadamente no bloco operatrio? So estas as principais questes que iro ser investigadas e analisadas ao longo deste estudo. Objetivos: Na aviao civil, a segurana uma das prioridades desta indstria e um dos pilares da sua sustentabilidade. Sendo a indstria da aviao civil, como a sade, uma atividade complexa importa em primeiro lugar compreender como a segurana deve ser abordada nas organizaes complexas. Depois de compreendermos os quatro pilares da segurana (poltica, risco, garantia e promoo) aplicados na aviao civil, analisaremos a necessidade da formação no-tcnica, explicando a importncia da metodologia do CRM na aviao civil e a possibilidade da importao dos seus conceitos pela sade. Metodologia: Para aferirmos a necessidade de formação no-tcnica pelos profissionais da sade foi desenvolvido um inqurito aos alunos finalistas dos Cursos de Enfermagem e dos Cursos de Medicina e outro inqurito a profissionais da sade, Enfermeiros e Mdicos (Anestesista e Cirurgio) com funes no Bloco Operatrio, para responderem s seguintes inquietaes: Tiveram os profissionais de sade formação formal na sua licenciatura ou ps-graduao em temas sobre comunicao, trabalho em equipa, gesto do erro, gesto do stress, liderana, atitudes e comportamentos para um trabalho em equipa eficiente e seguro? Tiveram formação inicial no incio da sua carreira e formação recorrente equivalente sobre estes temas ao longo da sua carreira? Esto os profissionais de sade preparados, com conhecimentos obtidos em formação formal, para trabalhar em equipa? Pretendeu-se igualmente, atravs de inqurito, saber se os alunos finalistas das licenciaturas acima identificadas consideram importante para a sua futura atividade como profissionais de sade possurem competncias no-tcnicas para o trabalho em equipa para evitarem os eventos adversos. No referido inqurito ser tambm questionado quais as matrias a abordar nas licenciaturas (ou em outra etapa da formação), consideradas necessrias para se obterem competncias de trabalho em equipa e qual a opinio sobre a frequncia da formação recorrente sobre estes temas. Concluso: O trabalho ficar concludo com uma proposta de contedos programticos para a formação no-tcnica dos profissionais de sade, para a sua formação inicial e para a formação recorrente ao longo da carreira, baseada na metodologia do CRM da aviao civil. Objetivo final: Como objetivo final do estudo pretende-se contribuir, atravs da aplicao de formação no-tcnicas aos profissionais de sade, para a melhoria da Segurana do Doente nos cuidados em sade.

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RESUMO - Estudos anteriores nos Cuidados de Sade Primrios (CSP) apontam para um incremento da Deteo Precoce (DP) e Intervenes Breves (IB) em pacientes com Problemas Ligados ao lcool (PLA) aps formação apropriada dos profissionais de sade (com melhoria das suas atitudes). Este estudo quasi experimental, exploratrio, pioneiro no mbito da Sade Ocupacional (SO) para a implementao de Rastreio/DP e IB nos PLA. O objetivo principal foi avaliar se uma formação sobre Rastreio/DP e IB pode melhorar as atitudes dos profissionais de SO ao lidar com os PLA em Meio Laboral (PLAML). Foi aplicado um questionrio em duas partes: Q1/pr-formação (variveis sociodemogrficas, profissionais, competncias em alcoologia, experincia pessoal com lcool/familiares com PLA, dificuldades em lidar com trabalhadores com PLA, AUDIT-C e SAAPPQ) e Q2/ps-formação (avaliao da formação e das atitudes SAAPPQ - Adequao, Legitimidade, Motivao, Autoestima e Satisfao). Os resultados na amostra (N=39) revelaram um aumento sobretudo na Adequao e Satisfao. No entanto, naqueles com nveis baixos das atitudes pr-formação constou-se melhoria das atitudes excepo da Autoestima e foram encontradas algumas associaes com as caractersticas do perfil inicial dos participantes. Sugerem-se estudos posteriores para identificao de pacotes formativos mais efetivos e propostas para um Plano integrador de RIB para PLAML