8 resultados para Thomas and Kotze
Resumo:
RESUMO - As organizações de saúde, em geral, e os hospitais, em particular, são frequentemente reconhecidos por terem particularidades e especificidades que conferem uma especial complexidade ao seu processo produtivo e à sua gestão (Jacobs, 1974; Butler, 1995). Neste sentido, na literatura hospitalar emergem alguns temas como prioritários tanto na investigação como na avaliação do seu funcionamento, nomeadamente os relacionados com a produção, com o financiamento, com a qualidade, com a eficiência e com a avaliação do seu desempenho. O estado da arte da avaliação do desempenho das organizações de saúde parece seguir a trilogia definida por Donabedian (1985) — Estrutura, Processo e Resultados. Existem diversas perspectivas para a avaliação do desempenho na óptica dos Resultados — efectividade, eficiência ou desempenho financeiro. No entanto, qualquer que seja a utilizada, o ajustamento pelo risco é necessário para se avaliar a actividade das organizações de saúde, como forma de medir as características dos doentes que podem influenciar os resultados de saúde. Como possíveis indicadores de resultados, existem a mortalidade (resultados finais), as complicações e as readmissões (resultados intermédios). Com excepção dos estudos realizados por Thomas (1996) e Thomas e Hofer (1998 e 1999), praticamente ninguém contesta a relação entre estes indicadores e a efectividade dos cuidados. Chamando, no entanto, a atenção para a necessidade de se definirem modelos de ajustamento pelo risco e ainda para algumas dificuldades conceptuais e operacionais para se atingir este objectivo. Em relação à eficiência técnica dos hospitais, os indicadores tradicionalmente mais utilizados para a sua avaliação são os custos médios e a demora média. Também neste domínio, a grande maioria dos estudos aponta para que a gravidade aumenta o poder justificativo do consumo de recursos e que o ajustamento pelo risco é útil para avaliar a eficiência dos hospitais. Em relação aos sistemas usados para medir a severidade e, consequentemente, ajustar pelo risco, o seu desenvolvimento apresenta, na generalidade, dois tipos de preocupações: a definição dos suportes de recolha da informação e a definição dos momentos de medição. Em última instância, o dilema que se coloca reside na definição de prioridades e daquilo que se pretende sacrificar. Quando se entende que os aspectos financeiros são determinantes, então será natural que se privilegie o recurso quase exclusivo a elementos dos resumos de alta como suporte de recolha da informação. Quando se defende que a validade de construção e de conteúdo é um aspecto a preservar, então o recurso aos elementos dos processos clínicos é inevitável. A definição dos momentos de medição dos dados tem repercussões em dois níveis de análise: na neutralidade económica do sistema e na prospectividade do sistema. O impacto destas questões na avaliação da efectividade e da eficiência dos hospitais não é uma questão pacífica, visto que existem autores que defendem a utilização de modelos baseados nos resumos de alta, enquanto outros defendem a supremacia dos modelos baseados nos dados dos processos clínicos, para finalmente outros argumentarem que a utilização de uns ou outros é indiferente, pelo que o processo de escolha deve obedecer a critérios mais pragmáticos, como a sua exequibilidade e os respectivos custos de implementação e de exploração. Em relação às possibilidades que neste momento se colocam em Portugal para a utilização e aplicação de sistemas de ajustamento pelo risco, verifica-se que é praticamente impossível a curto prazo aplicar modelos com base em dados clínicos. Esta opção não deve impedir que a médio prazo se altere o sistema de informação dos hospitais, de forma a considerar a eventualidade de se utilizarem estes modelos. Existem diversos problemas quando se pretendem aplicar sistemas de ajustamento de risco a populações diferentes ou a subgrupos distintos das populações donde o sistema foi originalmente construído, existindo a necessidade de verificar o ajustamento do modelo à população em questão, em função da sua calibração e discriminação.
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XRD-analyses of pelitic deposits of Upper Jurassic to Miocene age occuring in the eastern Algarve (Portugal), give evidence of the occurrence of detrital clay minerals of continental origin as well as of conspicuous neoformations of marine provenance. The vertical succession of clay-mineral associations indicates the existence of three distinctive evolutionary cycles which are thought to reflect tectonically controlled transgressive-regressive events.
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The Upper Cenomanian and Lower Turonian ammonite assemblages from the onshore sectors of the West Portuguese Margin are reviewed after new studies on the type section of Figueira da Foz, and correlative sections of Baixo Mondego. The faunal succession shows a strong contribution of vascoceratids and other ammonites with North African and Tethyan affinities. Euomphaloceras septemseriatum (Cragin, 1893), Kamerunoceras douvillei (Pervinquere, 1907), Fagesia catinus (Mantell, 1822), Neoptychites cephalotus (Courtiller, 1860), and Thomasites rollandi (Thomas & Peron, 1889) are for the first time mentioned to Portugal. The Upper Cenomanian is recognised after a set of 3 assemblage zones: Neolobites vibrayeanus z., Euomphaloceras septemseriatum z ., and Pseudaspidoceras pseudonodosoides z. The carbonate succession shows an important unconformity across the Cenomanian-Turonian boundary, associated to subaerial exposure, and to the development of a palaeokarst over Upper Cenomanian units. The first Lower Turonian carbonates are yielded a single but diverse ammonite assemblage of middle Lower Turonian age (Thomasites rollandi z.). This biozone was previously recognised in Central Tunisia by G. Chancellor et al. (1994).
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Acta Cryst. (2007). F63, 516–519
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Dissertation submitted in partial fulfillment of the requirements for the Degree of Master of Science in Geospatial Technologies.
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Part of the work described in this chapter, was the subject of the following publication: D. Vieira, T. a. Figueiredo, A. Verma, R. G. Sobral, A. M. Ludovice, H. de Lencastre, and J. Trincao, “Purification, crystallization and preliminary X-ray diffraction analysis of GatD, a glutamine amidotransferase-like protein from Staphylococcus aureus peptidoglycan,” Acta Crystallogr. Sect. F Struct. Biol. Commun., vol. 70, no. 5, pp. 1–4, Apr. 2014.
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We investigate the role of permanent and transitory shocks for firms and aggregate dynamics. We find that permanent shocks to productivity and permanent shifts in the composition of output explain at least four-fifths of firms’ dynamics. However, these permanent shocks are almost uncorrelated across firms and are therefore less relevant for aggregate dynamics. Transitory shocks, on the other hand, are not very important at the firm level,but they account for most of the volatility of aggregate hours and output, because they are significantly correlated across firms. Finally, we try to make some progress on the interpretation of the shocks.
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It is well known that, unless worker-firm match quality is controlled for, returns to firm tenure (RTT) estimated directly via reduced form wage (Mincer) equations will be biased. In this paper we show that even if match quality is properly controlled for there is a further pervasive source of bias, namely the co-movement of firm employment and firm wages. In a simple mechanical model where human capital is absent and separation is exogenous we show that positively covarying shocks (either aggregate or firm level) to firms employment and wages cause downward bias in OLS regression estimates of RTT. We show that the long established procedures for dealing with "traditional" RTT bias do not circumvent the additional problem we have identified. We argue that if a reduced form estimation of RTT is undertaken, firm-year fixed effects must be added in order to eliminate this bias. Estimates from two large panel datasets from Portugal and Germany show that the bias is empirically important. Adding firm-year fixed effects to the regression increases estimates of RTT in the two respective countries by between 3.5% and 4.5% of wages at 20 years of tenure over 80% (50%) of the estimated RTT level itself. The results extend to tenure correlates used in macroeconomics such as the minimum unemployment rate since joining the firm. Adding firm-year fixed effects changes estimates of these effects also.