5 resultados para Sexually transmitted infections, Life course epidemiology, Sexual health, Women, Australia
Resumo:
RESUMO - Enquadramento: A infeo por Chlamydia trachomatis (CT) considerada um grave problema de Sade Pblica. causa de infees sintomticas tanto no homem como na mulher, bem como, de infees assintomticas que podem ter consequncias muito graves a longo prazo. A presena de CT sem tratamento aumenta o risco de transmisso do vrus da imunodeficincia humana. Existem vrios estudos publicados de prevalncia da CT por todo o mundo, no entanto, estudos de prevalncia da CT em populaes assintomticas, envolvendo homens que fazem sexo com homens (HSH) so raros na Europa. Assim, o presente estudo, ao estimar a prevalncia e ao descrever as caratersticas epidemiolgicas e de conduta dos HSH, pretende contribuir para o plano de ao contra as ISTs e VIH na Catalunha, atravs de estratgias concretas para deteo e preveno da CT. Mtodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal de prevalncia da CT em HSH utentes de um servio comunitrio em Barcelona, com recurso a tcnicas de diagnstico de biologia molecular e a um questionrio. Durante Maro e Junho de 2015, foram recrutados 200 voluntrios de um servio comunitrio em Barcelona que foram testados para CT e NG em trs locais anatmicos atravs de uma PCR em tempo real utilizando o ensaio Anyplex CT/NG Real-time Detection. Resultados: O presente estudo permitiu uma caraterizao da situao atual quanto prevalncia e aos fatores de risco associados infeo por CT em HSH. A prevalncia nesta populao especfica foi de 12,6% e os fatores risco associados foram o facto de serem VIH e praticarem sexo anal insertivo/recetivo com parceiro estvel. Concluses: Os resultados obtidos reforam a necessidade do desenvolvimento de estratgias adequadas de controlo e preveno da CT nesta populao de risco, tais como: rastreios frequentes e tratamento dos casos positivos para quebrar a cadeia de transmisso, promoo da sade, educao e notificao dos parceiros sexuais. Tambm demonstram a importncia destes rastreios nos trs locais anatmicos: uretra, reto e faringe.
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RESUMO - A infeo por Vrus do Papiloma Humano (HPV) constitui uma das infees de transmisso sexual mais comuns em mulheres adolescentes e jovens sexualmente ativas, sendo responsvel por 99,7% dos casos de cancro do colo do tero (CCU). O desenvolvimento de duas vacinas de segurana e eficcia comprovadas e a introduo da vacinao contra os HPV 6, 11, 16 e 18 nos programas de imunizao de diversos pases constituiu um marco muito importante para a investigao no mbito do conhecimento das populaes nesta temtica. O presente trabalho de projeto teve como objetivo geral avaliar o conhecimento dos adolescentes/jovens entre os 15 e os 19 anos acerca da infeo genital por HPV. Foi efetuado um estudo piloto cuja amostra foi constituda por 20 jovens, gnero feminino, que acorreram Consulta de Obstetrcia e Ginecologia do Adolescente dos Servios de Assistncia Mdico-Social do Sindicato dos Bancrios do Sul e Ilhas, acompanhadas dos respetivos encarregados de educao. Foi-lhes solicitado o consentimento informado e entregue um questionrio de carter annimo e confidencial com questes para avaliao do conhecimento geral acerca da infeo por HPV, formas de transmisso, manifestaes clnicas, preveno, relao entre HPV e CCU e necessidades de informao. Este estudo piloto poder-se- revelar til na aferio de resultados quando aplicado em larga escala, para posterior avaliao comparativa do conhecimento no mbito do HPV. Pode igualmente ser til no desenvolvimento de mensagens apropriadas que acompanham os programas de rastreio nesta coorte, no futuro, com vista ao aumento da literacianos jovens.
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RESUMO: Objectivos 1. Avaliar a morbilidade urinria e sexual secundria braquiterapia prosttica com implante de I125. 2. Avaliar a influncia da hormonoterapia neoadjuvante e adjuvante na morbilidade urinria e sexual secundria braquiterapia(I125). 3. Avaliar a influncia da associao da radioterapia externa na morbilidade urinria e sexual secundria braquiterapia(I125). 4. Avaliar a morbilidade urinria dos doentes com contra-indicao relativa (prstatas volumosas, IPSS elevado).Material e mtodos De Setembro de 2000 a Dezembro de 2004 foram recrutados 204 doentes com o diagnstico de carcinoma da prstata localizado (T1 e T2) ou localmente avanado (T3) e expectativa de vida superior a 10 anos. Foram submetidos a braquiterapia, com implante transperineal de Iodo 125 (I125) em monoterapia ou combinada com hormonoterapia e/ou radioterapia externa (tratamento trimodal). Definiram-se diversos sub-grupos de pacientes, consoante algumas caractersticas habitualmente referidas como factores de risco para a morbilidade do tratamento de braquiterapia prosttica, com o objectivo de analisar a sua influncia sobre a morbilidade urinria e sexual: Grupo 1: Braquiterapia em monoterapia (MONO) versus braquiterapia associada a radioterapia externa (BCOMB) Grupo 2: Prstatas volumosas (>50ml) versus prstatas no volumosas (<50ml)Grupo 3: Braquiterapia associada a hormonoterapia (HORM) versus braquiterapia sem hormonoterapia (NHORM)Grupo 4: IPSS elevado versus IPSS baixo Avaliou-se a evoluo do IPSS, QoL, taxa de RTU-P e reteno urinria ps implante, e evoluo do BSFI durante todo o perodo de seguimento. Resultados Grupo 1: Para o grupo MONO o IPSS iniciou-se com 7.1, sofreu agravamento para 16.1 e 15.9 ao primeiro e terceiro meses. Aos 12 meses, o IPSS desceu para 10.1 enquanto que, aos 18 e 24 meses, o IPSS foi de 7.3 e 5.8. O grupo BCOMB iniciou com IPSS de 9.4. Sofreu agravamento ligeiro e pouco acentuado at aos 6 meses (IPSS de 14). A evoluo do IPSS foi, ento, flutuante com IPSS de 5.9 aos 12 meses e 9.5 aos 18 meses. Aos 24 meses apresentava IPSS de 6.7. A taxa de reteno urinria (6.4% e 0%) e de RTU-P (2.0% e 0%) foram semelhantes nos grupos MONO e BCOMB, respectivamente (p=0.375 e p=1). A evoluo da qualidade das ereces foi semelhante nos dois grupos excepto aos 6 meses em que MONO apresentou o valor 6 e BCOMB 3.7 (p=0.029). A percentagem de doentes potentes foi significativamente inferior nos primeiros 6 meses aps a braquiterapia para o grupo BCOMB relativamente ao grupo MONO: 36%74%; 33%73%; 33%75%. Aps os 6 meses os grupos foram homogneos. Grupo 2: O IPSS evoluiu nas prstatas <50ml e >50ml de 79 para 15-19 ao primeiro ms e 15-18 ao 3. ms. Apenas ao primeiro ms que as diferenas no IPSS foram significativas (p=0.061). Aps o 3. ms os dois grupos foram semelhantes: IPSS de 8 e 12 ao 12. ms e 5.7 e 6 ao 24. ms. As taxas de reteno urinria e de RTU-P foram semelhantes (p=0.054 e p=0.286) Grupo 3: A evoluo do IPSS, taxas de reteno urinria e de RTU-P foram sobreponveis em ambos os grupos. A evoluo da lbido, ereces, percentagem de doentes potentes, ejaculao, incmodo e satisfao foi significativamente inferior no grupo HORM relativamente ao grupo N HORM apenas ao primeiro ms (valores de p<0.0001; <0.0001; < 0.0001; 0.009 e 0.002 respectivamente) Grupo 4: A evoluo do IPSS nos doentes com IPSS elevado foi a seguinte: 22.17(0M); 19.5(1M); 20.5(3M); 15.3(6M); 15.7(12M); 11(18M); 8(24M) A evoluo do IPSS nos doentes com IPSS baixo foi a seguinte: 5.9(0M); 15.3(1M); 14.9(3M); 12.2(6M); 8.9(12M); 7.2(18M), 5.5(24M) As taxas de RTU-P (2.8% e 0%) e reteno urinria (5.1% e 5.9%) foram semelhantes em ambos os grupos de doentes (p=1). Concluses 1. A radioterapia intersticial da prstata com implante transperineal e ecoguiado de Iodo 125 frequentemente acompanhada de morbilidade urinria transitria e de intensidade moderada. A Morbilidade consiste em sintomatologia do aparelho urinrio baixo (LUTS lower urinary tract symptoms) que, na maioria dos doentes, sofre um agravamento mximo do primeiro ao 3. ms. Segue-se uma melhoria ligeira at ao 6. ms que mais acentuada da em diante. Por volta do 12. e 18. ms, a maior parte dos doentes apresenta sintomatologia urinria muito semelhante que apresentava antes do tratamento. Aps o 18. ms, os doentes mantm uma melhoria da sintomatologia urinria para alm da que apresentavam previamente ao implante. As taxas de reteno urinria e de resseco transuretral prosttica aps o implante de braquiterapia so muito baixas, inferiores a 10%. 2. A associao da braquiterapia prosttica com radioterapia externa adjuvante influencia a evoluo da sintomatologia urinria: o aparecimento da sintomatologia urinria mais lento, demorando 6 meses a atingir o seu valor mximo que, por sua vez, de intensidade menos acentuada do que quando a braquiterapia utilizada em monoterapia. 3. O volume prosttico superior a 50 ml no influencia a morbilidade urinria. 4. A teraputica hormonal, neoadjuvante e adjuvante, no influencia a sintomatologia urinria. 5. Os doentes com sintomatologia urinria prvia muito acentuada no sofrem agravamento da referida sintomatologia. Pelo contrrio, apresentam uma melhoria de sintomas urinrios desde o primeiro ms, e que se mantm ao longo dos 24 meses de seguimento, apresentando, no final deste perodo, sintomatologia urinria ligeira e muito inferior que apresentavam antes do implante. As taxas de reteno urinria e RTU-P aps a braquiterapia so semelhantes s que ocorrem nos doentes assintomticos previamente ao implante. 6. A vida sexual est preservada, em mais de 70% dos casos, ao fim dos 24 meses de seguimento. No entanto, imediatamente aps o primeiro ms de seguimento, ocorre uma diminuio ligeira da qualidade das ereces que se mantm, sem melhoria ou agravamento, durante todo o perodo de seguimento. A hormonoterapia afecta todos os parmetros da vida sexual, embora de forma apenas temporria. Aps a suspenso da teraputica hormonal este grupo de doentes recupera a actividade sexual e apresenta-se idntico ao grupo de doentes que no foram sujeitos a essa teraputica.----------------ABSTRACT: Objectives 1. To assess urinary and sexual morbility after prostatic brachytherapy with the implant of I125 seeds. 2. To assess the influence of neoadjuvant and adjuvant hormone therapy in urinary and sexual morbility after prostatic brachytherapy with the implant of I125 seeds. 3. To assess the effects, on urinary and sexual morbility, of associating external radiotherapy after prostatic brachytherapy with the implant of I125 seeds. 4. To assess the urinary morbility in patients with relative contraindications (voluminous prostates, high IPSS). Material and Methods From September, 2000 to December, 2004 a total of 204 patients were recruited with a diagnosis of localized (T1 and T2) or locally advanced (T3) carcinoma of the prostate and a life expectancy in excess of 10 years. The patients underwent brachytherapy with transperineal seed implant of iodine (I125) as a monotherapy or in combination with hormone therapy and/or external radiotherapy (trimodal treatment). With the aim of evaluating the treatments influence on urinary and sexual morbility, a number of patient sub-groups were defined in accordance with certain characteristics normally mentioned as morbility risk factors for prostatic brachytherapy treatment: Group 1: Brachytherapy as monotherapy (MONO) versus brachytherapy in combination with external radiotherapy (BCOMB) Group 2: Voluminous prostates (>50ml) versus non- voluminous prostates (<50ml) Group 3: Brachytherapy in combination with hormone therapy (HORM) versus brachytherapy without hormone therapy (NHORM)Group 4: High IPSS versus a low IPSS. The evolution of the IPSS, QoL, TURP rate and post-implant urinary retention as well as the BSFI were assessed throughout the entire follow-up period. Results Group 1: For the MONO group the IPSS began at 7.1, and then rose to 16.1 and 15.9 in the first and third months, respectively. At month 12, the IPSS had dropped to 10.1 and at month 18 and 24 the IPSS was registered at 7.3 and 5.8, respectively. The BCOMB group started out with an IPSS of 9.4. It underwent a slight and little-significant rise until month 6 (IPSS at 14). The evolution of the IPSS then began to fluctuate from an IPSS of 5.9 at month 12 and 9.5 at month 18. At month 24 we registered an IPSS of 6.7. The urinary retention rate (6.4% and 0%) and TURP rate (2.0% e 0%) were similar to those of the MONO and BCOMB groups, respectively (p=0.375 and p=1). The evolution regarding the quality of erections was similar for the two groups except at 6 months when the MONO group displayed a value of 6 and the BCOMB group 3.7 (p=0.029). The percentage of sexually potent patients was significantly lower in the first six months after brachytherapy for the BCOMB group when compared with the MONO group: 36%74%; 33%73%; 33%75%. After six months, the results became more consistent. Group 2: IPSS results evolved in <50ml and >50ml prostates from 79 to 15-19 in the first month and from 15-18 after the third month. It was only in the first month that the differences in the IPSS were significant (p=0.061). After the third month, the two groups displayed similar outcomes: IPSS 8 and 12 at month 12 and 5.7 and 6 at month 24. Urinary retention and TURP rates were similar (p=0.054 e p=0.286). Group 3: IPSS evolution and rates of urinary retention and TURP were identical in both groups. Figures regarding libido, erections, percentage of sexually potent patients, ejaculation, discomfort and sexual satisfaction were always significantly lower for the HORM group, when compared to the NHORM group in the first month only (values of p<0.0001; <0.0001; <0.0001; 0.009 e 0.002, respectively). Group 4: IPSS evolution in patients with a high IPSS was as follows: 22.17(0M); 19.5(1M); 20.5(3M); 15.3(6M); 15.7(12M); 11(18M); 8(24M) IPSS evolution in patients with a low IPSS was as follows: 5.9(0M); 15.3(1M); 14.9(3M); 12.2(6M); 8.9(12M); 7.2(18M), 5.5(24M)TURP rates (2.8% e 0%) and those for urinary retention (5.1% e 5.9%) were similar in both patient groups (p=1). Conclusions 1. Interstitial radiotherapy of the prostate with transperineal, ultrasound-guided implant of Iodine-125 seeds is often followed by transitory urinary morbility of moderate intensity. The morbility involves symptoms of the lower urinary tract which, in most cases are at their worst from the first to the third months. There is a slight improvement up to the sixth month, at which point improvement becomes more accentuated. Around months 12 or 18, most patients display urinary symptoms that are very similar to those noted before treatment. After month 18, patients urinary symptoms continue to improve past the point they displayed prior to the implant. Urinary retention rates and those for transurethral resection of the prostate are very low (below 10%), after brachytherapy seed implant. 2. The combination of prostatic brachytherapy and adjuvant external radiotherapy affects the evolution of urinary symptoms: the appearance of urinary symptoms is much slower, taking six months to peak, and is less intense than when brachytherapy is employed as the only means of treatment. 3. The fact that the prostate displays a volume greater than 50 ml does not influence urinary morbility. 4. Neoadjuvant and adjuvant hormone therapy do not influence urinary symptomology. 5. Patients with severe, preexisting symptoms of the urinary tract do not experience a worsening of those symptoms. On the contrary, they exhibit an improvement in urinary symptoms as of the first month. This improvement continues for the 24 months, after which patients display symptoms of the urinary tract that are slight and a noticeable improvement over the urinary complaints registered before the implant. Urinary retention and TURP rates subsequent to brachytherapy are similar to those registered for asymptomatic patients. 6. The patients sexual performance is maintained in more than 70% of the cases, as noted after 24 months of follow-up. However, immediately after the first follow-up month there is a lessening in the quality of erections that continues, without improving or worsening, for the whole follow-up period. Hormone therapy affects all the parameters of sexual performance, albeit temporarily. After suspending hormone therapy, this group recovered with regard to sexual performance, and showed itself to be identical to the group of patients that had not undergone hormone therapy.-------------------RESUM:Objectives 1. valuer la morbilit urinaire et sexuelle aprs la realisation la curiethrapie de la prostate avec implant de I125. 2. valuer l influence de la thrapie hormonale noadjuvante et adjuvante en ce qui concerne la morbilit urinaire et sexuelle aprs la ralisation de la curiethrapie (I125). 3. valuer linfluence de lassociation de la radiothrapie externe dans la morbilit urinaire et sexuelle aprs la ralisation de la curiethrapie (I125). 4. valuer la morbilit urinaire des malades avec des contre indications relatives (prostates volumineuses, IPSS lev). Matriel et mthodologie De Septembre 2000 Dcembre 2004, on a recrut 204 patients ayant pour diagnostique un carcinome de la prostate localis (T1 et T2) ou localement avanc (T3) et dont lexpectative de vie tait de plus de 10 ans. Ils ont t soumis au traitement de la curiethrapie avec limplantation transprinal de liode 125 (I125) en monothrapie ou en traitement combin avec une thrapie hormonale et/ou radiothrapie externe (traitement trimodale). Il y a eu plusieurs sous-catgories de patients, et cela dpend de quelques caractristiques normalement considres comme des facteurs risque en ce qui concerne la morbilit du traitement de la curiethrapie de la prostate, et lobjective tant danalyser son influence sur la morbilit urinaire et sexuelle. Groupe 1: Curiethrapie en traitement unique (MONO) par rapport la curiethrapie associe au traitement externe (BCOMB). Groupe 2: Prostates volumineuses (>50ml) par rapport au prostates qui ne sont pas volumineuses (<50ml). Groupe 3: Curiethrapie associe au traitement hormonale (HORM) par rapport la curiethrapie sans traitement hormonale (NHORM). Groupe 4: IPSS lev par rapport au IPSS diminu. Nous avons valu levolution du IPSS, Qualit de vie, le taux de RTU-P et la retention de lurine aprs limplant, BSFI pendant toute la priode du traitement. Rsultats Groupe 1: Pour le groupe MONO lIPSS a commen avec un taux de 7.1, et les patients ont souffert dun empirement allant jusqu 16.1 et 15.9 pendant le premier et le troisime mois. 12 mois aprs lIPSS diminua jusqu 10.1 18 mois le taux ft de 7.3 et 24 mois il diminua encore jusqu atteindre 5.8. Le groupe BCOMB commena avec un taux dIPSS de 9.4. Ils souffrirent un empirement lgr et peu accentu jusquaux 6 premiers mois (IPSS de 14). Lvolution de lIPSS tait fluctuante allant de 5.9 12 mois et 9.5 18 mois. 24 mois, lIPSS tait de 6.7. Le taux de retention de lurine (6.4% et 0%) et de la RTU-P (2.0% et 0%) taient simmilaires dans les groupes MONO et BCOMB respectivement (p=0.375 et p=1). L volution de la qualit des rections ft semblable dans les 2 groupes except le groupe MONO qui prsenta une valeure de 6 6 mois et le groupe BCOMB qui prsenta une valeure de 3.7 (p=0.029). Le pourcentage des malades sexuellement puissants a t significativement infrieur pendant les 6 premiers mois depuis la curiethrapie pour le groupe BCOMB si on le compare au groupe MONO: 36%74%; 33%73%; 33%75%. Aprs cette priode, les groupes erent des rsultats homognes. Groupe 2: L IPSS a volu dans les prostates <50ml et >50ml de 79 jusqu 15-19 pendant le premier mois et jusqu 15-18 au 3me mois. Cest seulement pendant le premier mois que les diffrences de lIPSS ont t significatives (p=0.061). Aprs le 3me mois les deux groupes ont eu des rsultats semblables: IPSS 8 et 12 12. mois et 5.7 et 6 24. mois. Le taux de retention de lurine et de la RTU-P ont t simmilaires (p=0.054 e p=0.286). Groupe 3: Levolution de l IPSS, les taux de retention de lurine et de la RTU-P pourraient se surposer pour les deux groupes. Lvolution de la libido, des rections, le pourcentage des malades sexuellements puissants, lincommodit et la satisfaction ont t toujours significativement infriures dans le groupe HORM par rapport au groupe NHORM ds le premier mois (valeurs de p <0.0001; <0.0001; < 0.0001; 0.009 et 0.002 respectivement) Groupe 4: Lvolution de l IPSS pour les malades ayant un IPSS lev ft ainsi: 22.17(0M); 19.5(1M); 20.5(3M); 15.3(6M); 15.7(12M); 11(18M); 8(24M)Lvolution de l IPSS pour les malades ayant un IPSS diminu ft ainsi:5.9(0M); 15.3(1M); 14.9(3M); 12.2(6M); 8.9(12M); 7.2(18M), 5.5(24M) Le taux de RTU-P (2.8% e 0%) et de retention de lurine (5.1% et 5.9%) ont t semblables dans les 2 groupes de malades (p=1). Conclusions 1. La radiothrapie interstitielle de la prostate avec implant transprinal de liode 125 est frquamment acompagne dune morbilit urinaire transitoire et dintensit modre. La morbilit consiste dune symptomatologie de lapparil urinaire infrieure qui, dans la plupart des malades, empire gravement du premier au troisime mois. La situation samliore lgrement jusquau 6me mois, lamlioration tant plus accentue partir de l. Autour du 12me jusquau 18me mois, la majorit des malades prsente une symptomatologie urinaire qui se ressemble beaucoup celle quils avaient avant le traitement. Aprs le 18me mois lamlioration de la symptomatologie urinaire est constante par rapport celle quils prsentaient avant limplant. Le taux de retention de lurine et de RTU-P aprs limplant de la curiethrapie sont trs basses, au dessus de 10%. 2. Lassociation de la curiethrapie de la prostate avec la radiothrapie externe adjuvante a une influence sur lvolution de la symptomatologie urinaire: lapparition des symptmes est plus lente, prenant jusqu 6 mois pour atteindre son niveau maximum, qui son tour, a une intensit moins accentue que lorsque la curiethrapie est utilise en monothrapie. 3. Le volume de la prostate suprieure 50 ml na pas dinfluence sur la morbilit urinaire. 4. La thrapie hormonale, noadjuvante et adjuvante, na pas dinfluence sur la symptomatologie urinaire. 5. Les malades ayant une symptomatologie urinaire pralable et trs accentue ne souffrent pas dempirement de leur situation. Au contraire, ils prsentent une amlioration des symptmes urinaires partir du premier mois et ceci se maintient tout au long des 24 mois que dure le traitement, ayant la fin de cette priode une symptomatologie urinaire lgre et beaucoup plus basse que celle quils prsentaient avant limplant. Le taux de retention de lurine et de la RTU-P aprs la curiethrapie est simmilaire celui que les malades qui nont pas de symptmes prsentent avant limplant. 6. La vie sexuelle est prserve dans plus du 70% des cas la fin de la priode de traitement (24 mois). Entretemps, immdiatement aprs le premier mois dtude, on note une lgre diminution de la qualit des rections qui se maintient sans amlioration ou empirement tout au long du traitement. Le traitement base dhormones affecte tous les paramtres de la vie sexuelle, mais de faon temporaire. Aprs la suspension de la thrapie hormonale ce groupe de malades rcupre lactivit sexuelle et se prsente de faon gale au groupe de malades qui nont pas t soumis ce traitement.
Resumo:
RESUMO - A infeco por Vrus do Papiloma Humano (Human Papillomavirus - HPV) uma das doenas de transmisso sexual mais frequentes em todo o mundo. A descoberta de que esta infeco responsvel pelo carcinoma do colo do tero impulsionou o desenvolvimento de vacinas contra o HPV. Em Portugal, a vacina tetravalente contra o HPV faz parte do Plano Nacional de Vacinao, sendo administrada apenas a raparigas aos 13 anos de idade como medida profilctica do carcinoma do colo do tero. Nos Estados Unidos da Amrica, em Dezembro de 2010, a Food and Drugs Administration (FDA) aprovou o uso da vacina tetravalente na preveno de leses pr-cancergenas e cancergenas do nus, tanto em rapazes como em raparigas, dos 9 aos 26 anos. A 25 de Outubro de 2011, o Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP) recomendou que todos os rapazes de 11 e 12 anos sejam vacinados contra o HPV com a vacina tetravalente. Partindo desta realidade, o que se pretende com o presente trabalho compilar evidncia cientfica suficiente que permita ponderar mais aprofundadamente acerca das implicaes, a partir de dados epidemiolgicos e econmicos, de se vacinar ou no os rapazes contra o HPV em Portugal. Em primeiro lugar recolheu-se evidncia cientfica acerca da relao entre a infeco por HPV e o desenvolvimento de carcinomas de diversas regies anatmicas. Em segundo lugar compilaram-se dados epidemiolgicos sobre a incidncia e sobrevivncia associada aos diferentes tipos de tumores potencialmente associados infeco por HPV, dando especial nfase realidade portuguesa. Em terceiro lugar enquadrou-se sucintamente a histria da vacinao contra o HPV em Portugal e as vacinas existentes para prevenir esta infeco. Em quarto lugar foram revistos estudos de avaliao econmica da vacinao contra o HPV quer em mulheres quer em homens, aps uma introduo ao conceito de avaliao econmica do medicamento. Em quinto lugar, foi feita uma estimativa dos custos com a vacinao dos rapazes contra o HPV durante os prximos 20 anos. Por ltimo, procurou-se reflectir acerca das implicaes de se alargar ou no a vacinao contra o HPV aos rapazes em Portugal.
Resumo:
Esta tese de doutoramento tem como objectivo geral compreender as experincias de autonomia individual na actual gerao de adultos mais velhos, enquadrados pelas construes identitrias de gnero e assumindo como plataforma de observao as vivncias quotidianas de sade. Para tanto, justifica-se a centralidade do valor da autonomia individual na contemporaneidade, para depois se problematizar o conceito a partir de uma perspectiva feminista, com base na conceptualizao proposta por este corpo terico. O feminismo prope a adopo do conceito de autonomia relacional, que ao reconhecer a natureza social do self e das identidades, capaz de proporcionar uma leitura crtica e contextualizada da autonomia de cada sujeito, por integrar no s as especificidades, estmulos, oportunidades e contingncias de um tempo e de um espao social, como tambm o poder resolutivo, transformador e de resistncia da agncia individual. A vivncia da velhice constitui, cada vez mais, um exerccio de individualidade. No envelhecer, a vivncia da sade ganha especiais contornos. No s porque o cuidar de si se tornou um aspecto biogrfico de progressiva acentuao, como tambm por ser este um tempo da vida em que os dilemas, inquietaes e exigncias com o corpo se acentuam. A individualizao dos trajectos biogrficos que nas sociedades contemporneas surge com cada vez maior expresso sugere a importncia do estudo das diferentes ecologias sociais, com base na preciso e no detalhe. A tese adoptou uma estratgia metodolgica de estudos de casos, concretizada num estudo de caso mltiplo, de tipo qualitativo. Os sentidos conferidos s experincias da autonomia individual pela actual gerao de adultos mais velhos, nos seus quotidianos de sade, mobilizam e matizam diferentes modelos culturais, iluminando a ideia de uma transio sociocultural que abandona parcialmente certos aspectos, mas que mantm tantos outros. No envelhecer, a vivncia da autonomia individual mediatizada por diferentes performatividades femininas e masculinas, tendo sido trs os espaos principais de expresso social da autonomia, resultantes do seu cruzamento com o gnero, enquanto dimenso de anlise principal. Tem-se que estas diferenas entre espaos factoriais vm demonstrar o hibridismo dos posicionamentos resultante da crescente individualidade das trajectrias de vida. Face sade, a capacidade de adaptao e de auto-gesto mais positivos relacionam-se, face s mulheres, com a expresso singular de uma maior individualidade e, face aos homens, com o valor social conferido a diferentes masculinidades.