205 resultados para Portugal História Revolução, 1974 Narrativas pessoais


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O presente estudo realiza uma abordagem indita aos escritos de artista ao entend-los como elementos de formao do pensamento terico sobre as artes plsticas no contexto portugus do sculo XX. A perspectiva usada evidencia este tipo de texto como fontes disponveis mas at aqui negligenciadas pelas prticas historiogrficas e analisa, de entre a produo textual elaborada por artistas, aquela que configura (nas suas proposies e nos seus objectivos funcionais) um tipo de conceptualizao paralelo e concomitante com enunciados tericos oriundos de outros agentes do campo artstico (como crticos e historiadores). Diogo de Macedo, Antnio Dacosta, Jos de Almada Negreiros, Jlio Pomar e Nikias Skapinakis so os artistas cuja produo escrita observada; Aaro de Lacerda, Joo Barreira, Reynaldo dos Santos e, sobretudo, Jos-Augusto Frana, so os autores cujas construes historiogrficas so analisadas. Atravs destes protagonistas dos debates estticos e da formao de legibilidade do acontecido, verifica-se a possibilidade de renovao do conhecimento do passado a partir do recurso aos textos elaborados por artistas e, ao mesmo tempo, estudam-se as modalidades de formao discursiva, no campo da história da arte, que tm conduzido excluso deste tipo de fontes. Modernismo, academismo, artes decorativas, surrealismo, abstraco, realismo, figurao, o estatuto do artista e a funo do Estado na promoo das artes so alguns dos assuntos atravs dos quais se identificam algumas das questes em discusso, num longo perodo que se estende da dcada de 1920 dcada de 1970 e que tem o seu ponto nodal nos anos do ps-guerra

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em História da Arte Contempornea

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O contributo da rainha D. Amlia para a evoluo da sade e da assistncia em Portugal; XVIII Jornadas de História Militar, 2008 - 717-720

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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias da Linguagem

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em História Moderna

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Tese de mestrado em Filosofia Contempornea

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em História e Teoria das Ideias, especialidade Pensamento, Cultura e Poltica

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A fotografia tem sido utilizada desde a sua gnese como uma ferramenta performativa para a autorepresentao identitria, servindo para criar reflexivamente uma imagem idealizada do self, atravs de mecanismos retricos que lhe so prprios. Seja atravs da representao directa ou no, a fotografia quando em contextos comunicacionais e narrativos oferece sempre uma construo identitria do criador destas imagens, ao tornar visvel as suas escolhas de estilo de vida. A memria desempenha tambm um importante papel nas prticas fotogrficas, permitindo que estas imagens inertes participem na criao de narrativas pessoais e salvando das incertezas da mente humana os momentos fugazes da nossa existncia. Visto como mais objectiva, a fotografia funciona prova de algo ou da existncia de algum, parecendo residir nesta capacidade apodtica o seu maior valor, a despeito do seu inevitvel enviesamento ideolgico. A fotografia tambm forosamente um artefacto social, obedecendo a regras e convenes que lhe so implcitas e que moldam-na, assim como leitura que os outros faro dela. Com a introduo da fotografia digital estas prticas massificaram-se e tornaram-se mais baratas, portteis e integradas no dia-a-dia, notando-se uma acelerao quer na criao quer na visualizao de imagens e uma maior abertura para a experimentao, aceitando o mundano e o banal como possveis objectos de interesse e dando-lhes um destaque at ento impensvel. As novas redes sociais, em especial o Instagram, vieram alargar consideravelmente o nmero de fotgrafos e expandir as possibilidades da fotografia vernacular, tornando necessrio reavaliar estas questes luz das novas prticas fotogrficas que este instaurou.

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Apesar de alguns estudos terem mais de uma dcada, cremos que no perderam a actualidade, sobretudo devido base heurstica que os sustenta, e ser possvel aos leitores confirmar, no essencial, que uma preocupao com o enquadramento terico esteve sempre presente e que existe um trao de unio entre todos eles. A sua seleco procurou corresponder ao prazer que o autor teve na redaco de alguns e boa recepo que encontrou nos leitores, nomeadamente colegas de ofcio que os leram e comentaram, em uma ou outra ocasio, possibilitando reavaliaes e abrindo novas pistas, neste constante processo de aprendizado que o fazer e refazer a história. A apresentao dos estudos neste livro no segue a data original de publico, mas uma sequncia de organizao temtica e cronolgica, e foram respeitadas as edies originais, com correces menores. Na primeira seco, "Da geografia", reunimos textos que tratam das questes da localizao e das representaes geogrficas das ilhas e do seu papel na gnese de uma primeira modernidade. Na segunda seco, "Da sociedade", surgem vrios escritos que traduzem o que tem sido o eixo central da nossa investigao desde h mais de duas dcadas, os grupos e as dinmicas sociais, com particular enfoque nas elites locais. Por fim, em "Do reformismo setecentista", apresentam-se dois textos mais recentes nos quais abordamos o problema das reformas operadas nos Aores no sculo XVIII e dos seus intrpretes, numa perspectiva crtica, mas sustentada, de leituras a priori que ainda se podem encontrar na bibliografia corrente.

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A antropologia e a arquitectura so disciplinas que se tm frequentado com alguma assiduidade, algumas vezes de forma consciente, outras sem que disso se tenham necessariamente dado conta. Uma das mais assduas plataformas de encontro entre ambas as disciplinas tem sido fornecida pela arquitectura variavelmente designada de popular, verncula ou tradicional. Por vias diferentes, sobretudo no decurso dos anos 1960, tanto a antropologia como a arquitectura fizeram da arquitectura popular um objecto comum de estudo, analisado de acordo com uma preocupao dominante por formas genunas e autnticas, marcadas pelo peso da tradio. E por vias diferentes, tanto a antropologia como a arquitectura, retendo embora uma preferncia pelo popular, trocaram, a partir dos anos 1980, essas ideias de genuinidade e autenticidade por uma conceptualizao do popular enquanto matria hbrida e impura. Learning from Las Vegas (1977) de Robert Venturi, do lado da arquitectura, e Culturas Hbridas (1989) de Nestor Garca Canclini, do lado da antropologia, so duas obras marcantes nessa viragem. a partir delas que esta comunicao se prope interrogar o modo como no Inqurito Arquitectura Popular em Portugal se pode surpreender uma tenso entre o popular como autntico e formas mais misturadas do popular, resolvida ento a favor da autenticidade, que se projecta, de forma contraditria, na actualidade.

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A dissertao de doutoramento intitulada Os Estados Unidos da Amrica e a Democracia Portuguesa: As Relaes Luso-Americanas na Transio para a Democracia em Portugal (1974-1976) tem por objectivo essencial compreender a poltica adoptada pela Administrao norte-americana no mbito do processo poltico portugus inaugurado pelo golpe de Estado militar de 25 de Abril de 1974. Nela procuramos demonstrar como a Amrica reagiu a uma revoluo na Europa Ocidental, sua zona crucial de influncia, bem como ascenso do Partido Comunista num pases membro da NATO, traduzida esta quer na sua incluso nos Governo Provisrios, quer mesmo, num extremo, na possibilidade de tomar o poder no Pas. Uma das suas originalidades consiste na defesa de que, apesar da revoluo portuguesa ter sido em larga medida determinada pela balana de foras interna, os EUA acabaram por contribuir para a instaurao de um regime democrtico em Portugal, ainda que a sua poltica no tenha sido uniforme ao longo do tempo, indo desde um desinteresse inicial at ao amplo apoio prestado nos ltimos meses de 1975, sobretudo aps a concluso do processo revolucionrio.