53 resultados para Modelo de Gestão - Management Model


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RESUMO: Enquadramento terico - Os estudos epidemiolgicos demonstram que apesar de todo o progresso cientfico, muitas pessoas continuam sem acesso aos Servios de Sade Mental (SSM) e que, em muitos casos, os cuidados no tm a qualidade suficiente. A experincia de vrios pases mostra que os processos de implementao de modelos de interveno teraputica, como o da Gestão de Cuidados, so lentos e complexos, no dependendo somente do grau de efectividade ou da complexidade das prticas a implementar. O Modelo de Gestão de Cuidados (MGC), definido como uma prtica baseada na evidncia, utilizada para ajudar os doentes nos seus processos de recuperao. As estratgias para implementar prticas baseadas na evidncia so crticas para a melhoria dos servios. Existem, apesar de toda a evidncia, muitas barreiras implementao. Ao constatarmos que as prticas validadas pela cincia esto longe de estar claramente disseminadas nos servios de sade mental, fundamentamos a necessidade de utilizar metodologia de implementao que, alm da efectividade das prticas, permita uma efectividade da implementao. Para responder s necessidades de formao e no mbito da implementao do Plano Nacional de Sade Mental, foram formados, em Portugal, 170 profissionais de sade mental provenientes de servios pblicos e do sector social, de todas as regies de Portugal Continental. Considerando que estes profissionais adquiriram competncias especficas no MGC, atravs de um programa de formao nacional idntico para todos os servios de sade mental, investigmos o grau de implementao deste modelo, bem como os facilitadores e as barreiras sua correcta implementao. Existem vrios estudos internacionais sobre as barreiras e os facilitadores implementao de prticas baseadas na evidncia, embora a maior parte desses estudos seja baseado em entrevistas semi-estruturadas a profissionais. Por outro lado, no existem, em Portugal, estudos sobre as barreiras e os facilitadores implementao de prticas de sade mental. Objectivos 1. Estimar o grau da implementao do MGC nos servios de sade mental portugueses 2. Caracterizar as regies onde a implementao do MGC tenha ocorrido em maior grau. 3. Identificar os factores facilitadores e as barreiras implementao do MGC, entre as regiesde sade do pas. 4. Explorar as relaes entre a fidelidade da implementao, as barreiras e os facilitadores da implementao, a cultura organizacional e as caractersticas dos servios de sade mental. Metodologia Estudo observacional, transversal e descritivo, com caractersticas exploratrias. Populao: profissionais dos servios de sade mental pblicos e do sector social que frequentaram o Programa Nacional de Formao em Sade Mental Comunitria no curso Cuidados Integrados e Recuperao, da Coordenao Nacional para a Sade Mental / Ministrio da Sade, entre Outubro de 2008 e Dezembro de 2009, (n=71). Avaliao Fidelidade de implementao do Modelo de Gestão de Cuidados - IMR-S (Illness Management and Recovery Scale); Qualidade das guidelines utilizadas na implementao do Modelo de Gestão de Cuidados - AGREE II-PT (Appraisal of Guidelines, for Research and Evaluation); Avaliao das Barreiras e Facilitadores implementao do MGC - BaFAI (Barriers and Facilitators Assessment Instrument); Avaliao da Cultura Organizacional dos servios de sade mental - CVF-I (Competing Values Framework Instrument). Anlise Estatstica Para a descrio dos dados foram aplicados mtodos de estatstica descritiva. Para a comparao de subgrupos foram utilizados os testes de Mann Whitney e Kruskall-Wallis. Para a investigao de associaes foram utilizados os mtodos de correlao de Spearman e a Regresso Mltipla. O tratamento e anlise dos dados foram realizados utilizando o programa estatstico IBM SPSS Statistics para Mac/Apple nas verses 19 e 20. Resultados Servios: A articulao com os cuidados de sade primrios existe na maioria dos servios (56.34%) e 77.46% dos servios tm autonomia para definir os cuidados a prestar. A maioria dos servios (63.38%) realiza duas ou mais reunies clnicas por ms e a quase totalidade (95.77%) recebe estagirios e/ou internos. A rea da investigao tem nveis considerados baixos, quando comparados com outros pases da Europa, tanto para a globalidade das reas de investigao (25.35%), como para as reas psicossociais (22.54%). Considerando componentes fundamentais para a implementao de modelos de gestão de cuidados, os resultados nacionais indicam que 66.20% dos servios fazem registos em processo clnico nico. As percentagens de utilizao de planos individuais de cuidados so globalmente baixas (46.48%). Por seu turno, a utilizao de guidelines, nos servios do pas, tem uma percentagem mdia nacional de 57.75%. Profissionais: So, na sua maioria, do sexo feminino (69.01%), com idades entre os 25 e os 56 anos (mdia 38.9, 7.41). Pertencem, maioritariamente, aos grupos profissionais da enfermagem (23.94%) e da psicologia (49.30%). A formao dos profissionais de nvel superior em todos os grupos, com uma percentagem total de licenciados de 80.3%, tendo os restantes uma formao ao nvel do mestrado. Apesar dos valores baixos (17%) de formao prvia em modelos de gestão de cuidados, 39% dos profissionais indicou utilizar algumas vertentes destes modelos na sua prtica. Apesar de 97,18% dos profissionais ter participado em dois ou mais encontros cientficos, num perodo de dois anos, apenas 38.03% apresentou alguma comunicao cientfica no mesmo intervalo. Guideline: Os resultados da avaliao da guideline do MGC indicaram percentagens mais altas, quanto qualidade do seu desenvolvimento, nos Domnios 1 (Objectivo e finalidade, com 72.2%) e 4 (Clareza de Apresentao, 77.7%). O Domnio 5 (Aplicabilidade) foi pontuado no limite inferior do desenvolvimento com qualidade suficiente (54.1%), ao passo que a guideline obteve uma pontuao negativa nos Domnios 2 (Envolvimento das partes interessadas, com 41.6%) e 3 (Rigor do Desenvolvimento, com 28.1%). Adicionalmente no foi possvel s avaliadoras cotar o Domnio 6 (Independncia editorial), por ausncia de referncias neste contexto. A guideline teve uma avaliao global positiva (66%), com recomendao de aceitao com modificaes. Cultura Organizacional: O perfil de liderana com maior frequncia nos servios de sade mental portugueses foi o de Mentor (45.61%). As percentagens mais baixas pertenceram aos perfis Monitor e Inovador (3.51%). Na perspectiva da cultura organizacional dos servios, apontuao mais alta foi a da Cultura das Relaes Humanas (74.07%). A estratgia de liderana, com predomnio em todas as regies, foi a estratgia de Flexibilidade (66.10%). Os resultados mostram que a nica associao positivamente significativa com o grau da implementao do MGC a do perfil Produtor, com um peso especfico de 14.55% na prevalncia dos perfis de liderana nos servios de sade mental portugueses. Barreiras: As barreiras implementao da prtica do MGC, identificadas pelos profissionais dos servios de sade mental, com percentagens mais altas nos totais do pas, foram: o tempo (57.7%), o conhecimento sobre o modelo e a motivao (40.8%), a colaborao dos outros profissionais (33.7%), o nmero de contactos reduzidos com os doentes (35.2%), as insuficincias do ponto de vista dos espaos (70.4%) e dos instrumentos disponveis (69%) para implementar o MGC. Existiu uma variao entre as regies de sade do pas. Os resultados mostram que houve uma correlao negativa, de forma significativa, entre a implementao do MGC e as barreiras: da resistncia utilizao de protocolos, do formato da prtica, da necessidade de mais treino e da no cooperao dos profissionais. Foram encontradas diferenas estatisticamente significativas entre as barreiras implementao e as caractersticas dos servios, dos profissionais e da cultura organizacional. Implementao: A mdia nacional da fidelidade de implementao do MGC (41.48) teve valores aproximados aos de estudos similares. Na pontuao por regies, a implementao com maior fidelidade ocorreu no Alentejo. Se considerarmos a implementao com fidelidade esta ocorreu em 57.75% dos servios e uma boa implementao em 15.49%. Os mtodos de regresso permitiram confirmar a capacidade preditiva das barreiras e da cultura organizacional quanto fidelidade da implementao do MGC. Discusso: No universo das hipteses inicialmente colocadas foi possvel verificar a variao da implementao do MGC entre as regies do pas. O estudo permitiu, adicionalmente, concluir pela existncia de denominadores comuns de maior sucesso da implementao do MGC. Foi ainda possvel verificar uma relao significativa, existente entre o grau de implementao e as dimenses das barreiras, a cultura organizacional e os recursos dos SSM (aqui definidos pelas caractersticas dos servios e dos profissionais). De uma forma mais conclusiva podemos afirmar que existem outros factores, que no esto relacionados com a avaliao restrita dos recursos financeiros ou humanos, associados qualidade da implementao de prticas baseadas na evidncia, como o MGC. Exemplo disso so os achados referentes regio de sade do Alentejo, onde a distncia dos grandes centros urbanos e as conhecidas dificuldades de acessibilidade, combinadas com os problemas conhecidos da falta de recursos, no impediram que fosse a regio com os valores mais altos da fidelidade de implementao. Concluses: Foram encontradas inmeras barreiras implementao do MGC. Existem barreiras diferentes entre regies, que resultam das caractersticas dos servios, dos profissionais e da cultura organizacional. Para existir implementao necessria a considerao de metodologias prprias que vo para alm dos tradicionais programas de formao. As prticas baseadas na evidncia, amplamente defendidas, exigem implementaes baseadas na evidncia.-------------ABSTRACT: Introduction - Several epidemiological studies show that, despite all scientific progress, many people still continue to have no access to mental health services and in many situations the quality of care is poor. The experiences of several countries show that progress towards case management implementation is slow and complex, depending not only from the degree of effectiveness or the complexity of the practice. Case management is defined as an evidence-based practice used to help patients in the recovery process. Strategies to implement evidence-based practices are critical to services improvement. There are many barriers to their implementation, despite all available evidence. Realising that practices of proved scientific value are far from being clearly implemented, justifies the need to use implementation methodologies that, beyond practice effectiveness, allow implementation effectiveness. To answer training needs and in the framework of the National Mental Health Plan implementation, 170 mental health (MH) professionals from portuguese public and private sectors were trained. Considering that case management skills were acquired, as a result of this training programme, we decided to study the degree of implementation in the services.Barriers and facilitators to the implementation were studied as well. There are several studies related with barriers and facilitators to the implementation of evidence-based practices, but most of them use semi-structured interviews with professionals. Additionally, there are no studies in Portugal related with barriers and facilitators to the implementation of mental health practices. Objectives1. Estimate the degree of case management implementation in Portuguese MH Services. 2.Describe regions where implementation occurred with higher fidelity degree. 3. Identify barriers and facilitators to case management implementation across country regions. 4. Explore the relationships between implementation, barriers and facilitators, organisational culture and services characteristics. Methodology - Cross sectional, descriptive study. Assessments - Implementation fidelity - IMR-S (Illness Management and Recovery Scale); Guideline quality - AGREE II-PT (Appraisal of Guidelines, for Research and Evaluation); Barriers and facilitators assessment - BaFAI (Barriers and Facilitators Assessment Instrument); Organisational culture assessment - CVF-I (Competing Values Framework Instrument). Statistical analysis - Descriptives and cross-tabs. Subgroups comparison: Mann-Witney and Kruskall-Wallis. Associations between variables were calculated using Spearman correlation's and Multiple Regression. Results - Services: Liaison with primary care is done in most services (56.34%) and 77.46% have autonomy to determine care. Most services have regular clinical meetings and almost all give internship training (95.77%). Research activity is low compared with other European countries, for both general and psychosocial research. Considering key components for the case management implementation, 66.20% of all services use single clinical records. The use of individual care plans is globally low (46.48%) and there is a use of guidelines in 57.75% of services. Human Resources: most are women (69.01%), with age ranging from 25-56 (average 39.9, SD 7.41). The majority are psychologists (49.30%) and nurses (23.94%). All have a university degree, 19.7% have a masters degree and 83% didnt have any case management training before the above mentioned national training. Despite the low levels of preceding case management training, 39% have used model components in day-to-day practice and although 97.18% of the workforce have attended scientific meetings in the last 2 years, only 38.03% presented communications in the same period. Guideline: Results show that higher scores were obtained in Domain 1. Scope and Purpose (72.2.%),and Domain 4. Clarity of presentation (77.7%). Domain 5. pplicability scored near low boundary (54.1%) and negative scores were found in Domain 2. Stakeholder Involvement (41.6%) and Domain 3. Rigour of Development (28.1%). Global score was 66% and the guideline was recommended with modifications. Organisational Culture: The most frequent leadership profile was the Mentor profile (45.61%). Lower scores belonged to Innovator and Monitor profiles (3.51%). On the organisational culture overall, higher scores were found in the Human Relations culture (74.07%). The higher leadership strategy was the strategy of flexibility (66.10%). The results additionally showed that the only leadership profile associated with case management implementation was the Producer profile, representing 14.55% of all leadership profiles in the country.Barriers: The barriers identified by MH professionals, with high percentages, were: lack of time (57.7%), knowledge and motivation (40.8%), other colleagues cooperation (33.7%), low number of contacts with patients (35.2%), lack of facilities (70.4%) and lack of instruments (69%) to implement case management, varying across regions. Results show that there was a negative correlation between implementation and the following barriers: using protocols, practice format, need for more training and lack of cooperation from colleagues. Additionally, statistical differences were found between barriers to implementation and: services characteristics, workforce characteristics, organisational culture. Implementation: The national average results of case management implementation fidelity was (41.48), close to values found in similar studies. In the regional scores South Region Alentejo had the highest implementation score. If we look at minimum scores to assume implementation fidelity, these occurred in 57.75% of services and a good implementation occurred in 15.49% of these. Regression methods allowed to confirm that implementation score prediction was possible using the combination of barriers and organisational culture scores. Discussion - Considering the initial study hypotheses, it was possible to confirm the variation of case management implementation across country regions. Additionally, we could conclude that common denominators exist when successful implementation occurred. It was possible to observe a significant relationship between implementation degree and the dimensions of barriers, organisational culture and services resources (defined as professionals and services characteristics). In a more conclusive way, we can say that there are factors, other than financial and human resources, that are associated with evidence based practices implementation like case management. An example is the Alentejo region, were the distance from urban centres, and the known difficulties associated with accessibility, plus the lack of financial and human resources, have not impeded the regional higher score on implementation. Conclusions: Case management implementation had several barriers to implementation. There are different barriers across country regions, resulting from organisational culture, services and professionals characteristics. To reach implementation it is necessary to consider specific methodologies that go beyond traditional training programs and evident practices, widely promoted. Evidence-based practices require evidence-based implementations.

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Field lab: Entrepreneurial and innovative ventures

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil Gestão e Sistemas Ambientais.

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Dissertao apresentada para a obteno do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, Perfil Engenharia Sanitria, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Cincias e Tecnologia

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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil Engenharia Sanitria

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A crescente consciencializao das organizaes para os custos devido conjuntura econmica nacional e internacional induz o repensar do modo de gestão das operaes de forma a torn-las mais eficientes. Um armazm pode representar uma percentagem elevada dos custos de uma organizao, nomeadamente quando os nveis de stock no se encontram devidamente parametrizados, implicando custos de posse elevados. A implementao de modelos de gestão de stocks permite a determinao de parmetros importantes como o ponto de encomenda, perodo de reviso ou quantidade econmica, como a reduo dos nveis de stock e, consequentemente, dos custos associados sua manuteno, sem que se verifique uma reduo do nvel de servio prestado aos clientes, nomeadamente, em relao disponibilidade de artigos. O objectivo desta dissertao desenvolver um modelo de gestão de stocks adequado gestão das peas de reposio, realizadas pela Brisa Inovao e Tecnologia e utilizadas nas operaes de manuteno realizadas nos sistemas instalados nas concesses da Brisa. O modelo de reviso peridica desenvolvido baseia-se na heurstica de Naddor. Atravs da implementao do modelo pretende-se reduzir o nmero de ocorrncias de rutura de stock e o nvel de stock alocado a alguns artigos aumentando, assim, a eficcia e eficincia da organizao.

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RESUMO - A preocupao com a qualidade dos cuidados prestados , actualmente, foco de interesse e de extrema importncia na prestao de cuidados de sade, e como tal na radiologia. A garantia, monitorizao e melhoria da qualidade deve ser um dos grandes objectivos de uma instituio de sade. Assim, pretende-se contribuir para a criao de um modelo de gestão da qualidade focado na qualidade do diagnstico, identificando procedimentos que interferem directamente na qualidade do diagnstico e que, ao serem implementados, contribuem para a garantia e/ou melhoria da qualidade desse diagnstico. Tal modelo pode integrar um sistema de gestão da qualidade total num servio de radiologia. O delineamento do estudo passa por propor a um painel de especialistas os procedimentos essenciais encontrados na bibliografia para que estes, por consenso, seleccionem os considerados mais importantes. Pretende-se tambm conhecer, recorrendo ao mesmo painel de peritos, os indicadores que devem integrar o modelo, de forma a construir um modelo de gestão da qualidade clnica em radiologia adaptado realidade nacional. Os objectivos do sistema de qualidade proposto passam por fornecer uma abordagem sistemtica de actividades que possam afectar a qualidade atravs da construo de procedimentos claros e objectivos aplicveis a cada rea de um servio de radiologia: rea administrativa, rea tcnica e rea mdica; privilegiar as actividades de preveno em vez que confiar apenas na inspeco, na medida em que os procedimentos integram normas que minimizam a existncia de falha na qualidade clnica; fornecer uma evidncia objectiva de que a qualidade foi alcanada atravs de indicadores que monitorizam os procedimentos do modelo. A finalidade passa por criar um modelo de gestão da qualidade clnica, constitudo por procedimentos e indicadores, focado na melhoria da qualidade do diagnstico clnico em radiologia. Por ser um estudo pioneiro, o modelo deve ser simples, de fcil implementao nos servios de radiologia, e passvel de ser monitorizado e avaliado, interna e externamente. --------------------ABSTRACT - The concern about the quality of care is currently the focus of interest and paramount importance, in healthcare and in radiology. Therefore, quality monitoring and its improvement must be one of the major objectives of a healthcare institution on health, when compared to current diversity. Thus, it is intended to create a model of quality management focused on the quality of diagnosis, identifying procedures that directly interfere in the quality of diagnosis and which, when completed, contributes to a warranty and / or improvement of the quality of diagnosis. This model can integrate a system of total quality management in a radiology department. The study design is to propose to a panel of experts the essential procedures found in the literature so that they, by consensus, select those considered most important. The aim is also to know, using the same panel of experts, indicators that must be included in the model in order to construct a model of quality management in clinical radiology adapted to national reality. The objectives of the quality system proposed are: provide a systematic approach of activities that may affect the quality through the construction of clear procedures and targets applicable to each area of a radiology department: the administrative, technical and medical area; focus on activities prevention rather than relying solely on inspection, once the procedures and activities integrate standards that minimize the existence of failure in clinical quality; provide objective evidence that quality has been achieved through indicators that monitor the procedures of the model. The purpose of this study is to create a clinical quality management model, constituted by procedures and indicators, focused on improving the quality of clinical diagnosis in radiology. Being a pioneering study, the model should be simple, easy to implement in the department of radiology and easily monitored and evaluated internally and externally.

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RESUMO - A conscincia de uma necessidade clara em rentabilizar a capacidade instalada e os meios tecnolgicos e humanos disponveis no Bloco Operatrio e face ao imperativo de um cabal desempenho e de uma adequada efectividade nestes servios levou-nos realizao deste estudo. Objectivos: O trabalho de projecto centrou-se em quatro objectivos concretos: Elaborao de uma grelha de observao de Modelos de Gestão de Bloco Operatrio; Observao de seis Modelos de Gestão de Blocos Operatrios em experincias nacionais e in-loco, de acordo com a grelha de observao; Avaliao da qualidade gestionria na amostra seleccionada luz dos modelos existentes; Criao de uma grelha de indicadores para a monitorizao e avaliao do Bloco Operatrio. Metodologia: Na elaborao da grelha de observao dos Blocos Operatrios recorremos a um grupo de peritos, bibliografia disponvel e informao recolhida em entrevistas. Aplicmos a grelha de observao aos seis Blocos Operatrios e analismos as informaes referentes a cada modelo com a finalidade de encontrar os pontos-chave que mais se destacavam em cada um deles. Para a elaborao da grelha de indicadores de monitorizao do Bloco Operatrio realizmos uma reunio recorrendo tcnica de grupo nominal para encontrar o nvel de consenso entre os peritos. Resultados: Crimos uma grelha de observao de Modelos de Gestão de Bloco Operatrio que permite comparar as caractersticas de gestão. Esta grelha foi aplicada a seis Blocos Operatrios o que permitiu destacar como elementos principais e de diferenciao: o sistema de incentivos implementado; o sistema informtico, de comunicao entre os servios e de dbito directo dos gastos; a existncia de uma equipa de gestão de Bloco Operatrio e de Gestão de Risco; a importncia de um planeamento cirrgico semanal e da existncia de um regulamento do Bloco Operatrio. Desenhmos um painel de indicadores para uma monitorizao do Bloco Operatrio, de onde destacamos: tempo mdio de paragem por razes tcnicas, tempo mdio de paragem por razes operacionais, tempo mdio por equipa e tempo mdio por procedimento. Consideraes finais: Os Blocos Operatrios devem ponderar a existncia das componentes mais importantes dos Modelos, bem como recolher exaustivamente indicadores de monitorizao. A investigao futura dever debruar-se sobre a relao entre os indicadores de monitorizao e os Modelos de Gestão, recorrendo tcnicas de benchmarking. -------------------ABSTRACT - This study was driven by the need to optimise available capacity, technology and human resources in the Operating Room and to address the corresponding goals of adequate performance and effectiveness. Objectives: This project focuses on four specific objectives: development of an observation grid of operating room management models; in-loco observation and documentation of six national operating room, according to the grid; assess the quality of management in the selected sample relative to existing management models; create a set of indicators for monitoring and evaluating operating rooms. Methodology: The design of the observation grid was based on experts consultation, a literature survey and information gathered in various interviews. The observation grid was applied to six operating rooms and the information for each management model was analysed in order to find its key characteristics. We used the Nominal Group Technique in order to develop a set of indicators for monitoring and evaluating operating rooms. Results: An observation grid was created for operating rooms management models, which allowed comparing management characteristics. This grid was applied to six operating rooms allowing disentangle its main features and differentiating characteristics: implementation of incentive systems; IT systems including information flow between services; inventory and expense management; existence of a management team and effective risk management; importance of weekly planning and regulations. We designed a set control indicators, whose major characteristics are the following: the average down time due to technical reasons, the average down time due to operational reasons, the average time per team and the average time per procedure. Final Conclusions: Operating rooms should consider the most relevant characteristics of management models and collect exhaustive information on control indicators. Future research should be devoted to assessing the operating room performance according to management models, using control indicators and benchmarking techniques.

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RESUMO - Os sistemas de sade deparam-se, actualmente, com novos paradigmas, ao nvel da qualidade da prestao de cuidados de sade, bem como no que se refere necessidade de controlo dos custos com o sector da sade, obrigando as organizaes a adaptarem-se por forma a fornecerem a resposta mais adequada s crescentes necessidades dos indivduos. O reconhecimento desta realidade tem levado os governos de muitos pases a definir polticas orientadas para problemas de sade especficos e a adoptar estratgias de interveno que privilegiam uma abordagem integrada com o objectivo de melhorarem progressivamente o nvel de sade das populaes, a qualidade dos cuidados prestados e a eficincia na utilizao de recursos. Em Portugal, a aplicao dos princpios que estiveram na base dos modelos de gestão da doena, deu origem ao modelo experimental de Gestão Integrada da Doena, que incorpora a gestão clnica da doena, centrada no doente, com especial enfoque na sua autogestão e na clarificao das melhores prticas profissionais, visando a sua uniformizao; a reorganizao do modelo de prestao de cuidados, com a criao de Centros de Elevada Diferenciao e Centros de Tratamento, com especiais preocupaes no que concerne orientao do doente no sistema para que os cuidados lhe seja ministrados no nvel mais adequado; um modelo de financiamento especfico, indexado aos resultados, que reflicta a adopo das melhores prticas; um sistema de informao que permita a monitorizao e avaliao constante deste processo. O desenvolvimento deste modelo organizacional tem-se revelado como uma estratgia inovadora e como uma ferramenta de elevado potencial para a melhoria da prestao de cuidados de sade e para a promoo de uma maior efectividade e eficincia, tal como poder, ainda, constituirse como um veculo, importante e permanente, de informao de apoio deciso em Sade. Este modelo visa, no fundo, promover uma aco concertada no sentido da obteno de uma interveno precisa, atravs da mobilizao de recursos adequados, que permitam uma melhoria do estado de sade, da qualidade de vida e do bem-estar global dos doentes. Esta abordagem passa pela colaborao e coordenao dos diferentes nveis de prestao de cuidados, no sentido de oferecerem cuidados integrados de sade, com nveis de qualidade elevados em termos de preveno, diagnstico, tratamento, reabilitao e acompanhamento. ------------------------ --ABSTRACT The health systems are faced with new paradigms, on one hand in the healthcare services delivered to the populations, and on the other hand, in the need to control costs in the health sector, forcing organizations to adapt and provide the most appropriate response to the individuals growing needs. The magnitude of this problem, in terms of public health, requires the adoption of a directed, targeted, planned and integrated action, based on clear and well defined strategies in order to obtain health gains, improving the quality of care and streamlining the costs. In Portugal, the application of those principles forming the basis of the disease management models, led to the Integrated Disease Management model which, apart from the clinical management of the disease, also incorporates the healthcare delivery structure reorganization, a specific financing model based on an information system that allows the process monitoring and evaluation. The development of Integrated Disease Management models is a central strategy and a tool for improving healthcare delivery, more effectively and efficiently, and can even be an important and permanent vehicle of information for health decision support. Therefore, it is important to promote a concerted action towards achieving a precise intervention, mobilizing the resources, improving the health status, quality of life and the overall patients wellbeing. This action means increasing collaboration and coordination of the different levels of care, offering integrated healthcare s

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil Perfil de Construo

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RESUMO - A doena renal crnica (DRC) resulta da perda de funo renal, sendo necessrio a teraputica de substituio, no estdio terminal. Em Portugal est atualmente em vigor o modelo de Gestão Integrada da Doena, que tem inerente o cumprimento de objetivos e metas pelas unidades de dilise. Uma alimentao adequada um pilar fundamental ao sucesso do tratamento desta doena, o que torna o profissional de nutrio indispensvel. Este trabalho pretendeu avaliar o cumprimento das metas e objetivos estabelecidos no modelo referido, e relacionar os resultados obtidos com a existncia de contacto entre o profissional de nutrio e os pacientes. Para a persecuo dos objetivos, foram analisadas duas bases de dados disponibilizadas pela Direo Geral da Sade: a base de dados da Plataforma de Gestão Integrada da Doena Renal Crnica em 2012 e a do Questionrio de Avaliao da Satisfao dos Doentes em Hemodilise em 2013. Verificou-se uma melhoria contnua ao longo dos anos do cumprimento das metas e objetivos preconizados em Portugal para o tratamento da DRC, com um cumprimento da maioria no ano de 2012. No entanto, os parmetros ferritina e albumina srica ficaram aqum da recomendao. Observou-se um nvel elevado de satisfao do paciente quanto ao trabalho do profissional de nutrio, apesar de ser frequente a inexistncia de contacto entre ambas as partes. Os resultados obtidos demonstram tambm que o profissional de nutrio tem um papel importante para a obteno de melhores resultados de sade nos pacientes em tratamento por hemodilise, pelo que se sugere um acompanhamento da totalidade deste tipo de populao por este profissional.

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Tendo como objecto de estudo a actual gestão de resduos industriais no perigosos na regio de Santarm, o trabalho desenvolvido definiu como meta principal o desenvolvimento de uma estratgia para a gestão desses resduos que suportada por um modelo de gestão integrada. Esta estratgia assenta na maximizao do desvio dos resduos de aterro, atravs da sua valorizao, utilizando para isso unidades de tratamento ou de processamento para resduos slidos urbanos, nomeadamente unidades de valorizao orgnica e triagem. Na reviso da literatura procurou-se apresentar casos de estudo europeus em que foram definidas estratgias para a gestão de resduos industriais, com especial destaque para aqueles que definem opes conjuntas de gestão de resduos slidos urbanos (RSU) e resduos industriais banais (RIB). So tambm introduzidas algumas consideraes acerca de incentivos estabelecidos para maximizar o desvio de resduos de aterro, sendo dada especial ateno s polticas comunitrias que potenciam a valorizao dos resduos industriais em detrimento da sua deposio em aterro. Posteriormente so analisados vrios modelos recentes no mbito da gestão de resduos slidos, sendo apresentados essencialmente, os seus objectivos, potencialidades e resultados decorrentes da sua aplicao. igualmente descrito e analisado o modelo Integrated Waste Management 2 (IWM-2), desenvolvido por McDougall et al. (2001), que suporta a estratgia de gestão de resduos industriais banais, estabelecida no presente estudo. A metodologia do estudo realizado centrou-se na recolha e anlise de informao sobre as quantidades e caractersticas dos RIB produzidos na rea de estudo e obteno de dados que permitisse correr o modelo. Primeiro procedeu-se consulta e anlise das guias de pesagem desses resduos nos aterro existentes na regio. Seguiu-se um conjunto de aces tendentes a obter a informao complementar junto das indstrias atravs de inqurito (via fax e e-mail) e de visitas. Na metodologia foram equacionados diferentes cenrios que permitiram a comparao entre a situao actual de gestão, que passa essencialmente pela deposio em aterro, e opes que contemplem a triagem dos resduos para reciclagem e valorizao orgnica. A pertinncia desta ltima opo prende-se com a predominncia de agro-indstrias e indstrias alimentares, na regio de estudo. Os resultados deste estudo, obtidos atravs da corrida do modelo permitiram identificar algumas lacunas bem como oportunidades de melhoria do modelo IWM-2. Os resultados designadamente custos econmicos e ambientais, resultantes da aplicao do modelo e decorrentes das diferentes solues preconizadas reforam que a actual gestão de resduos apresenta as maiores cargas ambientais, quer em termos de emisses gasosas, efluentes produzidos, consumo de combustveis, quer no se refere a custos. Por outro lado conclui-se que o cenrio que contempla a triagem de resduos, para reciclagem e valorizao orgnica por digestão anaerbia, com os menores custos ambientais e econmicos em termos globais, assegura a optimizao desejada para a gestão de RIB na rea de estudo.

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RESUMO:A depresso clnica uma patologia do humor, dimensional e de natureza crnica, evoluindo por episdios heterogneos remitentes e recorrentes, de gravidade varivel, correspondendo a categorias nosolgicas porventura artificiais mas clinicamente teis, de elevada prevalncia e responsvel por morbilidade importante e custos sociais crescentes, calculando-se que em 2020 os episdios de depresso major constituiro, em todo o mundo, a segunda causa de anos de vida com sade perdidos. Como desejvel, na maioria dos pases os cuidados de sade primrios so a porta de entrada para o acesso recepo de cuidados de sade. Cerca de 50% de todas as pessoas sofrendo de depresso acedem aos cuidados de sade primrios mas apenas uma pequena proporo correctamente diagnosticada e tratada pelos mdicos prestadores de cuidados primrios apesar dos tratamentos disponveis serem muito efectivos e de fcil aplicabilidade. A existncia de dificuldades e barreiras a vrios nveis doena, doentes, mdicos, organizaes de sade, cultura e sociedade contribuem para esta generalizada ineficincia de que resulta uma manuteno do peso da depresso que no tem sido possvel reduzir atravs das estratgias tradicionais de organizao de servios. A equipa comunitria de sade mental e a psiquiatria de ligao so duas estratgias de interveno com desenvolvimento conceptual e organizacional respectivamente na Psiquiatria Social e na Psicossomtica. A primeira tem demonstrado sucesso na abordagem clnica das doenas mentais graves na comunidade e a segunda na abordagem das patologias no psicticas no hospital geral. Todavia, a efectividade destas estratgias no se tem revelado transfervel para o tratamento das perturbaes depressivas e outras patologias mentais comuns nos cuidados de sade primrios. Novos modelos de ligao e de trabalho em equipa multidisciplinar tm sido demonstrados como mais eficazes e custo-efectivos na reduo do peso da depresso, ao nvel da prestao dos cuidados de sade primrios, quando so atinentes com os seguintes princpios estratgicos e organizacionais: deteco sistemtica e abordagem da depresso segundo o modelo mdico, gestão integrada de doena crnica incluindo a continuidade de cuidados mediante colaborao e partilha de responsabilidades intersectorial, e a aposta na melhoria contnua da qualidade. Em Portugal, no existem dados fiveis sobre a frequncia da depresso, seu reconhecimento e a adequao do tratamento ao nvel dos cuidados de sade primrios nem se encontra validada uma metodologia de diagnstico simples e fivel passvel de implementao generalizada. Foi realizado um estudo descritivo transversal com os objectivos de estabelecer a prevalncia pontual de depresso entre os utentes dos cuidados de sade primrios e as taxas de reconhecimento e tratamento pelos mdicos de famlia e testar metodologias de despiste, com base num questionrio de preenchimento rpido o WHO-5 associado a uma breve entrevista estruturada o IED. Foram seleccionados aleatoriamente 31 mdicos de famlia e avaliados 544 utentes consecutivos, dos 16 aos 90 anos, em quatro regies de sade e oito centros de sade dotados com 219 clnicos gerais. Os doentes foram entrevistados por psiquiatras, utilizando um mtodo padronizado, o SCAN, para diagnstico de perturbao depressiva segundo os critrios da 10 edio da Classificao Internacional de Doenas. Apurou-se que 24.8% dos utentes apresentava depresso. No melhor dos cenrios, menos de metade destes doentes, 43%, foi correctamente identificada como deprimida pelo seu mdico de famlia e menos de 13% dos doentes com depresso estavam bem medicados com antidepressivo em dose adequada. A aplicao seriada dos dois instrumentos no revelou dificuldades tendo permitido a identificao de pelo menos 8 em cada 10 doentes deprimidos e a excluso de 9 em cada 10 doentes no deprimidos. Confirma-se a elevada prevalncia da patologia depressiva ao nvel dos cuidados primrios em Portugal e a necessidade de melhorar a capacidade diagnstica e teraputica dos mdicos de famlia. A interveno de despiste, que foi validada, parece adequada para ser aplicada de modo sistemtico em Centros de Sade que disponham de recursos tcnicos e organizacionais para o tratamento efectivo dos doentes com depresso. A obteno da linha de base de indicadores de prevalncia, reconhecimento e tratamento das perturbaes depressivas nos cuidados de sade primrios, bem como a validao de instrumentos de uso clnico, viabiliza a capacitao do sistema para a produo de uma campanha nacional de educao de grande amplitude como a proposta no Plano Nacional de Sade 2004-2010.------- ABSTRACT: Clinical depression is a dimensional and chronic affective disorder, evolving through remitting and recurring heterogeneous episodes with variable severity corresponding to clinically useful artificial diagnostic categories, highly prevalent and producing vast morbidity and growing social costs, being estimated that in 2020 unipolar major depression will be the second cause of healthy life years lost all over the world. In most countries, primary care are the entry point for access to health care. About 50% of all individuals suffering from depression within the community reach primary health care but a smaller proportion is correctly diagnosed and treated by primary care physicians though available treatments are effective and easily manageable. Barriers at various levels pertaining to the illness itself, to patients, doctors, health care organizations, culture and society contribute to the inefficiency of depression management and pervasiveness of depression burden, which has not been possible to reduce through classical service strategies. Community mental health teams and consultation-liaison psychiatry, two conceptual and organizational intervention strategies originating respectively within social psychiatry and psychosomatics, have succeeded in treating severe mental illness in community and managing non-psychotic disorders in the general hospital. However, these strategies effectiveness has not been replicated and transferable for the primary health care setting treatment of depressive disorders and other common mental pathology. New modified liaison and multidisciplinary team work models have been shown as more efficacious and cost-effective reducing depression burden at the primary care level namely when in agreement with principles such as: systematic detection of depression and approach accordingly to the medical model, chronic llness comprehensive management including continuity of care through collaboration and shared responsibilities between primary and specialized care, and continuous quality improvement. There are no well-founded data available in Portugal for depression prevalence, recognition and treatment adequacy in the primary care setting neither is validated a simple, teachable and implementable recognition and diagnostic methodology for primary care. With these objectives in mind, a cross-sectional descriptive study was performed involving 544 consecutive patients, aged 16-90 years, recruited from the ambulatory of 31 family doctors randomized within the 219 physicians working in eight health centres from four health regions. Screening strategies were tested based on the WHO-5 questionnaire in association with a short structured interview based on ICD-10 criteria. Depression ICD-10 diagnosis was reached according to the gold standard SCAN interview performed by trained psychiatrists. Any depressive disorder ICD-10 diagnosis was present in 24.8% of patients. Through the use of favourable recognition criteria, 43% of the patients were correctly identified as depressed by their family doctor and about 13% of the depressed patients were prescribed antidepressants at an adequate dosage. The serial administration of both instruments WHO-5 and short structured interview was feasible, allowing the detection of eight in ten positive cases and the exclusion of nine in ten non-cases. In Portugal, at the primary care level, high depressive disorder prevalence is confirmed as well as the need to improve depression diagnostic and treatment competencies of family doctors. A two-stage screening strategy has been validated and seems adequate for systematic use in health centres where technical and organizational resources for the effective management of depression are made available. These results can be viewed as primary care depressive disorders baseline indicators of prevalence, detection and treatment and, along with clinical useful instruments, the health system is more capacitated for the establishment of a national level large education campaign on depression such as proposed in the National Health Plan 2004-2010.

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RESUMO - Perante o actual contexto de conteno de gastos no sector da sade e consequente preocupao com a eficincia do sistema, temse assistido a mudanas vrias no modelo de gestão e organizacional do sistema de sade. Destacase a alterao da estrutura hospitalar, com vista racionalizao dos seus recursos internos, onde as fuses hospitalares tm assumido um papel determinante. Em Portugal, nos ltimos 10 anos, assistiuse a uma significativa reduo do nmero de hospitais (de sensivelmente 90 para 50 unidades), exclusivamente atravs das fuses e sem quaisquer alteraes no nmero de estruturas fsicas existentes. No obstante os argumentos justificativos desta reforma, a avaliao dos objectivos implcitos insuficiente. Neste mbito, pretendeuse com este estudo contribuir para a anlise do impacte da criao de centros hospitalares na reduo de gastos, isto , verificar se a consolidao e consequente reengenharia dos processos produtivos teve consequencias ao nvel da obteno de economias de escala. Para esta anlise usouse uma base de dados em painel, onde se consideraram 75 hospitais durante 7 anos (20032009), nmero que foi reduzindo ao longo do perodo em anlise devido s inmeras fuses j referidas. Para avaliar os ganhos relativos s fuses hospitalares, ao nvel da eficincia tcnica e das economias de escala, recorreuse fronteira estocstica especificada funo custo translog. Estimada a fronteira, foi possvel analisar trs centros hospitalares especficos, onde se comparou o perodo prfuso (20052006) com o perodo aps a fuso (20082009). Como variveis explicativas, relativas produo hospitalar, considerouse o nmero de casos tratados e os dias de internamento (Vita, 1990; Schuffham et al., 1996), o nmero de consultas e o nmero de urgncias, sendo estas variveis as mais comuns na literatura (Vita, 1990; Fournier e Mitchell, 1992; Carreira, 1999). Quanto varivel dependente usouse o custo varivel total, que compreende o total de custos anuais dos hospitais excepto de imobilizado. Como principais concluses da investigao, em consequncia da criao dos centros hospitalares, so de referir os ganhos de escala na fuso de hospitais de reduzida dimenso e com mais servios complementares. --------ABSTRACT - Driven by the current pressure on resources induced by budgetary cuts, the Portuguese Ministry of Health is imposing changes in the management model and organization of NHS hospitals. The most recent change is based on the creation of Hospital Centres that are a result of administrative mergers of existing hospitals. In less than 10 years the number of hospitals passed from around 90 to around 50, only due to the mergers and without any change in the existing number of physical institutions. According to the political discourse, one of the main goals expected from this measure is the creation of synergies and more efficiency in the use of available resources. However, the merger of the hospitals has been a political decision without support or evaluation of the first experiments. The aim of this study is to measure the results of this policy by looking at economies of scale namely through reductions in the expenditures, as expected and sought by the MoH. Data used covers 7 years (20032009) and 75 hospitals, number that has been reduced my the enoumerous mergers during the last decade. This work uses a stochastic frontier analysis through the translog cost function to examine the gains from mergers, which were decomposed into technical efficiency and economies of scale. It was analised these effects by the creation of three specific hospital centers, using a longitudinal approach to compare the period premerger (20032006) with the postmerger period (200709). To measure changes in inpatient hospital production volume and length of stay are going to be considered as done by Vita (1990) and Schuffham et al. (1996). For outpatient services the number of consultations and emergencies are going to be considered (Vita, 1990; Fournier e Mitchell, 1992; Carreira, 1999). Total variable cost is considered as the dependent variable explained the aforementioned ones. After a review of the literature results expected point to benefits from the mergers, namely a reduction in total expenditures and in the number of duplicated services. Results extracted from our data point in the same direction, and thus for the existence of some economies of scale only for small hospitals.

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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil Engenharia Sanitria