6 resultados para Mauvais œil
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História da Arte Medieval
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pp. 63-71
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De todos os Adágios de Erasmo (e escreveu sobre mais de quatro milhares), o comentário ao provérbio Dulce bellum inexpertis - ou "Adágio 3001" - é, sem dúvida, um dos mais conhecidos e mais actuais. Aparece pela primeira vez, em estado embrionário, na edição de 1508 e surge depois, muito aumentado e refundido, nas edições impressas por Froben, em Basiléia, em 1515, 1523 e 1526. O tema, particularmente grato ao espírito irenista de Erasmo, seduzia-o desde que, ao aproximar-se dos 40 anos, empreendera a sonhada viagem a Itália. Aqui, entre 1506 e 1509, assistira à entrada triunfal das tropas do papa Júlio II em Bolonha, facto que o levaria a compor o Antipolemus (texto infelizmente perdido), bem como o lulius Exclusus, panfleto que alguns autores também lhe atribuem e no qual o papa guerreiro é excluído sumariamente da entrada na corte celestial. À mesma linha ideológica do Adágio 3001 pertence ainda a Querela ou Querimonia Pacis, editada em 1517, pranto em louvor do pacifismo pontifício e da evangelização dos povos paganizados
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The aim of this paper is to corn pare two technological dystopias: Emile Souvestre's Le Monde tel qu'il sera (1846) and Cordwainer Smith's "Alpha Ralpha Boulevard" (1961). Both texts present dystopian societies experienced by many of its inhabitants as being the best of possible worlds. The above authors question the massive use of technology, worry about what technology can do to human beings, how it can dehumanize them. They reveal serious social and moral concerns regarding the less privileged. These are excluded from the benefits of"Utopia" while making it possible. Both authors are childs of.. their time: they live in a period of national pride, they can see the shadows behind the luminous, the dangers resulting from human beings playing God with nature and humanity. Also, they are innovators: Souvestre announces dystopian science fiction and Smith renews with the genre announcing the New Wave movement in Anglo-American science fiction.
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Este artigo traça a história da invenção e construção de dois lugares museológicos (um literário e outro real) na Florença da segunda metade do século XVI, chamando a atenção para o seu significado no contexto do saber da época. O projecto cosmográfico para o Guarda-roupa novo do Palazzo Vecchio e as Salas da Cosmografia e das Matemáticas nos Uffizi oferecem a possibilidade de explorar dois sistemas semióticos que permitem explorar os processos de invenção e criação do museu como lugar – literário, imaginário, arquitectónico, epistemológico – no qual e através do qual se ordena e representa o mundo. O primeiro destes espaços é o projecto cosmográfico idealizado por volta de 1560 por Cosimo I, Giorgio Vasari e Miniato Pitti para o Guarda-roupa novo do Palazzo Vecchio, actualmente conhecido, impropriamente, como “Sala das cartas geográficas”. O projecto nunca foi concluído; porém existiu e continua a existir e a fascinar como “espaço literário” através de uma página visionária na segunda edição das Vite de Giorgio Vasari. O segundo lugar é a Sala da Cosmografia, mandada construir por Ferdinando I em 1589, juntamente com a contígua Sala das Matemáticas o da Arquitectura Militar na Galleria degli Uffizi. No centro do novo projecto expositivo, totalmente concluído, pela primeira vez, foram colocados os instrumentos e livros científicos e, implicitamente, o Homem como observador e demiurgo do mundo.