35 resultados para Enfisema pulmonar Teses
Resumo:
Rev Port Pneumol. VII(2): 191-208, 2001
Resumo:
Arquivos de Medicina, 1994, 8 (4): 199-202
Resumo:
Revista Portuguesa de Cardiologia, 1994, 13(10): 763-768.
Resumo:
Rev Port Pneumol. VII(2): 210-233, 2001
Resumo:
Rev Port Pneumol. VII(2): 234-250, 2001
Resumo:
Rev Port Pneumol. VII(2): 251-263, 2001
Resumo:
Dissertao apresentada como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Cincia e Sistemas de Informao Geogrfica
Resumo:
Resumo Objectivos: Avaliao da Tosse em doentes com Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica (DPOC). Identificar e determinar a relao dos factores preditivos que contribuem para a deteriorao da capacidade de tosse nestes indivduos. Tipo de estudo: Estudo observacional descritivo de natureza transversal. Definio dos casos: Os critrios de diagnstico da DPOC so o quadro clnico e o Gold standard para diagnstico da DPOC a espirometria. Populao-alvo: Todos os utentes com patologia primria de DPOC diagnosticada que se desloquem ao servio de funo respiratria do Hospital de Viseu, para realizar provas. Mtodo de Amostragem: Foi utilizada uma amostra aleatria constituda por todos os indivduos, que cumpriram os critrios de incluso, conscientes e colaborantes, que aceitaram participar neste estudo. Dimenso da amostra: Uma amostra de 55 indivduos que se deslocaram ao servio de funo respiratria, entre Janeiro e Junho de 2009, para realizar provas de funo respiratria. Conduo do estudo: Os utentes que aceitaram participar neste estudo foram sujeitos a um questionrio de dados clnicos e realizaram 5 testes: ndice de massa corporal (IMC), estudo funcional respiratrio e gasometria arterial, avaliao da fora dos msculos respiratrios (PImax e PEmax) e avaliao do dbito mximo da tosse (Peak Cough Flow). Anlise estatstica: Foram obtidos dados caracterizadores da amostra em estudo, sendo posteriormente correlacionado o valor de dbito mximo da tosse (Peak Cough Flow) com os resultados obtidos para as avaliaes do IMC, estudo funcional respiratrio, PImax e PEmax, gasometria, avaliao da capacidade de Tosse e nmero de internamentos no ltimo ano por agudizao da DPOC. Tendo sido encontrados os valores de correlao entre o Peak Cough Flow e os restantes parmetros. Resultados: Aps anlise dos resultados, foram obtidos os valores de Peak Cough Flow para a populao com DPOC e verificou-se valores diminudos em comparao com os valores normais da populao, tendo-se verificado maiores valores de PCF em indivduos do sexo masculino, em comparao aos valores do sexo feminino. Foi analisada a relao entre o PCF e a idade, peso, altura e IMC, no tendo sido encontrada relao, dado que a tosse no apresenta uma variao segundo os valores antropomtricos, tal como a relao com os valores espiromtricos. Quanto aos parmetros funcionais respiratrios foram analisadas as relaes com o PCF. Verificou-se relaes significativas entre o PCF e o FEV1, a FVC, o PEF, apresentando uma relao positiva, onde maiores valores destes parmetros esto correlacionados com maiores picos de tosse. Quanto a RAW e RV, o PCF apresenta uma relao negativa, onde uma maior resistncia da via area ou doentes mais hiperinsuflados leva a menores valores de PCF. Por outro lado no foi encontrada relao entre o PCF e a FRC e o TLC. Quanto fora dos msculos respiratrios, verificou-se relao significativa com o PImax e a PEmax em que a fraqueza ao nvel dos msculos respiratrios contribuem para um menor valor de PCF. Relativamente aos valores da gasometria arterial, verificou-se relao entre o PCF e a PaO2 de forma positiva, em que doentes hipoxmicos apresentam menores valores de tosse, e a PaCO2, de forma negativa, em que os doentes hipercpnicos apresentam menores valores de PCF tendo sido verificada relao entre o PCF e o pH e sO2. Quanto relao entre o nmero de internamentos por agudizao da DPOC no ltimo ano e o PCF verificou-se uma relao significativa, onde um menor valor de PCF contribui para uma maior taxa de internamento por agudizao da DPOC. Concluso: Este conjunto de concluses corrobora a hiptese inicialmente formulada, de que o Peak Cough Flow se encontra diminudo nos indivduos com Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica onde a variao do PCF se encontra directamente relacionada com os parmetros funcionais respiratrios, com a fora dos msculos respiratrios e com os valores de gasometria arterial. ABSTRACT: Aims: Cough evaluation in Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) patients. Identify and determine the relation of the predictive factors that contribute to the cough capacity degradation in this type of patients. Type of study: Descriptive observational study of transversal nature. Case definition: The COPD diagnosis criteria are the clinical presentation and the gold standard to the COPD diagnosis- the Spirometry. Target Population: Every patients, with primary pathology of COPD diagnosed, who went to the respiratory function service of Viseu hospital to perform tests. Sampling Method: It was used a random sample constituted by all the, conscious and cooperating individuals, who complied with the inclusion criteria and who accepted to make part of this study. Sample size: A sample of 55 individuals that went to the respiratory function service between January and June 2009 to perform respiratory function tests. Study: The patients who accepted to make part of this study were submitted to a clinical data questionary and performed 5 tests: body mass index (BMI), respiratory functional study, arterial blood gas level, evaluation of respiratory muscles strength (maximal inspiratory pressure (MIP) and maximum expiratory pressure (MEP)), and Peak Cough Flow evaluation. Statistic Analysis: Were obtained characterizing data of the sample in study, and later correlated the value of the Peak Cough Flow with the results from the evaluation of the body mass index (BMI), the respiratory functional study the MIP and MEP, the arterial blood gas level and also with the ability to cough evaluation and the number of hospitalizations in the last year for COPD exacerbations. The values of correlation between the Peak Cough Flow and the other parameters were found. Results: After analyzing the results, were obtained the values of Peak Cough Flow for the population with COPD. There were decreased values compared with the population normal values, having been found higher values of PCF in males compared to female values. It was analyzed the relation between the PCF and the age, weight, height and BMI but no relation was found on account of the fact that the cough does not show a variation according to anthropometric parameters, such as the relation with spirometric values. As for the respiratory functional parameters were analyzed relations with the PCF. There were significant relations between the PCF and FEV1, the FVC, the PEF, presenting a positive relation, where higher values of these parameters are correlated with higher incidence of cough. Concerning the RAW and RV, the PCF has a negative relation, in which a higher airway resistance or in more hyperinflated patients, leads to lower values of PCF. On the other hand no correlation was found between the PCF and the FRC and TLC. Regarding the respiratory muscle strength, there was a significant relation with the MIP and MEP, in which the weakness at the level of respiratory muscles contribute to a lower value of PCF. For values of arterial blood gas level, there was no relation between the PCF and PaO2, in a positive way, in which patients with hypoxemia present lower values of cough, and PaCO2, in a negative way in which hypercapnic patients had lower values of PCF, having being founded a relation between the PCF and the pH and sO2. As for the relation between the number of hospitalizations for COPD exacerbation in the last year and the PCF was found a significant relation, in which a smaller value of PCF contributes to a higher rate of hospitalization for COPD exacerbation. Conclusion: This set of findings supports the hypothesis first formulated that Peak Cough Flow is decreased in individuals with Chronic Obstructive Pulmonary Disease, in which the variation of the PCF is directly related to the respiratory function parameters, the strength of respiratory muscles and the values of arterial blood gases.
Resumo:
RESUMO: A monitorizao da actividade fsica diria nos doentes com Doena Pulmonar Obstrutiva Crnica (DPOC) tem sido alvo de grande interesse nos ltimos tempos. No entanto, ainda nenhum estudo reuniu o conjunto de factores grau de obstruo, hiperinsuflao pulmonar, alterao das trocas gasosas, dispneia, dessaturao de oxignio, capacidade de exerccio, ansiedade e depresso que podem afectar a sua realizao, nem os correlacionou com os dados obtidos com o pedmetro e que reflectem o que cada doente realmente faz no seu dia-adia. O presente estudo teve como objectivo principal identificar os factores que influenciam a actividade fsica na vida diria dos doentes com DPOC. Estudaram-se 55 doentes do sexo masculino com idade mdia de 67 anos e um FEV1 mdio de 50,8% do previsto, com DPOC moderada a muito grave (estadios II a IV), de entre os utentes do Laboratrio de Fisiopatologia Respiratria do Centro Hospitalar de Torres Vedras. Avaliaram-se os parmetros da escala de dispneia modificada do Medical Research Council (MMRC), escala London Chest Activity of Daily Living (LCADL), escala de Ansiedade e Depresso Hospitalar (HADS), ndice BODE, estudo funcional respiratrio em repouso, teste de marcha de seis minutos e o nmero de passos por dia utilizando um pedmetro por um perodo de trs dias. Observou-se que os doentes deram em mdia 4972 passos por dia e apresentaram uma cotao total mdia de 17,7 na LCADL, tendo existido diferenas estatisticamente significativas em funo da gravidade da doena, sendo que os doentes mais graves so os que em mdia andam menos no seu dia-a-dia e apresentam maior limitao na realizao das actividades de vida diria. O nmero de passos por dia apresentou correlaes significativas com as variveis idade, dispneia, depresso, hiperinsuflao monar, gravidade de obstruo (FEV1), trocas gasosas (DLCO), saturao arterial de oxignio mnima e correlao mais forte com a distncia percorrida no TM6m. Este estudo permitiu identificar que os factores determinantes da actividade fsica na vida diria de doentes com DPOC nos estadios II a IV, foram a dispneia e a distncia percorrida no TM6m. Alm disso, estes doentes constituem um grupo sedentrio, particularmente a partir do estadio III, com nveis de actividade fsica diria baixos.-----------ABSTRACT There has been an increased interest in monitoring the daily physical activity in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). However, no specific study has been realized so far that has put the different factors which can affect the results obtained altogether, (such as the degree of obstruction, pulmonary hyperinflation, abnormal gas exchange, dyspnea, oxygen desaturation, exercise capacity, anxiety and depression) or correlated with data obtained from the pedometer, which reflect each patient actual activity in their daily life. This study aimed to identify the main factors that influence physical activity in daily life of patients with COPD. The scope of this study was 55 male patients with an average age of 67 years old and an average FEV1 of 50.8% predicted, with moderate to severe COPD (stages II to IV), among patients from the Respiratory Pathophysiology Laboratory of the Centro Hospitalar de Torres Vedras. Were evaluated the parameters of the modified Medical Research Council dyspnea scale (MMRC), London Chest Activity of Daily Living scale (LCADL), Hospital Anxiety and Depression scale (HADS), BODE index, pulmonary function test at rest, six minute walk test (6MWT) and the number of steps per day using a pedometer for a period of three days. It was observed that patients have walked an average of 4972 steps per day and had a total score of 17.7 at LCADL, and statistically significant differences were stated depending on the severity of the disease. Whereas patients with a more severe degree of the disease have walked least in their daily life and show greater restraint in carrying out activities of daily living. The number of steps per day showed significant correlations with age, dyspnea, depression, lung hyperinflation, severity of obstruction (FEV1), gas exchange (DLCO), minimum arterial oxygen saturation and stronger correlation with distance walked on 6MWT. This study shows that the crucial factors of physical activity in daily life of COPD patients at stages II to IV were dyspnea and distance on 6MWT. Moreover, these patients constitute a sedentary group, particularly from the stage III, with lower levels of daily physical activity.
Resumo:
pp. 205-227
Resumo:
RESUMO - CONTEXTO: A doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) uma doena de elevada prevalncia a nvel nacional e internacional, mas encontra-se presentemente subdiagnosticada e inadequadamente tratada. A reabilitao respiratria (RR), embora seja uma interveno-padro no tratamento da DPOC, ainda pouco conhecida pelos profissionais e pelos doentes. Em Portugal existem doze instituies com programas de RR, mas tero os mdicos de famlia conhecimento dos mesmos e do tratamento definido pelas guidelines para o doente com DPOC? Tero estes programas capacidade para dar resposta a todos os doentes que beneficiariam de RR? OBJECTIVOS: perceber como participam os doentes com DPOC em RR actualmente em Portugal; conhecer as percepes dos profissionais de sade acerca da interveno; identificar os factores que condicionam a acessibilidade do doente com DPOC a RR. MTODOS: desenvolvimento e aplicao de dois questionrios: a coordenadores de USF no sentido de avaliar o conhecimento, comportamentos e percepes dos mdicos de famlia (MF) relativamente ao tratamento e gesto do doente com DPOC e aos responsveis pelos programas de RR no sentido de avaliar a capacidade instalada de cada programa de RR, dificuldades de resposta e de participao de doentes com DPOC no mesmo. RESULTADOS: Poucos MF estiverem presentes em actividades de formao sobre a DPOC e parece existir um baixo nvel de conhecimento dos MF acerca da RR, em geral, o que se verificou estar correlacionado (p=,000) com a baixa referenciao de doentes com DPOC para RR (9%). A oferta de RR considerada pela maior parte dos profissionais (MF e responsveis) como Insuficiente ou Muito insuficiente e o nmero de doentes com DPOC com recurso a RR anualmente nas instituies participantes , na maior parte, reduzido (<80). Existe, alm disso, um conjunto de importantes determinantes estruturais, associados ao profissional e ao doente que constituem barreiras referenciao e participao dos doentes em RR. CONCLUSES: Verifica-se uma diferena significativa entre o nmero de doentes com DPOC registados nos cuidados de sade primrios (CSP) e o nmero de doentes com recurso a RR anualmente e apenas uma pequena percentagem de doentes com DPOC que beneficiariam da participao em RR est, actualmente, a ter acesso a esta interveno em Portugal, o que pode ser justificado por diversos aspectos, como o grau de conhecimento do mdico, dificuldades econmicas do doente, entre outros.
Resumo:
RESUMO - O presente estudo tem como objetivo contribuir para a Sade Pblica no controlo da tuberculose pulmonar (TBP), estudando a demora desde o aparecimento dos primeiros sintomas at ao diagnstico da doena. As consequncias da demora no diagnstico podem ser fatais para os doentes e intensificar a proliferao do bacilo, influenciando a incidncia da doena. Este estudo analisou os casos notificados com TBP pelo SVIG-TB, em Portugal Continental, no perodo de 2000 a 2009, com demora no diagnstico de 1 a 365 dias. Foram utilizadas tcnicas de estatstica clssica para caracterizao da base de dados e de anlise de sobrevivncia para caracterizar a demora at ao diagnstico e modelar o risco de diagnstico. As variveis includas no estudo foram: gnero, idade, grupo etrio, distrito de residncia, rea crtica de incidncia da tuberculose, presena ou ausncia da infeo pelo VIH, caso novo e reincidncia, nmero de tratamentos anteriores, presena ou ausncia de fatores de risco (lcool, tabaco, outras drogas, recluso e sem-abrigo) e nmero de fatores de risco. Verificou-se que nos 35 711 casos notificados a mediana da demora at ao diagnstico foi de 55 dias. Todas as variveis referidas anteriormente demostraram estar correlacionadas com a demora, exceto no que diz respeito s reas crticas ou no crticas e aos sem-abrigo. No modelo de Cox as variveis que se mostraram relevantes ao diagnstico foram o gnero em 10,2%, grupos etrios, distritos, presena ou ausncia de VIH em 12%, dependncia alcolica em 6,3% e dependncia de tabaco em 8,8%. Estes resultados apontam para a efetividade de medidas de controlo da tuberculose, principalmente no caso de a pessoa apresentar alguns fatores de risco.
Resumo:
A incidncia de tuberculose em crianas em 2011, segundo dados da Organizao Mundial de Sade, foi estimada em 490000, 6% da incidncia total. Ao potencial epidmico da tuberculose, associa-se a dificuldade diagnstica pela inespecificidade clnica, radiolgica e pela baixa sensibilidade dos exames microbiolgicos disponveis em pases em vias de desenvolvimento. Nas crianas, a elevada prevalncia de outras causas de infeco respiratria e a dificuldade na colheita de amostras biolgicas so com frequncia fonte de atraso no diagnstico. A co-infeco com o vrus da imunodeficincia humana (VIH) condiciona a orientao diagnstica, pela sua incidncia e apresentao clnica e radiolgica atpica, e teraputica, pelas interaces farmacolgicas. O estudo realizado teve como principal objectivo identificar critrios clnicos, laboratoriais e radiolgicos para diagnstico de tuberculose em crianas e adolescentes entre os seis meses e os 17 anos infectadas e no infectadas por VIH. Este trabalho teve um componente retrospectivo (crianas diagnosticadas entre Janeiro de 2011 e Dezembro de 2013) e um componente prospectivo (diagnstico efectuado entre Janeiro e Abril de 2014). Aps dois meses de tratamento as crianas foram reavaliadas clnica e radiologicamente. Foram colhidos dados retrospectivos de 103 crianas, acompanhadas 9 crianas em tratamento e efectuado o diagnstico de tuberculose pulmonar a 6 crianas. No estudo retrospectivo verificou-se que 29,4% apresentaram serologia positiva para infeco VIH. Foram identificados critrios clnicos de tuberculose nas crianas infectadas VIH e no infectadas, cujos resultados so comparveis a estudos efectuados em frica e na Amrica Latina. Em critrios como a perda de peso e a descolorao cutneo-mucosa as crianas VIH apresentaram frequncias estatisticamente superiores s das no infectadas. Os padres radiolgicos mais frequentes nesta amostra foram a consolidao unilateral e o infiltrado micronodular bilateral, menos frequentes em outros estudos. A identificao do M. tuberculosis foi possvel em 30% das crianas VIH e em 22,2% das no infectadas VIH. Foi realizada a prova tuberculnica em todas as crianas com diagnstico de Tuberculose entre Janeiro e Abril de 2014, observando-se menor endurao na criana VIH positiva. Pretendeu-se com este estudo identificar e analisar os critrios clnicos, radiolgicos e bacteriolgicos das crianas observadas por Tuberculose no Hospital de Cumura entre Janeiro de 2011 e Abril de 2014 e propor estratgias para aumento da efectividade diagnstica.
Resumo:
A incidncia de tuberculose em crianas em 2011, segundo dados da Organizao Mundial de Sade, foi estimada em 490000, 6% da incidncia total. Ao potencial epidmico da tuberculose, associa-se a dificuldade diagnstica pela inespecificidade clnica, radiolgica e pela baixa sensibilidade dos exames microbiolgicos disponveis em pases em vias de desenvolvimento. Nas crianas, a elevada prevalncia de outras causas de infeco respiratria e a dificuldade na colheita de amostras biolgicas so com frequncia fonte de atraso no diagnstico. A co-infeco com o vrus da imunodeficincia humana (VIH) condiciona a orientao diagnstica, pela sua incidncia e apresentao clnica e radiolgica atpica, e teraputica, pelas interaces farmacolgicas. O estudo realizado teve como principal objectivo identificar critrios clnicos, laboratoriais e radiolgicos para diagnstico de tuberculose em crianas e adolescentes entre os seis meses e os 17 anos infectadas e no infectadas por VIH. Este trabalho teve um componente retrospectivo (crianas diagnosticadas entre Janeiro de 2011 e Dezembro de 2013) e um componente prospectivo (diagnstico efectuado entre Janeiro e Abril de 2014). Aps dois meses de tratamento as crianas foram reavaliadas clnica e radiologicamente. Foram colhidos dados retrospectivos de 103 crianas, acompanhadas 9 crianas em tratamento e efectuado o diagnstico de tuberculose pulmonar a 6 crianas. No estudo retrospectivo verificou-se que 29,4% apresentaram serologia positiva para infeco VIH. Foram identificados critrios clnicos de tuberculose nas crianas infectadas VIH e no infectadas, cujos resultados so comparveis a estudos efectuados em frica e na Amrica Latina. Em critrios como a perda de peso e a descolorao cutneo-mucosa as crianas VIH apresentaram frequncias estatisticamente superiores s das no infectadas. Os padres radiolgicos mais frequentes nesta amostra foram a consolidao unilateral e o infiltrado micronodular bilateral, menos frequentes em outros estudos. A identificao do M. tuberculosis foi possvel em 30% das crianas VIH e em 22,2% das no infectadas VIH. Foi realizada a prova tuberculnica em todas as crianas com diagnstico de Tuberculose entre Janeiro e Abril de 2014, observando-se menor endurao na criana VIH positiva. Pretendeu-se com este estudo identificar e analisar os critrios clnicos, radiolgicos e bacteriolgicos das crianas observadas por Tuberculose no Hospital de Cumura entre Janeiro de 2011 e Abril de 2014 e propor estratgias para aumento da efectividade diagnstica.