21 resultados para Corpo Expedicionário Português (C.E.P.)


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O presente trabalho procura enquadrar a participação portuguesa na Grande Guerra à luz das variações da política interna. A entrada de Portugal na Grande Guerra foi sempre polémica e não mereceu o unanimismo que se verificou na maioria dos países beligerantes. Desde muito cedo, a sociedade portuguesa dividiu-se entre os que eram a favor da participação portuguesa na guerra e os que eram contra. A acrescer a estas divisões políticas juntamos as dificuldades de um país pobre e atrasado em participar na guerra mais desenvolvida e mortífera de sempre: nomeadamente as questões logísticas do treino, transporte e manutenção de um contingente militar a combater num país estrangeiro. A situação do nosso contingente enviado para a França (C.E.P.) foi piorando gradualmente, pois a falta de apoio político traduziu-se na incapacidade de substituir as tropas em combate. Chegados a Abril de 1918, o C.E.P. foi atacado e vencido pelo exército alemão, tendo, para todos os efeitos acabado enquanto força autónoma de combate. A derrota de La Lys, foi, contudo, transformada numa grande jornada de «valor» e «coragem» do soldado português. Na criação, ampliação e divulgação do «mito» de La Lys, que atravessou três regimes políticos (I República, Ditadura Militar e Estado Novo), a imprensa teve um papel crucial, em particular nos anos que medeiam entre o final da guerra e o início da década de 40 do século XX.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História Contemporânea

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Discutir o papel político de José Norton de Matos (1867-1955) na galáxia republicana portuguesa entre 1910 e 1955 é o objectivo principal desta tese. A alteração do prisma de análise mais habitual quando se fala de Norton, do colonial para o político, foi acompanhada pela opção de privilegiar os seus escritos contemporâneos, em detrimento das muitas análises retrospectivas posteriormente publicadas, e de cotejar a sua voz com múltiplas vozes de Portugal e do império, entre muitas outras com que se cruzou. Tentámos compreender como é que um liberal como Norton, monárquico de tradição embora não de filiação, usa as suas credenciais coloniais para entrar na política republicana à boleia da polémica do cacau escravo e da Sociedade Portuguesa Anti-Esclavagista. Com a aproximação a Bernardino Machado, aos Jovens Turcos, à maçonaria e à facção do PRP dominada por Afonso Costa, insere-se na órbita democrática e afonsista e ganha o cargo de governador-geral de Angola. Aos africanos, cuja definição legislativa como uma categoria distinta da de cidadão (o indígena) antecipa em 1913, leva as luzes da educação laica e a liberdade de trabalho mas paradoxalmente convive com as escolas das missões e o trabalho forçado. A fibra de político que revela na gestão das tensões entre as elites coloniais e metropolitanas irá ser apurada como ministro da Guerra. Discutimos, em especial, o seu papel político num ambicioso projecto: transformar dezenas de milhares de portugueses, pobres, analfabetos e vindos de meios rurais com parcas simpatias republicanas, em cidadãos e soldados da República. A improvisação, que possibilitou que o Corpo Expedicionário Português fosse combater em França ao lado dos britânicos, teve o rasgo de asa e os problemas inerentes à megalomania que o caracterizava. No Verão de 1917, o prestígio com que regressa à capital após difíceis negociações com o governo de Lloyd George torna-o um sério concorrente de Afonso Costa embora com ele partilhe também o ónus da crescente impopularidade da guerra. Reencontrar-se-ão, após o exílio sidonista, na Conferência da Paz em Paris mas, ao contrário de Costa, que não regressará à política activa, Norton tornar-se-á o altocomissário mais marcante e polémico da nova República do pós-guerra. Após a queda do regime e dois novos exílios, será Norton de Matos a fazer os compromissos necessários para permanecer no país e, aí, combater a Ditadura Militar e o Estado Novo de Salazar. Quando, em 1931, consegue unir a oposição em torno da Aliança Republicano-Socialista, começa a impor-se como símbolo da I República. É com esse estatuto que integrará as frentes unidas antifascistas dos anos 40 que culminarão na sua candidatura à Presidência da República em 1948/1949. O modo como consegue fazer a ponte entre os vários ciclos e gerações da oposição e, simultaneamente, resistir às pressões para romper a unidade com os comunistas na fase mais crispada da Guerra Fria será uma última manifestação do seu talento político, cuja análise poderá ajudar a enriquecer o debate sobre essa realidade plural e multipolar que foi a galáxia republicana na primeira metade do século XX.

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A Cadeia da Arrábida é a estrutura morfotectónica orogénica, constituída por empilhamentos de cavalgamentos, mais ocidental de todo o orógeno alpino da área emersa da placa litosférica Eurásia. Atentando apenas nos relevos orogénicos alpinos da área emersa de Portugal, as suas estruturas e morfologia tornam-na no mais elegante exemplo de tectónica orogénica alpina em Portugal. A Serra de Sintra constitui um relevo associado à intrusão do Complexo Ígneo de Sintra de idade neo-cretácica e ao cavalgamento frontal de idade cenozóica, com vergência para Norte que se estende desde as proximidades do rio Tejo, passando pela base da vertente norte da Serra de Sintra, continuando mar adentro. Olhando para a continuação imersa da Margem Continental Portuguesa vê-se que estes relevos não estão isolados, mas antes fazem parte dum grupo de três outras estruturas compressivas que acomodaram o encurtamento orogénico resultante da colisão África-Eurásia ocidentais no segmento sudoeste ibérico, o Banco do Gorringe, os Montes de Avis e o Planalto de Marquês de Pombal. Todas estas estruturas se constituem como estruturas anticlinais, mais ou menos simples, a tecto dum cavalgamento com transporte para noroeste ou oeste-noroeste. Na face meridional de Portugal, mais próxima do limite de placas, as estruturas de deformação compressiva resultantes da orogenia alpina encontram-se representadas na Bacia do Algarve e, mais a sul, pelo Banco do Guadalquivir. Todas estas estruturas se formaram no âmbito da orogenia alpina, consequência dum contexto cinemático de aproximação das placas litosféricas Eurásia e África, cujas manifestações morfotectónicas e sedimentares se começaram a manifestar no Cretácico Superior após o Cenomaniano. A distribuição espacio-temporal da deformação orogénica no segmento mais ocidental do orógeno é heterogénea e extremamente complexa. Por exemplo, em Portugal – segmento autóctone do orógeno alpino - as principais estruturas compressivas alpinas mais antigas datam do Cretácico superior e na região de Lisboa-Sintra de idade paleogénica. Contudo as estruturas de maior envergadura morfológica são de idade miocénica (serra da Arrábida, Banco do Gorringe, Montes de Avis) e mesmo de reactivação mais recente (Falha e planalto do Marquês de Pombal, Falha da Ferradura e Banco de Guadalquivir. A mesma heterogeneidade espacio-temporal se verifica em segmentos alóctones como no orógeno Bético-Rifenho, cujo arco orogénico frontal se vem propagando para oeste desde o Cretácico superior, simultaneamente cavalgando para norte e para sul, as margens continentais do sul de Espanha e norte de África. Esta migração orogénica está simultaneamente associada a colapso orogénico e distensão nas áreas internas do orógeno (Mar de Alborán), o que tem constituído um dos paradoxos da deformação orogénica alpina mais desafiantes das últimas décadas e para cuja solução se têm proposto mecanismos de delaminação tectónica da base da litosfera ou retro-rolamento da placa subductada.

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At Algoz, Algarve, some mammals were found. The fauna, as revised here, corresponds to lowermost Middle Pleistocene (Biharian), just before the first glacial advance of Gunz glaciation. It is much older than it was previously regarded (Riss-Wurm interglacial). Evidence indicates an humid, swampy, riparian environment rich in plant life, and a nearby forest. Climate seems to have been rather warm (see ANTUNES et al., 1985). Age and ecology suggest that Algoz and Morgadinho, also in Algarve, are correlative (Morgadinho's age is from Villanyian to Biharian, and is thus compatible with that from Algoz). Lithology and palynological analysis corroborate this view. Algoz is the first locality of this age known in Portugal. Morgadinho and perhaps lacustrine limestones at Ponte das Lavadeiras (Faro) are more or less the same age.

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Applied Physics Letters, 89

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Microbiology 154 (2008) 2719-2729

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O SHO 2010, Colóquio Internacional de Segurança e Higiene Ocupaciona

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Quartz (and silex) lithic artifacts collected at Galapos (Creiro), in the southern part of lhe Serra da Arrábida, Portugal, are described. These artifacts are characteristic of the Middle Paleolithic (Mousterian). This new locality reinforces lhe evidences for an important human occupation of this region at those times, as previously shown by the study of the Figueira Brava cave.

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Climatic changes that affected the Northeastern Atlantic frontage are analyzed on the basis of the evolution of faunas and floras from the late Oligocene onwards. The study deals with calcareous nannoplankton, marine micro- and macrofaunas, some terrestrial vertebrates and vegetal assemblages. The climate, first tropical, underwent a progressive cooling (North-South thermic gradient). Notable climatic deteriorations (withdrawal towards the South or disappearance of taxa indicative of warm climate and appearance of "cold" taxa) are evidenced mainly during the Middle Miocene and the late Pliocene. Faunas and floras of modern pattern have regained, after the Pleistocene glaciations, a new climatic ranging of a temperate type in the northern part.

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The section at Cristo Rei shows sandy beds with intercalated clayey lenses (IVb division from the Lisbon Miocene series) that correspond to a major regression event dated from between ca. 17.6 and 17 Ma. They also correspond to a distal position (relatively to the typical fluviatile facies in Lisbon), nearer the basin's axis. Geologic data and paleontological analysis (plant fossils, fishes, crocodilians, land mammals) allow the reconstruction of environments that were represented in the concerned area: estuary with channels and ox-bows; upstream, areas occupied by brackish waters where Gryphaea griphoides banks developped; still farther upstream, freshwaters sided by humid forests and low mountain subtropical forests under warm temperate and rainy conditions, as well as not far away, seasonally dry environments (low density tree or shrub cover, or steppe).

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Since the XIX century, Portuguese and foreign geologists have defined 47 new invertebrate taxa (foraminifera, ostracods, coelenterates, brachiopods, gastropods, ammonoids, echinoids), 2 new fossil plant taxa (charophyte and pteridophyte) and 1 ichnofossil, using toponymy from the Algarve; these taxa refer to 1 genera, 47 species and 2 varieties. Besides the Algarve toponym, the most used as specific name, twenty others have been used, mostly from western Algarve; these toponyms are associated to: – Miocene units, particularly from Ribeira de Cacela and Ferragudo; – Cretaceous units between Zavial and Marim; – Upper Jurassic units from Sagres, Carrapateira and Loulé and Middle Jurassic units from Sagres and Guilhim; – Triassic units from Vila do Bispo to Tavira; – Carboniferous units, particularly from the Aljezur-Bordeira-Carrapateira region. The earliest of these designations were attributed to seven gastropods from the Upper Miocene of Cacela (COSTA, 1866-1867). The majority of the named species are typical of the Algarve, but some have been collected, as well, in the Lusitanian Basin. Although extensively cited in the geological literature, some of these taxa either do not fulfill the ICZN rules, or fall into synonymy with previously established taxa, or should be formally considered as non valid names (nomem nudum and nomen oblitum). Only widespread bibliographical review, associated with the palaeontological revision of some of these groups and the correct interpretation of the ICZN articles, will allow confirming, or not, the doubts that have now arisen.

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Geociências, Museu Nac. Hist. Nat. Univ. Lisboa, nº 2, 35-84

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Dissertação de Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais especialização em Estudos Políticos de Área

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Dissertação apresentada para a obtenção do Grau de Mestre em Genética Molecular e Biomedicina, pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia