5 resultados para Boards of trade
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This paper addresses the growing difficulties automobile manufacturers face within their after sales business: an increasing number of trade obstacles set up by import countries discriminates against the foreign suppliers and impedes the international sales of genuine parts. The purpose of the study is to explore the emergence of trade restrictive product certification systems, which affect spare parts exports of automobile manufacturers. The methodology used includes review of the literature and an empirical study based on qualitative interviews with representatives of major stakeholders of the automotive after sales business. Relevant key drivers, which initiate the introduction of technical regulations in importing countries, are identified and analysed to evaluate their effect on the emerging trade policy. The analysis of the key drivers outlines that several interacting components, such as the global competitiveness of the country, macroeconomic and microeconomic factors, and certain country-specific variables induce trade restrictive product certification systems. The findings allow for an early detection of the emergence of product certification systems and provide a means to early recognise the risks and opportunities for the sales of automotive spare parts in the automakers’ target markets. This allows the manufacturers to react immediately and adapt in time to the upcoming changes.
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The presence and importance of the sea as a factor that has helped shape the history of England since at least the Roman invasions of 55-54 BC (less successful, incidentally, than most of Caesar’s other military ventures ...) need no particular urging or demonstration. Nonetheless, a bird’s-eye view would necessarily survey the waves of invasions and settlements that, one after the other, came dashing over the centuries upon England’s shores; not to mention the requested invasion of 1688, Angles and Saxons, Scandinavians, Normans, they all crossed the whale’s path and cast anchor in England’s green and pleasant land. In the course of this retrospective voyage through the oceans of History, one would inevitably stop at the so-called ‘Discoveries’ of the 15th-16th centuries, meet their navigators, sailors and pirates extolled by Richard Hakluyt (1553?-1616), face an anonymous crowd of merchants and witness the huge expansion of trade, largely to the benefit of the ‘discovering’ countries as prescribed by the economic Gospel Adam Smith (1723-90) would later baptize as “mercantilism”.
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RESUMO - A gestão empresarial dos hospitais é uma velha aspiração do sistema e dos profissionais da saúde em Portugal. Já o Estatuto Hospitalar de 1968 previa a organização e a gestão dos hospitais «em termos de gestão empresarial». A Lei de Bases da Saúde, de 1990, relembrava que a administração das unidades de saúde deveria obedecer a «regras de gestão empresarial». O Hospital Fernando da Fonseca, criado desde 1991, foi objecto de concessão de gestão por contrato, precedendo concurso público, a uma entidade privada, em 1995. Em 1997, o relatório do Grupo de Trabalho sobre o Estatuto Jurídico do Hospital recomendava a adopção da figura de instituto público com natureza empresarial, adequada autonomia de gestão e forte responsabilidade, podendo regular-se, em alguns domínios, por normas de direito privado. Em 1998 foi criado o Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira, com formas inovadoras de gestão, utilizando meios de gestão maleáveis. Em 1999 foi criada a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, englobando não apenas o Hospital de Pedro Hispano, naquela cidade, mas também os quatro centros de saúde da sua área de atracção. Em 2001 foi criado o Hospital do Barlavento Algarvio, em moldes semelhantes aos do Hospital de São Sebastião. Os restantes hospitais públicos mantiveram a estrutura e regras de funcionamento convencionais. Observa-se que o modelo de gestão convencional do hospital público tem hoje consequências desfavoráveis para os cidadãos, para os profissionais que nele trabalham e também para o sistema de saúde no seu conjunto. Em 2002, uma nova lei alterou disposições da Lei de Bases da Saúde de 1990 e aprovou um novo regime jurídico de gestão hospitalar. De acordo com ele, a rede de prestação de cuidados de saúde passou a integrar vários modelos de hospitais: hospitais SPA, hospitais EPE, hospitais SA, clínicas privadas com ou sem nome de hospital, instituições e serviços geridos por entidades públicas ou privadas, mediante contrato de gestão e hospitais PPP. Analisam-se os ganhos introduzidos pelo modelo inovador de hospital SA, no que respeita ao estatuto, dotação de capital, poderes especiais, regras de controlo financeiro, regimes laborais, órgãos sociais, instrumentos de gestão e direcção técnica. Finalmente, antecipa-se um quadro analítico de oportunidades e riscos sobre este modelo. As críticas têm-se concentrado sobre a estratégia de mudança e sobre o mecanismo de escolha dos dirigentes e das respectivas chefias intermédias. Em relação à estratégia, conclui-se ser a questão mais empírica do que conceptual. Em relação à forma de identificação dos dirigentes, recomenda-se o acompanhamento crítico da experiência, salientando-se, a par do que ela pode trazer de positivo, os riscos de partidarização e instabilidade.
Impactos territoriais de processos de cooperação transfronteiriça : caso de estudo : Elvas e Badajoz
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A cooperação transfronteiriça é vista na União Europeia como um modelo de integração territorial e como uma alternativa para o desenvolvimento das regiões de fronteira, devido ao seu afastamento em relação aos grandes centros urbanos. No início da década de 90 foi lançado o programa do INTERREG tendo em vista a maior permeabilidade da fronteira e o desenvolvimento destes territórios, entre os quais o das regiões do Alto Alentejo e da Extremadura. A grande proximidade territorial entre Elvas e Badajoz permitiu desde sempre relações de cooperação mais ou menos intensas e consentidas, mesmo antes da abertura da fronteira, motivadas sobretudo pela diferença de valor entre as duas moedas. Contudo, com a entrada conjunta dos países ibéricos na CEE (1986), essas relações intensificaram-se ao nível do comércio, do emprego, do turismo, do lazer e da procura de serviços. Impactos territoriais como a procura e utilização conjunta de infraestruturas e de espaços públicos pelas populações das duas cidades, a promoção e realização de espetáculos culturais, a prática de cross-border shopping, a procura de uma segunda residência, em ambos os lados da fronteira, e a tendência para uma urbanização contínua no futuro, justificaram a criação da Eurocidade Elvas-Badajoz (2013). Esta iniciativa tem como principais objetivos promover a conceção, gestão e prestação conjunta de serviços, desenvolver projetos de cooperação em áreas de interesse comum, estimular a cooperação entre empresas e atrair investimentos geradores de novos postos de trabalho. No entanto os desafios para ambas as cidades prendem-se com a existência de um quadro jurídico e legal distinto que tem condicionado algumas das ações ou iniciativas e o desenvolvimento territorial conjunto ainda carece de uma proposta estratégica.
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This case study deals with the reasons why the Portuguese Footwear Cluster evolved from a small industry focused on the Portuguese internal market into a high-tech industry capable of designing and producing some of the best and most expensive shoes in the world. It went from using the low labor costs of an under-developed economy to produce long series of shoes for pre-designated brands in Northern Europe to having the ability to produce some of the highest quality shoes in the world, in small orders, designed and delivered in record timing, while offering a service of excellence. In 1960, when Portugal became a founding member of EFTA, the footwear industry in Portugal was globally irrelevant, producing low quality shoes directed to the puny internal market and its African colonies. The new free trade zone with economies much more developed that itself, led to the transfer of the labor-intensive, low skilled manufacture from the UK and Scandinavian countries to Portugal. Mostly through joint ventures, the industry was able to mechanize itself so it could produce shoes in long series at low prices. It grew based on that model up until the 1990s, when the emergence of the Asian countries meant either a different strategy or extinction. Taking advantage of a clarified leadership of its trade association, it used the European funds made available to it during the 1990s, to modernize its factory floors, so it could become more nimble and flexible, expand its design capabilities and dramatically change its image abroad. The role of the trade association, APICCAPS, was instrumental throughout the process going well beyond what came to be expected of trade associations. It used its privileged position to provide understanding regarding the current situation and competitive landscape, alerting for changes ahead and at the same time providing a strategic vision on how to deal with the challenges. Moreover, it helped companies get the resources they needed by creating a research center in collaboration with a University, by creating a process that allowed companies to learn from each other via the show casing of projects sponsored by the association or by helping industrials traveling to locations where new customers could be found. The case study provides insight on how the trade association leadership, which has no formal authority over its members, was able to guide and motivate an industry through a consistent positive approach. That approach focused on the solutions, on the opportunities and on the success stories of companies in the cluster rather than on what was wrong or needed to be addressed. Based on this case, one could use the leadership role of the trade association to discuss and change leaders’ roles and styles in other sectors or even companies.