5 resultados para Índios da América do Sul Bolívia Aspectos políticos
Resumo:
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Relações Internacionais
Resumo:
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História da Expansão e dos Descobrimentos Portugueses
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História Moderna e dos Descobrimentos
Resumo:
O Brasil tem assumido um protagonismo crescente nas Relações Internacionais, cuja importância aumentou sobremaneira desde a sua consolidação como Potência Emergente no discurso global, sendo beneficiado pela sua aproximação à China. No entanto, continuam a persistir dificuldades no seu enquadramento dentro do conceito, devido aos problemas estruturais que o paÃs tem, como o seu atraso tecnológico, dependência na exportação de bens primários e disparidades sociais. Assim, procurámos discutir o seu enquadramento como Potência, e entender de que maneira a sua aproximação à China foi fundamental para o reconhecimento do seu estatuto como potência. Na América do Sul, o Brasil é reconhecido como Potência Regional, e foi o impulsionador da criação da mais importante organização da região, o Mercosul. Sobretudo nas últimas décadas, a mudança na polÃtica externa do paÃs para o multilateralismo tem tido um impacto bastante benéfico para o paÃs, com a diversificação de parcerias, e a participação em fóruns de discussão importantes, como é o exemplo dos BRICs. A nÃvel interno, o paÃs progrediu bastante desde o governo de LuÃs Inácio Lula da Silva, conseguindo retirar milhões de pessoas da pobreza extrema, expandindo significativamente a classe média. Aliado a estes fatores, o paÃs procura abandonar a sua imagem de paÃs subdesenvolvido e consolidar-se internacionalmente como um poder global. Exemplos importantes e que refletem o novo lugar do Brasil no mundo são a mediação Irão/Turquia, a missão do Haiti, a presidência da OMC e a persecução do lugar permanente no Conselho de Segurança. Por todo o seu potencial, o paÃs é uma Potência Emergente, com capacidades reais de vir a tornar-se num Poder Global.
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As preocupações com a introdução de melhorias na eficiência do trabalho e do trabalhador têm, desde sempre, estado presentes no mundo do trabalho. Porém, a utilização de métodos cientÃficos no seu estudo, planificação e organização surge apenas nos anos iniciais do século XX tendo como objectivo o aumento do rendimento mediante a supressão de desperdÃcios de tempo, esforço e materiais. Por norma, habituámo-nos a conotar de imediato o tema com as realidades de paÃses como os Estados Unidos da América, a França, a Alemanha ou o Japão. No entanto, na verdade, estes princÃpios difundiram-se praticamente por todo o mundo industrializado ou em vias de industrialização, tendo sido desenvolvidas experiências interessantes também na América do Sul, na Europa Oriental ou nos paÃses periféricos da Europa do Sul, entre os quais Portugal. De facto, em Portugal, os primeiros indÃcios de reflexão em torno destes princÃpios surgem ainda no perÃodo da I República, por via de pequenos artigos publicados em alguns periódicos da época. No entanto, é após a II Guerra Mundial que o aprofundamento dos estudos e da aplicação dos métodos de organização cientÃfica do trabalho tem a sua época de maior desenvolvimento. É, de facto, neste perÃodo que se dá inÃcio ao que podemos considerar como a «época de ouro» da organização cientÃfica do trabalho no PaÃs, durante a qual são criados organismos privados e estatais que têm por objectivo difundir estes princÃpios não só a nÃvel industrial, mas também agrÃcola e administrativo. As lógicas da época não são alheias a esta realidade, encontrando-se a mesma enredada nas dinâmicas da assistência técnica norte-americana, da inserção de Portugal nos organismos de cooperação económica e sendo influenciada por outros impactos internacionais, bem como pela forma como todos estes elementos se relacionam com os desafios que Portugal enfrentava na época, com a procura da produtividade e com a tomada de consciência sobre a necessidade de ultrapassar as debilidades que haviam sido reveladas pela II Guerra Mundial e pelos estudos preparatórios dos Planos de Fomento. Na verdade, traçar a história da organização cientÃfica do trabalho em Portugal é traçar uma narrativa em dois planos, nos quais os impulsos externos são evidentes mas cujas dinâmicas são assumidas por uma plataforma de apoio que, no PaÃs, apostou na importância da melhoria da eficácia da indústria e da Administração Pública através da aplicação destes princÃpios. Encontramo-nos, assim, perante um Estado que, também por esta via, se internacionaliza e moderniza, que cresce em funções e funcionários; que é impelido a enfrentar novos desafios; que se envolve e recebe impactos de movimentos, correntes e organismos internacionais, num mundo que se torna cada vez mais interligado. São os ventos da época que sopram em Portugal pela porta deixada aberta pela decisão de «não ficar de fora». O estudo que seguidamente se apresenta irá, assim, identificar os veÃculos que conduziram à introdução da organização cientÃfica do trabalho no PaÃs e as dinâmicas que os enredaram e definiram a nÃvel nacional e internacional, sem esquecer os actores, objectivos e resistências em presença.