9 resultados para O Tico-Tico (Revista) História
em RUN (Repositório da Universidade Nova de Lisboa) - FCT (Faculdade de Cienecias e Technologia), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal
Resumo:
RESUMO - As descobertas realizadas na rea da gentica levaram ao desenvolvimento de aplicaes prticas, entre as quais se destacam os testes genticos, cujas aplicaes em sade tiveram um impacto considervel na prtica clnica. Uma das consequncias deste desenvolvimento foi o nascimento de um novo mercado na rea da sade, o mercado dos Testes Genticos de Venda Direta ao Consumidor (TGVDC). Este mercado est associado a questes do foro tico e legal muito especficas e importantes. Atravs da realizao do presente trabalho de projeto pretende-se analisar e discutir as principais questes ticas e legais suscitadas pelos TGVDC, com maior enfoque no mercado portugus e na aplicao do enquadramento tico-legal em vigor em Portugal. No que toca metodologia, no mbito do presente trabalho de projeto, realizou-se uma anlise da literatura cientfica e tico-legal do tema em estudo. Posteriormente realizou-se uma entrevista exploratria, a uma personalidade de reconhecido mrito na rea da gentica humana, a fim de compreender quais as principais questes suscitadas pelo mercado de TGVDC. Seguidamente realizou-se um mapeamento das entidades que operam no mercado de TGVDC, seguido de um inqurito a essas mesmas entidades, a fim de avaliar as caractersticas do servio oferecido em Portugal e a aplicao do regime normativo tico-legal em vigor. Verificou-se, como era expectvel, que o mercado portugus de TGVDC apresenta reduzida dimenso quando comparado com outros mercados a nvel internacional, designadamente o mercado norte-americano que , claramente, o mais desenvolvido nesta rea. Os resultados obtidos apontaram ainda, no que toca realidade portuguesa, para a pertinncia de questes discutidas na literatura analisada. Em suma, apesar das limitaes inerentes realizao de um projeto pioneiro e ambicioso num curto espao de tempo, as concluses deste trabalho permitem extrair concluses importantes acerca do mercado portugus de TGVDC, sob a perspetiva tico-legal, bem como efetuar recomendaes importantes para futuros estudos nesta rea.
Resumo:
Este nmero da Revista de História da Arte pretende problematizar a noo de "crise" no campo da História da Arte e da produo artstica - incluindo a Arquitectura, a Dana, o Teatro ou o Cinema, e privilegiando uma articulao com o quadro mais alargado das Cincias Sociais e Humanas.
Resumo:
Dissertao de Mestrado em História, rea de especializao em História Contempornea
Resumo:
O conceito de relatividade admite dois grandes sentidos, os quais, para a respectiva compreenso, devero ser difraccionados pelo prisma dos planos de efectuao e dominncia, ontolgico, tico, gnosiolgico, metafsico: um, lato, que corresponde a estar em relao, ser relacionado, ser perspectivado, etc, e, outro, estrito, estabelecido no campo da Fsica. Constantemente em aco na história do pensamento, porquanto conota um processo tpico da racionalidade, o de estabelecer relaes, funcionou no interior de sistemas complexos, assumindo maior ou menor destaque, permitindo uma aproximao a determinadas categorias, mas s a partir da modemidade se toma num centro de discursividade com potencial para determinar uma orientao epistemolgica global, uma configurao determinada do saber, um programa de investigao, e suscitar a designao de uma teoria com o estatuto de concepo do mundo. Podemos apreender devidamente esta alterao se tivermos em conta como aparecia em Aristteles sujeita prevalncia da substncia, enquanto, a admitir-se, hoje, a validade da categoria da substncia ser, inevitavelmente, como resultado da relao. Todavia, a diferena mais significativa est dada na prpria linguagem pela substituio da relao pela relatividade, ou seja, pela valorizao de uma modalidade de uma modalidade.
Resumo:
A história do jornalismo escreveu-se desde sempre ancorada aos avanos da tecnologia. A Internet disto a expresso mxima. A sua evoluo, desde os primrdios da World Wide Web at Web 2.0 e s redes sociais, no s revolucionou todo o processo de informar, conferindo ao indivduo comum o poder que antes no tinha de ser parte ativa na produo da notcia, como colocou aos jornalistas e aos rgos de Comunicao Social (OCS) novos desafios. Perante uma mudana radical no modo de produo e consumo de informao, jornalistas e empresas de comunicao viram-se forados a estar onde est o seu pblico: nas redes sociais. Mas esta presena no est imune a riscos. A maior aproximao dos jornalistas sua audincia numa plataforma onde a delimitao entre o papel do profissional e do cidado nem sempre clara e, consequentemente, a exposio a que ficam sujeitos perante um pblico cada vez mais participativo, aportam novos desafios ticos e deontolgicos ao exerccio da profisso. nesta matria que se centra esta investigao que pretende cumprir dois objetivos: perceber como os jornalistas portugueses utilizam as redes sociais, identificando potenciais riscos de atropelo ao cdigo tico e deontolgico que norteia a profisso e clarificar que posicionamento esto a adotar as empresas de comunicao face aos riscos gerados pelo novo contexto do jornalismo. Para o efeito, realizou-se um questionrio de abrangncia nacional a 300 jornalistas, no ativo e detentores de carteira profissional, de 76 OCS e procedeu-se ainda a um levantamento e anlise de contedo das Recomendaes e Cdigos de Conduta para utilizao das redes sociais por jornalistas, elaborados e aplicados nas principais redaes internacionais. Da anlise dos dados obtidos atravs do questionrio resulta claro que a atuao dos jornalistas portugueses nas redes sociais online passvel de constituir um risco para o cumprimento dos valores ticos e deontolgicos da profisso, nomeadamente, no que diz respeito emisso de opinies ou dbia separao entre a esfera pessoal e profissional nestas plataformas. A anlise de contedo realizada permitiu tambm constatar que as principais preocupaes dos OCS residem no impacto que a atividade online dos jornalistas pode gerar na sua reputao e credibilidade. No obstante os novos desafios suscitados pelo atual contexto de comunicao, a generalidade dos meios no vai, contudo, muito alm da transposio das velhas regras do jornalismo aos novos media.
Resumo:
Nos ltimos trinta anos da imprensa nacional, assiste-se a inmeras mudanas no papel que a fotografia assume nas prticas editoriais dos jornais, influncia da crescente generalizao da fotografia digital. No final da dcada de 80 e incio de 90 do sculo XX, investe-se na fotografia e compreende-se porqu. Ela uma ferramenta poderosa para a criao de uma identidade editorial e para fidelizar leitores. Nunca a autoria do fotgrafo fora to reconhecida nas redaes como neste perodo, geralmente, sem comprometer o ideal do rigor jornalstico. A partir do sculo XXI, assiste-se a uma regresso. Esta tese pretende investigar a importncia que foi atribuda fotografia e ao fotojornalismo na imprensa, nas ltimas trs dcadas, procurando determinar qual o grau de conscincia que o fotgrafo tem das escolhas assumidas no ato fotogrfico; como que as opes do autor interferem na imagem final e como que a fotografia jornalstica lida com a questo do real e do verosmil? Para responder a estas e outras perguntas realizou-se noventa entrevistas que foram depois submetidas a uma anlise qualitativa. Por mais conscincia que o fotgrafo tenha da necessidade de ser objetivo e de retratar a verdade do acontecimento, pessoa ou lugar, a fotografia de imprensa sempre a perspetiva de algum que escolhe fragmentos da realidade para reportar ou documentar um acontecimento. O observador, com um olhar ingnuo e sem adotar uma atitude crtica perante a mimese do real, recebe a imagem como sendo a prova irrefutvel de um momento que o texto, por si s, no consegue autentificar. como se o Homem precisasse da legitimao visual para encontrar o seu lugar no mundo e nem a facilidade de edio na era do digital parece retirar fotografia a crena numa verdade que os olhos no puderam testemunhar. Ironicamente e contra a ideia do senso-comum, a História prova que a dupla essncia da fotografia de ser espelho e construo do real - mesmo na imprensa - no resiste adulterao. Seja instrumentalizada pelo poder, seja para criar dramatismo ou atribuir heroicidade em determinadas cenas, em vez do registo da realidade, a fotografia mostra uma realidade verosmil. A História tambm demonstra que essa subverso acontece, mas no um procedimento consciente. Isto porque o fotgrafo de imprensa assume diversas escolhas subjetivas de enquadramento, foco e composio sobre uma cena, no com o intuito de manipular, mas para arrumar o seu olhar sobre o mundo e mostrar o acontecimento numa moldura talhada pelo cdigo tico e deontolgico da profisso e pela linha editorial do rgo de comunicao onde exerce funes. Acima de tudo, esta investigao ambiciona confirmar se a confiana que o pblico deposita na imagem jornalstica lhe merecida
Resumo:
Este projecto de investigao teve como aspirao analisar as articulaes e desconexes em torno das categorias de classe e gnero, em dilogo com a dicotomia igualdade versus diferena, e centrando-nos no estudo da revista da Mulheres. A história desta permite-nos compreender melhor as imagens dominantes da mulher portuguesa nos anos 80, sendo que o projecto da revista opera uma dupla recusa: por oposio ao passado, recusa-se a imagem da mulher conservadora vinculada pelo fascismo portugus e o catolicismo; e por oposio ao capitalismo, recusa-se a imagem da mulher liberalizada. Neste sentido, procedemos numa primeira parte, história da revista e do meio em que se relaciona. Numa segunda parte, procedemos a uma anlise dos contedos da revista a partir das categorias de trabalho e cultura. E, finalmente numa terceira parte, desenvolvemos uma reflexo mais crtica sobre o sujeito mulheres e as representaes na poltica. Abstract
Resumo:
Nas ltimas dcadas, as cincias sociais e humanas tm despertado para a aco modeladora das estruturas sobre a percepo humana. O debate acadmico sobre o relativismo cultural dos modelos de percepo tem levado investigadores das vrias reas a debruarem-se sobre o estudo dos sentidos. Correntes disciplinares como a antropologia ou história dos sentidos vm sintetizando a dimenso estrutural e fenomenolgica, a partir da compreenso do carcter biolgico e cultural da experincia sensorial. Nesse sentido, tem emergido uma nova história da arte que contraria as ltimas dcadas de predomnio da lingustica e semitica, em funo da compreenso da performance das imagens ligada percepo sensorial. Questiona-se o totalitarismo que o mtodo iconogrfico/iconolgico de Panofsky tem encontrado na historiografia da arte, a partir da ideia de que as imagens antes de um significado so uma aco, antes de uma funo so um uso.
Resumo:
Recenso crtica de GIOBELINNA BRUMANA, Fernando. O Sonho Dogon. Nas origens da Etnologia francesa. Prefcio de Fernanda Aras Peixoto (So Paulo, Edusp, 2012, 367 pp.), in Revista de Antropologia, USP, 58 (2).