4 resultados para Doenças vasculares Teses

em RUN (Repositório da Universidade Nova de Lisboa) - FCT (Faculdade de Cienecias e Technologia), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal


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RESUMO - Introduo: A inatividade fsica um dos determinantes major das doenças crnicas no transmissveis sendo a quarta maior causa de mortalidade no mundo, nomeadamente para as doenças vasculares. A prtica regular de atividade fsica produz adaptaes vasculares responsveis por efeitos benficos na preveno e tratamento dos diferentes fatores de risco vascular, nomeadamente atravs do seu efeito no metabolismo das lipoprotenas. Objetivos: Analisar a interferncia da atividade fsica no perfil lipdico de uma populao residente em Portugal. Mtodos: Estudo observacional descritivo transversal exploratrio com 1027 indivduos (idade: 18 aos 80 anos, 49% mulheres). Os dados foram analisados em SPSS (verso 20), tendo-se utilizado mtodos de estatstica descritiva e de anlise bivarivel entre os factores de risco vascular e as variveis do perfil lipdico e ainda uma anlise multivarivel de regresso logstica binria para medir a razo de riscos pelo odds ratio. O nvel de significncia foi estabelecido em 5%. Resultados: Na anlise da relao entre atividade fsica e os biomarcadores do perfil lipdico verificou-se que existem benefcios no que diz respeito ao aumento dos nveis de HDL e de apoA1 e na diminuio dos nveis de TG com a prtica regular de atividade fsica. Concluses: A atividade fsica apresenta um papel importante na regulao do perfil lipdico evidenciando a necessidade de implementar estratgias multissectoriais de preveno dos fatores de risco vascular, nomeadamente na rea dos estilos de vida saudveis que so fundamentais para a preveno destas condies de sade e para gerar ganhos em sade.

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RESUMO:O conceito de doenças raras como entidade prpria comeou a ser divulgado na comunidade mdica no incio deste sculo. A perspectiva de congregar mltiplas patologias, com caractersticas diferentes, valorizando a baixa frequncia com que ocorrem na populao interessou a comunidade cientfica, famlias, indstria e servios de sade. Esperava-se encontrar estratgias para melhorar a qualidade dos cuidados de sade prestados a estes doentes. Uma vez que a informao cientfica sobre doenças raras est dispersa por diversas fontes o primeiro grande desafio foi sistematizar de forma a obter o estado da arte. A investigao que decorreu entre 2001 e 2010 teve como objectivo principal a caracterizao dos doentes e das doenças raras numa populao com caractersticas restritas mas no fechada como o caso da ilha de S. Miguel nos Aores. Foram identificados 467 doentes a partir de vrias fontes e monitorizado o nascimento de recm-nascidos com doena rara durante 10 anos. A prevalncia das doenças raras encontrada na ilha de S. Miguel foi de 0,34% e a inerente definio de doena rara foi de 6 % a 8 % da populao na Unio Europeia. A diferena encontrada poder decorrer de se ter sobrestimado o verdadeiro valor da prevalncia das doenças raras na Unio Europeia. A incidncia de doenças raras determinada na amostra foi de 0,1% e a taxa de mortalidade por causa especfica foi de 0,14. O diagnstico foi confirmado por tcnicas laboratoriais de citogentica ou gentica molecular em 43% dos doentes da amostra. No foi identificado nenhum agregado populacional com doena rara para alm do j conhecido para a DMJ. A criao de uma metodologia de estudo implicou a construo de um registo de doentes. Para tal foi utilizado o conhecimento adquirido anteriormente sobre uma doena rara que serviu de paradigma: a doena de Machado-Joseph. Na sequncia dos resultados obtidos foi considerado til a introduo de variveis como a figura do cuidador, o cnjuge, o nmero de filhos do casal, a data da primeira consulta de Gentica, o tempo decorrido entre o incio dos sintomas e o acesso consulta de Gentica e entre esta actividade e dispor do diagnstico para melhor compreender o contexto de vida destes doentes na perspectiva de poderem vir a ser incorporadas como indicadores. ----------- ABSTRACT: The concept of rare diseases as a condition began to be disclosed in the medical community at the beginning of this century.The prospect of bringing together multiple pathologies, with different features, enhancing the low frequency with which they occur in the population interested the scientific community, families, industry and health care services. The aim was to find strategies to improve the quality of care provided to these patients. Given that the scientific information on rare diseases is spread out across several sources the first major challenge was to systematize in order to get the "state of the art". The research took place between 2001 and 2010 and had as its main objective the characterization of patients and rare diseases in a population with specific features, but not confined, like in the case of the So Miguel Island in Azores. During 10 years were identified 467 patients from multiple sources and were observed the newborns with rare diseases. Prevalence of rare diseases found in the So Miguel Island was 0,34% compared to the 6% to 8% by definition of rare disease in the population in European Union. This discrepancy may be explained by a likely frequency of overrated rare diseases in European Union. The incidence of rare diseases in the sample was 0,1% and the specific mortality rate was 0,14 . This diagnosis was confirmed by cytogenetic or molecular genetics analysis in 43% of patients in the sample. No population cluster was identified with rare disease besides the already known for Machado-Joseph Disease. The methodology for the study involved the construction of a database of patients. For such purpose it was used previously acquired knowledge on a rare disease paradigm: the Machado-Joseph disease. It was useful to introduce the following variables to properly establish the results: caregiver, spouse, number of children, date of first Genetics appointment, elapsed time between onset of symptoms and access to first appointment as well as this and the final diagnosis to better understand the context of life of these patients in order to incorporate them as rates.

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RESUMO - Objectivo: descrever o estado nutricional e o padro alimentar de grupos da populao de Lisboa. Delineamento, locais e participantes: estudo transversal do estado nutricional e do padro alimentar de homens com 38 anos e mulheres e homens com 50-65 anos que vivem na freguesia do Lumiar, do concelho de Lisboa; estudo transversal dos hbitos alimentares e do estado nutricional de adolescentes com 12 a 19 anos estudantes de escolas secundrias de Lisboa; estudo transversal da excreo de sdio em urina de 24 horas de rapazes de 7 a 8 anos de escolas primrias do Lumiar. Mtodos: o estado nutricional foi avaliado com metodologias padronizadas tal como propostas pela OMS. A ingesto alimentar foi medida pelo mtodo das 24 horas anteriores no primeiro estudo e pelo mtodo da histria alimentar no segundo estudo. Resultados: nas crianas, a excreo urinria de sdio foi uma das mais altas da Europa. Nos adolescentes, a prevalncia de excesso de peso/obesidade foi de 19% nos rapazes e 16% nas raparigas. 16% dos adolescentes no tomam pequeno-almoo, mas mais de 30% comem bolos a meio da manh. A proporo de adolescentes com uma ingesto diria de certos alimentos de 44% para guloseimas, 43% para bolos, 29% para refrigerantes e 16% para chocolates e gelados. Por outro lado, a frequncia de ingesto diria de fruta e produtos hortcolas baixa, principalmente nos adolescentes de menor nvel scio-econmico. Nos adultos, 57% dos homens com 38 anos e 80% e 74% dos homens e mulheres com 50-65 anos, respectivamente, tm excesso de peso ou obesidade. A hipertenso arterial foi detectada em mais de 20% dos homens jovens e a sua prevalncia aumenta com a idade. Foi observado um colesterol srico superior a 200 mg/dL em perto de metade dos adultos e maior do que 240 mg/dL em 28% dos homens com 38 anos, em 24% dos homens com 50-65 anos e 44% das mulheres do mesmo grupo etrio. 20% dos adultos jovens tm colesterol HDL inferior a 35 mg/dL, mais do que um tero so fumadores e a ingesto de lcool representa 13% da sua ingesto calrica total. Concluses: foram observados estilos de vida no saudveis, nomeadamente padres alimentares no equilibrados, uma elevada prevalncia de obesidade, hipertenso e dislipidemias, e, por isso, uma percentagem relativamente elevada da populao de Lisboa tem um risco elevado de doenças crdio-vasculares e outras doenças crnicas, bem como de morte prematura.

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INTRODUO: As complicaes oculares do VIH/SIDA so comuns e podem afetar qualquer tecido do olho. Na era da teraputica antirretroviral combinada (TARc), houve uma reduo drstica nas infees oportunistas oculares. O impacto da teraputica em outras alteraes na viso de doentes VIH+ sem retinopatia infecciosa, como alteraes na sensibilidade ao contraste (SC), viso cromtica (VC) e nos campos visuais, sinal de uma disfuno microvascular retiniana, no est totalmente esclarecido. OBJETIVOS: Determinar os efeitos da TARc em parmetros e patologia oculares de doentes VIH+ que vo iniciar ou reiniciar TARc MTODOS: Foi realizado um estudo observacional, longitudinal, transversal e prospetivo com a incluso de 31 doentes VIH+ sem infees oculares oportunistas, que iam iniciar ou reiniciar TARc. Aps serem recolhidos alguns dados da histria clnica, foi feita uma avaliao oftalmolgica completa que incluiu: biomicroscopia do segmento anterior, acuidade visual com a escala de ETDRS, presso intra-ocular com a tonometria de aplanao de Goldmann, SC com o CSV-1000E, VC com o Farnsworth- Munsell 100 e perimetria com o programa 24-2 do Octopus 900. Aps midrase farmacolgica foram realizadas fotografias do segmento posterior, avaliao da espessura da camada de fibras nervosas (CFN) e macular com o OCT Stratus e avaliao da densidade do cristalino e do ngulo irido-corneano pelo Pentacam. Cerca de 9 meses aps o incio da TARc, foi realizada uma segunda observao oftalmolgica usando os mesmos mtodos. Procuraram-se associaes estatsticas entre vrios parmetros da infeo pelo VIH e a avaliao oftalmolgica. RESULTADOS: Na primeira observao, encontraram-se 15 olhos (24%) com complicaes anteriores do VIH, 10 olhos (16%) com retinopatia do VIH, 15 (24%) com alteraes vasculares retinianas e 6 (10%) com defeitos na CFN; nenhuma destas alteraes estava relacionada com o nvel de linfcitos CD4+ ou carga viral. A SC, VC e perimetria estavam alteradas em 45%, 68% e 76% dos olhos, respetivamente. Encontrou-se uma correlao positiva entre valores mais elevados de linfcitos T CD4+ e melhor SC, sobretudo nos 6 e 12 ciclos por grau e no valor soma da SC (p<0,01). A avaliao pelo OCT revelou que os doentes com CFN fina tinham tendencialmente infeo mais antiga, nveis mais baixos de linfcitos CD4+ (p<0,05) e pior SC (p<0,05). Foi possvel realizar segunda observao em 16 doentes (52%). Aps 9 meses de TARc as alteraes encontradas na primeira avaliao mantiveram-se, com exceo da retinopatia do VIH que regrediu. As alteraes na SC, VC, perimetria e na espessura da CFN mantiveram-se; a densidade do cristalino no se alterou com a reconstituio imunitria aps TARc. CONCLUSES: Foram detetadas alteraes na avaliao oftalmolgica de doentes VIH+ sem retinopatia infecciosa e que parecem estar relacionadas com a existncia de microvasculopatia e disfuno neurorretiniana associada. A reconstituio imunitria com a TARc no parece levar a uma melhoria desta disfuno apesar da recuperao da imunidade para valores normais.