10 resultados para Células Adesão - Teses

em RUN (Repositório da Universidade Nova de Lisboa) - FCT (Faculdade de Cienecias e Technologia), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal


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RESUMO: O Enfarte Agudo do Miocrdio (EAM) representa um dos principais problemas de sade pblica em Portugal. A rpida interveno nos factores de risco determinantes da sade cardaca pode ter um impacto positivo em vrios indicadores de sade. O objectivo final dessa interveno passa por capacitar a pessoa, para que, autonomamente, adopte um conjunto de comportamentos de sade, baseados em estilos de vida protectores da sade cardaca, que favorecem positivamente o processo de reabilitao. Esta procura e aquisio do comportamento de sade, adesão ao regime teraputico, deve ser desenvolvido em parceria com os profissionais de sade. O hospital representa a porta de entrada da pessoa com EAM no sistema de sade. neste contacto que se inicia uma interveno de sensibilizao e promoo da adesão ao regime teraputico. Sendo os enfermeiros um grupo profissional que estabelece uma relao continua com a pessoa, importa conhecer um conjunto de dimenses do desempenho dos enfermeiros na promoo da adesão ao regime teraputico. Breve referncia ao desenho de estudo. Foram includas no estudo 143 enfermeiros de 9 servios hospitalares da Regio de Sade de Lisboa e Vale do Tejo. Os dados foram obtidos atravs de um questionrio auto-preenchido. Os dados mostraram que a populao de enfermeiros jovem (M= 30,5: dp= 8,0), 49% tm uma idade 26 anos e apresenta pouca experincia profissional (M=7,7; dp= 7,6), 48,2% exerce a profisso h menos de 3 anos. A antiguidade no servio actual reduzida (M= 4,7; dp= 4,6), 48,9% esto no servio h menos de 2 anos. Os enfermeiros acreditam que deviam intervir com mais frequncia nos factores de risco fisiolgicos e comportamentais que nos factores psicossociais e ambientais; a confiana que tm nas capacidades para intervir nos factores de risco fisiolgicos e comportamentais maior que nos factores psicossociais e ambientais e no ltimo ano, intervieram mais frequentemente nos factores de risco fisiolgicos e comportamentais que nos psicossociais e ambientais. O ensaio da validao da escala de Will scale de Anderson et al (2004), sobre a capacidade de interveno na sade cardaca, mostrou que o teste de Esfericidade de Bartlett e Medida de adequao da amostragem de Kaiser-Meyer- Olkin (KMO) permitiram a realizao da anlise factorial em componentes principais (AFCP). Da AFCP emergiram 16 factores, os mesmos que no estudo original de Anderson et al (2004), que revelaram boa consistncia interna, com valores de alpha de Cronbach que variaram entre 0,71 a 0,98. Os resultados revelam a necessidade de sensibilizar os enfermeiros para valorizar a interveno no mbito dos factores de risco psicossociais e ambientais para promover a adesão ao regime teraputico. Sugerem ainda que a interveno baseada na evidncia pode ser potenciada de forma a melhorar as prticas de cuidados dos enfermeiros. ABSTRACT: Myocardial infarction (MI) is one of the most important problems in public health in Portugal. A prompt intervention in cardiac health determinants means a positive impact in health outcomes, individually and collectively. The main purpose of this intervention lays on patients empowerment so he or she becomes able to choose healthy behaviours, based on heart health protective life styles, and therefore to manage his/hers therapeutic regime. This search and acquisition of health behaviours leading to therapeutic regime adherence may positively have an influence on the whole rehabilitation process and it must be developed in partnership with health workers. MI patients first contact with the Health System usually happens at the Hospital. Here the first steps are taken to start an intervention in order to promote therapeutic regime adherence. Nurses are a group of health workers who establish a unique and continuous relation with patients, so it matters to have knowledge of their performance skills that can actually promote a healthy behaviours and increase therapeutic regime adherence. Short Study design The study sample includes 143 nurses working on 9 different hospital wards, belonging to the Lisboa and Tejos Valley Health Region, in the district of Lisbon. Data were collected trough a self-administered questionnaire. It revealed that the nurses sample is a young population (M=30,5; dp=8,0), 49% of whom are aged less than 26 years old and has little professional experience (M=7,7; dp= 7,6); 48,2% work has nurses for less than 3 years. Theres a low percentage of seniority (M=4,7; dp=4,6), 48,9% of nurses work in these wards for less than 2 years. Nurses believe they should have intervene more frequently in physiological and behaviour risk factors than in psychological, social and environmental factors; they have greater confidence in their ability to intervene in physiological and behaviour risk factors than to intervene in psychological, social and environmental factors. In last year they took interventions more frequently in physiological and behaviour risk factors than in the other health determinants. The Scale Validation essay on Will Scale (Anderson et al, 2004), about heart health intervention capacity, revealed that the Bartletts test sphericity and the Kaiser-Meyer- Olkins (KMO) appropriate sample measure allowed the factorial analysis on main components (FAMC). From FAMC emerged 16 factors, the same number found on Andersons et al (2004) study, revealing good internal consistence, with Cronbachs alpha values that varied between 0,71 and 0,98. The results point a need for nurses to attribute bigger value to other health determinants intervention - such as psychological, social and environmental determinants - so theyll take part in promoting therapeutic regime adherence. The results also suggest t

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A infeco pelo VIH/SIDA constitui um dos principais problemas de sade no Mundo e em frica. A frica Sub-sahariana detm actualmente 67% das infeces a nvel global. Angola, localizada na sub-regio central de frica (OMS) tem uma prevalncia actual mdia estimada em 2.4%, estando rodeada a Sul e Leste por pases de prevalncias mais elevadas. Em Angola, predomina o VIH-1. Os dados publicados sobre a epidemiologia molecular do VIH em Angola mostram uma grande diversidade de subtipos e formas recombinantes circulantes (CRF), recombinantes circulantes nicas (URF) e amostras no tipificadas. A motivao para o estudo presente foi o conhecimento ainda limitado sobre a infeo por VIH em Angola, desde a epidemiologia molecular s caractersticas clnicas, imunolgicas, virolgicas, resposta teraputica anti-retrovrica combinada (TARVc) e perfil de resistncia do VIH TARVc. Foi estudado um coorte de 300 doentes adultos, com infeco por VIH, de 15 de Junho de 2006 a 15 de Junho de 2010. Predomina o gnero feminino, 65% (194/300) e o grupo etrio dos 25 aos 39 anos, 62% (186/300). A mediana de idades 33 anos, residem em Luanda 98% (295/300), 94% so angolanos, sendo os estrangeiros de S. Tom e RDC. A Classificao CDC de 1993 na linha de base mostrou um predomnio de doentes da categoria clnica C, 53% (160/300), com uma ou duas doenas definidoras; 34% (101/300) dos doentes eram da Categoria C3 do CDC e 49% (147/300) tinham linfcitos T CD4+ abaixo das 200 cel/l. A doena definidora mais frequente foi a Tuberculose, em 39% dos doentes (117/300). A mediana de linfcitos T CD4+ na linha de base foi de 195 cel/l [1-1076]. Apenas 12,2% dos doentes (37/302) tinha T CD4+ de base superior a 500 células/l. Determinou-se a carga vrica na linha de base, em 213 dos doentes (71%), verificando-se que 46% destes doentes (97/213) tinham cargas vircas superiores a 100.000 cp/ml, 32% (69/213) entre 10001 e 100000, 21% (45/213) entre 400 e 10000, 0,9% (2/213) abaixo de 400 cp/ml. Iniciaram teraputica anti-retrovrica no perodo de estudo 206 doentes (69%) com esquemas teraputicos baseados em NNRTI, sendo 131 (64%) medicados com a associao d4t+3TC+ NVP. Ao fim de 4 anos, em Junho de 2010, havia 126 doentes monitorizados com contagem de linfcitos T CD4+ e CV, estando 62% dos doentes com CV indetectvel (79/126). Os doentes em falncia virolgica corresponderam a 16% (20/126), 9% (11/126) tinham resultados discordantes (boa resposta imunolgica mas carga viral detectvel) e 13% (16/126) foram inconclusivos. Foi mudada a teraputica para esquema de 2 linha em 5 doentes, 4 dos 5 doentes com critrios de falncia virolgica e 1 sem critrios de falncia virolgica, por toxicidade ao EFV. Os doentes com critrios de falncia imunolgica ou virolgica segundo a OMS e os doentes com dados inconclusivos foram seleccionados para testes genotpicos de resistncia aos anti-retrovricos (TR). Foram realizados TR e subtipagem em 37 doentes. Nos doentes que realizaram TR sob TARVc, as mutaes de resistncia mais frequentemente encontradas foram a M184V, em 16 doentes, a K103N em 12 doentes e a Y181C em 7 doentes. O subtipo C, foi o subtipo predominante em 30% (11/37) dos casos. Para avaliar a adesão TARVc, foram estudados 63 doentes, faltosos a consultas ou demonstrado sinais de falncia clnica, imunolgica ou virolgica. O mtodo realizado foi o auto-relato por entrevista. Verificou-se uma adesão TARVc de 100% em 33% (21/63), adesão entre 100% e 90% em 7% (4/63), de 50 a 90% em 7% (4/63) e inferior a 50% em 54% (34/63). Como factores de no-adesão, predominavam a mobilidade no emprego Opes de utilizao sequencial de anti-retrovricos em doentes com falncia teraputica em Angola X e factores familiares e sociais, apontados como razo para a falta s consultas que davam acesso aos medicamentos ARV. Fazendo corresponder os resultados dos testes de resistncia realizados adesão de todos os doentes entrevistados, verifica-se que o grupo de 34 doentes com menos de 50% de adesão, 19 realizaram TR e desses, 13 mostraram mutaes de resistncia, sendo 10 resistentes a 2 classes de ARV, NITR e NNITR, 2 a NNITR e 1 a NITR. Os restantes 6 doentes deste grupo eram aparentemente susceptveis s 3 classes de ARV. Actualmente, esto em seguimento 58% dos doentes (176/300), 26 % (77/300) perderam-se no seguimento e 16% (47/300) faleceram. O estudo realizado salienta a fase tardia da chegada aos cuidados mdicos; mostra a tuberculose como doena indicadora mais frequente e mostra que a maioria dos doentes foi medicada com D4T+3TC+NVP. Os critrios de sucesso teraputico descem ao longo do estudo de 71% para 62%. Indica a necessidade de aces urgentes para acesso mais precoce aos cuidados de sade e interveno social para ultrapassar as limitaes adesão TARVc e tornar esta mais eficaz. As opes de segunda linha j disponveis so muito reduzidas (tenofovir, lopinavir potenciado com ritonavir e saquinavir), havendo necessidade de continuar estes estudos para uma avaliao mais profunda da eficcia destas teraputicas.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Relaes Internacionais, especialidade em Histria e Teoria das Relaes Internacionais

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RESUMO - Objetivos: Caracterizar a adesão teraputica nos doentes do CHLN, na rea do VIH/SIDA, Esclerose, Artrite Reumatide, Psorase e Paramiloidose e avaliar a hiptese de ser possvel prever o risco de um doente se tornar, num doente sem adesão. Metodologia: Estudo retrospetivo, observacional e longitudinal, realizado entre Janeiro de 2010 a 31 de Dezembro de 2013, a 4.761 doentes, em que a adesão teraputica foi calculada com base nos registos informticos das dispensas de medicao, efectuados pelos Servios Farmacuticos, com recurso Compliance Rate (CR) e utilizada como varivel dependente. A estatstica descritiva foi utilizada para caracterizar os doentes e os seus levantamentos e a regresso logstica para avaliar o efeito das variveis (idade, sexo, distrito de residncia, perodo de observao, nmero de interrupes superiores a trinta dias e tempo at primeira interrupo) sobre a adesão teraputica. Resultados e Concluses: A percentagem de doentes com adesão foi de 64%, no entanto no HIV/Sida e na Artrite Reumatide e Psorase esta percentagem foi significativamente mais baixa, 42% dos doentes interromperam a teraputica por perodos superiores a 30 dias, ocorrendo essa interrupo maioritariamente entre o primeiro e segundo ano de teraputica. O modelo de regresso logstica permitiu verificar que s com as variveis sociodemogrficas no possvel prever o risco de um doente se tornar num doente sem adesão, sendo para tal necessrio adicionar ao modelo a varivel nmero de interrupes superiores a 30 dias que foi identificada como importante factor preditivo da no adesão (OR=15,9, p=0,000).

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RESUMO - A (no) adesão teraputica um problema mundial que, para alm de afetar diretamente a sade dos indivduos, afeta tambm os recursos econmicos e sociais. Apesar da importncia em aderir teraputica, largamente fundamentada na evidncia cientfica, facto que, em muitos casos, os doentes no o fazem. Assim, estudar as questes relacionadas com a adesão tem vindo a ganhar cada vez mais relevncia e atualmente constitui um desafio para os sistemas de sade, pois os mecanismos envolvidos no comportamento de adesão dos indivduos so complexos. Deste modo, com este estudo pretendeu-se caracterizar uma amostra de indivduos com diabetes mellitus tipo 2 e relacionar o seu nvel de adesão teraputica medicamentosa com os fatores de no adesão. Este estudo foi desenvolvido no Agrupamento de Centros de Sade (ACES) Almada e Seixal e nele participaram 151 diabticos tipo 2. Para a recolha de dados utilizou-se o Questionrio de Identificao de Fatores de No Adesão adaptado de Cabral e Silva (2010) e a Medida de Adesão aos Tratamentos de Delgado e Lima (2001). Os resultados mostraram um perfil de participantes maioritariamente idosos, reformados, do gnero feminino, casados, com o ensino primrio completo, rendimento mensal entre 301-1000 euros e tendencialmente aderentes teraputica medicamentosa. O (i) esquecimento, o (ii) preo da medicao, o (iii) nmero elevado de medicamentos para tomar de uma vez s, no perceber bem o que deve tomar e como e (v) adormecer antes da toma foram os fatores de no adesão relatados com mais frequncia. Foram encontradas relaes significativas entre o nvel de adesão e o esquecimento, o preo da medicao o nmero elevado de medicamentos para tomar de uma vez s e adormecer antes da toma. No encontrmos relaes significativas entre o nvel de adesão e os dados sociodemogrficos, os fatores teraputicos e o fator de no adesão no perceber bem o que deve tomar e como. No presente estudo so discutidos os resultados obtidos, consideradas algumas limitaes e efetuadas propostas de investigaes futuras.

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RESUMO - A investigao no mbito da infeo por VIH/SIDA tem tido avanos notveis, nomeadamente no que se refere evoluo da teraputica antirretroviral, sendo atualmente o nico meio de controlar a doena. Nesta rea, a compreenso da problemtica da adesão torna-se importante para as instituies e para os profissionais de sade, quer pelas taxas de morbilidade e mortalidade associadas doena, quer pelos problemas de sade pblica e pelos gastos financeiros das organizaes de sade. A adesão ao regime teraputico um conceito que engloba tanto o cumprimento da prescrio medicamentosa, como dos comportamentos promotores de sade. O presente estudo teve como objetivo identificar como os enfermeiros, a desempenhar funes num servio de infeciologia, percecionam a adesão teraputica antirretroviral, por indivduos portadores de VIH/SIDA. Participaram neste estudo nove enfermeiras a desempenhar funes no servio de Medicina 1/Infeciologia/HDI do Hospital Fernando Fonseca, EPE, que reuniam os critrios definidos. Como metodologia para a identificao da perceo dos enfermeiros realizou-se um estudo qualitativo e utilizou-se uma entrevista semi-estruturada. Da anlise das entrevistas, resultaram diferentes reas temticas. Os resultados obtidos evidenciam a importncia atribuda adesão teraputica antirretroviral e demostram que o acompanhamento dos doentes pelos profissionais e instituies de sade permite o desenvolvimento de estratgias promotoras de adesão. Verifica-se que ainda necessrio percorrer um longo caminho, de forma a se obterem resultados timos de adesão. Contudo, os resultados obtidos no presente estudo so um incentivo para o desenvolvimento de estratgias de adesão e para a melhoria da gesto da qualidade.

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O negcio do vinho em Portugal esteve sempre sujeito a crises que resultaram da lei da oferta e da procura, ou seja, da produo e do consumo. Considerado um bom caso de integrao na Unio Europeia (UE), levou-nos a questionar a sua dinmica, com o foco na componente da vinha, aps a adesão ento Comunidade Econmica Europeia e compreender as transformaes entretanto ocorridas. Desde o sculo XVIII, o vinho tem uma forte presena na historiografia e na cultura portuguesa. Portugal pioneiro a nvel internacional na demarcao de uma regio vitcola, a regio do Douro, e no papel que o Estado desempenhou. Se h atividade econmica que se imps em Portugal como lobby foi o vinho, com evidncia para a poca entre o final do sculo XIX e meados do sculo XX. Com este objetivo fez-se uma resenha histrica da vinha em Portugal. O condicionamento da cultura da vinha com incio em 1932, por um lado, e as regies vitcolas por outro, (que, embora criadas no incio do sculo passado, possuem as suas razes em pocas anteriores), sofreram o impacto da adaptao Unio Europeia e sua organizao comum do mercado para a vinha e o vinho. O pas teve de se harmonizar com novas regras, construir um cadastro vitcola atualizado e uniformizar as suas instituies ao edifcio legal da UE. A aplicao das polticas estruturais e de coeso foram um pilar fundamental para a renovao dos vinhedos envelhecidos, incentivando a modernizao de prticas culturais e dinamizando novas regies. A opo por este territrio o corolrio de um estudo de caso da regio mais internacional e mais sujeita a regras de restrio, que procurou manter a sua gesto secular e abrir-se modernizao. O despertar de uma regio adormecida levou ao aparecimento de algumas prticas mais agressivas ou erradas, mas nunca colocou em perigo a sua substncia e o seu capital mais precioso, o vinho do Porto. Em suma, apropriado afirmar, face ao resultado da investigao desenvolvida, que Portugal teve ganhos importantes na renovao do patrimnio vitcola e na redescoberta das suas castas tradicionais, ao mesmo tempo que deu uma nova vida a toda a cadeia que produz o vinho. As novas necessidades encontradas conduziram a uma estratgia de incentivo internacionalizao da fileira assentando na promoo, na expanso dos vinhos em pases especficos e na divulgao internacional do patrimnio gentico das variedades tradicionais. O aumento do valor das exportaes, contribuindo para uma melhoria da balana comercial, espelha a boa rentabilidade dos investimentos realizados e um suporte para levar a cabo uma estratgia coletiva que atenue as crises cclicas e reforce a marca Wines of Portugal como abbada para a internacionalizao das marcas portuguesas.

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RESUMO: O cancro do pulmo (LC), uma das principais causas de mortalidade relacionada com cancro em Portugal, pode levar formao de metstases hematognicas. A adesão das células tumorais ao endotlio considerada um dos passos fundamentais envolvidos na metstase. Em células sanguneas, esta adesão mediada por ligandos de E-selectina (E-SL), glicoprotenas ou glicolpidos decorados principalmente com sialyl-Lewis x (sLex) e sialyl-Lewis a (sLea). Tem sido descrito a expresso destes antignios em LC, contudo o seu papel funcional em permitir a adesão das células de LC ao endotlio ainda pouco compreendido. Foram analisadas amostras emparelhadas normais e tumorais de pacientes com cancro de pulmo de no-pequenas células (NSCLC) e trs linhas celulares de LC. Immunoblotting assays com anti-sLex/sLea e molcula quimrica de E-selectina demonstraram que tecidos tumorais de LC sobreexpressam significativamente E-SL e resultados de citometria de fluxo demonstraram uma expresso elevada de E-SL nas linhas celulares. Para compreender o mecanismo da sobreexpresso de E-SL em tecidos tumorais e linhas celulares de LC, foi analisada a expresso de genes envolvidos na biossntese de E-SL, nomeadamente FUT3, FUT4, FUT6, FUT7, ST3GAL3, ST3GAL4, ST3GAL6, 4GALT1, GCNT1 e GALNT3. Observou-se a sobreexpresso das fucosiltransferases FUT3, FUT6 e FUT7 em tecidos tumorais de LC e FUT3 em linhas celulares de LC, sendo que neste ltimo, esta expresso correlacionada com um aumento da adesão das células de LC s selectinas endoteliais. Foi observado que uma baixa expresso de FUT4 em tecidos tumorais est associada com estadios menos avanados de NSCLC. Foram analisadas ainda protenas decoradas com sLex/sLea, tendo-se identificado como E-SL o antignio carcinoembrionrio em NSCLC. Em resumo, esta tese contribuiu para uma melhor compreenso das alteraes glicosdicas e molculas que podem influenciar a progresso tumoral do LC, podendo permitir identificar futuramente novos biomarcadores de diagnstico/prognstico e potenciais alvos teraputicos para o NSCLC.--------------------------ABSTRACT: Lung cancer (LC), one of the major causes of mortality related to cancer in Portugal, may lead to hematogenous metastasis. Adhesion of cancer cells to endothelium is considered one of the crucial steps involved in metastasis. In blood cells, this adhesion is initiated by endothelial selectin ligands (E-SL) that are glycoproteins or glycolipids decorated mostly with sialyl-Lewis x (sLex) and sialyl-Lewis a (sLea). While LC has been described as expressing these sialyl Lewis antigens, its functional role in allowing LC adhesion to endothelium is still poorly understood. We analyzed paired tumor and normal tissues samples from non-small cell lung cancer (NSCLC) patients and three LC cell lines. Immunoblotting assays with anti-sLex/sLea and E-selectin chimera demonstrated that LC tumor tissues significantly overexpress E-SL and flow cytometry results indicated that E-SL are also abundantly expressed in LC cell lines. To understand the mechanism behind the overexpression of E-SL in LC tissues and cell lines, we analyzed the expression of genes involved in its biosynthesis, namely FUT3, FUT4, FUT6, FUT7, ST3GAL3, ST3GAL4, ST3GAL6, 4GALT1, GCNT1 and GALNT3. It was observed the overexpression of fucosyltransferases FUT3, FUT6 and FUT7 in LC tumor tissues and FUT3 in LC cell lines, being this last one correlated with an increased reactivity of the LC cells to endothelial selectins. It was described that low expression of FUT4 in tumor tissues is correlated with early stages of NSCLC. We also analyzed scaffolds proteins of sLex/sLea and it was identified the carcinoembryonic antigen as an E-SL in NSCLC. In summary, this thesis contributed to a better understanding of the glycosidic changes and molecules that can influence tumor progression of LC, allowing identifying in the future new diagnosis/prognosis biomarkers and potential therapeutic targets for NSCLC.

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RESUMO:O processo de glicosilao a modificao ps-traducional de protenas mais comum e est envolvido em vrios processos fisiolgicos e patolgicos. Especificamente, certos perfis glicosdeos esto correlacionados a estados especficos de diferenciao celular, e podem modular vrios eventos celulares, como sinalizao celular, migrao celular e interaes hospedeiro-patognio. Assim sendo, a glicosilao desempenha um papel crucial na modulao de vrios processos imunolgicos. No entanto, permanece por esclarecer como as estruturas glicosdicas influenciam a imunidade. Especificamente, algumas estruturas glicosdicas terminais que esto modificadas pela ligao de cido silico desempenham um papel importante em vrias funes do sistema imune, nomeadamente migrao leucocitria em contexto de inflamao e ativao de células imunes. Como tal, este trabalho teve como objectivo investigar como a expresso de certos glicanos influencia componentes importantes da resposta imune inata e adaptativa. Este trabalho est dividido em trs componentes principais: 1) A imunidade est amplamente dependente da habilidade das células circulantes migrarem para os tecidos inflamados, sendo que a ligao de leuccitos Eselectina endotelial o primeiro passo. Assim, ns analismos a estrutura e funo dos ligandos de E-selectina que so expressos pelas células humanas mononucleares de sangue perifrico (PBMCs), fornecendo novos conhecimentos para a compreenso dos intervenientes moleculares que mediam a ligao dos moncitos, células CD4+ e CD8+T e células B ao endotlio vascular. Surpreendentemente, os moncitos apresentaram maior capacidade de ligao E-selectina comparativamente aos linfcitos. Esta observao pode ser explicada pelo facto de os moncitos humanos expressarem, uniformemente, um vasto reportrio de glicoprotenas que exibem afinidade de ligao E-selectina, nomeadamente: as glicoformas do CD43 (CD43E) e do CD44 (HCELL), em adio j previamente reportada glicoforma da PSGL-1 (CLA). Consistentemente, a diferente capacidade que as diversas populaes linfocitrias apresentam de se ligar E-selectina, est integralmente relacionada com a sua expresso de glicoprotenas com afinidade de ligao E-selectina. Enquanto que as células CD4+T apresentam uma elevada reatividade E-selectina, as células CD8+T e B demonstram pouca ou nenhuma capacidade de ligao E-selectina. Esta atividade de ligao E-selectina das células CD4+T conferida pela expresso de HCELL, em adio s j previamente reportadas CLA e CD43E. As células CD8+ T no expressam HCELL e apenas expressam pequenas quantidades de CLA e CD43E, enquanto que as células B no expressam ligandos de Eselectina. Mais, a exofucosilao da superfcie destas células, levou ao dramtico aumento da expresso dos ligandos de E-selectina em todos as populaes leucocitrias, verificando-se que a criao de certos ligandos de E-selectina est dependente do tipo de clula, aps fucosilao. Colectivamente, estes resultados redefinem o nosso conhecimento acerca dos mecanismos moleculares que governam o trfico das células mononucleares de sangue perifrico em contexto de inflamao. 2) A habilidade das células dendrticas (DCs) para extravasarem em locais de inflamao crucial para o sucesso da terapia com DCs. Assim, analismos a estrutura e funo das molculas de adesão que mediam a migrao transendotelial (TEM) das DCs. Para isso, foram usadas DCs geradas a partir da diferenciao de moncitos (mo-DCS), obtidos quer pelo mtodos de separao imuno-magntica de células CD14+ (CD14-S) ou por isolamento por aderncia ao plstico (PA-S). Os resultados obtidos indicam que as glicoformas de ligao Eselectina de PSGL-1, CD43 e CD44 so expressas pelas CD14-S mo-DCs, enquanto que as PA-S mo-DCs expressam apenas CLA. importante notar que a ligao do CD44 nas mo-DCs, mas no nas PA-S mo-DCs, desencadeia a ativao e consequente adesão da VLA-4 ao endotlio na ausncia de um gradiente de quimiocinas. Procedeu-se tambm anlise dos ligandos E-selectina expressos em mo-DCs geradas a partir de moncitos do sangue do cordo umbilical (UCB) e, inesperadamente, as UCB mo-DCs no expressam qualquer glicoprotena com reatividade E-selectina. Alm disso, a exofucosilao das mo- DCs humanas utilizando uma (1,3)-fucosiltransferase aumenta significativamente a expresso de HCELL e, portanto, estas células apresentam uma capacidade aumentada para se ligarem E-selectina em condies de fluxo hemodinmico. Estes resultados destacam o papel do HCELL no desencadeamento do TEM das CD14-S mo-DCs e sugerem que estratgias para potenciar a expresso de HCELL podero impulsionar o recrutamento de mo-DCs para locais de inflamao. 3) Outro obstculo para alcanar o sucesso promissor de vacinas baseadas em DCs o estabelecimento de abordagens eficientes que podero melhorar o estado de maturao e apresentao antignica das DCs. Por conseguinte, foram investigadas abordagens alternativas que podem superar este obstculo. Atravs da remoo de cido silico de superfcie celular das DCs, conseguiu-se induzir a maturao de DC humanas e de ratinhos. Notavelmente, tanto as DCs humanas como as de ratinho, ao serem desialiladas mostraram uma capacidade aumentada para induzir a proliferao de células T, para secretar citocinas Th1 e para induzir a morte especfica de células tumorais. Em adio, as DCs desialiladas apresentam uma maior capacidade de apresentao cruzada de antignios tumorais s células T citotxicas. Colectivamente, o presente estudo oferece uma viso chave para optimizar a capacidade das DCs em induzir respostas imunitrias anti-tumorais, e indica que o tratamento com sialidase uma nova tecnologia para melhorar a eficcia e aplicabilidade das vacinas baseadas em DCs. Coletivamente, os nossos resultados demostram como a glicosilao e a sua manipulao podem modular a imunidade. Concretamente, atravs de uma reao de exofucosilao conseguimos aumentar fortemente a capacidade de os leuccitos extravasarem para os tecidos afectados, enquanto que a remoo dos nveis de cido silico da superfcie celular das DCs, induz potentes respostas anti-tumorais mediadas por células T citotxicas. ---------------------------- ABSTRACT: Glycosylation is the most widely form of protein post-translational modification and is involved in many physiological and pathological processes. Specifically, certain patterns of glycosylation are associated with determined stages of cell differentiation and can modulate processes like cell-signaling and migration and host-pathogen interactions. As such, glycosylation plays a crucial role in the modulation of several immune events. However, how glycans execute this immune-modulation and, therefore, influence immunity is still poorly unknown. Specifically, some terminal sialic acid-modified determinants are known to be involved in several physiological immune processes, including leukocyte trafficking into sites of inflammation and cell immune activation. Therefore, in this work, we sought to investigate more deeply how the expression of these glycosidic structures affects events form both innate and adaptive immune responses. To this end, we divided our work into three main parts: 1) Immunity critically depends on the ability of sentinel circulating cells to infiltrate injured sites, of which leukocyte binding to endothelial E-selectin is the critical first step. Thus, we first analyzed the structure and function of the E-selectin ligands expressed on native human peripheral blood mononuclear cells (PBMCs), providing novel insights into the molecular effectors governing adhesion of circulating monocytes, and of circulating CD4+T, CD8+T and B cells, to vascular endothelium under hemodynamic shear conditions. Strikingly, monocytes show a higher ability to tether and roll on endothelial cells than lymphocyte subsets. This is due to the fact that human circulating monocytes uniformly display a wide repertoire of E-selectin binding glycoproteins, namely the E-selectin-binding glycoforms of CD43 (CD43E) and CD44 (HCELL), in addition to the previously described E-selectin-binding glycoform of PSGL-1 (CLA). In addition, we also observed a differential ability of the different lymphocyte subsets to bind to Eselectin under hemodynamic shear stress conditions, and these differences were highly correlated with their individual expression of E-selectin binding glycoproteins. While CD4+T cells show a robust E-selectin binding ability, CD8+T and B cells show little to no E-selectin reactivity. CD4+T cell potent Eselectin rolling activity is conferred by HCELL expression, in addition to the previously reported E-selectin-binding glycoproteins CD43E and CLA. CD8+T cells display no HCELL and low amounts of CLA and CD43E, whereas B cells lack E-selectin ligand expression. Moreover, enforced exofucosylation of cell surface of these cells noticeably increases expression of functional E-selectin ligands among all leukocytes subsets, with cell type-dependent specificity in the protein scaffolds that are modified. Taken together, these findings redefine our understanding of the molecular mechanisms governing the trafficking patterns of PBMCs that are relevant in the context of acute or chronic inflammatory conditions. 2) The ability of circulating dendritic cells (DCs) to extravasate at inflammatory sites is critical to the success of DC-based therapies. Therefore, we assessed the structure and function of adhesion molecules mediating the transendothelial migration (TEM) of human monocyte derived-DCs (mo-DCs), obtained either by CD14 positive immune-magnetic selection (CD14-S) or by plastic adherence of blood monocytes (PA-S). We report for the first time that the E-selectin binding glycoforms of PSGL-1, CD43 and CD44 are all expressed on CD14-S mo-DCs, in contrast to PA-S mo-DCs that express only CLA. Importantly, CD44 engagement on CD14-S mo-DCs, but not on PA-S mo-DCs, triggers VLA-4-dependent adhesiveness and programs TEM in absence of chemokine gradient. We also analyzed the E-selectin ligands expressed on mo-DCs generated from umbilical cord blood (UCB) monocytes, and unexpectedly, UCB mo-DCs do not express any glycoprotein with E-selectin reactivity. Furthermore, exoglycosylation of human mo-DCs using an (1,3)-fucosyltransferase significantly increases expression of HCELL, and therefore exofucosylated mo-DCs exhibit an augmented ability to bind to E-selectin under hemodynamic shear stress conditions. These findings highlight a role for HCELL engagement in priming TEM of CD14-S mo-DCs, and suggest that strategies to enforce HCELL expression could boost mo-DC recruitment to inflammatory sites.3) Another obstacle to achieve the promising success of DC-based vaccines is the establishment of efficient approaches that could successfully enhance maturation and cross-presentation ability of DCs. Therefore, we investigated an alternative approach that can overcome this problem. Through removal of sialic acid content from DC cell surface we are able to elicit maturation of both human and mouse DCs. Notably, desialylated human and murine DCs showed enhanced ability to induce autologous T cell to proliferate, to secrete Th1 cytokines and to kill tumor cells. Moreover, desialylated DCs display enhanced cross-presentation of tumor antigens to cytotoxic CD8+ T cells. Collectively, this study offers key insight to optimize the ability of DCs to boost anti-tumor immune responses, and indicates that the treatment with an exogenous sialidase is a powerful new technology to improve the efficacy and applicability of DC-based vaccines. Overall, our findings show how glycosylation and its manipulation can modulate immunity. Concretely, through an exofucosylation reaction we are able to greatly augment the ability of leukocytes to extravasate into injured tissues, while removal of sialic acid moieties from cell surface of DCs, significantly potentiate their ability to induce anti-tumor cytotoxic T cell-mediate responses.

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RESUMO: Introduo - A utilizao de células e das suas propriedades para o tratamento das doenas cardiovasculares, uma promessa para o futuro e talvez a nica forma de ultrapassar algumas das insuficincias das teraputicas atuais. A via de entrega das células mais utilizada na investigao tem sido a intracoronria, ganhando a microcirculao especial relevncia, por ser onde ocorre a primeira interao com o tecido nativo. As células estaminais mesenquimais (CEM) tm propriedades que as tornam particularmente aptas para a Terapia Celular, mas as suas dimenses, superiores ao dimetro dos capilares, tem motivado controvrsia quanto sua entrega intracoronria. A cardiologia de interveno tem atualmente tcnicas que permitem a avaliao em tempo real e in vivo do estado da microcirculao coronria. A determinao do ndice da resistncia da microcirculao (IRM) fornece informao sobre a circulao dos pequenos vasos, de forma independente da circulao coronria e do estado hemodinmico, mas a aplicabilidade clnica deste conhecimento encontra-se ainda por definir. Objectivos Esclarecer o potencial do IRM no estudo dos efeitos do transplante de CEM por via intracoronria. Populao e Mtodos . Estudo pr-clnico com modelo animal (suno) desenvolvido em 3 fases. Na Primeira Fase foram utilizados 8 animais saudveis para estudar e validar a tcnica de determinao de estudo da microcirculao. Efetuou-se a determinao do IRM com duas doses diferentes de papaverina para a induo da resposta hipermica mxima (5 e 10 mg) e aps a disfuno da microcirculao com injeo intracoronria de microesferas de embozene com 40 m de dimetro. Na Segunda Fase foram utilizados 18 animais saudveis, randomizados em grupo controlo e grupo recetor de 30 x 106 CEM por via intracoronria. Foram avaliados de forma cega o IRM, a presso artica, o fluxo coronrio epicrdico e a ocorrncia de alteraes electrocardiogrficas. Na Terceira Fase foram utilizados 18 animais, com enfarte agudo do miocrdio provocado (EAM), randomizados em grupo controlo, grupo recetor de CEM expandidas de forma convencional e grupo recetor de CEM expandidas com metodologia inovadora e de menores dimenses. Foi realizada uma explorao da dose/efeito com infuso faseada de 10 x 106, 15 x 106 e 20 x 106 CEM, com determinao do IRM, da presso artica, do fluxo coronrio epicrdico e da ocorrncia de alteraes eletrocardiogrficas. Quatro semanas aps a entrega das células foi novamente avaliado o IRM e foi efetuado o estudo anatomopatolgico dos animais na procura de evidncia de neoangiognese e de regenerao miocrdica, ou de um efeito positivo da resposta reparadora aps o enfarte. Resultados Nas 3 fases todos os animais mantiveram estabilidade hemodinmica e eletrocardiogrfica, com exceo da elevao de ST de V1-V3 verificada aps a injeo das microesferas. Na Primeira Fase as duas doses de papaverina induziram uma resposta hipermica eficaz, sem traduo com significado na determinao do IRM (variao da presso distal de - 11,4 5 e de - 10,6 5 mmHg com as doses de 5 e 10 mg respetivamente (p=0,5). Com a injeo das microesferas o IRM teve uma elevao mdia de 310 190 %, para um valor mdio de 41,3 16 U (p = 0,001). Na Segunda Fase no houve diferenas significativas dos parmetros hemodinmicos, do fluxo epicrdico e da avaliao eletrocardiogrfica entre os dois grupos. O IRM de base foi semelhante e aps a infuso intracoronria observou-se uma elevao expressiva do IRM nos animais que receberam células em comparao com o grupo controlo (8,8 U 1 vs. 14,2 U 1,8, P=0,02) e quanto ao seu valor de base (aumento de 112%, p=0,008). Na terceira Fase no houve novamente diferenas significativas dos parmetros hemodinmicos, do fluxo epicrdico e da avaliao eletrocardiogrfica entre os trs grupos. Houve uma elevao do IRM nos animais que receberam células a partir da 2 dose (72% nas células convencionai e 108% nas células inovadoras) e que se manteve com a 3 dose (100% nas células convencionais e 88% nas inovadoras) com significado estatstico em comparao com o grupo controlo (p=0,034 com a 2dose e p=0,024 com a 3 dose). Quatro semanas aps a entrega das CEM observou-se a descida do IRM nos dois grupos que receberam células, para valores sobreponveis aos do grupo controlo e aos valores ps-EAM. Na avaliao anatomopatolgica e histolgica dos coraes explantados no houve diferenas entre os trs grupos. Concluses O IRM permite distinguir alteraes da microcirculao coronria motivadas pela entrega intracoronria de CEM, na ausncia de alteraes de outros parmetros clnicos da circulao coronria utilizados em tempo real. As alteraes do IRM so progressivas e passveis de avaliar o efeito/dose, embora no tenha sido possvel determinar diferenas com os dois tipos de CEM. No nosso modelo a injeo intracoronria no se associou a evidncia de efeito benfico na reparao ou regenerao miocrdica aps o EAM.---------------------------- ABSTRACT: ABSTRACT Introduction The use of cells for the treatment of cardiovascular disease is a promise for the future and perhaps the only option to overcome some of the shortcomings of current therapies. The strategy for the delivery of cells most often used in current research has been the intracoronary route and due to this microcirculation gains special relevance, mainly because it is the first interaction site of transplanted cells with the native tissue. Mesenchymal stem cells (MSC) have properties that make them suitable for Cell Therapy, but its dimensions, larger than the diameter of capillaries, have prompted controversy about the safety of intracoronary delivery. The interventional cardiology currently has techniques that allow for real-time and in vivo assessment of coronary microcirculation state. The determination of the index of microcirculatory resistance index (IMR) provides information about small vessels, independently of the coronary circulation and hemodynamic status, but the clinical applicability of this knowledge is yet to be defined. Objectives To clarify the potential use of IMR in the study of the effects of MSC through intracoronary transplantation. Population and Methods Preclinical study with swine model developed in three phases. In Phase One 8 healthy animals were used to study and validate the IMR assessment in our animal model. IMR was assessed with two different doses of papaverine for inducing the maximal hyperaemic response (5 and 10 mg) and microcirculation dysfunction was achieved after intracoronary injection with embozene microspheres with 40 m in diameter. In Phase Two we randomized 18 healthy animals divided between the control group and the one receiving 30 x 106 MSC through an intracoronary infusion. There we blindly evaluated IMR, the aortic pressure, the epicardial coronary flow and the occurrence of ECG changes. In Phase Three we used 18 animals with a provoked acute myocardial infarction (AMI), randomized into a control group, a MSC expanded conventionally receiver group and a MSC expanded with an innovative methodology receiver group. There was a stepwise infusion with doses of 10 x 106, 15 x 106 and 20 x 106 MSC with determination of IMR, the aortic pressure, the epicardial coronary flow and occurrence of electrocardiographic abnormalities. Four weeks after cell delivery we again measured the IMR and proceeded with the pathological study of animals in the search for evidence of neoangiogenesis and myocardial regeneration, or a positive effect in the reparative response following the infarction. Results All animals remained hemodynamically stable and with no electrocardiographic abnormalities, except for the ST elevation in V1-V3 observed after injection of the microspheres. In Phase One the two doses of papaverine achieved an hyperemic and effective response without significant differences in IMR (variation of the distal pressure -11.4 5 and -10.6 5 mmHg with the doses of 5 and 10 mg respectively (p = 0.5). With the injection of the microspheres the IMR had an average increase of 310 190% for an average value of 41.3 16 U (p = 0.001). In the second phase there were no significant differences in hemodynamic parameters, epicardial flow and electrocardiographic assessment between the two groups. The baseline IMR was similar and after intracoronary infusion there was a significant increase in animals receiving cells compared with the control group (8.8 U 1 vs. 14.2 1.8, p = 0.02) and with their baseline (112% increase, p = 0.008). In the third phase again there were no significant differences in hemodynamic parameters, the epicardial flow and electrocardiographic evaluation between the three groups. There was a significant increase in IMR in animals that received cells from the 2nd dose (72% in conventional cells and 108% in the innovative cells) that remained with the 3rd dose (100% in conventional cells and 88% in the innovative) with statistical significance compared with the control group (p = 0.034 with 2nd dose, p = 0.024 with 3rd dose). Four weeks after delivery of the MSC we observed the fall of the IMR in the two groups that received cells with values overlapping those of the control group. In pathological and histological evaluation of removed hearts there were no differences among the three groups. Conclusions The IMR allows for the differentiation of changes in coronary microcirculation motivated by intracoronary delivery of MSC in the absence of modification in other clinical parameters. IMR changes are progressive and enable the evaluation of the effect / dose, though it has not been possible to determine differences in the two types of MSC. In our model, intracoronary injection of MSC was not associated with evidence of repair or myocardial regeneration after AMI.