4 resultados para Brasil. [Lei de diretrizes e bases da educação nacional (1996)]

em RUN (Repositório da Universidade Nova de Lisboa) - FCT (Faculdade de Cienecias e Technologia), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal


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Este estudo pretende analisar o processo da reintroduo da Lngua Portuguesa no Sistema Educativo timorense e a forma como, em articulao com as diversas lnguas nacionais, tem contribudo para a consolidao da identidade lingustica e sociocultural do povo de Timor-Leste, atravs de um melhor conhecimento das suas lnguas, culturas e tradies. Neste sentido, nosso objetivo identificar a trajetria da lngua portuguesa no Sistema Educativo de Timor-Leste desde a sua chegada ilha, nos meados do sculo XVI e tendo sido inicialmente lngua de Evangelizao, depois como lngua de administrao e de instruo. No seu convvio com as lnguas timorenses, ao contrrio do que se tem passado com outras lnguas, a lngua portuguesa coexistiu com estas lnguas no decorrer de cerca de quinhentos anos. Do seu convvio no ‘paraso lingustico’, como lhe chama Soares (2014), deu-se a transmisso de valores lingustico-culturais atravs doemprstimode novos termos sobretudo na rea da religio, da administrao, sade, educao, entre outras. Este enriquecimento lingustico foi um fator importante que deixou marcas profundas, tendo contribudo para estabelecer a diferena sobretudo no perodo conturbado da ocupao indonsia. O ttum que era utilizado como lngua veicular at chegada dos missionrios foi a que mais beneficiou com este contacto e enriquecimento, sendo ambas reconhecidas pela Constituio do pas com o estatuto de lnguas oficiais. O processo da sua reintroduo no Sistema Educativo timorense passou por uma fase no menos difcil em virtude da longa interrupo no perodo da ocupao indonsia, em que foi totalmente banida do sistema educativo, tendo sido substitudo pela lngua indonsia. Hoje est a ser retomada como lngua de escolarizao e reconhecida pelo artigo 1da Constituio do pas como lngua oficial a par do ttum, pois a convivialidade desta lngua com as lnguas nacionais timorenses e o reconhecimento pela Constituio do pas tambm alargou os seus horizontes para alm das fronteiras como membro da CPLP, usufruindo de todos os benefcios atribudos a esta comunidade. A publicao da Lei de Bases da Educao assegurou o estatuto destas lnguas, tendo assim adquirido maior visibilidade. A lngua portuguesa assume a funo de lngua escrita, assumindo o ttum a funo da oralidade assim como as demais lnguas nacionais, uma vez que a cultura timorense essencialmente oral. Estas funes podero ser assumidas com o apoio de uma formao eficiente e adequada dos docentes, pois o domnio lingustico deficiente por parte do professor ter tambm impacto menos positivo nos alunos. Na LBE tambm dado um especial enfoque formao de professores do Ensino Bsico, sobretudo na rea da lngua portuguesa, uma vez que se pretende atingir os ODMs a mdio prazo, em 2015 e a longo prazo, em 2030. A formao contnua dos professores, assegurada pelo INFORDEPE, que no seno a prossecuo da formao inicial, pode ser vista como forma de criar condies para a sua constante atualizao cientfica, pedaggica e didtica, de forma a responder s exigncias impostas pela LBE e pelo Regime de Carreira Docente. Alm disso, os docentes tambm tero oportunidade de se atualizar e adquirir as competncias necessrias para o desempenho das suas funes na preparao da nova gerao, exposta a novos desafios e novos obstculos que nem sempre sero fceis de ser ultrapassados. A introduo das lnguas maternas no incio da escolaridade bsica proposta pelo Projeto Educao Multilingue baseada no Ensino da Lngua Materna que est em funcionamento em trs distritos do pas tem por objetivo criar as condies mnimas de forma a apoiar aprendizagem das crianas, facilitando a sua assimilao nos nveis mais avanados, uma vez que nem todas as crianas chegam escola com domnio da(s) lngua(s) de escolarizao. Apesar destas vantagens, porm, necessrio pensar melhor e ter em conta outros fatores, entre eles, a falta de professores com formao nestas lnguas. Sabemos que, de facto, o projeto pode trazer benefcios porque constitui no s a forma de evitar o desaparecimento das referidas lnguas por serem ainda maioritariamente grafas, mas tambm cria uma aproximao entre a escola e as crianas e as prprias famlias, mas necessita de ser melhor pensado. Isto porque a carncia de professores especializados nas diferentes lnguas que necessitam de formao e capacitao pode ainda constituir um elevado custo para o Estado.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Histria

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Lingustica, especialidade de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia

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Este artigo tem por base um estudo enquadrado no uso de materiais/modelos de ensino da Matemtica na dcada de 60, aquando da implementao do Movimento Matemtica Moderna, em Portugal. Para atingir este objectivo definimos trs questes: 1) J havia interesse no uso destes novos mtodos de ensino, e consequentemente no uso de materiais diversos que levassem a uma melhor aprendizagem por parte dos alunos, antes da dcada de 60? 2) De que modo os professores aplicaram e usaram estes mtodos/materiais na sua prtica docente? E que formao tiveram? 3) Quais os mtodos e materiais que os professores utilizavam nas suas aulas? O foco central deste trabalho parte da anlise de dois artigos escritos na revista Labor, o primeiro em 1952 e o segundo em 1960, pelo professor Antnio Augusto Lopes1 sobre o uso de materiais no 1º ciclo e o Laboratrio de Matemtica. Toda a pesquisa deste trabalho focou-se na interpretao de material fornecido pelo professor Lopes (manuscritos, relatrios, livros e fotografias, documentos do Ministrio da Educao Nacional), bem como por reflexes e comentrios do prprio, registadas na forma de entrevista,2 sobre o que foi o Movimento Matemtica Moderna ao nvel da prtica docente, com recurso a novas metodologias e materiais de ensino. O perodo que ir ser analisado em termos cronolgicos ser de 1957 a 1965, isto porque um perodo experimental e de mudana. A reunio de 57 da CIEAEM em Madrid o marco histrico que ir despoletar o interesse da Comisso e de Augusto Lopes para a aplicao dos novos materiais\modelos. Apesar de s em 1965 serem criadas as primeiras turmas piloto para aplicao das metodologias e dos novos materiais\modelos preconizadas pelo MMM.