112 resultados para |Atitudes


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RESUMO - Introduo: Na ltima dcada, inmera literatura sobre temas de sade, principalmente abordando a Segurana do Doente, foca a necessidade e a importncia do conceito de trabalho em equipa e da sua implementao na atividade dos profissionais de sade. tambm referido, como exemplo a seguir, por analogia e com a devida adaptao, o conceito e a metodologia do Crew Resource Management (CRM) da aviao civil, em que vrios autores reviram a evidncia da sua aplicao medicina e concluram que era uma ferramenta til em formao no-tcnica para a prtica da cirurgia segura. Porqu esta analogia entre a sade e a aviao civil? Porqu este despertar na sade para o trabalho em equipa e, principalmente, baseando-se na metodologia do CRM da aviao civil? Qual a importncia da formao no-tcnica e como pode esta ser adaptada atividade dos profissionais da sade, nomeadamente no bloco operatrio? So estas as principais questes que iro ser investigadas e analisadas ao longo deste estudo. Objetivos: Na aviao civil, a segurana uma das prioridades desta indstria e um dos pilares da sua sustentabilidade. Sendo a indstria da aviao civil, como a sade, uma atividade complexa importa em primeiro lugar compreender como a segurana deve ser abordada nas organizaes complexas. Depois de compreendermos os quatro pilares da segurana (poltica, risco, garantia e promoo) aplicados na aviao civil, analisaremos a necessidade da formao no-tcnica, explicando a importncia da metodologia do CRM na aviao civil e a possibilidade da importao dos seus conceitos pela sade. Metodologia: Para aferirmos a necessidade de formao no-tcnica pelos profissionais da sade foi desenvolvido um inqurito aos alunos finalistas dos Cursos de Enfermagem e dos Cursos de Medicina e outro inqurito a profissionais da sade, Enfermeiros e Mdicos (Anestesista e Cirurgio) com funes no Bloco Operatrio, para responderem s seguintes inquietaes: Tiveram os profissionais de sade formao formal na sua licenciatura ou ps-graduao em temas sobre comunicao, trabalho em equipa, gesto do erro, gesto do stress, liderana, atitudes e comportamentos para um trabalho em equipa eficiente e seguro? Tiveram formao inicial no incio da sua carreira e formao recorrente equivalente sobre estes temas ao longo da sua carreira? Esto os profissionais de sade preparados, com conhecimentos obtidos em formao formal, para trabalhar em equipa? Pretendeu-se igualmente, atravs de inqurito, saber se os alunos finalistas das licenciaturas acima identificadas consideram importante para a sua futura atividade como profissionais de sade possurem competncias no-tcnicas para o trabalho em equipa para evitarem os eventos adversos. No referido inqurito ser tambm questionado quais as matrias a abordar nas licenciaturas (ou em outra etapa da formao), consideradas necessrias para se obterem competncias de trabalho em equipa e qual a opinio sobre a frequncia da formao recorrente sobre estes temas. Concluso: O trabalho ficar concludo com uma proposta de contedos programticos para a formao no-tcnica dos profissionais de sade, para a sua formao inicial e para a formao recorrente ao longo da carreira, baseada na metodologia do CRM da aviao civil. Objetivo final: Como objetivo final do estudo pretende-se contribuir, atravs da aplicao de formao no-tcnicas aos profissionais de sade, para a melhoria da Segurana do Doente nos cuidados em sade.

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A instabilizao de taludes comporta um risco elevado para as actividades humanas, causando frequentemente prejuzos econmicos e/ou vtimas. Contudo, estes problemas podem ser evitados ou mitigados com o adequado conhecimento das propriedades e comportamento dos macios que constituem aqueles taludes mediante a sua caracterizao e avaliao da respectiva estabilidade. Nesta dissertao apresentam-se os estudos implementados para avaliar as condies de estabilidade de dois taludes em rochas rijas, recorrendo a mtodos de estudo expeditos, empricos e analticos, ainda pouco divulgados em Portugal. O primeiro talude consiste numa arriba litoral de granitos/sienitos e o outro numa escavao em rochas gabricas que confronta com um acesso a uma antiga estao ferroviria. Abrangem igualmente a usual caracterizao geolgica e geotcnica das condicionantes daquela estabilidade, incluindo ensaios in situ e amostragem para caracterizao adicional em laboratrio. Estes elementos servem de base aplicao de classificaes geomecnicas de taludes rochosos SMR, RHRSm2 e SQI. Efectua-se uma anlise cinemtica com o software DipAnalyst 2.0, avaliando-se a instabilidade potencial para mecanismos de rotura por cunha e por tombamento naqueles taludes em rocha de resistncia elevada. Desenvolvem-se duas abordagens cinemticas, uma qualitativa e outra quantitativa. Na primeira consideram-se os valores representativos das atitudes mdias das famlias de diaclases e avaliam-se as possibilidades de rotura inerentes; na segunda abordagem, analisam-se todas as descontinuidades e respectivas interseces, quantificando-se a rotura relativa em termos de probabilidade de ocorrncia. Com base nos valores de SMR, complementam-se os resultados desta anlise com a indicao de potenciais medidas mitigadoras ou de reabilitao a aplicar nos dois casos estudados. No final tecem-se consideraes sobre a aplicabilidade dos mtodos utilizados nestas e noutras situaes.

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O presente relatrio de estgio, elaborado no mbito do Mestrado de Ensino da Fsica e da Qumica, descreve as actividades desenvolvidas no decurso do Estgio Pedaggico que decorreu na Escola Secundria com 3. Ciclo de Antnio Gedeo, durante o ano lectivo de 2011/2012, sob a orientao pedaggica do Professor Vtor Manuel Neves Duarte Teodoro e a orientao de estgio da professora Teresa Rodrigues. Durante o estgio pedaggico o professor estagirio acompanhou as actividades lectivas das turmas A e D do 9. ano de Escolaridade, na disciplina de Cincias Fsico-Qumicas, tendo leccionado um total de 13 aulas respeitantes aos mdulos Propriedades dos Materiais e Tabela Peridica dos Elementos e Ligao Qumica da Unidade Classificao dos Materiais. O professor estagirio acompanhou igualmente as actividade lectivas da turma 12. A/B, na disciplina de Fsica, tendo leccionado um total de 12 aulas respeitantes ao mdulo Circuitos Elctricos da Unidade Electricidade e Magnetismo. Participou nas actividades de direco de turma na turma A do 9. ano, em acompanhamento da orientadora de estgio. Participou nos conselhos de turma das trs turmas referidas e em actividades da escola, que foram ocorrendo ao longo do ano lectivo. Acompanhou duas visitas de estudo ao Museu da Electricidade, uma visita de estudo ao Instituto Tecnolgico e Nuclear e a visita de estudo Expo FCT. Adicionalmente participou numa aco de formao intitulada Tecnologias de Informao em Sala de Aula, na qualidade de dinamizador da formao, visando a formao de docentes nas TIC e seu uso em sala de aula. Desenvolveu-se um estudo de investigao educacional intitulado Representaes Sociais da Fsica e Qumica que visou avaliar de que forma os sentimentos, atitudes e concepes dos alunos condicionam o seu desempenho nestas matrias e as suas escolhas futuras, bem como o seu desempenho escolar, ao nvel do 3. Ciclo do Ensino Bsico.

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RESUMO - Este artigo descreve a evoluo do estatuto jurdico do hospital pblico portugus, com o intuito de o caracterizar, em especial do ponto de vista da sua autonomia. Considera-se que, pelo menos em parte, o estatuto jurdico do hospital pblico portugus responsvel pela limitada autonomia de que estas instituies gozaram nos ltimos sessenta anos, com as consequentes ineficincias na produo e produtividade, fraca equidade no acesso e aumento de custos com a prestao de cuidados, de discutvel qualidade. Nessa medida, vrias reformas foram implementadas com o intuito de conferir ao hospital maior autonomia: ao nvel da gesto, do financiamento e tambm reformas organizacionais. De um sistema regionalizado, estabelecido em 1946, at ao Servio Nacional de Sade e ao hospital dos nossos dias foram adoptados diversos modelos estatutrios. A reforma de 2002 pretende estabelecer uma clara fronteira entre o hospital pblico, administrativo, burocratizado e aquele que assume natureza empresarial, numa clara viragem demasiado precoce? com as experincias inovadoras subsequentes Lei de Bases da Sade, que permitiram concluir que maior autonomia correspondiam atitudes e resultados pr-activos e positivos. Por outro lado, ultima-se a preparao da construo de dez novos hospitais com recurso a parcerias pblico-privadas (PPP), sem ainda estarem definidos quais os estatutos, grau de autonomia e forma de gesto destas entidades. Ainda cedo para avaliar esta ltima reforma; no dever, no entanto, perder-se de vista que a implementao de um novo estatuto jurdico para os hospitais ter necessariamente de permitir a sua renovao sem descurar a sua secular misso de solidariedade.

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RESUMO - Este estudo teve como principal objectivo a caracterizao das atitudes e da adopo de medidas de proteco em perodos de calor e em particular conhecer aquelas que efectivamente foram adoptadas durante a onda de calor de Agosto de 2003 (29 de Julho a 15 de Agosto). Foi realizado um inqurito por via postal, aplicando um questionrio aos indivduos de 18 e mais anos das unidades de alojamento (UA), que constituem a amostra ECOS (Em Casa Observamos Sade) do Observatrio Nacional de Sade. Estudaram-se 769 indivduos, o que correspondeu a 25,6% da totalidade dos indivduos elegveis nas UA. Uma vez que a amostra ECOS no autoponderada, foram ponderados os resultados das unidades de alojamento pela varivel do Instituto Nacional de Estatstica (INE) nmero de famlias clssicas por regio e pela populao residente segundo o nvel de instruo obtidas pelos censos de 2001. Os comportamentos referidos como adoptados em pocas de calor que apresentaram maiores percentagens foram tomar duches ou banhos (84,6%), ingesto de lquidos (79,6%), uso de roupa leve, larga e clara (73,2%) e tomar refeies leves (53,7%). Durante a onda de calor de 2003, a maior parte da populao (92,5%) leu, ouviu ou viu informao sobre os cuidados a ter durante a onda de calor, tendo sido a televiso (95,2%), a rdio (56,3%) e os jornais (49,3%) os meios de comunicao social mais referidos. Cerca de metade da populao (51,4%) informou algum, fundamentalmente a famlia, sobre os cuidados a ter. Com efeito, durante esta onda de calor verificou-se um maior cuidado em relao a comportamentos mais prejudiciais em pocas de maior calor. Por um lado, a populao portuguesa andou menos ao sol (49,4%), fez menos viagens de carro/transportes hora do calor (39,8%), realizou menos actividades que exigiriam esforo fsico (32,5%) e tambm houve alguma preocupao em beber menos bebidas alcolicas (26,5%). Por outro lado, aumentaram os comportamentos que j so mais habituais durante o perodo de Vero, tais como abrir as janelas durante a noite (40,8%), tomar refeies leves (46,7%), tomar mais duches ou banhos (58,5%), o uso de roupas leves largas e claras (42,5%) e o uso de ventoinhas (37,8%). A alterao do comportamento andar ou estar ao sol sem restries aumenta com o nmero de meios de comunicao onde se obteve informao. Abrir as janelas de casa durante a noite e tomar duches ou banhos apresentou uma associao com o nmero de meios de comunicao onde se obteve informao e com o nmero de pessoas que prestaram informao. Ingerir lquidos e usar roupa leve, larga e clara mostrou tambm uma dependncia do nmero de meios de comunicao onde se obteve informao.

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RESUMO: Do suicdio no Afeganisto uma prioridade de sade pblica. O Afeganisto um pas de baixo rendimento, emergindo de trs dcadas de conflitos. H uma alta prevalncia de sofrimento psicolgico, perturbaes mentais e abuso de substncias. Existem vrias questes sociais, tais como, desequilbrio/violncia de gnero, pobreza, atitudes e costumes obsoletos, rpidas mudanas scio-culturais, violao dos direitos humanos e especialmente dos direitos das mulheres e das crianas. Estes fatores de risco contribuem para o aumento da vulnerabilidade da populao em relao ao suicdio. A relativa alta taxa de suicdio no Afeganisto especialmente significativa comparada com as taxas baixas em todos os pases islmicos. Os estudos mostraram predominncia de suicdio nas mulheres (95%) e em pessoas jovens. Existe, por isso, uma necessidade urgente do pas ter uma estratgia de preveno do suicdio. A estratgia foi desenvolvida pela criao de um grupo tcnico/ de assessoria multi-sectorial de diferentes intervenientes tais como governo, ONGs, agncias doadoras, as famlias das vtimas e outraas partes interessadas. A estratgia baseia-se os seguintes valores chave:, respeito pelas diversidades; sensibilidade para as questes scio-cultura-religiosa e de gnero; promoo da dignidade da sociedade; respeito pelos direitos humanoss.. Os 'seis pontos estratgicos' so: envolvimento das principais partes interessadas e criao de colaborao intersectorial coordenada; fornecimento de cuidados s pessoas que fazem tentativas de suicdio e s suas famlias; melhoria dos servios para pessoas com doena mental e problemas psicossociais; promover uma comunicao e imagem adequada dos comportamentos suicidas, pelos meios de comunicao; reduzir o acesso aos meios de suicdio e coligir informao sobre as taxas de suicdio, os fatores de risco, os fatores protetores e as intervenes eficazes. A estratgia nacional de preveno do suicdio ser inicialmente implementada por 5 anos, com uma avaliao anual do plano de aco para entender os seus pontos fortes e limitaes. Recomendaes e sugestes sero incorporadas nos prxima planos anuais para uma interveno eficaz. Um sistema de monitorizao ir medir o progresso na implementao da estratgia.-----------------------------ABSTRACT: Suicide in Afghanistan is a public health priority. Afghanistan is a low-income country, emerging from three decades of conflicts. There is high prevalence of mental distress, mental disorders and substance abuse. There are multiple social issues, such as gender imbalance/violence, poverty, obsolete attitudes and customs, rapid social-cultural changes, human right violations, and especially women and children rights. These risk factors contribute to increase the vulnerability of the population for suicide. The relative high rate of suicide in Afghanistan is especially significant as the rates are low in all Islamic countries. Research studies have shown predominance of suicide in women (95%) and in young age people. There is an urgent need for the country to have a suicide prevention strategy. The strategy has been developed by establishing a multi-sectoral technical/advisory group of different stakeholders from government, NGOs, donor agencies, victims families, and interested parties. The strategy is based on the following key values, namely, respect for diversities; sensitiveness to socio-culture-religious and gender issues; promotion of the society dignity and respect for the human rights of people. The six Strategic directions are: involving key stakeholders and creating coordinated inter-sectoral collaboration; providing after care for people making a suicide attempt and their families; improving services for people with mental disorders and psycho-social problems; promoting the safe reporting and image of suicidal behaviour by media; reducing access to the means of suicide and gathering information about suicide rates, risk factor, protective factors and effective interventions. The National Suicide Prevention Strategy will be initially implemented for 5 years, with an annual evaluation of the action plan to understand the strengths and limitations. Recommendations and suggestions will be incorporated into the next annual plans for effective intervention. A monitoring framework will measure progress in implementing the strategy.

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Com o objetivo de consolidar e pr em prtica o conhecimento adquirido ao longo do programa de mestrado, optei pela realizao de um estgio, cujo relatrio apresento sob a forma de trabalho Final de Mestrado. Assim sendo, surgiu a oportunidade de realizar um estgio curricular (por um perodo de seis meses, entre Setembro de 2013 e Fevereiro de 2014) no mbito do trabalho desenvolvido pela equipa de Marketing Analtico da Direo de Segmento Consumo Residencial DSR na empresa Portugal Telecom, uma das maiores empresas na rea das Telecomunicaes em Portugal. Num momento de elevada concorrncia entre as empresas de telecomunicaes, acresce a importncia atribuda pelas empresas aos seus clientes e, com ela, a necessidade de estar em constante contacto com estes. nesse contexto que o trabalho apresentado neste relatrio desenvolvido, recorrendo a mtodos explicativos, nomeadamente regresso logstica, para identificar caractersticas do comportamento dos clientes que tm impacto nas atitudes e percees dos mesmos. Por outro lado, procura-se definir a relao entre essas atitudes e/ou percees e a recomendao dos atuais clientes do servio a outros. Por variadas razes, no foi possvel utilizar dados da Portugal Telecom, pelo que foi necessrio recorrer a recolha por questionrio. Atravs deste mtodo foram recolhidas 193 respostas, mas apenas 159 poderam ser utilizadas, uma vez que foram eliminados os casos em que os respondentes no possuiam servio de telecomunicaes e os casos em que os clientes MEO no responderam a perguntas fundamentais do questionrio. Embora de forma consciente das limitaes decorrentes da dimenso desta amostra, foi decidido prosseguir com estes resultados devido dificuldade em angariar respondentes e devido ao perodo de tempo de recolha disponvel para este relatrio. Foi realizada uma caracterizao da amostra recolhida com recurso a tcnicas descritivas, sendo o modelo que permite estudar os impactos estimado com recurso a regresso por mxima verosimilhana, concretamente regresso logstica. A partir da reviso da literatura e do conhecimento adquirido ao longo do estgio foram criados dois modelos explicativos para a recomendao. Os resultados indicam que a reclamao influenciada positivamente pelo rendimento do agregado familiar, pelo preo e pela percepo que os indivduos tm em como a PT se preocupa com eles e influenciada negativamente pela reclamao, ou seja quanto quanto mais reclamaes os clientes fizerem menos a probabilidade de recomendarem a empresa.