89 resultados para Restauração de terras degradadas
Resumo:
Neste texto, apresentado no I Congreso Internacional de Jóvenes Medievalistas Ciudad de Cáceres (2012), realizou-se a exposição de alguns fundos e catálogos portugueses que possuem documentos referentes à ação lusitana no Norte da África durante parte do século XV. A ênfase foi dada à apresentação dos fundos encontrados no Arquivo Nacional Torre do Tombo (ANTT), aos documentos presentes na coletânea documental intitulada Monumenta Henricina e, também, em alguns trechos da Crónica da Tomada de Ceuta de Gomes Eanes de Zurara (c.1410-1474). Assim, denota-se através da produção documental, tanto o interesse português nas terras em África, como, principalmente, a política régia para a construção de um discurso legitimador das conquistas naquele espaço.
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Este trabalho aborda o vice-reinado de Margarida de Mântua em Portugal, integrandoo num percurso biográfico e político vivido sob a influência da Monarquia dos Habsburgo. Princesa de Saboia pelo nascimento e duquesa de Mântua pelo casamento, sempre privilegiou e cultivou a identidade com a linhagem materna, atuando como fiel aliada política do seu primo Filipe IV. A princesa Margarida foi nomeada para o exercício de um vice-reinado de sangue no cenário de crise da Monarquia Hispânica em Portugal que antecederia a Restauração de 1640. Deparou-se com um contexto de tensão militar com outras potências coloniais, marcado pela transformação das instituições políticas e da fiscalidade e pela agitação popular. Na análise das questões fundamentais que marcaram o vice-reinado, a avaliação da intervenção governativa da princesa Margarida é frequentemente limitada pelo preconceito de género, inerente à mentalidade da época, que percorre as fontes literárias e documentais. Descrita pelos seus contemporâneos como altiva e orgulhosa, Margarida de Mântua revelou-se determinada nas suas decisões e persistente nos seus objetivos.
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No sector da Restauração é a competitividade que define a sobrevivência dos diversos (normalmente) pequenos empresários. Apesar de parecer uma área de negócio de relativa facilidade de actuação, a manutenção de todos os níveis do serviço a um nível tanto elevado quanto possível é de uma grande complexidade, a nível da higiene, qualidade dos alimentos ou do serviço prestado. Estando estes negócios tão ao alcance das pessoas, é na elevação dos níveis de serviço prestados que reside a maior fonte de diferenciação em relação à concorrência. No entanto, isto implica normalmente um elevado investimento financeiro, o que num cenário de crise como o actual pode não ser compensador em termos de negócio. Desta forma, este trabalho visa recolher a opinião dos inquiridos quanto ao serviço prestado, testando a aplicabilidade de uma ferramenta de avaliação de Qualidade em serviços ligeiramente adaptada a este tipo de estabelecimento em específico (Coffee House), e desenvolver simultaneamente estratégias, de acordo com as expectativas e necessidades dos consumidores, para uma possível melhoria de actuação da empresa no sector, oferecendo um serviço mais personalizado, com maior qualidade e adequado às reais necessidades do consumidor. Foram assim analisadas as opiniões dos clientes, sendo posteriormente analisadas estatisticamente, com vista à possível descoberta de características positivas que poderão eventualmente constituir mais-valias na performance desta junto dos seus clientes, bem como características menos positivas, que é possível melhorar, redefinindo a estratégia da empresa. Para estudar relações entre variáveis representativas de características dos clientes, foram elaboradas e analisadas algumas tabelas de contingência, ou crosstables, tentando perceber se alguns indicadores relativos ao perfil dos inquiridos influenciam as suas respostas. A aplicação da Análise Factorial visou agrupar as variáveis em dimensões representativas de quais os aspectos do serviço considerados mais relevantes para os clientes, seguida da procura de um modelo de regressão linear múltipla que tentasse explicar estatisticamente as contribuições de cada dimensão para a satisfação global dos clientes.
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O sector da cortiça apresenta uma grande importância em Portugal, o líder mundial na sua exportação. Liderança encabeçada pelo Grupo Amorim, o líder mundial na transformação da cortiça. A cortiça, um material de excelência, apresenta múltiplas aplicações, das quais a mais rentável é a rolha natural, seguida da rolha técnica. É nesta última que a UI-Equipar se foca e na qual a presente dissertação foi realizada. Este material encontra-se sobre um grande escrutínio em termos de qualidade. Apresentando-se a contaminação por 2,4,6-tricloroanisol como um dos factores mais alarmantes. A presente dissertação visa a melhoria na caracterização da cortiça de trituração para quantificação de 2,4,6-tricloroanisol, ou TCA, no controlo deste composto no início do processo produtivo. Para tal, elaborou-se uma hipótese de trabalho na qual se avaliou a aplicação da trituração da cortiça no controlo em estudo. Realizaram-se uma serie de análises sobre as aparas Refugo, Broca e Especial em que se averiguou o efeito da área de exposição, da representatividade da amostragem, do volume de análise e da presença das partes mais sujas da cortiça, as Terras. As evidências apontam para que, apesar da grande heterogeneidade quanto à presença de 2,4,6-tricloroanisol, apenas para a apara Refugo e para a apara Broca a percentagem de detecção de contaminações por TCA aumenta em consequência do aumento da área de exposição do material em análise e através de uma melhor representatividade da cortiça (comparativamente ao procedimento actualmente em prática). Mostra-se ainda que para a apara Refugo e para a apara Broca os resultados obtidos da análise de cortiça triturada são estatisticamente diferentes dos resultados das análises em apara e que da implementação de meio litro ou dois litros; e da presença ou ausência de terras não se obtêm diferenças estatisticamente significativas. Recomenda-se que a amostragem complementada com a trituração, com uma maceração em meio litro, seja aplicada às aparas Refugo e Broca, mantendo-se inalterada o controlo sobre a apara Especial.
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Esta dissertação debruça-se sobre a problemática do desperdício alimentar, o estudo das causas associadas e possíveis acções de minimização fundamentais à redução do desperdício alimentar e ao aperfeiçoamento da sustentabilidade da cadeia alimentar. O estudo foca-se no desperdício alimentar ocorrido na etapa de produção e distribuição do sector hortofrutícola, mais concretamente o estudo do desperdício alimentar associado a um fruto de excelência no nosso País, a Pêra Rocha do Oeste. O desenvolvimento desta dissertação teve em consideração a revisão da literatura, análise da legislação em vigor e os resultados obtidos pela realização de entrevistas a duas empresas do sector da distribuição e retalho da Pêra Rocha do Oeste. Este instrumento de análise permitiu identificar os principais problemas e definir acções estratégicas a adoptar. Das várias causas detectadas como potenciais responsáveis pelo desperdício alimentar verificado na etapa de distribuição do sector hortofrutícolas destaca-se o desperdício associado ao calibre, danos físicos ou elevado estado de maturação, heterogeneidade das condições organolépticas, principalmente. Assim, da análise à legislação constata-se que a comercialização de calibres muito pequenos e muito grandes possibilitam escoar uma grande parte da Pêra Rocha do Oeste que fica no pomar. Por outro lado, o desenvolvimento de acções de sensibilização aos produtores para uma melhor colheita, bem como a atenção redobrada no transporte, também reduz os desperdícios verificados por danos físicos causados. Por fim, e já nas centrais de recolha, bons métodos de calibração, embalamento e conservação em atmosfera controlada visam o prolongamento do tempo de vida do fruto e consequente diminuição do desperdício associado nesta etapa. Relativamente a frutos que não reúnam as condições para comercialização, existem já algumas formas para escoar estes frutos tais como: envio da Pêra Rocha do Oeste para a indústria de transformação para ser utilizada na produção de sumos, néctares, iogurtes, doces, compotas, purés e ainda uma parte que é usada em produtos gourmet como licores e vinagre de Pêra Rocha do Oeste. Existem ainda fruta que não é adequada ao consumo humano e por isso é encaminhada para alimentação animal e para digestão anaeróbia com recuperação de energia na forma de biogás ou ara processos de compostagem. Como principais medidas de minimização a adoptar, evidencia-se: o desenvolvimento de melhores técnicas de produção e colheita por parte do produtor, expansão de mercados secundários para escoar produtos que não reúnam os padrões requeridos, incentivo para a doação a instituições de caridade e famílias desfavorecidas, aperfeiçoamento dos processos de processamento dos alimentos, novas formas de apresentação dos alimentos, armazenamento e acondicionamento mais eficazes, maior inspecção e controlo dos desperdícios, limitar opções de menu e flexibilizar os tamanhos das porções no sector da restauração e oferecer a opção para que os clientes levem as compras para casa. Por fim e no consumidor final, incentivar o planeamento das listas de compras e das refeições diárias, comprar directamente ao produtor produtos de grande qualidade mas de formatos e texturas diferente, acondicionar e armazenar correctamente as sobras, usar as mesmas em novas receitas e compreender melhor as datas de validade. Assim, as medidas de acção traduzem uma proposta do que se considera necessário realizar para resolver o problema do desperdício alimentar verificado ao longo de toda a cadeia alimentar. Os resultados desta dissertação revestem-se de particular importância no âmbito nacional, podendo ser adoptados em países que apresentam problemas semelhantes.
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A presente tese procura estudar a história, evolução programática e iconografia do conjunto de programas decorativos azulejares encomendados a partir de 1905 para as estações de caminho de ferro portuguesas, num total de meia centena (correspondendo a cerca de quinhentos painéis) dispersa por quase todo o país, a maioria decorada até ao início da década de 1940. Transversal a regiões, encomendadores e cronologias, reproduziu-se massivamente um Portugal ruralizado, de paisagens bucólicas, monumentos de pedra e camponeses trabalhando nas terras ou apascentando rebanhos. Mais do que mera decoração, estes painéis procuravam captar a atenção de locais e forasteiros, numa mostra simultaneamente etnográfica e de promoção turística, concorrendo para a consolidação da figuração no azulejo da primeira metade do século XX. Pretendeu-se com este trabalho traçar, pela primeira vez, a história da azulejaria ferroviária portuguesa, procurando perceber quais as características destes programas e de que modo evoluiram e se encontram interligados entre si. Procedeu-se igualmente ao estudo iconográfico das mais representativas temáticas representadas, através de sua contextualização na arte portuguesa do período entre 1830 e 1940. Paralelamente foi feito um levantamento de todas as estações com decoração figurativa, que se concretizou na construção de fichas de inventário individuais, constantes do Volume II.
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O presente estudo tem como objectivo estudar as questões do tempo e da ordem no reino de Mari. A análise destas questões evidencia dois aspectos importantes: por um lado, a convergência de duas culturas distintas – uma cultura acádica, tipicamente mesopotâmica, e uma cultura amorrita, mais ocidental – num mesmo espaço e, por outro lado, a importância do reino de Mari como um estudo de caso que retrata, por vezes com grande pormenor, a influência da penetração dos povos nómadas nas terras da Mesopotâmia e as suas repercussões nos vários domínios da vida pública. Estudar a ordem implica compreender a organização do mundo e da sociedade, bem como a relação entre as esferas humana e celeste. Estudar o tempo implica, por sua vez, entender como o homem se posiciona no espaço, como entende a sua história e o seu destino. Uma análise focada nestes dois temas permitir-nos-á, pois, compreender qual era o verdadeiro sentido da vida e do mundo para o homem de Mari. Como veremos, para o mariota, a vida assentava numa intensa dinâmica na qual a família detinha o papel principal: era ela que o enquadrava na sociedade, que lhe permitia participar nos destinos da vida pública e receber as devidas honras após a morte. Nesta perspectiva, a família e os laços de sangue adquiriam um papel preponderante em vários domínios da vida humana. Eram os laços consanguíneos que imperavam aquando da escolha de aliados e partidários. Por outro lado, o culto do parentesco impunha uma visão da história segundo a qual o tempo passado se afirmava como o grande modelo teórico das acções desenvolvidas no quotidiano (no presente). Paralelamente à família, o homem de Mari acreditava que no mundo divino residia a sua verdadeira esperança de levar uma vida feliz. A imagem de uma teocracia, onde homem e deus partilhavam o mesmo destino, é transversal a todo o pensamento e acção do homem de Mari. Nesta tese, propomos desenvolver um estudo de conjunto, uma análise transversal que abranja todos os aspectos da vida social e humana: a religião, a política, a cultura e a sociedade
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No Inverno de 1979, um temporal provocou um aluimento de terras no adro da Igreja de Santa Maria do Castelo, na alcáçova de Castelo Branco, colocando à vista diversos vestígios de Época Medieval e Moderna. Com o objectivo de investigar a História e evolução deste monumento, organizou-se uma intervenção arqueológica, que se desenvolveu ao longo de seis campanhas entre 1979 e 1984. Apesar dos resultados relativamente modestos do ponto de vista estrutural, recolheu-se numeroso espólio elaborado nos mais diversos materiais. Além das habituais cerâmicas, recuperaram-se várias peças metálicas, em vidro, osso, azeviche e cabedal, um conjunto de estelas funerárias e restos arqueozoológicos. Pretende-se com este estudo dar a conhecer os resultados obtidos à 30 anos, assim como numa sondagem arqueolólogica levada a efeito em 2000.
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A presente dissertação aborda o ensino do português no Japão. Para tal, sentimos a necessidade de fazer uma contextualização, falando das relações entre Portugal e o Japão desde os primeiros portugueses a pisarem terras nipónicas até ao ensino da língua portuguesa na actualidade e problemáticas do mesmo. Iremos, ainda, analisar os conteúdos culturais de dois manuais de PLE e reflectir sobre a adequabilidade dos mesmos para aprendentes japoneses de língua portuguesa.
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Um mosaico descoberto por D. Fernando de Almeida em terras egitanienses revela-se extremamente significante no contexto das transformações verificadas na cidade e no campo durante a Antiguidade Tardia. Consideramos este mosaico, pela desconstrução, geometrismo e abstraccionismo que revela, de grande importância para uma reflexão sobre a influência dos comportamentos típicos da Antiguidade Tardia também na arte do mosaico. Partiremos de uma descrição geral para uma leitura de pormenor, tendo em vista a percepção formal e a simbólica das partes na sua relação com o todo. Procuraremos os paralelos mais próximos, tentando descortinar a relação entre o geometrismo e as sugestões dionisíacas num contexto em que o cristianismo já se havia afirmado com veemência sobre o paganismo.
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No período moderno, tornando‑se a edificação em arte e ciência, alguns dos seus distintos aspectos desenvolveram‑se segundo necessidades sobretudo funcionais, que definiram ciclos identificáveis na arquitectura portuguesa através de formas e concepções sóbrias. Considerando‑se a génese do Classicismo desde meados do século XVI e a influência do fomento de programas de fortificação militar do século XVII na redefinição urbana, apresenta‑ se o caso da edificação da Vila de Mourão (Alentejo), como exemplo de arranjo a partir da nova fortificação sobre o aglomerado medieval entretanto arrasado, que veio a conservar elementos de classicismo depurado, num contexto que é, porém, de viragem para a afirmação do Barroco, mas introduzindo sinais tendentes à concepção que transforma os focos urbanos em cenários de expressão social, a que concorrem traçados de fachadas, ruas e praças.
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O fim da Guerra Fria é um caso inédito de mudança pacífica da estrutura internacional, em que os Estados Unidos e a União Soviética transcendem a divisão bipolar para decidir os termos da paz no quadro das instituições que definem o modelo de ordenamento multilateral, consolidando a sua legitimidade. Nesse contexto, ao contrário dos casos precedentes de reconstrução internacional no fim de uma guerra hegemónica, o novo sistema do post-Guerra Fria, caracterizado pela unipolaridade, pela regionalização e pela homogeneização, forma-se num quadro de continuidade institucional. A ordem política do post-Guerra Fria é um sistema misto em que as tensões entre a hierarquia unipolar e a anarquia multipolar, a integração global e a fragmentação regional e a homogeneidade e a heterogeneidade política, ideológica e cultural condicionam as estratégias das potências. As crises internacionais vão pôr à prova a estabilidade da nova ordem e a sua capacidade para garantir mudanças pacíficas. A primeira década do post-Guerra Fria mostra a preponderância dos Estados Unidos e a sua confiança crescente, patente nas Guerras do Golfo Pérsico e dos Balcãs, bem como na crise dos Estreitos da Formosa. A reacção aos atentados do "11 de Setembro" revela uma tentação imperial da potência unipolar, nomeadamente com a invasão do Iraque, que provoca uma crise profunda da comunidade de segurança ocidental. A vulnerabilidade do centro da ordem internacional é confirmada pela crise constitucional europeia e pela crise financeira global. Essas crises não alteram a estrutura de poder mas aceleram a erosão da ordem multilateral e criam um novo quadro de possibilidades para a evolução internacional, que inclui uma escalada dos conflitos num quadro de multipolaridade regional, uma nova polarização entre as potências democráticas conservadoras e uma coligação revisionista autoritária, bem como a restauração de um concerto entre as principais potências internacionais.
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O presente trabalho pretende caraterizar o regime atual de governação do MNA descrevendo-o do ponto de vista dos recursos financeiros, recursos humanos, marketing e planeamento, tendo em conta a sua dependência da Direção Geral de Património Cultural, complementarmente pretende apresentar algumas propostas de melhoria. Desde a sua criação o Museu Nacional de Arqueologia, tem por objetivo representar a parte material da vida do homem português desde a pré-história. Hoje, constitui a instituição de referência da Arqueologia Portuguesa, ligado a outros museus, universidades e centros de investigação por todo o mundo. Num momento em que num número crescente de países, os museus e instituições culturais têm de procurar fontes alternativas de financiamento, por força do desinvestimento por parte dos Estados, e a reduzir os gastos, incluindo restrições às contratações de recursos humanos, coloca-se um grande desafio àqueles que gerem estas instituições. Por um lado, valências como lojas com artigos ligados ao museu e a concessão de espaços de restauração nas suas instalações, a organização de eventos temáticos lúdico-pedagógicos, acompanhados de uma estratégia de comunicação segmentada, contribuem para a diversificação e o aumento de públicos. Por outro lado, atividades de fundraising devem passar a ser uma prática comum nestas entidades. Tudo isto, tendo sempre presente que se trata de uma entidade cultural com uma função de produção de conhecimento e cultura, não devendo o Estado alhear-se desta função. O Museu Nacional de Arqueologia, é tutelado pela Direção Geral do Património Cultural o que impõe constrangimentos ao nível da gestão. Embora seja possível, pela direção do MNA, tomar decisões relativas à área financeira, a perceção do seu impacto não é imediata. No que respeita aos recursos humanos, estamos perante um quadro qualificado, capaz de dar resposta às exigências do funcionamento do museu, mas que pela média etária e pelas dificuldades de contratação, coloca em risco o futuro. O marketing e o planeamento são as áreas em análise que apresentam menos constrangimentos, pela dependência da tutela. Os processos de marketing são concretizados pelos diferentes departamentos, com uma abordagem tradicional, ou seja unilateral, verificando-se pouca interação com os seus públicos. O plano de atividades é bastante completo e é uma boa ferramenta de gestão no que respeita ao planeamento, assim como o planeamento de carácter estratégico permite ao museu seguir uma linha de continuidade.