200 resultados para Filosofia - história


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Nos relatos de naufrágios, o Mar e a Terra, com a respectiva fauna e flora, são espaços privilegiados da aventura exótica, proporcionando a abertura de novos horizontes geo-culturais que exigem uma reflexão sobre o essencial da condição humana, no binômio polarizador da imanência e da transcendência, do profano e do sagrado, do tempo e da eternidade. De 1552 a 1602, os doze relatos que constituem o corpus textual da História Trágico-Marítitna desenham, no período cronológico de meio século, o espaço planetário de meio mundo, da Europa à Ásia, passando por África, América e Oceania, num percurso incessante, rico de informações e vivências. Integrando-se na tradição portuguesa da pesquisa oceânica e continental que entronca na iniciativa expansionista do primeiro monarca da Dinastia de Avis, a tomada de Ceuta, em 1415, as Relações de viagens continuam, em pleno quinhentismo, a sulcar mares incógnitos e a desvendar novos mundos ao Mundo.

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O conceito de tempo está intrinsecamente relacionado com o desenvolvimento do pensamento humano, nas suas produções humanísticas e científicas. Encontramo-lo já nos textos sagrados das "grandes religiões do Livro", como por exemplo, no "Eclesiastes" do Antigo Testamento. O "tempo da criação", a "cronologia" e a "duração" constituem categorias, tanto das Ciências Formais como das Ciências da Natureza. O tempo na Geografia é também um produto das categorias gerais acima mencionadas. O impacto do tempo na física e na cosmologia reflecte-se na constmção teórica do meio ambiente. Por seu tumo, a reflexão sobre o Homem e o espaço contribuiu para o aprimoramento dessas mesmas teorias gerais. De Eratóstenes a Mercator, a noção de "distância" influenciou, por sua vez, o conceito de duração. A revolução da Teoria da Relatividade veio corroborar as hipóteses dos pré-socráticos e dos autores da filosofia clássica alemã (desde o geógrafo Kant até ao filósofo da história, Hegel).

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Trata-se essencialmente neste ensaio de desenvolver uma aproximação epistemolôgica à história da comunicação e dos media, o que significa que se pretende reflectir em tomo de uma teoria do conhecimento, isto é, da constmção de uma teoria em que não nos sentimos Hmitados aos "objectos" de comunicação em si, mas antes aos diversos modos de conhecimento desses mesmos objectos. No fundo, um quadro de síntese da teoria da história e da epistemologia da comunicação conducentes a uma epistemologia da história dos media e da comunicação. Por outro lado, pretende-se desenvolver uma reflexão em tomo da genealogia de estmturas historico-comunicacionais, das respectivas mediações simbólicas e tecnológicas e da emergência do campo dos media, reflexão ancorada num modelo de análise filiado na descrição intrínseca, arqueológica, dos documentos. Do mesmo modo se fará a de produção histórica do real comunicacional e da lei que orienta e suporta o aparecimento de enunciados como acontecimentos ou sistemas singulares.

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A História implica o tempo, tal como as diversas formas de "fazer história" frazem consigo diversas concepções e diversas imagens de tempo. Uma coisa é o acontecer, oufra é o discurso sobre o acontecer. Uma coisa é o tempo "indefinido do cosmos", outra é o tempo finito do homem e do seu discurso. "Les hommes ne se contentent pas de vivre, ils se racontent Ia vie, s'inventent des histoires, mettent en scène le monde. Ils s'exclament et interpellent. Ils donnent et exécutent des ordres, adressent des prières aux dieux qu'ils invoquent, font des serments. Ils questionnent aussi et donnent des repouses, débattent, se contredisent. Leur univers, c'est Tunivers du discours" (Hesbois, p. 10). Neste sentido "fazer história" é escrever sobre o acontecer, interiigando num mesmo processo o actor e o autor, a História e o historiador, o passado e o presente. Daqui a variedade de objecto e objectivos, de métodos e de metodologias, que dão origem a sub-divisões no âmbito epistemolôgico da História, classificando, segundo eles, os historiadores. Daqui também as diversas concepções de tempo, resultantes do objecto do discurso (o historiado) e do autor do mesmo (o historiador). Considerando como formas extremas de fazer história, tendo em conta o seu objecto, o discurso sobre os acontecimentos e o discurso sobre o pensamento, participando a História das Idéias de ambas, as concepções de tempo presentes em cada um integram-se, também, na ordem cronológica e sequencial (passado, presente e futuro), em si mesmo universal, porque historicamente abrangente.

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Os Mesopotâmios revelavam um interesse muito grande pelos acontecimentos passados. Esse interesse manifestava-se, designadamente, afravés da recoUia, do registo e da cópia de documentos de reinados e de séculos anteriores, para já não falarmos de textos clássicos que continuavam a ser recebidos^ ao longo de várias gerações. Chegaram até nós as listas cronológicas e genealôgicas, as listas dinásticas e as de epônimos; copiaram-se os textos clássicos, como os mitos cosmogônicos, os textos sapienciais, os hinos e as orações, e oufros; coleccionaram oráculos de adivinhação e oráculos proféticos; nas escolas, os aprendizes da arte do escriba copiavam e utilizavam na sua instmção cartas reais, guardadas nos arquivos do palácio ou do templo; as inscrições reais e o gênero analístico registavam os mais notáveis feitos militares e os actos políticos mais decisivos dos soberanos, manipulando a história de acordo com a ideologia dominante2. Esta devoção pelo passado ia desde o registo de acontecimentos históricos à compilação dos oráculos de adivinhação e proféticos que, embora revelando o futuro, eram agora um testemunho da dialéctica permanente enfre o mundo divino e o terreno, procurando conferir tranquilidade e lógica ao entendimento que o homem mesopotâmico tinha sobre o fluxo do tempo e da história. Finalmente, a recepção e actualização dos textos reügiosos mais importantes, sobretudo os mitos cosmogônicos clássicos, adaptados às teologias locais, estendiam este desejo de compreender o tempo e o devir histórico até às próprias origens e criação.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Filosofia, especialidade de Filosofia do conhecimento e Epistemologia

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia

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Emmanuel Lévinas exerceu uma profunda influência na filosofia contemporânea, tendo inspirado fortemente pensadores como Derrida e Lyotard. A leitura das suas obras leva-nos a uma conclusão aparentemente antinómica. Se, por um lado, a sua filosofia se enquadra na linha do pensamento europeu contemporâneo, à qual não será alheio o profundo conhecimento das filosofias de Husseri e de Heidegger, por outro, Lévinas apresenta uma profunda originalidade, fruto, não só das notáveis análises daqueles autores, mas também da sua formação judaica e do próprio desenvolvimento que o pensamento judaico sofreu durante o século XX através de autores como M. Buber, V. Jankélévitch e F. Rosenzweig. A partir de meados do século XX a filosofia procurou novos discursos que alteraram, por completo, o universo cultural até então vigente, rompendo com uma dada situação da História.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História Medieval

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Dissertação para obtenção do Grau de Doutor em Ciências da Educação

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Quando nos propusemos participar nos Encontros Interdisciplinares, tínhamos entendido o seu teor como correspondendo a uma vontade de reflexão sobre os processos epistemológicos que sustentam e legitimam a importância e o alcance da investigação na Universidade. Para nós, tratar-se- -ia de discudr as modalidades de construção e de transmissão do conhecimento, nas várias áreas científicas, do que, eventualmente, resultaria tanto o reconhecimento de proximidades e divergências, quanto uma crítica da sujeição da racionalidade inquiridora aos limites impostos pela racionalidade polídca. Assim, supusemos oportuno debater a confusão disseminada entre uma certa concepção da acção polídca, incluindo a política científica, e a acção cognitiva. Para o efeito, demos conta de um mal-estar causado pelo pressuposto de que o modelo comunicativo interactivo, assente na analogia entre socialização e direito processual, por via da confiança nos procedimentos, modalidade "fraca" da categoria marxista de "praxis", mas, supostamente, melhor ajustada à descrição das formas de regulação e normalização da convivência democrática, pode ser transposto, com resultados garantidos, mediante variações de escala e de instrumentos crídcos, para o domínio da investigação. A origem desse sendmento reside no facto de ficar por formalizar a pergunta sobre a escala das escalas, não com o propósito de impor uma meta-escala, mas de compreender o sentido dos procedimentos praticados.

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Quando, no final do século passado, Philippe Meirieu e Michel Develay, dois dos principais mentores da pedagogia francesa, reconheciam a necessidade de voltar a pensar a educação, com o Emílio de Rousseau, ou seja, filosoficamente, davam crédito, científico e institucional, a um apelo, disseminado na sociedade, e recorrente, entre os agentes educativos, à urgência de repensar, na sua totalidade, o sistema educativo. Para o filósofo, só surpreende o tempo que se levou, no domínio das Ciências da Educação, a reconhecer a inevitabilidade da máxima, enunciada claramente por Michel Foucault, de que não se escapa aos fundamentos. Todavia, o facto reveste-se de especial significado histórico, pela resistência que o meio intelectual francês ofereceu, durante quase um século, à prática da Filosofia da Educação.

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Confrontado com perigos, suspeitados e insuspeitados, dotado de recursos científicos e tecnológicos ainda incipientes, comparados com os séculos vindouros, o homem quinhentista oscila entre o gigantismo ousado das grandes realizações oceânicas e o primitivismo nômada da pré-história. Repartido entre a função emotiva e poética, de caracter elegíaco, e a função referencial da linguagem, o discurso veiculado na História Trágico-Marítima enfatiza de modo recorrente e exaustivo o conflito dramático do homo viator na luta pela sobrevivência. Num apelo constante à piedade alheia, o texto trágico realiza intencionalmente uma cátharsis, ou processo de purificação do leitor/ espectador, a partir da comunhão vivencial com a dor das personagens intervenientes. Nesta partilha espiritual de experiências e dificuldades, emoções e sentimentos, põe-se em funcionamento um mecanismo dialéctico implícito, comum a toda a actividade humana mas aqui naturalmente mais saliente, devido aos condicionalismos específicos da situação expansionista, que é constituído pelos binômios instinto versus razão e natura versus cultura. Esta tensão, explicitada no domínio das carências básicas, abrange a fome/sede e a alimentação, a nudez e o vestuário, o sono e a vigilância, o repouso e o trabalho.

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Como gosto de citar Antônio Sérgio, vou fazê-lo mais uma vez, prevenindo, como ele fazia, que não vou dizer nada de novo, só que irei dizê-lo, talvez [o talvez é meu, por modéstia] de forma diferente. Assim, recuperando Homero, poderíamos escrever que a Guerra de Tróia começou quando o príncipe troiano roubou e levou para a sua terra a bela Helena, esposa do rei Menelau, irmão de Agamémnon... Esta guerra iniciada por um "caso de amor" tem emocionado o mundo e virá a propósito nesta reflexão em que pretendemos colocar a questão teórico-prática da guerra em tomo de uma outra problemática que será a situação das mulheres como reféns da diplomacia. Assim, estaremos perante as mulheres e a política, admitindo que a diplomacia é a hipótese da política que pode evitar a guerra. Certamente por isso, pareceu-nos bem lembrar essa guerra dos grandes heróis que fica situada em tomo de uma mulheri... Mas esta mesma guerra que tem viajado entre o teatro, a literatura e o cinema, deverá, no plano histórico, alterar a sua viagem mítica para nos colocar perante oufras análises, recuperando especialmente a questão geo-estratégica e econômica: Tróia dominava o estreito dos Dardanelos, que liga o Mediterrâneo com o Mar Negro, assim como dominava as costas da Ásia menor, permitindo-lhe a manutenção de um monopólio comercial de grandes proporções.