78 resultados para Avaliação de serviços de saúde


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RESUMO: A violncia contra as mulheres (VCM) um problema de saúde pblica e uma violao dos direitos humanos. Ele tem uma alta prevalncia na Amrica Latina e no Caribe; o Estudo da Violncia Contra as Mulheres da Organizao Mundial de Saúde (OMS) identificou que as mulheres peruanas sofrem o maior ndice de violncia. O Per signatrio da CEDAW e da Conveno de Belm do Par, com recomendaes para resolver este tipo de discriminao e descrever o papel do setor da saúde. A lei peruana define a violncia como um problema de saúde mental. Objectivos: As trs orientaes clnicas do Ministrio da Saúde para avaliar a integrao da componente de saúde mental no cuidado de mulheres afetadas pela VCM foram revistas. Mtodo: A proteo da saúde mental foi avaliada nas orientaes acima mencionadas. A lei peruana relevante para perceber o reconhecimento das consequncias de VCM na saúde mental e os cuidados prestados neste contexto foram revistos. Usando esses padres nacionais e internacionais, foi realizada uma anlise de contedo dos guias peruanos para a ateno da violncia para ver como eles se integram a saúde mental. Resultados: Estas orientaes so muito extensas e no definem claramente a responsabilidade dos profissionais de saúde. No incluem um exame de saúde mental na avaliação da vtima e so vagas na descrio das atividades a serem realizadas pelo prestador dos cuidados de saúde. As orientaes recomendam uma triagem universal usando um instrumento com formato antiquado e pesado. Em contrapartida, as orientaes da OMS no recomendam qualquer triagem. Concluso: As vrias orientaes analisadas no fornecem a informao necessria para o profissional de saúde avaliar o envolvimento da saúde mental e, desnecessariamente, tratam as mulheres sobreviventes de VCM como doentes mentais. Recomenda-se que as orientaes recentes da OMS (Responding to intimate partner violence and sexual violence against women: WHO clinical and policy guidelines, 2013) para os cuidados de VCM sejam usadas como um modelo para o desenvolvimento de um nico dispositivo tcnico que incorpora directrizes com base cientfica. legislao com base no gnero, saúde, guias, preveno e mujeres 6 RESUMO (PORTUGUESE) A violncia contra as mulheres (VCM) um problema de saúde pblica e uma violao dos direitos humanos. Ele tem uma alta prevalncia na Amrica Latina e no Caribe; o Estudo da Violncia Contra as Mulheres da Organizao Mundial de Saúde (OMS) identificou que as mulheres peruanas sofrem o maior ndice de violncia. O Per signatrio da CEDAW e da Conveno de Belm do Par, com recomendaes para resolver este tipo de discriminao e descrever o papel do setor da saúde. A lei peruana define a violncia como um problema de saúde mental. Objectivos: As trs orientaes clnicas do Ministrio da Saúde para avaliar a integrao da componente de saúde mental no cuidado de mulheres afetadas pela VCM foram revistas. Mtodo: A proteo da saúde mental foi avaliada nas orientaes acima mencionadas. A lei peruana relevante para perceber o reconhecimento das consequncias de VCM na saúde mental e os cuidados prestados neste contexto foram revistos. Usando esses padres nacionais e internacionais, foi realizada uma anlise de contedo dos guias peruanos para a ateno da violncia para ver como eles se integram a saúde mental. Resultados: Estas orientaes so muito extensas e no definem claramente a responsabilidade dos profissionais de saúde. No incluem um exame de saúde mental na avaliação da vtima e so vagas na descrio das atividades a serem realizadas pelo prestador dos cuidados de saúde. As orientaes recomendam uma triagem universal usando um instrumento com formato antiquado e pesado. Em contrapartida, as orientaes da OMS no recomendam qualquer triagem. Concluso: As vrias orientaes analisadas no fornecem a informao necessria para o profissional de saúde avaliar o envolvimento da saúde mental e, desnecessariamente, tratam as mulheres sobreviventes de VCM como doentes mentais. Recomenda-se que as orientaes recentes da OMS (Responding to intimate partner violence and sexual violence against women: WHO clinical and policy guidelines, 2013) para os cuidados de VCM sejam usadas como um modelo para o desenvolvimento de um nico dispositivo tcnico que incorpora directrizes com base cientfica.-----------------ABSTRACT: Violence against women (VAW) is a public health problem and a human rights violation. It is highly prevalent in Latin America and the Caribbean; the Multi-country Study on Violence against Women by the World Health Organization identified rural Peruvian women as suffering the highest rates of VAW. The country is party to CEDAW and Belen Do Para Conventions, which set forth recommendations to overcome this form of discrimination and describe the role of the health sector. Peruvian law defines violence as a mental health issue. Objective: The Ministry of Healths three technical guidelines were reviewed to assess the integration of mental health into the care of women affected by violence Method: The protection of the womans mental health was ascertained in the conventions mentioned above. The recognition of the mental health consequences of VAW and the inclusion of its evaluation and care were assessed in pertinent Peruvian legislation. Using these international and national parameters, the three guidelines for the attention of violence were subject to content analysis to see whether they conform to the conventions and integrate mental health care. Outcome: These guidelines are too extensive and do not clearly define the responsibility of health workers. They do not include a mental health exam in the evaluation of the victim and are vague in the description of the actions to be carried out by the health care provider. Guidelines prescribe universal screening using an outdated instrument and moreover, WHO Guidelines do not recommend screening. Conclusion: These multiple guidelines do not provide useful guidance for health care providers, particularly for the assessment of mental health sequelae, and unnecessarily stigmatize survivors of violence as mentally ill. It is recommended that the World Health Organizations document Responding to intimate partner violence and sexual violence against women: WHO clinical and policy guidelines (2013) be used as a blueprint for only one technical instrument that incorporates evidence -based national policy and guidelines.

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Num contexto de mudana organizacional, a crescente complexidade do sector da Saúde representa grandes desafios para aqueles que nela assumem actualmente as funes de gesto. Existe cada vez mais consenso de que a aposta na qualidade da fora de trabalho em Saúde um factor crtico para o sucesso de qualquer tipo de Reforma da Saúde. Partindo destas premissas, o objectivo desta investigao estudar as percepes dos 73 Directores Executivos (DE) dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) em Portugal na dimenso de conhecimentos, habilidades e atitudes, para assim obter um diagnstico que permita perceber a sua contribuio como gestores no processo de Reforma dos Cuidados de Saúde Primrios. O estudo realiza-se em dois perodos, sendo o ponto de partida os dados de 2008 referentes ao incio da funo dos DE e os dados de 2009, aps a participao no curso PACES, o ponto de comparao. Atravs de uma abordagem e metodologia de tratamento de dados essencialmente quantitativa, foram determinadas certas concluses que permitem obter uma primeira aproximao a evoluo dos perfis de gestores destes DE e a sua coerncia com as recomendaes realizadas pela Literatura. Apesar de depois de um ano certas mudanas poderem ser observadas, a falta de nfase na importncia das pessoas certas nos lugares certos pode-se vir a converter num factor comprometedor. Num cenrio onde a maioria dos DE so mdicos de profisso com escassa formao em gesto, o desenvolvimento de competncias de gesto e liderana fundamental. A realidade dos ACES e os desafios enfrentados pelos seus lderes devem ainda ser mais explorados. No entanto, para facilitar a mudana e avanar na integrao dos serviços de Saúde e eficincia necessria, deve-se focar no factor mais determinante de uma organizao: as suas pessoas. Estudar as suas necessidades de gesto e as suas competncias permite aproveitar melhor as oportunidades inerentes a um processo de mudana.

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Introduo: Na ilha de So Miguel e Terceira (Arquiplago dos Aores) tem-se verificado nos ltimos anos, uma incidncia mdia anual da ordem de 11,1 casos de Leptospirose por 100.000 habitantes, o que representa um problema emergente de Saúde Pblica, estimando-se com consequncias econmicas de grande dimenso. Os custos reais ou aproximados que esta doena acarreta para a sociedade e para os serviços de saúde nomeadamente ao nvel hospitalar, onde se incidir o objecto do presente estudo, so at data desconhecidos em Portugal. O presente estudo nasce da necessidade de avaliar o peso econmico da Leptospirose nos Aores, a regio com mais ocorrncia do Pas, atravs da estimativa dos custos da componente hospitalar. Material Populao e Mtodos: Foi estudada uma amostra de 309 doentes seleccionados a partir de suspeita de leptospirose no momento da admisso na urgncia do Hospital do Esprito Santo em Ponta Delgada, no perodo decorrente entre 2004 e 2008. Destes 82 tiveram confirmao de Leptospirose, 102 diagnstico negativo e 98 diagnstico no conclusivo. Seguiu-se uma abordagem Custo da Doena (CdD) Cost of Illnessretrospectivo baseado na metodologia de estudos buttom-up atravs de mtodos directos de custo por doente. Foram considerados os custos imputveis consulta de urgncia, o internamento nos diferentes serviços, as anlises clnicas, o teste de diagnstico da Leptospirose e a consulta de seguimento. Resultados Obtidos: os custos hospitalares apurados para a Leptospirose na Ilha de So Miguel foram de 331.332,75. O contributo mais significativo emerge dos 82 doentes com Leptospirose confirmada, que tiveram um custo global de 299.721,95, correspondendo a um valor mdio estimado por doente de 3 655,15. A maior contribuio para este valor est relacionada com os custos de internamento (84%), seguido pelos custos das anlises clnicas (12,2%), da consulta de urgncia (2,70%) e por fim do seguimento (1,03%). Na globalidade, os custos relacionados com o rastreio nos restantes 201 doentes com diagnstico final negativo ou no conclusivo foram de 31 610,80 euros, que representaram cerca de 10% do valor total apurado. Discusso e Concluses: Os custos hospitalares globais associados ao rastreio e tratamento da Leptospirose na Ilha de So Miguel, no perodo entre 2004 e 2008 foram superiores a 300 mil euros, para um total de 309 doentes. O facto do presente estudo no ter contemplado os custos indirectos e inatingveis limita consideravelmente o impacte da avaliação dos custos. Considerando que os custos do internamento foram a maior componente deste valor, a preveno e o despiste precoce parecem ser a via para a reduo do impacte econmico e em termos de Saúde Pblica.

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RESUMO - A procura de cuidados de saúde constitui-se, desde h alguns anos, como um dos principais pontos de investigao na rea da economia da saúde. So vrios os estudos nacionais e internacionais publicados no decorrer do sculo passado, destacando-se o de Ronald Andersen, datado de 1960, que versou a utilizao dos serviços de saúde pelas famlias e procurou descrever este fenmeno e os fatores condicionantes, na tentativa de conceber uma ferramenta de apoio ao desenvolvimento de polticas que promovessem a equidade no acesso aos serviços de saúde. Na dcada de 1970, Grossman, desenvolveu um modelo econmico de procura em saúde (que ficou conhecido como Modelo de Grossman), estabelecendo que a procura de cuidados de saúde derivava da procura de saúde pelos indivduos. A necessidade de caraterizar a procura dos cuidados de saúde, tem sido uma preocupao cada vez mais presente, considerando as restries oramentais que os sistemas de saúde atravessam, no contexto atual de restries e medidas de austeridade. O Servio Nacional de Saúde, em Portugal Continental, confronta-se, hoje mais do que nunca, com uma forte presso oramental, procurando promover a utilizao mais racional e eficiente dos recursos disponveis, o que condiciona todos os agentes que com ele contactam (profissionais de saúde, utentes, fornecedores e outros parceiros sociais). O presente estudo pretende caracterizar a procura e utilizao dos cuidados de saúde de emergncia pr-hospitalar, em 2010, em Portugal Continental, e contribuir, de uma forma restrita, para o processo de tomada de deciso adequada. A anlise incidiu sobre os dados da procura do INEM, traduzida pelas chamadas (ocorrncias) e pelas ativaes de meios de emergncias realizadas pelo CODU (Centros de Orientao de Doentes Urgentes). A via adotada para a prossecuo deste estudo exploratrio, baseou-se no Modelo Comportamental de Andersen, tendo sido escolhidas as variveis, que melhor se enquadravam nos fatores predisponentes ou seja, aqueles que predispem o indivduo a utilizar os cuidados de saúde (e.g. sexo, idade), nos fatores capacitantes isto , aqueles que habilitam (e.g. nvel literrio, instalaes e equipamentos) e na necessidade de serviços de saúde (autoavaliada ou resultante da indicao de um profissional de saúde), todos eles definidos no referido modelo. Como variveis de utilizao efetiva dos cuidados de saúde, foram utilizados os dados fornecidos pelo INEM, nomeadamente o nmero de chamadas efetuadas para os CODU (ocorrncias), e meios ativados, em consequncia da ocorrncia. Metodologicamente, optou-se por fazer uma anlise descritiva dos resultados, seguida de anlises de correlao e de regresso linear, de modo a aferir quais as variveis que individualmente mais se correlacionam com a utilizao e quais as variveis (preditores) que melhor possibilitam a previso da utilizao dos cuidados de saúde de emergncia pr-hospitalar. Os resultados obtidos na anlise de correlao realizada por Concelho evidenciaram coeficientes de correlao, na sua maioria fracos ou moderados, no permitindo concluir de modo inequvoco que as variveis predisponentes, capacitantes e de necessidade em saúde selecionadas, explicam a utilizao dos cuidados de saúde de emergncia pr-hospitalar. Foi possvel, no entanto, e apesar de no muito marcante, demonstrar a existncia de uma certa iniquidade na utilizao, j que os fatores capacitantes parecem ser aqueles que melhor explicam a utilizao dos cuidados de saúde de emergncia pr-hospitalar, no ano de 2010. Quando a informao agregada ao nvel da Regio e do CODU, as anlises de correlao realizadas permitem constatar a existncia de correlaes moderadas e fortes entre os fatores que concorrem para a utilizao (predisponentes, capacitantes e de necessidades em saúde). Os modelos preditivos determinados com recurso ao clculo das regresses lineares no evidenciaram um comportamento homogneo, quer no seu poder preditivo quer nas variveis preditoras dos modelos. Verificou-se ainda que os modelos determinados tinham uma maior capacidade de predio da utilizao de cuidados de emergncia pr-hospitalar ao nvel da ativao dos meios, do que ao nvel do nmero de chamadas realizadas para os CODU, e que, de entre as ativaes, os modelos determinados apresentaram maior capacidade preditiva da utilizao de meios de suporte bsico de vida, do que da utilizao de meios de suporte avanado de vida. Um outro aspeto a ressaltar a significncia que as variveis nmero de acidentes rodovirios com vtimas por 1000 habitantes, e nmero de meios de suporte bsico de vida disponveis por 100.000 habitantes tm nos modelos determinados, aparecendo em praticamente todos os modelos, como preditoras da utilizao dos cuidados de saúde de emergncia pr-hospitalar. Das anlises realizadas ao nvel das Regies e dos CODU, verificou-se uma heterogeneidade nos resultados (influenciada pelas variveis preditoras, nomeadamente das determinantes da procura fatores demogrficos, socioeconmicos e culturais), que influenciaram a capacidade preditiva dos modelos. Esta heterogeneidade, j havia sido descrita por Andersen, no seu modelo explicativo da utilizao de cuidados de saúde. De facto, tal como no modelo terico, tambm neste estudo se concluiu que as variveis que mais contribuem para a predio da utilizao so diversas, e variam de Regio para Regio, consoante a anlise que se est a realizar. Fica em aberto a eventual pertinncia da replicao do estudo, aps a introduo de nova reorganizao interna do INEM, nomeadamente com a eliminao da estrutura de 4 CODU passando a existir apenas um CODU nacional, a par da implementao de algoritmos de deciso, que podero contribuir de forma significativa para a alterao da importncia que as variveis associadas oferta, atualmente possuem, nos modelos determinados.

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RESUMO: Background: Problemas de saúde mental so um grande problema clnico e social na Repblica da Moldvia, representando uma quota significante de deficincia, sendo classificada no top cinco das dez linhas na hierarquia das condies. A taxa de incidncia tem sido crescente na Repblica da Moldvia, atingindo cerca de 15.000 por ano (14,655 em 2011), ou seja, 411,4 por 100 mil habitantes, e uma taxa de prevalncia de 97.525 pessoas em 2011, ou seja, 2,737.9 por 100 mil habitantes. Sistema de atendimento psiquitrico fornece serviços de saúde mental escassos a nvel da comunidade, visando principalmente terapia hospitalar, centralizada, atravs de uma rede de trs hospitais psiquitricos, com 1.860 camas e 4 sanatrios psico- neurolgicos com 1890 camas, assim alimentando-se a estigmatizao do paciente. Objetivos: O objetivo deste estudo foi a avaliação das necessidades individuais dos beneficirios e do seu nvel de autonomia dentro de cuidados residenciais, para o planeamento de reformas de saúde mental e desinstitucionalizao na Repblica da Moldvia. Este estudo foi encomendado pelo Ministrio do Trabalho, Proteo Social e da Famlia e pelo Ministrio da Saúde, com o apoio da Organizao Mundial da Saúde, para determinar o cumprimento eficaz do artigo 19 da Conveno da ONU. O estudo tem os seguintes objetivos: Avaliar o nvel de autonomia dos residentes nos hospitais psiquitricos e sanatrios psico-neurolgico, usando uma amostra representativa de 10 por ce nto do nmero total de pacientes/residentes e comparao cruzada; Para avaliar quatro sanatrios psico-neurolgicos para adultos e trs hospitais psiquitricos; Para desenvolver recomendaes para o planeamento da desinstitucionalizao das pessoas com problemas de saúde mental e colocao na comunidade com base nos resultados do estudo. Metodologia e resultados: O estudo fez uso de duas ferramentas globais: questionrio para a avaliação individual dos residentes do estabelecimento de saúde mental, e questionrio de avaliação institucional. Todos os entrevistados foram divididos em quatro categorias conforme com o grau de dependncia e preparao de viver de forma independente na comunidade. Apenas 1,2% dos entrevistados de PNHB eram totalmente dependentes de terceiros ou serviços especializados, tornando-se a categoria 4, que necessitam de cuidados e apoio contnuo. No PH esta categoria de pessoas ausente. Concluses: A condio dos entrevistados foi pior em PNBH que em PH. No entanto, ainda, aqueles que esto prontos para ser desinstitucionalizados correspondem com a maior parte dos entrevistados. Todos os hospitais tinham o consentimento do utente para admisso e tratamento, enquanto no houve consentimento qualquer em PNBH. bastante bvio que tanto os hospitais como tambm a sistema de assistncia residencial no atingem a sua finalidade, o que significa que a maioria dos utentes pode ser desinstitucionalizados, sem qualquer terapia de suporte.------------------ABSTRACT: Background: Mental health problems are a major clinical and social issue in the Republic of Moldova,accounting for a significant share of disability and ranking in top five of the ten lines in the hierarchy of conditions. The incidence rate has been growing in the Republic of Moldova to reach approximately 15 thousand a year (14,655 in 2011), i.e. 411.4 per 100 thousand population, and a prevalence rate of 97,525 thousand people in 2011, i.e. 2,737.9 per 100 thousand population. Psychiatric care system provides for scanty mental health services at community level, aiming mainly at centralized hospital-based therapy through a network of three psychiatric hospitals tallying up 1,860 beds and 4 psycho-neurological boarding houses with 1,890 beds, thus fuelling up patient stigmatization. Objectives: The purpose of this study was to assess the individual needs of beneficiaries and their level of autonomy within residential care for the planning of mental health system reforms and deinstitutionalization in the Republic of Moldova. This study was commissioned by the Ministry of Labour, Social Protection and Family and by the Ministry of Health, with the World Health Organization support, to provide for effective enforcement of article 19 of the UN CRPD. The study pursued the following goals: To evaluate the level of autonomy of the psychiatric hospital and psycho-neurological boarding house residents by using a representative sample of 10 per cent of the total number of patients / residents and cross-comparison; To evaluate four psycho-neurological boarding houses for adults and three psychiatric hospitals; To develop recommendations for planning the deinstitutionalization of people with mental health problems and community placement based on the study findings.Methodology and results: The study made use of two global tools: questionnaire for individual assessment of mental health facility residents, and institutional assessment questionnaire. All interviewees were divided into four categories by ones degree of dependence and readiness to live independently in the community. Only 1.2% of respondents from PNHB were fully dependent on a third party or specialized services, making up category 4, requiring continuous care and support. In PH this category of people is absent.Conclusions: The condition of respondents was worse in PNBH than in PH. However, yet, those ready to be deinstitutionalized accounted for most of respondents there. All hospitals had the residents consent to admission and treatment, whereas there was no consent in PNBH whatsoever. It is quite obvious that both the hospitals and residential care system do not achieve their intended purpose, meaning that the majority of residents may be deinstitutionalized without any support therapy.

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RESUMO - Existe um amplo consenso no pas sobre a necessidade e a urgncia de uma reforma na saúde. O governo declarou, em Outubro de 1999, a saúde como a sua principal prioridade social. A prioridade da saúde no pode deixar de ser considerada um importante factor de mobilizao para a investigao e formao no sector. Durante os ltimos trs anos tomaram-se importantes iniciativas com vista a analisar e influenciar a evoluo do sistema de saúde portugus. Da anlise comparativa do relatrio do Conselho de Reflexo sobre a Saúde (1998), do relatrio da OCDE sobre o sistema de saúde do pas (1998), da estratgia de saúde do Ministrio da Saúde (1996-1999) e da auditoria sobre o SNS do Tribunal de Contas (1999) possvel concluir que existe uma ampla rea de concordncia sobre o essencial da reforma da saúde. No entanto, esta convergncia no se parece traduzir numa direco estratgica e numa gesto de expectativas conducentes a uma reforma efectiva da saúde. A criao de um observatrio portugus para o sistema de saúde pode proporcionar uma anlise contnua, prospectiva, interactiva e pedaggica da evoluo do sistema de saúde portugus. Poder constituir uma contribuio positiva das instituies de investigao e ensino do pas para a superao da situao actual.

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RESUMO: O Ministrio da Saúde do Governo do Ruanda identifica a saúde mental como uma rea de prioridade estratgica para a interveno em resposta alta carga dos transtornos mentais no Ruanda. Ao longo dos ltimos 20 anos aps o genocdio, o sector pblico reconstruiu sua Resposta Nacional de Saúde Mental com base no acesso equitativo aos cuidados, atravs do desenvolvimento de uma Poltica Nacional de Saúde Mental e novas estruturas de saúde mental. A poltica de Saúde Mental do Ruanda, revista em 2010, prima pela descentralizao e integrao dos serviços de saúde mental em todas as estruturas nacionais do sistema de saúde e ao nvel da comunidade. O presente estudo de caso tem como objetivo avaliar a situao do sistema de saúde mental de um distrito tpico de uma rea rural no Ruanda, e sugerir melhorias, incluindo algumas estratgias para monitoras as mudanas. Os resultados do estudo permitiro ao Ruanda reforar a sua capacidade para implementar o Plano Nacional de Saúde Mental ao nvel dos distritos. O relatrio tambm ser til para monitorar o progresso da implementao de serviços de saúde mental nos distritos, incluindo a prestao de serviços de base comunitria e a participao dos usurios, suas famlias e outros interessados na promoo, preveno, assistncia e reabilitao em saúde mental. Este estudo tambm procurou avaliar o progresso da implementao dos cuidados de saúde mental a nvel descentralizado, com vista a compreender as implicaes em termos de recursos desses processos. Foi realizada uma anlise situacional num local do distrito, baseado em entrevistas com as principais partes interessadas responsveis, usando o Instrumento de Avaliação de Sistemas de Saúde Mental da Organizao Mundial da Saúde (WHO-AIMS). Os resultados sugerem que os recursos humanos para a saúde mental e serviços de base comunitria de saúde mental no distrito continuam a ser extremamente limitados. Os profissionais de saúde mental so adicionalmente limitados na sua capacidade para oferecer intervenes de emergncia a pacientes psiquitricos e garantir a continuidade do tratamento farmacolgico a pacientes com condies crnicas. Para planejar efetivamente, de acordo com as necessidades da comunidade, sugerimos que o sistema de saúde mental deve envolver tambm os representantes das famlias e dos usurios no processo de planificao de modo a melhorar a sua contribuio no processo de implementao das atividades de saúde mental. Este estudo de caso do Distrito de Bugesera oferece a primeira anlise de nvel distrital dos serviços de saúde mental no Ruanda, e pode servir como uma mais-valia para a melhoria do sistema de saúde mental, incluindo a advocacia para a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde mental a este nvel, aumentando o financiamento para a implementao de serviços clnicos de saúde mental e os recursos humanos disponveis para a prestao de cuidados de saúde mental, principalmente a nvel dos cuidados primrios.--------------------- ABSTRACT: To deal with the high burden of mental health disorders resulting from consequences of the 1994 genocide against Tutsis, the Rwanda Ministry of Health (MoH) considers mental health as a priority intervention. For the last 20 years, Ministry of Health focused on rebuilding a national and equity-oriented mental health program responding to the population needs in mental health. Mental health services are now decentralized and integrated in the national health system, from the community level up to the referral level. This study assessed the situation of mental health services in one rural district in Rwanda. It was aimed at assessing the progress of implementation of mental health care at the decentralized level, focusing on resource implications and processes. This study is based on interviews conducted with key stakeholders, using the World Health Organization's Assessment Instrument for Mental Health Systems (WHO-AIMS). Findings show that human resources for mental health care and community-based mental health services of the assessed district remain extremely limited. Mental health professionals face limitation regarding the ability to provide emergency management of psychiatric patients and to ensure continuity of psychopharmacological treatment of patients with chronic conditions. To improve the implementation process of mental health interventions and activities, a planning process based on community needs and the involvement of representatives of families and users in planning process should be considered. The Bugesera case study on the situation of mental health services can serve as a baseline for improvement of the mental health program in Rwanda, in terms of quality care services, infrastructure and equipment, human and financial resources.

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RESUMO - Racional : A proporo da populao nacional de idosos regista uma tendncia crescente e as suas consequncias a nvel humano, social e econmico so preocupantes para os gestores dos serviços de saúde. O Qigong, componente da Medicina Tradicional Chinesa, compreende a realizao de movimentos suaves, controlo da respirao e meditao. Objetivos e hipteses: No mbito da prtica de atividade fsica enquanto estratgia de um envelhecimento ativo, investigou-se a hiptese do Qigong contribuir para a melhoria da Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde dos idosos participantes nesta investigao. Pretendeu-se igualmente investigar a contribuio do Qigong na reduo das Frequncias Respiratria e Cardaca. Mtodos: Tratou-se de um estudo quasi-experimental, antes e depois da prtica de Qigong, caraterizando-se os idosos, avaliando-se a Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde atravs do Questionrio SF-12v2 e as Frequncias Respiratria e Cardaca, antes e depois das sesses de Qigong. Resultados: Observou-se uma adeso ao programa de 46%, constatando-se uma tendncia global para a melhoria da Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde aps a prtica de Qigong, com diferena estatisticamente significativa na dimenso Funo Social do questionrio (p = 0,046) e na reduo da Frequncia Respiratria (p = 0,031). Nas dimenses Desempenho Emocional e Medida Sumrio Mental, observou-se um nvel de tendncia sugestivo de efeito (p <0,10). Foram demonstrados benefcios sentidos por parte dos idosos, decorrentes da prtica de Qigong. Concluso: O Qigong demonstrou efetividade na melhoria da qualidade de vida social e reduo da Frequncia Respiratria, sugerindo melhoria ao nvel mental e emocional dos idosos.

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RESUMO - A gesto empresarial dos hospitais uma velha aspirao do sistema e dos profissionais da saúde em Portugal. J o Estatuto Hospitalar de 1968 previa a organizao e a gesto dos hospitais em termos de gesto empresarial. A Lei de Bases da Saúde, de 1990, relembrava que a administrao das unidades de saúde deveria obedecer a regras de gesto empresarial. O Hospital Fernando da Fonseca, criado desde 1991, foi objecto de concesso de gesto por contrato, precedendo concurso pblico, a uma entidade privada, em 1995. Em 1997, o relatrio do Grupo de Trabalho sobre o Estatuto Jurdico do Hospital recomendava a adopo da figura de instituto pblico com natureza empresarial, adequada autonomia de gesto e forte responsabilidade, podendo regular-se, em alguns domnios, por normas de direito privado. Em 1998 foi criado o Hospital de So Sebastio, em Santa Maria da Feira, com formas inovadoras de gesto, utilizando meios de gesto maleveis. Em 1999 foi criada a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, englobando no apenas o Hospital de Pedro Hispano, naquela cidade, mas tambm os quatro centros de saúde da sua rea de atraco. Em 2001 foi criado o Hospital do Barlavento Algarvio, em moldes semelhantes aos do Hospital de So Sebastio. Os restantes hospitais pblicos mantiveram a estrutura e regras de funcionamento convencionais. Observa-se que o modelo de gesto convencional do hospital pblico tem hoje consequncias desfavorveis para os cidados, para os profissionais que nele trabalham e tambm para o sistema de saúde no seu conjunto. Em 2002, uma nova lei alterou disposies da Lei de Bases da Saúde de 1990 e aprovou um novo regime jurdico de gesto hospitalar. De acordo com ele, a rede de prestao de cuidados de saúde passou a integrar vrios modelos de hospitais: hospitais SPA, hospitais EPE, hospitais SA, clnicas privadas com ou sem nome de hospital, instituies e serviços geridos por entidades pblicas ou privadas, mediante contrato de gesto e hospitais PPP. Analisam-se os ganhos introduzidos pelo modelo inovador de hospital SA, no que respeita ao estatuto, dotao de capital, poderes especiais, regras de controlo financeiro, regimes laborais, rgos sociais, instrumentos de gesto e direco tcnica. Finalmente, antecipa-se um quadro analtico de oportunidades e riscos sobre este modelo. As crticas tm-se concentrado sobre a estratgia de mudana e sobre o mecanismo de escolha dos dirigentes e das respectivas chefias intermdias. Em relao estratgia, conclui-se ser a questo mais emprica do que conceptual. Em relao forma de identificao dos dirigentes, recomenda-se o acompanhamento crtico da experincia, salientando-se, a par do que ela pode trazer de positivo, os riscos de partidarizao e instabilidade.

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RESUMO: Objetivo Avaliar a qualidade dos serviços de saúde mental e a situao dos direitos humanos no Hospital de Saúde Mental de Kabul (KMHH) e fornecer recomendaes para o desenvolvimento de um plano de melhoria, actualizao e reviso da Poltica, Estratgia e Plano Nacionais de Saúde Mental,. Mtodos A avaliação foi realizada em Janeiro de 2015 no KMHH e na Burn Ward do Hospital Tercirio de Isteqlal por uma equipa multidisciplinar usando Qualidade Direitos Tool Kit da OMS. Antes da avaliação, o protocolo foi aprovado pelo Institutional Review Board e obtido o consentimento informado de cada entrevistado. Realizaram-se entrevistas com 16 utentes do servio, 17 funcionrios do hospital e 7 familiares, alm da reviso de documentos e da observao das unidades de internamento do KMHH e das interaes interpessoais entre funcionrios do hospital e utentes do servio. A comisso de avaliação reviu tambm a documentao e observou a Unidade de Queimados do Hospital Tercirio de Isteqlal, a fim de avaliar e comparar a paridade entre as duas instalaes. Aps a avaliação, todos os membros da comisso se reuniram e puseram em conjunto todas as concluses num relatrio final. Resultados Encontrmos algumas lacunas graves no nvel de prestao de serviços e no respeito pelos direitos humanos dos utentes dos serviços e dos seus familiares. Uma srie de polticas, diretrizes e procedimentos relacionados com os direitos humanos dos pacientes estavam ausentes. O ambiente teraputico e o padro de vida eram inadequados, existia m qualidade do atendimento e dos serviços prestados, os utilizadores enfrentavam violaes do direito ao exerccio da capacidade legal e da liberdade pessoal, eram quimica e fisicamente (uso de correntes) contidos e expostos a abusos verbais, fsicos e emocionais, e havia grande nfase no tratamento institucional. Todos estes aspectos foram considerados como extensa violao dos direitos humanos dos utentes de servio do KMHH. Concluso Os serviços disponveis para utentes dos serviços de saúde mental apresentam alguns problemas devido desconfiana e falta de consciencializao sobre os direitos das pessoas com doena mental e precisam ser alterados de forma positiva. A Lei de Saúde Mental existente difere muito das recomendaes da Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Incapacidades (CRPD) e requer reviso e adaptao de acordo com esta Conveno. -------------------------------- ABSTRACT: Objective To assess the quality of mental health services and human rights condition in the Kabul Mental Health Hospital (KMHH) and provide recommendations for development of an improvement plan and to update and revise the National Mental Health Policy, Strategy and Plan. Methods The assessment was conducted in January 2015 in the KMHH and the Burn Ward of Isteqlal Tertiary Hospital by a multidisciplinary team using WHO Quality Rights Tool Kit. Before the assessment, Institutional Review Board approval and informed consent from each interviewee were obtained. Interviews were conducted with 16 service users, 17 hospital staffs and 7 family members in addition to documents review and observation of inpatient units of KMHH plus interpersonal interactions between hospital staff and service users. The assessment committee reviewed the documentation and observed the Burn Ward of Isteqlal Tertiary hospital in order to measure and compare parity between the two facilities. After the assessment, all committee members gathered and synchronized all findings into a final report. Results There were some serious gaps on service provision level and respecting human rights of service users and their family members. A series of policies, guidelines and procedures related to patients human rights were absent. Inadequate treatment environment and standard of living, poor quality of care and services, violations of the right to exercise legal capacity and personal liberty, being chemically and physically (e.g. chain) restrained, being exposed to verbal, physical and emotional abuse, and emphasis on institutional treatment were all extensive human rights violation that service users were experiencing in KMHH. Conclusion The available services for mental health service users are questionable due to mistrust and lack of awareness about rights of people with disabilities and need to be positively changed. Existing Mental Health Act has a large number of disparities with the CRPD and requires revision and adaptation in accordance to CRPD.

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RESUMO - A definio e medio da produo so questes centrais para a administrao hospitalar. A produo hospitalar, quando se consideram os casos tratados, baseia-se em dois aspectos: a definio de sistemas de classificao de doentes como metodologia para identificar produtos e a criao de ndices de casemix para se compararem esses mesmos produtos. Para a sua definio e implementao podem ser consideradas caractersticas relacionadas com a complexidade dos casos (atributo da oferta) ou com a sua gravidade (atributo da procura), ou ainda caractersticas mistas. Por sua vez, a anlise do perfil e da poltica de admisses dos hospitais adquire um maior relevo no contexto de novas experincias previstas e em curso no SNS e da renovada necessidade de avaliação e regulao que da decorrem. Neste estudo pretendeu-se discutir a metodologia para apuramento do ndice de casemix dos hospitais, introduzindo- se a gravidade dos casos tratados como atributo relevante para a sua concretizao. Assim, foi analisada uma amostra de 950 443 casos presentes na base de dados dos resumos de alta em 2002, tendo- -se dado particular ateno aos 31 hospitais posteriormente constitudos como SA. Foram considerados trs ndices de casemix: ndice de complexidade (a partir do peso relativo dos DRGs), ndice de gravidade (a partir da escala de mortalidade esperada do disease staging recalibrada para Portugal) e ndice conjunto (mdia dos dois anteriores). Verificou-se que a anlise do ndice de complexidade, de gravidade e conjunto d informaes distintas sobre o perfil de admisses dos hospitais considerados. Os ndices de complexidade e de gravidade mostram associaes distintas s caractersticas dos hospitais e dos doentes tratados. Para alm disso, existe uma diferena clara entre os casos com tratamento mdico e cirrgico. No entanto, para a globalidade dos hospitais analisados observou-se que os hospitais que tratam os casos mais graves tratam igualmente os mais complexos, tendo-se ainda identificado alguns hospitais em que tal no se verifica e, quando possvel, apontado eventuais razes para esse comportamento.

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RESUMO: Este estudo procurou documentar a perspectiva (s) dos utentes de saúde mental e das associaes de prestadores de cuidados sobre a prestao, o papel e a contribuio de serviços de saúde mental da comunidade tal como foram percebidos por um nmero de informadores-chave, incluindo os utentes do servio mentais e os prprios prestadores de cuidados. O caso especfico da Sociedade Saúde Mental do Gana (MEHSOG) foi o foco deste estudo. O modelo foi o de um estudo de caso, utilizando discusses de grupo e entrevistas com informadores-chave como instrumentos de recolha de dados. Estas ferramentas de colheita de dados foram complementadas por observaes dos participantes e pela reviso de documentos da MEHSOG e dos vrios grupos de apoio da comunidade de auto-ajuda que compem a associao nacional. O estudo revelou que os utentes dos serviços de saúde mental e seus prestadores de cuidados constituem um importante grupo de partes interessadas na prestao de serviços de saúde mental da comunidade e no desenvolvimento de polticas que tenham em conta as necessidades e os direitos das pessoas com doena mental ou epilepsia. O envolvimento da MEHSOG promove a mobilizao de membros e famlias relacionadas com a doena mental de beneficiar de serviços de tratamento bem organizados com um impacto significativo na melhoria da saúde e da participao dos utentes dos serviços e seus prestadores de cuidados primrios em processos de tomada de deciso da famlia e na comunidade processos de desenvolvimento. Os utentes dos serviços por beneficiarem de tratamento, e os prestadores de cuidados primrios, por se tornarem mais livres e menos sobrecarregados com a responsabilidade de cuidar, podem passar a envolver-se mais em atividades que melhoramo seu estado, o de suas famlias e das comunidades. A advocacia dos membros da MEHSOG para conseguir que a Mental Health Bill se transforme numa Lei foi tambm um desenvolvimento significativo resultante da participao ativa dos utentes do servio em chamar a ateno para uma nova e inclusiva legislao de saúde mental para o Gana. Entre os fatores e oportunidades que permitiram aos utentes dos serviços de saúde mental e aos prestadores de cuidados primrios de pessoas com doena mental apoiar activamente a prestao de serviços de saúde mental comunitria e o desenvolvimento de polticas conta-se a contribuio da sociedade civil do Gana, particularmente o movimento da deficincia, e os esforos anteriores de ONGs em saúde mental e dos profissionais de saúde mental para ter uma nova lei em saúde mental. Observmos um certo nmero de desafios e barreiras que actuam de forma a limitar a influncia dos utentes dos serviços de saúde mental na proviso da saúde mental comunitria e no desenvolvimento de polticas. Entre elas o estigma social contra a doena mental e pessoas com doena mental ou epilepsia e seus cuidadores primaries um factor chave. O estigma tem alterado a percepo e as anlises do pblico em geral, especialmente dos profissionais de saúde e das autoridades polticas afetando a priorizao dos problemas de saúde mental nas polticas e programas. Outro desafio foi a deficiente infra-estrutura disponvel para apoiar serviços de saúde mentais que assegurem aos utentes permanecerem em bom estado de saúde e bem-estar para serem advogados de si prprios. A recomendao do presente estudo que os movimentos de utentes dos serviços de saúde mental so importantes e que eles precisam de ser apoiados e encorajados a desempenhar o seu papel como pessoas com experincia vivida para contribuir para a organizao e prestao de serviços de saúde mental, bem como para a implementao, monitorizao e avaliação de polticas e programas. ------------------------------------ ABSTRACT: This study sought to document the perspective(s) of mental health users and care-givers associations in community mental health service provision and their role and contribution as it was perceived by a number of key informants including the mental service users and care-givers themselves. The specific case of the Mental Health Society of Ghana (MEHSOG) was the focus of this study. A case study approach was used to with Focus Group Discussions and Key Informants Interviews being the data collection tools that were used. These data collection tools were complemented by participant observations and review of documents of the MEHSOG and the various community self-help peer support groups that make up the national association. The study revealed that mental health service users and their care-givers constitute an important stakeholder group in community mental health service provision and development of policies that factor in the needs and rights of persons with mental illness or epilepsy. MEHSOGs involvement in mobilising members and education families to come forward with the relations with mental illness to benefit from treatment services were well made a significant impact in improving the health and participation of service users and their primary carers in family decision-making processes and in community development processes. Service users, on benefiting from treatment, and primary care-givers, on becoming freer and less burdened with the responsibility of care, move on to engage in secure livelihoods activities, which enhanced their status in their families and communities. The advocacy MEHSOG members undertook in getting the mental health Bill become Law was also noted as significant development that was realised as a result of active involvement of service users in calling for a new and inclusive mental health legislation for Ghana. Enabling factors and opportunities that enabled mental health service users and primary care-givers of people with mental illness to actively support community mental health service provision and policy development is with the vibrant civil society presence in Ghana, particularly the disability movement, and earlier efforts by NGOs in mental health in Ghana long-side mental health professionals to have a new law in mental health. A number of challenges were also noted which were found to limit the extent to which mental health service users can be influential in community mental health service provision and policy development. Key among them was the social stigma against mental illness and people with mental illness or epilepsy and their primary carers. Stigma has affected perceptions, analyses of the general public, especially health practitioners and policy authorities that it has affected their prioritisation of mental health issues in policies and programmes. Another challenge was the poor infrastructure available to support enhanced mental health care services that ensure mental health service users remain in a good state of health and wellbeing to advocate for themselves. The recommendation from the study is that mental health service user movements are important and need to be supported and encouraged to play their role as persons with lived experience to inform organisation and provision of mental health services as well as design and implementation, monitoring and evaluation of policies and programes.

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RESUMO - As organizaes de saúde, para alm de muito complexas, sofrem a influncia de importantes mudanas em curso nos sistemas de saúde, em que se integram, e que constituem novos desafios, com reflexos na sua gesto. Por isso se espera, cada vez mais, dos seus gestores uma atitude proactiva e inovadora, o que exige que o processo educativo conducente formao dos gestores nesta rea valorize, para alm de conhecimentos tcnicos aprofundados, outras dimenses de um futuro exerccio: desde a capacidade de liderana em organizaes em mudana, em cenrios instveis, disponibilidade para suscitar a colaborao dos profissionais prestadores, passando pela faculdade de criao de coligaes que facilitem processos de integrao multidisciplinar e plurinstitucional, pela sensibilidade relao qualidade/custo em ambientes de constrangimento financeiro e pela promoo da inovao. O presente artigo analisa duas questes subjacentes a um bom exerccio e que atravessam a concepo de qualquer processo formativo em gesto: A competncia, que dever ser o objectivo maior da formao em gesto; A integrao da aprendizagem enquanto elemento condicionante da angariao das aptides necessrias.