52 resultados para SOCIEDADES COMERCIALES -ASPECTOS JUR
Resumo:
A crescente ateno revelada pelas sociedades nos ltimos anos, no que respeita sustentabilidade energtica do planeta, tornou-se o principal impulsionador para o desenvolvimento de formas de explorao de energia que contribuem para a reduo dos gases com efeito de estufa. A energia geotrmica de baixa entalpia (Shallow Geothermal EnergySGE) um dos tipos de energia verde utilizados para aquecimento e arrefecimento de edifcios. Nas ltimas dcadas, tem vindo a demonstrar uma elevada eficcia energtica e aplicabilidade em diversos pases em todo o mundo. Aos sistemas convencionais de explorao abertos e fechados, seguiram-se os sistemas com estruturas de fundaes termoactivas. A Sua e ustria foram os pases pioneiros onde se iniciou a explorao utilizando este tipo de estruturas, primeiro com recurso a lajes de fundo e depois, em 1984, atravs de estacas. A utilizao generalizada de fundaes de forma bi-funcional poder resultar numa compensao sustentvel dos seus custos de implementao. No entanto, necessrio conhecer de forma slida o comportamento geotcnico dos solos face imposio das diferentes aces trmicas provocadas pelos Sistemas Geotrmicos de Baixa Entalpia. A eficcia dos Ground Energy Systems (GES) est directamente associada capacidade que os solos apresentam para fornecer ou dissipar calor. O desempenho dos GES e a sua eficincia est ainda por avaliar relativamente s condies existentes em Portugal. As propriedades trmicas dos solos so um desses aspectos, sendo da maior relevncia na avaliao do seu desempenho. Nesta dissertao so abordados os diferentes mecanismos de transferncia de calor nos solos bem como propriedades trmicas necessrias para a sua caracterizao. Apresenta-se tambm um caso prtico, para o qual foi realizada caracterizao trmica e posterior modelao numrica de uma estrutura termoactiva, determinando-se os campos de temperaturas mximos e mnimos e os fluxos trmicos provocados pelo seu funcionamento.
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Trabalho publicado ao abrigo da Licena This work is licensed under Creative Commons CCBY (http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/pt/legalcode)
Resumo:
Fundao para a Cincia e a Tecnologia (FCT), Fundao Millennium bcp, Imprensa Nacional-Casa da Moeda
Resumo:
Esta tese de doutoramento tem como objectivo geral compreender as experincias de autonomia individual na actual gerao de adultos mais velhos, enquadrados pelas construes identitrias de gnero e assumindo como plataforma de observao as vivncias quotidianas de sade. Para tanto, justifica-se a centralidade do valor da autonomia individual na contemporaneidade, para depois se problematizar o conceito a partir de uma perspectiva feminista, com base na conceptualizao proposta por este corpo terico. O feminismo prope a adopo do conceito de autonomia relacional, que ao reconhecer a natureza social do self e das identidades, capaz de proporcionar uma leitura crtica e contextualizada da autonomia de cada sujeito, por integrar no s as especificidades, estmulos, oportunidades e contingncias de um tempo e de um espao social, como tambm o poder resolutivo, transformador e de resistncia da agncia individual. A vivncia da velhice constitui, cada vez mais, um exerccio de individualidade. No envelhecer, a vivncia da sade ganha especiais contornos. No s porque o cuidar de si se tornou um aspecto biogrfico de progressiva acentuao, como tambm por ser este um tempo da vida em que os dilemas, inquietaes e exigncias com o corpo se acentuam. A individualizao dos trajectos biogrficos que nas sociedades contemporneas surge com cada vez maior expresso sugere a importncia do estudo das diferentes ecologias sociais, com base na preciso e no detalhe. A tese adoptou uma estratgia metodolgica de estudos de casos, concretizada num estudo de caso mltiplo, de tipo qualitativo. Os sentidos conferidos s experincias da autonomia individual pela actual gerao de adultos mais velhos, nos seus quotidianos de sade, mobilizam e matizam diferentes modelos culturais, iluminando a ideia de uma transio sociocultural que abandona parcialmente certos aspectos, mas que mantm tantos outros. No envelhecer, a vivncia da autonomia individual mediatizada por diferentes performatividades femininas e masculinas, tendo sido trs os espaos principais de expresso social da autonomia, resultantes do seu cruzamento com o gnero, enquanto dimenso de anlise principal. Tem-se que estas diferenas entre espaos factoriais vm demonstrar o hibridismo dos posicionamentos resultante da crescente individualidade das trajectrias de vida. Face sade, a capacidade de adaptao e de auto-gesto mais positivos relacionam-se, face s mulheres, com a expresso singular de uma maior individualidade e, face aos homens, com o valor social conferido a diferentes masculinidades.
Resumo:
A tese que de seguida se esboa assenta sobre uma inquietao fundamental: o facto de cada um dar por si atirado na vida, de, quando cada um d por si, dar por si a ser vida, etc. Acontece que, logo que se tenta focar mais precisamente de que de que se trata quando se trata da vida, nota-se que esse fenmeno tem habitualmente a forma de um acontecimento annimo: no se sabe bem a que que corresponde, que contedos tem, que estruturas fundamentais a suportam, etc. Isto : somos levados pela vida (passamos pela vida, atravessamo-la, estamos expostos a ela, etc.) sem saber exactamente a que que estamos expostos, o que que nos leva, sobre que pilares assenta a nossa vivncia e a nossa compreenso dela, etc. A tese que se segue no tem a pretenso de deixar definitivamente respondidas estas perguntas; tudo o que faz, na verdade, meramente proceder a um breve levantamento ou a um registo de algumas das estruturas fundamentais da vida a partir do ngulo da experincia da vida. E, como se espera deixar claro, procurar a resposta a partir do ngulo da experincia (do ngulo da experincia da vida) no algo acidental ou fortuito. O que se procurar apurar se no haver tais laos de afinidade entre vida e experincia que todas as operaes prprias da experincia tm lugar numa vinculao e esto subordinadas s estruturas fundamentais da vida (estruturas que ultrapassam o mbito da experincia) e que, assim tambm, a vida tenha, de raiz, no modo como nela somos levados e conduzidos, a estrutura ou a forma da experincia.